SPCB (05. : 2007 : Águas de Lindóia, SP) - Resumos Expandidos
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Item Identificação de cultivares de café por meio da avaliação multivariada da composição química dos grãos torrados. I - variáveis canônicas(2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Ferreira, Daniel Furtado; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi utilizar a composição química de grãos torrados de 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, para identificar semelhanças entre esses materiais genéticos. Os frutos foram colhidos na Fazenda Experimental de Varginha, do PROCAFÉ/MAPA, localizado na região Sul de Minas Gerais, na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para as avaliações os cafés foram torrados em torra clara e moídos. Avaliaram-se 13 parâmetros físico-químicos nos grãos torrados e os dados foram submetidos ao software SAS para determinação das variáveis canônicas. Os dados foram então plotados em gráficos e observou-se a dispersão das cultivares. Os resultados da análise multivariada, permitiu a separação das cultivares em função dos teores de açúcares totais, açúcares não redutores, proteína, extrato aquoso e extrato etéreo e pela medida do pH, da luminosidade (L) e da coordenada cromática A. Estes descritores permitiram realizar um agrupamento das cultivares Bourbon Amarelo, Acaiá Cerrado, Rubi e Icatu Vermelho, sugerindo haver uma relação entre estas cultivares e os teores destes constituintes. Tanto as avaliações químicas realizadas quanto a análise multivariada mostraram-se eficientes na identificação de semelhanças entre as cultivares de café.Item Identificação de cultivares de café por meio da avaliação multivariada da composição química dos grãos torrados. II - Distância de Mahalanobis e distância quadrática(2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Ferreira, Daniel Furtado; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi utilizar a composição química de grãos torrados de 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, para identificar semelhanças entre esses materiais genéticos. Os frutos foram colhidos na Fazenda Experimental de Varginha, do PROCAFÉ/MAPA, localizado na região Sul de Minas Gerais, na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para as avaliações os cafés foram torrados em torra clara e em seguida foram moídos. Avaliaram-se 13 parâmetros físico-químicos nos grãos torrados e os dados foram submetidos ao software SAS para calcular a Distância de Mahalanobis como medida da similaridade e a partir desta, um dendograma foi construído usando o método da distância do vizinho mais próximo. Não houve separação das cultivares pela distância de Mahalanobis, o que pode ser uma conseqüência do efeito da torração sobre as variáveis estudadas. Avaliou-se também a distância quadrática entre as amostras, que permite observar se a distância que as separa é significativa ou não. Pela avaliação da distância quadrática, observou-se que a cultivar Canário foi a que mais divergiu do grupo, sendo encontradas distâncias significativas entre ela e outras 10 cultivares. Ambas as medidas de similaridades utilizadas nesse trabalho, não foram efetivas para promover a separação das cultivares, podendo considerar que os grãos de café das 16 cultivares avaliadas, quando torrados apresentam uma grande semelhança na composição química.Item Condutividade elétrica e lixiviação de potássio do exsudato de grãos de café de diferentes tipos de manejo(2007) Silva, Ismael Terra; Baquião, Cláudio; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Sandi, Alessandra Lima Santos; Embrapa - CaféA qualidade do café é um aspecto de suma importância a ser considerado em todo o seu processo produtivo. As táticas de manejo que ofereçam, além da produtividade, a sustentabilidade do agronegócio café, devem ser adotadas. A fim de atender às exigências das agências certificadoras da qualidade do café, como uma forma de agregar maior valor ao produto, a cafeicultura nacional, vem adotando diferentes perfis, como exemplo tem-se a isenção no uso de agrotóxicos sintéticos, realizada na cafeicultura SAT, destacando-se também a cafeicultura orgânica, cujo