UFU - Teses

URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/12108

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Quantificação da água interceptada pelo cafeeiro irrigado por meio de um pivô central convencional
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2015-06-26) Silva, Nara Cristina de Lima; Assunção, Washington Luiz
    Observações acerca do funcionamento de um pivô central convencional em campo ao irrigar uma lavoura cafeeira em idade adulta, possibilitaram identificar um acúmulo de água nos limites da região sombreada pelo dossel das plantas em detrimento da região central das entrelinhas. Esse fato seria justificado devido à interceptação de parte da lâmina de irrigação pelos cafeeiros o que foi denominado pelos autores de “efeito sombra”. Este trabalho teve como objetivo descrever, esquematizar e comprovar, experimentalmente, o “efeito sombra” além de constatar a possibilidade de economia de recursos hídricos e de energia elétrica em função deste fenômeno. O experimento foi realizado em área de 115,33 ha plantada com cafeeiro arábica (Coffea arabica), espaçamento de 4 m x 0,7 m, em toda a lavoura, sendo a metade da mesma ocupada pela cultivar Catuaí e a outra metade ocupada pela cultivar Mundo Novo. O pivô central operante na área possuí 11 torres mais o vão em balanço cujo comprimento de toda a linha lateral soma 608,58 m. A descrição e a esquematização do “efeito sombra” foram realizadas com base em observações em campo e no entendimento do funcionamento do pivô central por meio de manuais técnicos. Para comprovação do “efeito sombra” utilizou-se estruturas de madeira revestidas por um filme plástico de 150 micras as quais foram posicionadas em locais estratégicos entre os vãos das 10 últimas torres do pivô central de modo a quantificar a água precipitada tanto sob a região sombreada pelo dossel das plantas quanto nas entrelinhas. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e análise de variância. Constatou-se que as lâminas médias coletadas sob o dossel foram maiores e estatisticamente diferentes das lâminas coletadas nas entrelinhas para ambas cultivares sendo que a interceptação da lâmina de irrigação pelo cafeeiro causou, em média, a concentração de 30,4% desta lâmina nos limites do dossel das plantas e que não houve diferença estatística ao se comparar o maior ou o menor “efeito sombra” entre as cultivares cuja diferença na altura das mesmas era de, aproximadamente, 80 cm. Por fim, constatou-se a possibilidade de economia de recursos hídricos e de energia ao propor ajuste do temporizador do equipamento caso o produtor rural repensasse o manejo da irrigação em função do “efeito sombra”.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários na cafeicultura
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2015-03-23) Gitirana Neto, Jefferson; Cunha, João Paulo Arantes Rodrigues da
    A cultura do café representa importante atividade agrícola no Brasil, mas com grandes desafios tecnológicos, principalmente no que se refere à aplicação de produtos fitossanitários. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes pontas de pulverização, volumes de calda e barra auxiliar, bem como a deposição de calda e na eficácia biológica no controle do bicho-mineiro, Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville). Também foi avaliado o desempenho de equipamentos hidropneumáticos, com e sem carga eletrostática, na cafeicultura do cerrado, e a deposição de calda promovida na cafeicultura de montanha. Foram conduzidos três estudos distintos em Uberlândia/MG (Café de Cerrado), Rio Paranaíba/MG (Café de Cerrado) e Nova Resende/MG (Café de Montanha). A deposição e penetração da calda nas partes inferior, média e superior das plantas e o escorrimento para o solo foram avaliados pela adição do traçador Azul Brilhante FD&C Blue n.1, para quantificação por espectrofotometria. A eficácia de controle do bicho-mineiro foi avaliada por meio do percentual de larvas vivas. Os resultados indicaram que o emprego da barra auxiliar aumentou a deposição de calda na região inferior da planta, porém reduziu na região mediana, além de aumentar o escorrimento. A ponta de jato cônico vazio com indução de ar também aumentou o escorrimento. A pulverização eletrostática em equipamentos hidropneumáticos proporcionou maior deposição de calda no terço inferior do cafeeiro. No dossel inferior e médio das plantas, o pulverizador Twister, da marca Montana, dotado de dutos de ar direcionado, teve melhor desempenho que o equipamento com bicos dispostos ao longo dos arcos laterais, o Arbus, da marca Jacto. O volume de calda empregado nos pulverizadores hidropneumáticos sem carga eletrostática (200 a 500 L ha -1 ) não influenciou a deposição de calda nas plantas e as perdas para o solo, que foram menores quando se empregou o pulverizador eletrostático. Na cafeicultura de montanha, a pulverização eletrostática, de 200 L ha -1 , com o uso do adjuvante copolímero poliéster-polimetil siloxano, aumentou a deposição de calda em cafeeiros adultos.