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    Manejo intercalar de leguminosas perenes na cultura do café em produção
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2012-09-26) Cunha, Aquiles Junior da; Melo, Benjamim de
    As leguminosas intercaladas nas ruas do cafezal servem de adubo verde, proporcionam uma boa cobertura do solo e podem diminuir a infestação de plantas daninhas. O objetivo desse estudo foi avaliar a cobertura do solo e a interferência do amendoim- forrageiro e da soja-perene sobre a infestação e a fitossociologia de plantas daninhas e sobre as características vegetativas e produtivas do cafeeiro. O experimento foi instalado no município de Patrocínio/MG, em uma lavoura de café em produção da cultivar Catuaí Vermelho, linhagem IAC-99, no espaçamento de 3,80 x 0,70 m com 11 anos de idade. Utilizou-se nove tratamentos em esquema fatorial 2 3 +1, no delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, sendo duas espécies de leguminosas perenes: amendoim- forrageiro (Arachis pintoi) e soja-perene (Glycine wightii); dois tipos de manejo lateral: sem manejo lateral e com manejo lateral com glyphosate a 50 cm da projeção da saia; dois tipos de manejo vertical: sem manejo vertical e com manejo vertical das leguminosas a 5 cm do solo. O tratamento adicional, correspondente à testemunha, foi realizado com a aplicação do herbicida glyphosate (1,0 kg ha -1 de equivalente ácido) nas entrelinhas da parcela. As duas espécies de leguminosas proporcionaram boa cobertura do solo, diminuindo a infestação de plantas daninhas. O picão-preto (Bidens pilosa) e a erva-quente (Spermacoce latifolia) foram as espécies de plantas daninhas com maior índice de valor de importância. A soja-perene, independente do manejo, diminuiu o número médio de nós e a produtividade de café. O cultivo de leguminosas sem o manejo lateral também prejud icou a produtividade de café, sendo a interferência maior no ano de carga alta. O amendoim- forrageiro manejado lateralmente não causou interferência nas características vegetativas e produtivas do cafeeiro.
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    Estudo da dispersão na secagem de frutos de café em secador de bandejas vibradas
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2006-08-28) Sfredo, Marilia Assunta; Finzer, José Roberto Delalibera
    Para estudar a dispersão dos frutos de café durante a secagem, utilizou-se um secador de bandejas vibradas com reciclo. O secador consiste basicamente de quatro seções: túnel vertical de secagem, sistema de vibração, sistema de injeção de ar aquecido no túnel de secagem e sistema de reciclo dos frutos de café. O túnel de secagem contém quatro bandejas perfuradas por onde escoam os frutos de café e o ar, em fluxo cruzado. A secagem dos frutos de café foi realizada utilizando-se dois planejamentos experimentais, onde as variáveis estudadas foram, para o primeiro planejamento de secagem: temperatura dos frutos de café (40; 45 e 50oC); massa de frutos de café alimentada (11,5; 12,5 e 13,5 kg) e vazão de ar de secagem (7; 8 e 9 kg ar/min), a variedade dos frutos de café foram: Acaiá, Catuaí e Mundo Novo; e para o segundo planejamento de secagem: massa de frutos de café (10; 12 e 14 kg) e vazão de ar (7; 8 e 9 kg ar/min), mantendo-se a temperatura dos frutos em 45oC e a variedade Mundo Novo. Para o primeiro planejamento somente a temperatura dos frutos influenciou significativamente o tempo de secagem, onde o maior nível de temperatura reduz em 26,77 h o tempo de secagem. Para o segundo planejamento as variáveis estudadas não foram significativas para o tempo total de secagem dos frutos de café. Durante a secagem ocorre encolhimento dos frutos de café, diminuição da esfericidade, da pegajosidade, da densidade aparente e aumento da área superficial específica com a diminuição do conteúdo de umidade dos frutos de café. Em relação à qualidade do grão de café, as melhores condições operacionais foram obtidas com maior massa e maior vazão de ar de secagem. O escoamento do café no túnel de secagem é promovido pela vibração das bandejas acopladas a vibradores eletromagnéticos. A amplitude de vibração foi determinada por um acelerômetro acoplado a um condicionador de sinal e a um osciloscópio analógico. A amplitude vibracional diminuiu com a diminuição da umidade dos frutos de café devido ao encolhimento e à diminuição da massa, da pegajosidade, da densidade e do diâmetro dos frutos de café. Durante a secagem foram determinadas a vazão mássica dos frutos de café e a distribuição do tempo de residência (DTR). Ao final da secagem, o escoamento dos frutos de café ocorre com maior facilidade devido a: ausência de pegajosidade dos frutos de café; diminuição da massa das partículas e redução do amortecimento da vibração dos frutos de café devido à rigidez adquirida na secagem. O coeficiente de dispersão (E z ) foi determinado pelos modelos da Dispersão de Taylor, da Dispersão Livre e da Dispersão Livre Modificado. Para a grande maioria dos experimentos, o modelo que melhor se ajustou aos dados experimentais (maior coeficiente de correlação) foi o Modelo da Dispersão Livre Modificado. O coeficiente de dispersão dos frutos de café variou de 1,31×10 -4 a 68,67×10 -4 m 2 /s. O número de Péclet variou de 1,15 a 31,00.