produto tem uma excelente aceitação no mercado externo. Com o objetivo de estudar como os diferentes tipos de manejo utilizados na cafeicultura podem afetar a estrutura do grão de café, e conseqüentemente a qualidade, avaliou-se a condutividade elétrica e a lixiviação de íons potássio dos grãos de cafés produzidos nos sistemas de manejo convencional, orgânico e sem agrotóxico, conforme a metodologia de Prete (1992). Determinou-se também por catação e pesagem a porcentagem dos defeitos intrínsecos destas amostras (defeitos preto, ardido, verde, concha, brocado e chocho/mal granado). Foram utilizadas 6 amostras de café sem agrotóxico e 10 de café orgânico oriundos de diversas lavouras do estado de Minas Gerais e 5 amostras provenientes do município de Cabo Verde. As avaliações foram realizadas no Laboratório de Bromatologia da EAFMuz. Os dados foram analisados pelo software SISVAR sendo aplicado o teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. Observou-se que os tipos de manejo não afetaram a qualidade dos grãos quando foram avaliados a condutividade elétrica, a lixiviação de íons potássio e a porcentagem dos defeitos intrínsecos dos grãos de café. Com tudo isso, a escolha do método a ser empregado deverá passar por uma análise global das vantagens a serem obtidas com cada tipo de manejo.Item Perfil sensorial de cultivares de café resistentes à ferrugem (Hemileia vastatrix Berg et Berg)(2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Almeida, Saulo Roque de; Garcia, Antônio Wander Rafael; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - CaféOs cafés produzidos na Região Sul de Minas Gerais destacam-se mundialmente, pela excelente qualidade de bebida que apresentam. Entre os vários aspectos produtivos a serem considerados para a obtenção de uma qualidade superior da bebida, é preciso considerar o uso de um bom material genético com boa interação com o ambiente. A escolha de cultivares resistentes à ferrugem, principal doença do cafeeiro, tem sido uma alternativa para minimizar os custos com a aplicação de produtos fitossanitários. No entanto, pouco se sabe sobre a qualidade da bebida produzida pelos grãos destes materiais. Com tudo isso, o objetivo do trabalho foi realizar a análise sensorial da bebida de grãos de 9 cultivares com resistência à ferrugem. Os frutos originados da Fazenda Experimental do MAPA/Procafé foram colhidos por derriça no pano, foram descascados e secados ao sol. As amostras foram degustadas por dois provadores que avaliaram os atributos corpo, aroma, doçura e acidez e classificaram a bebida conforme classificação oficial. Os resultados demonstraram diferenças entre as cultivares quanto à qualidade da bebida e ressaltou as peculiaridades de cada cultivar, com relação ao aroma da bebida. As cultivares Sabiá, Icatu Amarelo, Canário e Palma obtiveram a classificação máxima, para pelo menos uma de suas repetições e a cultivar Siriema recebeu a menor qualificação da bebida. Concluiu-se que de uma maneira geral, as cultivares são interessantes para a produção de cafés finos, visto as vantagens adicionais inerentes à sua produção, como a economia de agroquímicos.Item Identificação de cultivares de café por meio da classificação por tipo e de técnicas de análise multivariada(2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Ferreira, Daniel Furtado; Borém, Flávio Meira; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo identificar e separar 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, por meio de técnicas de análise multivariada, usando a avaliação dos defeitos do grão de café. Os frutos avaliados eram provenientes da Fazenda Experimental de Varginha, região Sul de Minas Gerais, colhidos na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para a classificação por tipo, utilizou-se 300g de amostra de café beneficiado, na qual determinaram-se a presença, a quantidade e o somatório da equivalência dos defeitos intrísecos. Os dados foram submetidos ao software SAS para a determinação das variáveis canônicas, e da medida da similaridade por meio da Distância de Mahalanobis. Os resultados permitiram observar diferenças entre as cultivares, sendo possível separá-las em função dos defeitos analisados. Os defeitos observados que mais contribuíram para a separação das cultivares foram o chocho, o concha, o brocado e o ardido.Item Avaliação química e sensorial de cafés produzidos em Cabo Verde, Minas Gerais.