SPCB (05. : 2007 : Águas de Lindóia, SP) - Resumos Expandidos

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    Parâmetros morfológicos e fisiológicos associados com a seca de ramos do cafeeiro
    (2007) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Garcia, Andre Luiz Alvarenga; Mendonça, José Marcos Angélico de; Almeida, Gustavo Rennó Reis; Souza, Tiago; Embrapa - Café
    A seca de ramos do cafeeiro é um dos principais problemas de diversas cultivares de café. A maioria das evidências indica que a causa primária deste distúrbio é o esgotamento de carboidratos da planta em decorrência de superprodução de frutos. Acredita-se que plantas mais sujeitas ao depauperamento possuam características que as predispõem a este distúrbio, como por exemplo, pequena área foliar e sistema radicular deficiente. Este trabalho foi elaborado como o objetivo de quantificar a área foliar, as relações folha/fruto e a partição de matéria das raízes, caule, ramos, folhas e frutos de genótipos de café com diferentes graus de suscetibilidade à seca de ramos, a fim de determinar parâmetros morfológicos e fisiológicos relacionados à seca de ramos e ao depauperamento precoce. Foram realizados dois ensaios comparando as progênies Sabiá Precoce 417, Sabiá Médio 708 e Catuacaí-açu, as quais são bastante suscetíveis à seca de ramos, com as cultivares Catuaí Amarelo IAC 62 e Catucaí Vermelho 19/8 (pouco suscetíveis à seca de ramos). Verificou-se que a cultivar Catuaí apresentou uma relação folha/fruto cerca de 20% maior que as relações das progênies Sabiá durante todo o período de frutificação, embora a produção de frutos, o crescimento vegetativo e a partição de matéria seca tivessem sido semelhantes. Concluiu-se que a pequena razão folha/fruto é uma característica intrínseca das progênies Sabiá.
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    Identificação de cultivares de café por meio da avaliação multivariada da composição química dos grãos torrados. I - variáveis canônicas
    (2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Ferreira, Daniel Furtado; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi utilizar a composição química de grãos torrados de 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, para identificar semelhanças entre esses materiais genéticos. Os frutos foram colhidos na Fazenda Experimental de Varginha, do PROCAFÉ/MAPA, localizado na região Sul de Minas Gerais, na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para as avaliações os cafés foram torrados em torra clara e moídos. Avaliaram-se 13 parâmetros físico-químicos nos grãos torrados e os dados foram submetidos ao software SAS para determinação das variáveis canônicas. Os dados foram então plotados em gráficos e observou-se a dispersão das cultivares. Os resultados da análise multivariada, permitiu a separação das cultivares em função dos teores de açúcares totais, açúcares não redutores, proteína, extrato aquoso e extrato etéreo e pela medida do pH, da luminosidade (L) e da coordenada cromática A. Estes descritores permitiram realizar um agrupamento das cultivares Bourbon Amarelo, Acaiá Cerrado, Rubi e Icatu Vermelho, sugerindo haver uma relação entre estas cultivares e os teores destes constituintes. Tanto as avaliações químicas realizadas quanto a análise multivariada mostraram-se eficientes na identificação de semelhanças entre as cultivares de café.
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    Identificação de cultivares de café por meio da avaliação multivariada da composição química dos grãos torrados. II - Distância de Mahalanobis e distância quadrática
    (2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Ferreira, Daniel Furtado; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi utilizar a composição química de grãos torrados de 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, para identificar semelhanças entre esses materiais genéticos. Os frutos foram colhidos na Fazenda Experimental de Varginha, do PROCAFÉ/MAPA, localizado na região Sul de Minas Gerais, na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para as avaliações os cafés foram torrados em torra clara e em seguida foram moídos. Avaliaram-se 13 parâmetros físico-químicos nos grãos torrados e os dados foram submetidos ao software SAS para calcular a Distância de Mahalanobis como medida da similaridade e a partir desta, um dendograma foi construído usando o método da distância do vizinho mais próximo. Não houve separação das cultivares pela distância de Mahalanobis, o que pode ser uma conseqüência do efeito da torração sobre as variáveis estudadas. Avaliou-se também a distância quadrática entre as amostras, que permite observar se a distância que as separa é significativa ou não. Pela avaliação da distância quadrática, observou-se que a cultivar Canário foi a que mais divergiu do grupo, sendo encontradas distâncias significativas entre ela e outras 10 cultivares. Ambas as medidas de similaridades utilizadas nesse trabalho, não foram efetivas para promover a separação das cultivares, podendo considerar que os grãos de café das 16 cultivares avaliadas, quando torrados apresentam uma grande semelhança na composição química.
