SPCB (05. : 2007 : Águas de Lindóia, SP) - Resumos Expandidos
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Item Reação da cultivar de café Tupi IAC 1669-33 em diferentes níveis de inóculo do nematóide Meloidogyne paranaensis(2007) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Mata, João Siqueira da; Ito, Dhalton Shiguer; Fonseca, Inês Cristina de Batista; Alegre, Clayton Ribeiro; Azevedo, José Alves de; Ribeiro, Claudionor; Embrapa - CaféOs nematóides do gênero Meloidogyne provocam grandes perdas para a cafeicultura brasileira. O controle desses parasitos através de cultivares resistentes é de extrema importância, pois outros métodos de controle vêm se mostrando ineficientes e tem inviabilizado o cultivo de café. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência da cultivar Tupi IAC 1669-33 submetida a diferentes níveis de inóculo de M. paranaensis. Os parâmetros índice de galhas e massas de ovos, fator de reprodução, índice de suscetibilidade hospedeira e redução do fator de reprodução foram usados para classificar as reações de resistência das cultivares Tupi IAC 1669-33, IPR-100 e Catuaí Vermelho IAC-81, sendo essas duas últimas padrões de resistência e suscetibilidade, respectivamente. Os níveis de inóculos usados foram 500, 1000, 1500 e 2000 ovos por planta. As cultivares Tupi IAC 1669-33 e IPR-100 apresentaram moderada resistência ao Meloidogyne paranaensis nos níveis de inóculo 500 e 1000 ovos. Nos níveis de inóculo 1500 e 2000 ovos essas duas cultivares foram suscetíveis, indicando que em altos níveis de inóculo em campo podem ser necessárias outras medidas de controle.Item Exigências térmicas para a maturação dos frutos de cultivares de Coffea arabica(2007) Petek, Marcos Rafael; Sera, Tumoru; Ribeiro, Claudionor; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi determinar as necessidades térmicas em graus-dia para os estádios fenológicos de cultivares de C. arabica e indicá-las para a utilização na tecnologia de escalonamento da colheita. Este estudo foi realizado no Centro de Produção e Experimentação de Londrina do Instituto Agronômico do Paraná. Cada planta foi avaliada a cada 15 a 20 dias, durante o período de agosto de 2004 a agosto 2005 (safra 2004/05) e agosto de 2005 a agosto de 2006 (safra 2005/06), segundo a escala fenológica, proposta por Pezzopane et al. (2003), sendo: 0 = gema dormente; 1 = gema entumecida; 2 = abotoado; 3 = florada; 4 = pós-florada; 5 = chumbinho; 6 = expansão dos frutos; 7 = grão verde; 8 = verde cana; 9 = cereja; 10 = passa; 11 = seco. Para cada cultivar foi determinada o número de dias e graus-dia para cada estádio fenológico. Foi possível separar as cultivares de café arábica em pelo menos 3 classes o que possibilita o uso do escalonamento da colheita com as cultivares disponíveis no mercado. Outras variáveis climáticas além da temperatura e variáveis agronômicas deveriam ser consideradas na caracterização dos estádios fenológicos de cultivares de café.Item Seleção de cafeeiros arábicos resistentes à mancha aureolada (Pseudomonas syringae pv. garcae) em condições de campo(2007) Ito, Dhalton Shiguer; Sera, Tumoru; Sera, Gustavo Hiroshi; Alegre, Clayton Ribeiro; Ribeiro, Claudionor; Mata, João Siqueira da; Kanayama, Fabio Seidi; Azevedo, José Alves de; Embrapa - CaféA cafeicultura brasileira tem sofrido severos danos causados pela doença mancha aureolada provocada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae, principalmente em regiões cafeeiras mais frias e expostas a ventos. O objetivo deste trabalho foi selecionar cafeeiros com alta produtividade, alto vigor vegetativo e resistentes à P. syringae pv. garcae em genótipos portadores de genes de resistência à bacteriose em germoplasmas resistentes à ferrugem. O experimento foi instalado no IAPAR (Londrina) no delineamento experimental em blocos ao acaso com 28 tratamentos, três repetições e dez plantas por parcela. A avaliação da resistência em condições de campo foi realizada baseada numa escala de notas de 1 a 5, onde: nota 1 = ausência do sintoma de mancha-aureolada nas folhas; nota 5 = 45 % a 100 % de folhas lesionadas. Também foram avaliadas as variáveis produção nos anos de 2003, 2004 e acumulada (2003 e 2004), além do vigor vegetativo. Os tratamentos de número 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14 e 15, foram superiores na produção em relação ao padrão ‘IAPAR-59’. Entretanto, dessas, somente oito progênies 1, 3, 8, 9, 12, 13, 14 e 15 distinguiram por apresentarem porcentagem de plantas suscetíveis menor do que 5,0 %, ou seja, apresentaram somente 5 % de plantas com notas 3, 4 e 5 dentro dos tratamentos, sendo realizado o ganho de seleção para produção somente para estes tratamentos. Assim foram observados ganhos de 43,09 %, 62,02 %, 35,49 %, 51,50 %, 15,20 %, 39,42 %, 16,00 %, 36,02 %, 42,12 % e 88,37 % para cada tratamento, respectivamente. Baseando-se no vigor vegetativo no ano de maior produção, foram selecionadas sete progênies (1, 3, 8, 9, 12, 13 e 15) que provavelmente irão aliar alta produtividade, alto vigor vegetativo, além de serem fontes de resistência à bacteriose pois apresentaram porcentagem de plantas suscetíveis a bacteriose entre 0 % e 5 %, destacando os genótipos 3 e 9 por apresentarem grandes possibilidades de se tornarem cultivares de porte compacto, resistentes também à ferrugem, sendo características ideais para o cultivo adensado, orgânico ou convencional, beneficiando a agricultura e, em especial, a familiar.Item Resistência da cultivar de café IPR-102 (Coffea arabica L.) à mancha aureolada (Pseudomonas syringae pv. garcae)(2007) Ito, Dhalton Shiguer; Sera, Tumoru; Sera, Gustavo Hiroshi; Alegre, Clayton Ribeiro; Ribeiro, Claudionor; Mata, João Siqueira da; Kanayama, Fabio Seidi; Azevedo, José Alves de; Embrapa - CaféA doença mancha aureolada provocada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae causam danos para a cultura do café, principalmente em regiões mais frias e expostas a ventos. O objetivo deste trabalho foi identificar fontes de resistência à P. syringae pv. garcae em cultivares de café arábica com resistência à ferrugem. O experimento foi instalado no IAPAR (Londrina) no delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatorze tratamentos, nove repetições e parcelas de sete plantas. As cultivares avaliadas foram: IAPAR-59, IPR97, IPR98, IPR99, IPR100, IPR101, IPR102, IPR103, IPR104, IPR105, IPR106, IPR107 e IPR108. Como padrão suscetível à Pseudomonas syringae pv. garcae foi usada a cultivar Catuaí Vermelho IAC-99. A avaliação da resistência em condições de campo em plantas jovens foi realizada em janeiro de 2004 e baseada numa escala de notas de 1 a 5, onde: nota 1 = ausência do sintoma de mancha-aureolada nas folhas; nota 5 = mais do que 45 % das folhas lesionadas. Das quatorze cultivares somente a IPR-102 ("Catucaí") apresentou resistência Pseudomonas syringae pv. garcae.