(2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonca, José Marcos Angélico de; Sandi, Alessandra Lima Santos; Prado, Adriana de Souza; Silva, Ismael Terra; Freitas, Fernando Ferreira de; Embrapa - CaféA severidade do processo de torração modifica a composição química dos grãos, que é a responsável pelo aroma e o sabor da bebida. O objetivo deste trabalho foi avaliar por meio de métodos químicos cafés cereja descascado (CD) e natural (NT) produzidos no município de Cabo Verde, Minas Gerais. No Laboratório de Bromatologia da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, foram avaliadas 8 amostras de CD e 5 de NT, finalistas no I Concurso de Qualidade da Serra do Pau D’ Alho, com dois graus de torração. Avaliou-se a acidez total, o pH, os teores de sólidos solúveis, o extrato aquoso e as notas atribuídas à prova de xícara, por provadores profissionais. Os dados foram submetidos ao Teste de Scott Knott ao nível de 5% de significância. Os resultados permitiram observar que as 13 amostras de café diferiram para todas as variáveis estudadas. Houve efeito da interação entre o grau de torração e os tipos de cafés estudados, exceto para os teores de extrato aquoso. Alguns cafés processados pelo método natural apresentaram valores de pH, acidez total, sólidos solúveis, extrato aquoso e notas sensoriais iguais aos dos cafés cereja descascado, que é considerado de uma maneira geral, o de melhor qualidade. Observou-se ainda que não houve correlação entre a avaliação sensorial, realizada pelo concurso e a composição química dos grãos. Concluiu-se que ambos os testes devem ser realizados, para caracterizar melhor a classificação do café.Item Avaliação bromatológica de diferentes marcas de cafés torrado e moído comercializados no municipio de Muzambinho - Minas Gerais.(2007) Machado, Rodrigo de Almeida; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Sandi, Alessandra Lima Santos; Firmino, Rafaela_janaina da Silva; Araujo, Fabia Pinati; Embrapa - CaféO café torrado e moído encontrado no mercado interno é comercializado sob diferentes marcas, que trazem consigo uma heterogeneidade quanto ao aroma, sabor e até o grau de torração. Esta diversidade de características está associada a vários fatores, entre eles a origem dos grãos de café. Observa-se que uma mesma marca não consegue manter as características do seu produto a cada novo lote, perdendo dessa forma, o seu consumidor fiel. Considerando essas variações relatadas na literatura, o presente trabalho teve como objetivo, realizar uma pesquisa da composição química do café torrado e moído que é comercializado em Muzambinho –MG, município que se destaca pela produção de café na região Sudoeste de Minas Gerais. Três pacotes de 500 gramas em cada, de cafés torrados e moídos acondicionados em embalagem do tipo almofada foram adquiridos em 5 estabelecimentos comerciais do município. As marcas comerciais foram identificadas com as letras A, B, C, D, E, F, G, H, I, e J e todos os produtos estavam dentro do prazo de validade e apenas 50% das marcas apresentavam o selo de qualidade da ABIC. As amostras foram levadas para o laboratório de Bromatologia e Água da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, onde foram realizadas as avaliações de pH, acidez, sólidos solúveis totais, índice de coloração, proteína, cinzas, extrato aquoso, umidade e extrato etéreo. Os resultados permitiram observar que todas as amostras diferem para os valores dos constituintes analisados e que o teor de cinzas está acima do valor normatizado pela legislação. Observou-se ainda que as marcas comerciais que não apresentam o selo de qualidade apresentaram os teores de extrato aquoso e extrato etéreo bem acima do valor padrão, embora não estejam irregulares. Conclui-se que a existe uma grande heterogeneidade para o café torrado e moído comercializado em Muzambinho – MG, ressaltando a necessidade de adequação das torrefadoras aos padrões estabelecidos pela legislação vigente.