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    Perfil sensorial de cultivares de café resistentes à ferrugem (Hemileia vastatrix Berg et Berg)
    (2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Almeida, Saulo Roque de; Garcia, Antônio Wander Rafael; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - Café
    Os cafés produzidos na Região Sul de Minas Gerais destacam-se mundialmente, pela excelente qualidade de bebida que apresentam. Entre os vários aspectos produtivos a serem considerados para a obtenção de uma qualidade superior da bebida, é preciso considerar o uso de um bom material genético com boa interação com o ambiente. A escolha de cultivares resistentes à ferrugem, principal doença do cafeeiro, tem sido uma alternativa para minimizar os custos com a aplicação de produtos fitossanitários. No entanto, pouco se sabe sobre a qualidade da bebida produzida pelos grãos destes materiais. Com tudo isso, o objetivo do trabalho foi realizar a análise sensorial da bebida de grãos de 9 cultivares com resistência à ferrugem. Os frutos originados da Fazenda Experimental do MAPA/Procafé foram colhidos por derriça no pano, foram descascados e secados ao sol. As amostras foram degustadas por dois provadores que avaliaram os atributos corpo, aroma, doçura e acidez e classificaram a bebida conforme classificação oficial. Os resultados demonstraram diferenças entre as cultivares quanto à qualidade da bebida e ressaltou as peculiaridades de cada cultivar, com relação ao aroma da bebida. As cultivares Sabiá, Icatu Amarelo, Canário e Palma obtiveram a classificação máxima, para pelo menos uma de suas repetições e a cultivar Siriema recebeu a menor qualificação da bebida. Concluiu-se que de uma maneira geral, as cultivares são interessantes para a produção de cafés finos, visto as vantagens adicionais inerentes à sua produção, como a economia de agroquímicos.
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    Identificação de cultivares de café por meio da classificação por tipo e de técnicas de análise multivariada
    (2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Ferreira, Daniel Furtado; Borém, Flávio Meira; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - Café
    Este trabalho teve como objetivo identificar e separar 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, por meio de técnicas de análise multivariada, usando a avaliação dos defeitos do grão de café. Os frutos avaliados eram provenientes da Fazenda Experimental de Varginha, região Sul de Minas Gerais, colhidos na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para a classificação por tipo, utilizou-se 300g de amostra de café beneficiado, na qual determinaram-se a presença, a quantidade e o somatório da equivalência dos defeitos intrísecos. Os dados foram submetidos ao software SAS para a determinação das variáveis canônicas, e da medida da similaridade por meio da Distância de Mahalanobis. Os resultados permitiram observar diferenças entre as cultivares, sendo possível separá-las em função dos defeitos analisados. Os defeitos observados que mais contribuíram para a separação das cultivares foram o chocho, o concha, o brocado e o ardido.
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    Comportamento inicial de cultivares de Coffea arabica L. com resistência à ferrugem cultivadas na região de muzambinho- MG.
    (2007) Martini, Mauro Scigliani; Carvalho, Carlos Henrique Siqueria de; Mendonça, José Marcos Angélico de; DeCarlos, Antonio; Palma, Henrique; Pereira, Wander de Faria; Vieira, Gabriel Jose Mesquita; Embrapa - Café
    arabica L. resistentes à ferrugem, e tem como objetivo avaliar o crescimento, resistência à ferrugem e o potencial de produção de diferentes genótipos cultivados na região de Muzambinho, no sul do estado de Minas Gerais. Para tanto o experimento foi instalado e está sendo conduzido na área experimental da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho (EAFMuz) em Muzambinho – MG, em parceria com a Fundação MAPA/PROCAFÉ, sediada no município de Varginha – MG. O experimento consta de um delineamento em blocos ao acaso (DBC), com 4 blocos (4 repetições), com 5 plantas úteis por parcelas. Como tratamento, o experimento conta com 34 diferentes genótipos de Coffea arabica (L.). Os tratos culturais utilizados foram comuns a todos os tratamentos, sendo que não houve controle químico no combate à doença ferrugem. Os resultados preliminares mostram que nenhum genótipo testado apresentou sintomas típicos de ferrugem na folha. Os genótipos Catucaí vermelho 36/6 porte médio precoce cv 365 (3.12), Catucaiaçu Jaguarai e Catucaí amarelo 24/137 Jaguaraí mostraram serem superiores em relação aos demais genótipos, quando se avaliou o diâmetro da copa, diâmetro do caule (tomados a 10 cm do colo) e altura da planta.