Agricultura e Pecuária
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Item Genética do café(1932-12)Na sessão de 1 do corrente, da Sociedade Nacional de Agricultura, o Sr. Dr. Alberto J. Sampaio fez a seguinte palestra sobre Genética do Café. De quando em vez escrevo sobre Genética Vegetal, para trazer meu concurso á aplicação crescente dessa especialidade, ao melhoramento de nossos produtos agrícolas. Decretada agora a proibição do plantio de cafeeiros, por três anos, julgo apportuno o momento, para focalizar duas questões importantes e interdependentes, a da Systematica ou revisão taxinomica dos cafeeiros em cultura e da Genética do Café, para que sejam futuramente possíveis as culturas homoelitas ou uniformes, selecionadas para os cafés suaves typos finos ou preferidos.Item A situação do café do Brasil na França(1933-04)Trechos de uma carta enviada ao Addido Comercial do Brasil em Paris, Sr. Francisco Guimarães, em data de 8 de Janeiro de 1933, pelo Sr. E. Lesout, 40, rua Livarot, Lisieu. "...Na ocasião em que o Brasil começou a destruir parte do seu stock de café, eu me decidi a especializar-me na venda dos cafés das Colonias francesas, que deixavam, nessa época, uma margem apreciável de lucros, pois, em dado momento, cheguei a comprar cafés da Liberia e da Costa de Marfim, que são isentos de direitos, pelo preço de Frs. 175 – por 50 kilos, e que me vinham a sahir, comparados aos cafés estrangeiros, por Frs. 60 – 50 kilos. Nessa época eu vendia o meu café por Frs. 10, 50 – por 500 gramas (torrado), e dava de presente ao comprador um kilo de assucar. Esta idéia não era, talvez, extraordinária, mas fui eu o primeiro que a pôs em pratica; ela teve por resultado dar á freguezia occasião de consumir cafés dos quaes, até então, ninguém queria saber, por causa do aspecto um tanto selvagem que apresentavam. Auxiliado por alguns carejistas vendedores, cheguei a vender 7000 kilos desses cafés por semana. Esta idéia fez escola, e hoje numerosos são os armazéns em que a venda do café se acha ligada á do assucar."Item A exposição cafeeira de São Paulo(1932-06)Essa reprodução de uma fazenda modelo, será uma lição pratica de como devem ser dispostas as dependências de uma propriedade cafeeira. Muito terão que aprender os lavradores que observarem atentamente tudo que nessa miniatura de fazenda será exposto, colhendo ideias para remodelar o que tiveram de imperfeito nas suas. A secção comercial, envolve o preparo integral do café para ser exportado em condições irreprehensiveis. Faz-se ali um estudo comparativo de todos os cafés do mundo, sua padronização, seu acondicionamento, etc.Item A defesa econômica do café(1932-12)A Fixação das quotas estaduais – A Proibição de Plantio – O Decreto assinado pelo chefe do Governo provisório Publicamos, adiante, na íntegra, o decreto n. 224.121, de 22 do corrente, do chefe do Governo Provisório, no qual, além da proibição do plantio de café, são determinadas outras providencias urgentes em prol do plano de defesa econômica do café, salientando-s a unificação dos métodos de propaganda desse produto no exterior, que passa, agora, a se feito, exclusivamente, pelo Conselho Nacional do Café, passando para esse os contratos já existentes em outras institutos de café.Item A fazenda modelo de café(1931-06) Padua, Saturnino deO governo de S. Paulo acaba de decretar a criação da Fazenda Modelo de Café, tendo adquirido, para o efeito, uma das propriedades detidas pelo Banco de S. Paulo, na sua qualidade de credor hypothecario de devedor revel, e, segundo se anuncia, de soma superior a meio milhar de contos de réis. Os fins desse estabelecimento, conforme está publicado, são iniciar novos cultivos melhorados por moldes de seleção, especialização e preparo de mudas para efeitos regionais, etc., num caprichoso movimento de padronagens de quanto se refere ao outro verde brasileiro.Item Preços estabelecidos pelo D.N.C. para compra de quatro milhões de sacas de café prevista pelo convenio realizado em junho de 1935, no Rio de Janeiro(1936-01) Mattos, Soares deDeparando no „Minas Geraes‟ de 5 de Janeiro do corrente ano um valioso trabalho de autoria do conhecido engenheiro Soares de Mattos, diretor do Departamento Nacional do Café e por acha-lo interessante e sobretudo precioso para orientar a economia nacional, damos divulgação transcrevendo na íntegra o mencionado trabalho que, traduz de modo cabal não só o valor técnico – profissional de seu autor como representa o único caminho aceitável da operação prevista e estabelecida pelo Convenio de Junho de 1935, realizado nesta Capital.Item Sempre o café!(1929-10)A economia do Brasil, apoiada como se acha quase que exclusivamente na produção do café, sofre, por isso, campanhas periódicas urdidas e executadas por elementos que sempre pretenderam dirigir o movimento econômico-financeiro do país em proveito próprio. Como o café tem sido um mal necessário ao progresso do Brasil é justo, lógico e natural que as forças produtoras deste artigo de consumo mundial, - assistidas pelo poder público, - contraponham a essa campanhas impatrióticas de fundo comercial - a ação inteligente de medidas oficiais visando amparar diretamente tanto os produtores, como o produto principal da nossa exportação.Item Plantio e replantio de café(1932-05)É o seguinte o texto do regulamento aprovado pelo decreto federal n. 21.338, de 30 de abril último, sobre o plantio e replantio do café: Art. 1o - As plantações de café, feitas em todo território nacional, a partir de 1 de julho de 1931 e pelo prazo de 5 annos, bem como as de plantas fora das condições estabelecidas no paragrapho primeiro, do artigo 10, do decreto n. 20.003, de 16 de maio de 1931, ficam sujeitas ao imposto de mil réis por pé e por anno (decreto n. 20.003 – art 10).