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    Análise química do aroma e da bebida de cafés de Minas Gerais e Espírito Santo em diferentes graus de torra
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2012-02-28) Alves, Blyeny Hatalita Pereira; Morais, Sérgio Antônio Lemos de
    O café é uma das bebidas mais consumidas e apreciadas no mundo. O Brasil tem uma posição destacada na produção mundial desses grãos e tem investido na melhoria de sua qualidade. A composição do café é influenciada por diversos fatores, que envolvem desde a seleção da cultivar até as condições de torra. O aroma e sabor do café são formados principalmente na etapa de torrefação, assim o grau de torra contribui sobremaneira para a composição e qualidade final da bebida. Neste estudo, quatro cultivares de Coffea arabica (catuaí amarelo, mundo novo, topázio do Sul de Minas, acaiá e catuaí amarelo do Cerrado Mineiro) e um cultivar de Coffea canephora (conilon do Espírito Santo), nas torras clara, média e escura, foram analisados por métodos cromatográficos (CG-EM, CLAE, CLAE-EM), espectrofotométricos (fenóis totais, proantocianidinas e atividade antioxidante) e químicos. As análises por CG-EM indicaram uma composição da fração volátil similar entre as amostras, com diferenças nas concentrações dos compostos, destacando a importância da beta- damascenona na definição do aroma, principalmente no café conilon. As análises por CLAE confirmaram dados relatados na literatura sobre a decomposição dos compostos bioativos em função do rigor da torra e o alto conteúdo de cafeína e de ácidos feruloilquínicos no café conilon e mostrou que os flavorantes presentes nas duas espécies são praticamente os mesmos. Entretanto, esses flavorantes têm concentração similar nos cultivares arábicos e bastante diferente no café conilon.
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    Quantificação da água interceptada pelo cafeeiro irrigado por meio de um pivô central convencional
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2015-06-26) Silva, Nara Cristina de Lima; Assunção, Washington Luiz
    Observações acerca do funcionamento de um pivô central convencional em campo ao irrigar uma lavoura cafeeira em idade adulta, possibilitaram identificar um acúmulo de água nos limites da região sombreada pelo dossel das plantas em detrimento da região central das entrelinhas. Esse fato seria justificado devido à interceptação de parte da lâmina de irrigação pelos cafeeiros o que foi denominado pelos autores de “efeito sombra”. Este trabalho teve como objetivo descrever, esquematizar e comprovar, experimentalmente, o “efeito sombra” além de constatar a possibilidade de economia de recursos hídricos e de energia elétrica em função deste fenômeno. O experimento foi realizado em área de 115,33 ha plantada com cafeeiro arábica (Coffea arabica), espaçamento de 4 m x 0,7 m, em toda a lavoura, sendo a metade da mesma ocupada pela cultivar Catuaí e a outra metade ocupada pela cultivar Mundo Novo. O pivô central operante na área possuí 11 torres mais o vão em balanço cujo comprimento de toda a linha lateral soma 608,58 m. A descrição e a esquematização do “efeito sombra” foram realizadas com base em observações em campo e no entendimento do funcionamento do pivô central por meio de manuais técnicos. Para comprovação do “efeito sombra” utilizou-se estruturas de madeira revestidas por um filme plástico de 150 micras as quais foram posicionadas em locais estratégicos entre os vãos das 10 últimas torres do pivô central de modo a quantificar a água precipitada tanto sob a região sombreada pelo dossel das plantas quanto nas entrelinhas. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e análise de variância. Constatou-se que as lâminas médias coletadas sob o dossel foram maiores e estatisticamente diferentes das lâminas coletadas nas entrelinhas para ambas cultivares sendo que a interceptação da lâmina de irrigação pelo cafeeiro causou, em média, a concentração de 30,4% desta lâmina nos limites do dossel das plantas e que não houve diferença estatística ao se comparar o maior ou o menor “efeito sombra” entre as cultivares cuja diferença na altura das mesmas era de, aproximadamente, 80 cm. Por fim, constatou-se a possibilidade de economia de recursos hídricos e de energia ao propor ajuste do temporizador do equipamento caso o produtor rural repensasse o manejo da irrigação em função do “efeito sombra”.
