SPCB (05. : 2007 : Águas de Lindóia, SP) - Resumos Expandidos

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    Qualidade do café em função de diferentes formas de preparo e tipos de terreiro de secagem (I - composição química)
    (2007) Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Malta, Marcelo Ribeiro; Embrapa - Café
    Esse trabalho teve como objetivo verificar o efeito de diferentes formas de preparo e tipos de terreiro de secagem na composição química do café. O experimento foi desenvolvido no Pólo de Tecnologia em Pós-colheita do café da Universidade Federal de Lavras e analisado no Laboratório de Qualidade do café "Dr. Alcides Carvalho", EPAMIG/CTSM, Lavras,MG, nos anos agrícolas de 2004/2005 e 2005/2006. Cafés da cultivar catucaí amarelo produzidos na Universidade Federal de Lavras, foram colhidos no pano, divididos em três lotes, para a obtenção de diferentes formas de preparo. O primeiro lote de café colhido foi levado imediatamente para os terreiros de secagem sem nenhum tratamento prévio para a obtenção do café da roça (café com todos os estádios de maturação). O segundo lote foi lavado e os frutos foram separados por diferença de densidade, obtendo-se então as parcelas de cafés cereja+verde e bóia. Finalmente, o terceiro lote foi lavado e descascado para a obtenção do café cereja descascado. Após a obtenção destas diferentes formas de preparo do café, foram secados em terreiros de concreto, lama asfáltica, leito suspenso e terra, até atingirem cerca de 11-12 % de umidade para serem beneficiados. Depois de beneficiados foram então submetidos às análises químicas. Analisando-se os resultados obtidos, concluiu-se que existem diferenças na composição química dos grãos de café, em função tanto da forma de preparo do café quanto do tipo de terreiro de secagem utilizados, assim como interação entre esses dois fatores em todas as variáveis qualitativas analisadas. O café cereja descascado apresentou teores de açúcares totais iguais ou superiores as demais formas de preparo, bem como menores valores de condutividade elétrica, o que sugere que essa forma de preparo pode propiciar cafés de melhor qualidade. De maneira geral, verifica-se um efeito deletério do terreiro de terra sobre os valores médios de condutividade elétrica em todas as formas de preparo e secagem do café.
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    Formas de processamento e secagem visando a melhoria da qualidade do café produzido em pequenas propriedades agrícolas
    (2007) Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Malta, Marcelo Ribeiro; Borém, Flávio Meira; Reinato, Carlos Henrique Rodrigues; Embrapa - Café
    Esse trabalho teve como objetivo verificar o efeito de diferentes formas de preparo e tipos de terreiro de secagem na composição química e sensorial do café. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Qualidade de Café "Dr. Alcides Carvalho", EPAMIG, Centro Tecnológico do Sul de Minas, Lavras-MG. Após a obtenção de diferentes formas de preparo do café (roça, cereja, cereja descascado e bóia), esses foram secados em terreiros de lama asfáltica e terra, até atingirem cerca de 11-12 % de umidade, para serem beneficiados. Depois de beneficiados foram então submetidos às análises químicas. Analisando-se os resultados obtidos, conclui-se que existem diferenças na composição química dos grãos de café em função tanto da forma de preparo do café quanto do tipo de terreiro de secagem utilizados, assim como a interação entre esses dois fatores em todas as variáveis qualitativas analisadas. O café cereja descascado apresentou teores de açúcares totais iguais ou superiores às demais formas de preparo, bem como menores valores de condutividade elétrica, o que sugere que essa forma de preparo pode propiciar cafés de melhor qualidade. De maneira geral, verifica-se um efeito deletério do terreiro de terra sobre os valores médios de condutividade elétrica em todas as formas de preparo e secagem do café.
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    Análise sensorial de cafés de lavouras em conversão para o sistema de produção orgânico
    (2007) Malta, Marcelo Ribeiro; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Embrapa - Café
    Com o objetivo de se verificar o efeito do manejo orgânico sobre a qualidade do café, bem como compará-lo com lavouras submetidas ao manejo convencional foi montado esse experimento no município de Lavras, MG. O experimento foi implantado em lavoura cafeeira anteriormente cultivada sob o sistema convencional, cultivar Catuaí Amarelo, espaçamento de 4,0 x 0,6 m, com 6 anos de idade. Para os tratamentos orgânicos, empregou-se o delineamento látice balanceado 4 x 4 com 5 repetições em esquema fatorial 3 x 2 x 2 além de 4 tratamentos adicionais. O fatorial constou da utilização de 3 fontes de matéria orgânica (Farelo de mamona, cama de frango e esterco bovino), com ou sem aplicação de casca de café e de adubação verde. Para efeito de comparação também havia no mesmo talhão uma lavoura submetida ao manejo convencional. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que no 1º ano de conversão, de modo geral, não foram observadas diferenças entre os tratamentos orgânicos e nem entre os tratamentos orgânicos comparados com a testemunha em relação a qualidade do café; já no 2º ano, observou-se superioridade em termos qualitativos de alguns tratamentos orgânicos em relação à lavoura submetida ao manejo convencional; verificou-se efeito positivo do esterco bovino e da adubação verde na qualidade do café.
