SPCB (05. : 2007 : Águas de Lindóia, SP) - Resumos Expandidos
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Item Avaliação do grau de conformidade de produtores do cerrado mineiro com as exigências da Produção Integrada de Café, PIC.(2007) Santos, Julio Cesar Freitas; Raij, Bernardo van; Afonso, Paulo Cesar; Lima, Aguinaldo José de; Embrapa - CaféA Produção Integrada de Café – PIC é uma norma que objetiva inserir a produção cafeeira no moderno conceito de desenvolvimento sustentável, seguido podendo ser utilizada por todos os setores do agronegócio interessados na certificação da produção de café. Realizou-se este trabalho com o objetivo de avaliar o grau de conformidade de produtores diante deste modelo de produção. A pesquisa desenvolveu-se na Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio – ACARPA, envolvendo 5% do universo de produtores de maneira aleatória, para diagnosticar a cafeicultura quanto à adoção de boas praticas agrícolas, referindo-se aos itens de conduta contidos na proposta da norma da Produção Integrada de Café, que inclui implantação da cultura, manejo do solo, proteção da planta, colheita e pós-colheita, gerenciamento organizacional, proteção ambiental e tratamento social. Os resultados indicam que os cafeicultores do cerrado mineiro apresentam conscientização em adotar as boas práticas agrícolas, existindo grande perspectiva para que a Produção Integrada de Café - PIC seja implementada. Este modelo de produção, a ser implementado de forma voluntária, é oportuno para que produtores e suas organizações possam realizar uma auto-avaliação e aprimorar as tomadas de decisões para garantir a sustentabilidade econômica, social e ambiental da cafeicultura.Item Influência da temperatura e do teor de umidade na respiração dos grãos de café (Coffea arabica L.)(2007) Ribeiro, Rodrigo Martins; Corrêa, Paulo César; Afonso, Paulo Cesar; Tótola, Marcos Rogério; Couto, Camila N. B.; Embrapa - CaféO armazenamento do café sob condições inadequadas é considerado um dos principais fatores determinantes de perdas qualitativas e quantitativas. A perda de matéria seca, associada à atividade respiratória dos grãos, pode estar intimamente relacionada à sua perda qualitativa. No presente estudo objetivou-se quantificar a produção de CO2 e a perda de matéria seca em função do teor de umidade dos grãos de café da espécie Coffea arabica L., em diferentes temperaturas. Foram utilizados grãos de café com pergaminho, da espécie Coffea arabica L., variedade Catuaí Vermelho, com teores de umidade de aproximadamente 0,11; 0,14; 0,16; 0,19 e 0,22 (b.s.) e temperaturas de 15, 25 e 35ºC. A análise quantitativa da produção de CO2 foi realizada por meio de um respirômetro, a perda de matéria seca foi calculada através de relações estequiométricas específicas e fórmulas. Com os resultados obtidos conclui-se que a produção de CO2 e a perda de matéria seca, foram influenciadas pelo teor de umidade e pela temperatura. A maior produção de CO2 e perda de matéria seca foram observadas para o teor de umidade de 21,95% (b.s.) e temperatura de 35°C e a menor foi observada para 11,11 e 13,64% (b.s.) e temperatura de 15°C.Item Secagem de grãos de café utilizando energia solar em estufa com ventilação forçada(2007) Ribeiro, Rodrigo Martins; Corrêa, Paulo César; Afonso, Paulo Cesar; Couto, Camila N. B.; Embrapa - CaféA qualidade do café é fator preponderante para o êxito no processo produtivo. No Brasil, conforme os aspectos tecnológicos envolvidos, utilizam-se basicamente dois métodos para secagem de café: secagem natural em terreiro ou secagem artificial utilizando secadores mecânicos. O tempo de secagem do café em terreiro é entorno de 12 a 20 dias dependendo das condições climáticas. Objetivou-se com o presente trabalho estudar alternativas para a secagem do café, que proporcionem redução de tempo e custos, e com garantia de uniformidade, sem ocorrência de contaminação do produto devido ao contato com o solo. Para tanto, foram realizados o desenvolvimento e o estudo de viabilidade técnica de um sistema de secagem de café cereja descascado em estufa secadora (casa de vegetação) com camada delgada de grãos. Construiu-se uma estufa secadora com bandejas com fundo perfurado e ventilação forçada em sucção através de ventiladores de baixa potência. Foi utilizada uma camada de 10 cm de espessura de café da espécie Coffea arábica L., variedade Catuaí Vermelho com umidade média inicial de 51,5% (b.s.). Como testemunha e para comparação foi colocado para secagem no terreiro a mesma quantidade de café utilizado nas bandejas da estufa e com o mesmo teor de umidade inicial. As condições internas e externas à estufa de temperatura e umidade relativa foram monitoradas por um psicrômetro aspirado. A temperatura e a umidade relativa médias dentro da estufa foram de 30ºC e 60,0% e no terreiro foram de 21°C e 65,0%. Com os resultados obtidos observou-se uma melhor uniformidade do teor de umidade e menor tempo de secagem dentro da estufa em relação ao do terreiro. A qualidade do produto final foi “bebida mole”, tanto para o terreiro quanto para a estufa.