SPCB (05. : 2007 : Águas de Lindóia, SP) - Resumos Expandidos
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Resultados da Pesquisa
Item Avaliação de diferentes níveis de fertirrigação nitrogenada e potássica no desenvolvimento vegetativo e produtivo do cafeeiro irrigado por gotejamento no Oeste da Bahia(2007) Fernandes, André Luís Teixeira; Vicente, Marcelo Rossi; Santinato, Roberto; Mantovani, Everardo Chartuni; Figueredo, Edmilson Marques; Embrapa - CaféA utilização da irrigação na cafeicultura modificou radicalmente a distribuição geográfica do cultivo do café no Brasil, incorporando áreas antes não recomendadas para o plantio e transformando-as em novos pólos de desenvolvimento da cultura e das regiões. Estimativas indicam que existam cerca de 200 mil hectares de cafeicultura irrigada, representando cerca de 10% da cafeicultura brasileira. As lavouras cafeeiras irrigadas estão concentradas, principalmente, nos estados do Espírito Santo (60 a 65%), Minas Gerais (20 a 25%), Bahia (10 a 15%) e, em menores áreas, em Goiás, Mato Grosso, Rondônia e São Paulo. A região do Oeste da Bahia, por ser tratar de uma nova fronteira cafeeira totalmente irrigada, ainda carece de maiores pesquisas, principalmente, no que se refere à irrigação. Dentro deste contexto, foi instalado um projeto com o objetivo de definir níveis adequados de aplicação de nutrientes via água de irrigação para as diferentes fases de desenvolvimento da cultura, nas condições edafoclimáticas do oeste da Bahia. Os resultados iniciais não mostram relação entre os tratamentos e o desenvolvimento do cafezal (biometria), porém, os resultados das duas primeiras colheitas indicam que os tratamentos com aplicação de 600 kg de N e 500 kg de K2O, independente da freqüência, foram superiores aos demais, embora sejam necessárias pelo menos mais duas safras para conclusões mais concretas. Com relação ao tamanho dos grãos das duas primeiras safras, não se verificaram diferenças entre os tratamentos.Item Espaçamentos crescentes na linha de plantio (entre plantas) na cafeicultura irrigada no Oeste da Bahia em plantio tardio - março/abril(2007) Figueredo, Edmilson Marques; Santinato, Roberto; Fernandes, André Luís Teixeira; Santo, José de Oliveira do Espírito; Embrapa - CaféCom o objetivo de avaliar o desenvolvimento e produtividade do cafeeiro arábica irrigado por pivô central LEPA (Low Energy Precision Application - Aplicação precisa de água com baixo consumo de energia), instalou-se um ensaio com espaçamentos entre plantas de 0,30m; 0,40m; 0,50m; 0,60m; 0,70m; 0,80m; 0,90m; 1,0m e espaçamento fixo entre linhas de 3,8m. O experimento foi instalado na fazenda Café do Rio Branco, na cidade de Barreiras-Ba, propriedade do grupo Castro, em Latossolo Vermelho Amarelo Álico arenoso, fase cerrado, com baixa fertilidade natural e 750m de altitude. A lavoura foi instalada em plantio circular e irrigado por pivô central com bocais do tipo LEPA e o delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 8 tratamentos e 4 repetições. Nessa região, o mais comum são plantios no início, meio e final do período das chuvas que ocorrem de novembro a março. Destes, tem se constatado que os plantios tardios produzem de 10% a 50% menos em relação a plantios feitos no início das chuvas e em meados das mesmas. Como o espaçamento entre plantas mais utilizado é o de 0,5 m, existem duas correntes; uma delas afirma que é necessário espaçamento entre plantas mais estreitos do que o usual (< 0,5 m). Esta opção visa o aumento de produtividade inicial, tentando obter resultados similares aos usuais plantios de novembro/dezembro que chegam a uma produção média de 60 a 70 sacas beneficiadas/há na primeira safra. A segunda opção já afirma que espaçamentos mais largos, embora com produtividade inicial menor, podem apresentar uma compensação a partir da segunda safra. Esta pesquisa necessita de mais tempo para obtenção de resultados conclusivos.