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    Produtividade de lavouras cafeeiras em conversão para o sistema de produção orgânico
    (2007) Malta, Marcelo Ribeiro; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Embrapa - Café
    Com o objetivo de se verificar o efeito do manejo orgânico sobre a produtividade de lavouras cafeeiras, bem como compará-lo com lavouras submetidas ao manejo convencional foi montado esse experimento no município de Lavras, MG. O experimento foi implantado em lavoura cafeeira anteriormente cultivada sob o sistema convencional, cultivar Catuaí Amarelo, espaçamento de 4,0 x 0,6 m, com 6 anos de idade. Para os tratamentos orgânicos, empregou-se o delineamento látice balanceado 4 x 4 com 5 repetições em esquema fatorial 3 x 2 x 2 além de 4 tratamentos adicionais. O fatorial constou da utilização de 3 fontes de matéria orgânica (Farelo de mamona, cama de frango e esterco bovino), com ou sem aplicação de casca de café e de adubação verde. Para efeito de comparação também havia no mesmo talhão uma lavoura submetida ao manejo convencional. Não foram observadas diferenças significativas em relação à produtividade do primeiro ano de conversão das lavouras cafeeiras submetidas ao sistema de produção orgânico quando comparadas com a lavoura convencional. Entretanto, em relação à produtividade do segundo ano de conversão, verificou-se diferenças significativas entre essas duas formas de produção, sendo que em sua maioria a produtividade das lavouras orgânicas foi inferior a da lavoura convencional. O esterco bovino não foi capaz de suprir as necessidades nutricionais do cafeeiro no segundo ano de conversão, o que foi refletido na baixa produtividade nos tratamentos em que esse adubo foi aplicado.
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    Características química e fisico-química do café (Coffea arabica L.) secado em diferentes pavimentações e espessuras de camadas
    (2007) Borém, Flávio Meira; Reinato, Carlos Henrique Rodrigues; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Oliveira, Eduardo Carvalho; Silva, Pablo José da; Embrapa - Café
    A qualidade do café natural, se comparada à do café descascado, é comprometida em maior intensidade quando as condições ambientais e de manejo durante a secagem em terreiros são desfavoráveis, especialmente em terreiros não pavimentados. Entretanto, são escassos os relatos da avaliação da qualidade do café envolvendo as interações entre tipo de café, tipo de terreiro e espessura da camada do café. Além disso, a avaliação da qualidade, na maioria dos trabalhos, baseia-se exclusivamente na análise sensorial tornado relevante estudos que descrevam as alterações nas características químicas e físico químicas do café. Nesse trabalho, análises de lixiviação de potássio, condutividade elétrica, compostos fenólicos, acidez titulável total, açúcares totais, redutores e não redutores foram realizadas em amostras de café "roça", cereja descascado, cereja + verde e bóia secados em terreiros de terra, concreto e lama asfáltica em camadas fina e grossa. Os resultados indicaram que o tipo do café e a espessura da camada são fatores preponderantes para diferenciação das características químicas e físico químicas entre os cafés estudados.
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    Aspectos sanitários do café submetido a diferentes processamentos e secado em terreiros com três tipos de pavimentação
    (2007) Reinato, Carlos Henrique Rodrigues; Borém, Flávio Meira; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Silva, Pablo José da; Chalfoun, Sára Maria; Embrapa - Café
    O presente trabalho foi desenvolvido no Departamento de Engenharia, no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café, da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e no Laboratório de Microbiologia da EPAMIG. O objetivo foi avaliar a ocorrência de fungos em cafés bóia, cereja, roça e cereja descascado submetidos à secagem natural em terreiros com três diferentes pavimentações e duas distintas camadas de secagem. O delineamento experimental do processamento e secagem consistiu em um DIC com os tratamentos dispostos em um esquema fatorial 4 x 3 x 2, sendo quatro formas de processamento do café (roça, cereja descascado, cereja + verde e bóia), três tipos de terreiro (terreiro de terra, concreto e lama asfáltica) e duas espessuras de camada de secagem do café (fina e grossa). Utilizaram-se duas repetições para cada tratamento, totalizando 48 unidades experimentais. Os resultados foram expressos em índice de ocorrência, segundo a fórmula de Mc Kinney. Os dados foram analisados pela técnica estatística multivariada de componentes principais. Os resultados indicaram que a secagem em terreiros conduzida em camada grossa proporciona menor ocorrência de fungos do gênero Cladosporium e maior ocorrência de fungos do gênero Fusarium, Eurotium e das Seções Nigri e Circumdati.