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    O uso da suplementação de cetoanálogos e cafeína para o estudo do metabolismo de aminoácidos no exercício em modelos de experimentação humana e animal
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2011-07-29) Magalhães Neto, Anibal Monteiro de; Cameron, Luiz Cláudio
    A amônia (nesse trabalho descrito como sinônimo de NH3+ NH4+) é tóxica e promove efeitos deletérios no sistema nervoso central de humanos e murinos. O metabolismo da amônia e o aumento de sua concentração nos tecidos podem ser estudados pela realização de exercícios físicos. Os distúrbios temporários no sistema nervoso central causado pelo exercício são similares aos observados na doença hepática e desordens neurodegenerativas. Desta forma, os exercícios de alta intensidade têm sido implicados com o desenvolvimento de fadiga e exaustão física devido ao aumento nas concentrações da amônia plasmática. A utilização da suplementação de cetoanálogos e/ou cafeína diminui a concentração de amônia no sangue durante o exercício para promover melhor desempenho. Desta maneira, a suplementação de cetoanálogos e/ou cafeína associada ao exercício físico podem retardar ou superar o efeito tóxico da elevação da amônia. Este estudo verificou o efeito protetor das suplementações de cetoanálogos e cafeína contra os compostos nitrogenados, e o desempenho físico de humanos e ratos submetidos ao exercício físico de alta intensidade e curta duração.
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    Tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários na cafeicultura
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2015-03-23) Gitirana Neto, Jefferson; Cunha, João Paulo Arantes Rodrigues da
    A cultura do café representa importante atividade agrícola no Brasil, mas com grandes desafios tecnológicos, principalmente no que se refere à aplicação de produtos fitossanitários. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes pontas de pulverização, volumes de calda e barra auxiliar, bem como a deposição de calda e na eficácia biológica no controle do bicho-mineiro, Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville). Também foi avaliado o desempenho de equipamentos hidropneumáticos, com e sem carga eletrostática, na cafeicultura do cerrado, e a deposição de calda promovida na cafeicultura de montanha. Foram conduzidos três estudos distintos em Uberlândia/MG (Café de Cerrado), Rio Paranaíba/MG (Café de Cerrado) e Nova Resende/MG (Café de Montanha). A deposição e penetração da calda nas partes inferior, média e superior das plantas e o escorrimento para o solo foram avaliados pela adição do traçador Azul Brilhante FD&C Blue n.1, para quantificação por espectrofotometria. A eficácia de controle do bicho-mineiro foi avaliada por meio do percentual de larvas vivas. Os resultados indicaram que o emprego da barra auxiliar aumentou a deposição de calda na região inferior da planta, porém reduziu na região mediana, além de aumentar o escorrimento. A ponta de jato cônico vazio com indução de ar também aumentou o escorrimento. A pulverização eletrostática em equipamentos hidropneumáticos proporcionou maior deposição de calda no terço inferior do cafeeiro. No dossel inferior e médio das plantas, o pulverizador Twister, da marca Montana, dotado de dutos de ar direcionado, teve melhor desempenho que o equipamento com bicos dispostos ao longo dos arcos laterais, o Arbus, da marca Jacto. O volume de calda empregado nos pulverizadores hidropneumáticos sem carga eletrostática (200 a 500 L ha -1 ) não influenciou a deposição de calda nas plantas e as perdas para o solo, que foram menores quando se empregou o pulverizador eletrostático. Na cafeicultura de montanha, a pulverização eletrostática, de 200 L ha -1 , com o uso do adjuvante copolímero poliéster-polimetil siloxano, aumentou a deposição de calda em cafeeiros adultos.