SPCB (09. : 2015 : Curitiba, PR) – Resumos Expandidos

URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/3456

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 6 de 6
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influência do pH da água de despolpamento na qualidade sensorial da bebida de café
    (Embrapa Café, 2015) Rocha, Hully Alves; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Evaristo, Carlos Henrique; Mendonça, José Marcos Angélico de; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Reis, Iêda Bruna dos; Baquião Filho, Cláudio; Ferreira, Rafael Bibiano
    Objetivou-se com este trabalho analisar a possível influência, dos diferentes pHs da água de despolpamento de cafés na qualidade final da bebida. O experimento foi conduzido no setor de Cafeicultura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas - Câmpus Muzambinho. Foram utilizados lotes de Café arábica, preparados pelo processamento via úmida, sendo descascados e colocados em recipientes plásticos, cobertos com água, para o despolpamento. O café foi retirado dos recipientes conforme ocorria a redução do pH da água, entre os intervalos de 4.8, 4.6, 4.4, 4.2 e 4.0. O experimento foi conduzido por delineamento em blocos casualizados 5 x 4, perfazendo 20 parcelas. Os grãos foram secos até atingirem 11% ± 0,5% do teor de água. As amostras foram mantidas em repouso durante 20 dias, em ambiente refrigerado à 18ºC, sendo posteriormente preparadas e torradas. O café foi classificado por Juízes Q-Graderes usando a metodologia da SCAA. Os resultados obtidos permitiram concluir que mesmo com os distintos valores de pH na água de despolpamento do café, todas as amostras apresentaram uma qualidade sensorial semelhante, sem interferência nos atributos sensoriais avaliados.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito do resfriamento do ar de armazenagem na conservação de grãos de café
    (Embrapa Café, 2015) Abreu, Giselle Figueiredo de; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Malta, Marcelo Ribeiro; Clemente, Aline da Consolação Sampaio; Pereira, Cristiane Carvalho; Cardoso, Danilo Barbosa; Borém, Flávio Meira
    A refrigeração é um dos métodos mais eficazes para conservar as características desejáveis de produtos vegetais com, reduzindo a respiração, alterações químicas e enzimáticas e o processo de deterioração. O armazenamento de grãos em ambiente refrigerado tem se mostrado eficaz na preservação das características qualitativas iniciais de grãos de café. Contudo são necessários estudos para avaliar a interação de outros fatores da pós-colheita que influenciam nas características qualitativas dos grãos. Assim objetivou-se avaliar o efeito das condições de armazenamento na conservação da qualidade de café natural e despolpado e submetido a diferentes métodos de beneficiamento. Café em coco (natural) e em pergaminho (despolpado) foram secados até 11% de teor de água, sendo parte beneficiada e outra parte mantida sem beneficiamento. O armazenamento foi realizado em condições de ar refrigerado (10 ºC, UR 50%) e em ambiente a 25 ºC, sem controle de umidade relativa. Nos períodos de 0, 3, 6 e 12 meses, foram retiradas amostras para verificação do teor de água, avaliação sensorial, teste de condutividade elétrica e de tetrazólio. Durante o armazenamento ocorre redução da qualidade de grãos de café, sendo esta maior no café natural comparado ao despolpado. A redução da temperatura de armazenamento à 10 ºC favorece a manutenção da qualidade sensorial e fisiológica dos grãos de café armazenados, principalmente em grãos armazenados sem o beneficiamento.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação sensorial de cafés submetidos a diferentes tipos de processamento pós-colheita e secagem em terreiro suspenso
    (Embrapa Café, 2015) Fante Neto, Jose Carlos; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonça, José Marcos Angélico de
    A qualidade do café é proveniente da interação entre distintos fatores tais como a composição química, a influência genética, o ambiente e o manejo cultural, com grande importância para a fase de pós-colheita. A análise do perfil sensorial é a ferramenta essencial para comprovação da mesma, pois aprova e mensura ao mesmo tempo a qualidade do café. Este estudo teve como finalidade avaliar a qualidade sensorial de cafés obtidos por diferentes métodos de processamento e conduzidos de acordo as boas práticas de secagem em terreiro suspenso. O estudo foi conduzido no setor de cafeicultura do IFSULDEMINAS Câmpus Muzambinho usando frutos da cultivar Catuaí 144, que em função das operações de pós-colheita realizadas, foi possível obter 11 tratamentos. A avaliação sensorial foi realizada por juízes com certificação de Q-Grader de acordo com o protocolo da SCAA (2009). As notas obtidas foram avaliadas por meio do teste de Scott Knott, através do software Sisvar. Os resultados permitiram observar que os frutos maduros apresentam maior potencial para a produção de bebida com melhor qualidade, considerando que nos frutos verdes destaca-se o sabor adstringente, próprio do estádio de maturação do fruto. A formação de lotes em função da maturidade, o uso do processamento pós-colheita aliado às boas práticas de secagem, podem gerar alternativas consideráveis para reduzir a perda de qualidade do café.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Levantamento situacional de cafeicultores de economia familiar organizados em associações em Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2015) Chalfoun, Sara Maria; Martins, Carla de Pádua; Fabri Junior, Marcos Antônio; Rosa, Beatriz Terezinha; Azarias, Ana Carla Spuri
    O presente estudo constitui-se em uma etapa inicial destinada ao conhecimento do perfil de produtores de economia familiar pertencentes a duas Associações localizadas nos municípios produtores de Nepomuceno e Santo Antônio do Amparo, estado de Minas Gerais quanto a realização de Boas Práticas aplicadas ao longo da cadeia produtiva e atendimento das normas do Programa Certifica Minas. Para tanto foi aplicado, a todos os membros das associações, questionário estruturado tipo survey, composto por questões que visam caracterizar o perfil do cafeicultor familiar e da sua propriedade e principalmente de questões que compreendem as práticas agrícolas relativas a todas as esferas do processo produtivo do café, abrangendo os aspectos sociais e ambientais, trabalhistas e econômicos Através do questionário, foi possível detectar a realidade das práticas adotadas pelo produtor e também conhecer o seu perfil. Os resultados demonstraram que os cafeicultores de economia familiar pertencentes às associações estudadas apresentaram um atendimento parcial aos indicadores compostos básicos para a melhoria das boas práticas segurança alimentar, rastreabilidade e consequente habilitação a processos de certificação. Falhas no atendimento dos indicadores compostos, incluindo a declaração de não aplicabilidade de alguns deles cujo cumprimento é compulsório como as normas ambientais, devem ser corrigidas, por meio da capacitação, treinamento e informação dos cafeicultores.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação quantitativa e qualitativa do café (Coffea arábica L.) em função dos diferentes graus de maturação na época da colheita
    (Embrapa Café, 2015) Fonseca, Heros Danilo Mainardes; Souza, Luiz Antônio de; Santos, Alesandro Oliveira; Calzado, Wanderley; Oliveira, José Adalto de; Prado Neto, Joaquim do; Menoli Sobrinho, Nelson; Lima, Francisco Barbosa; Luz, Otávio Oliveira da
    Este trabalho foi implantado tendo como base um estudo anterior executado no município de Grandes Rios–PR pelo extensionista do Instituto Emater-PR Engo Agro Nelson Menoli Sobrinho. Os resultados do primeiro trabalho, sobre a importância da colheita do café com o máximo possível de frutos maduros para obtenção de qualidade do produto, foram muito utilizados em treinamentos com cafeicultores em todo o Paraná. Foram instaladas quatro unidades demonstrativas, em quatro municípios da região Norte Pioneiro do Paraná, sendo eles: Curiúva, Figueira, Japira e Conselheiro Mairinck. Neste trabalho utilizou-se a mesma metodologia do primeiro trabalho em Grandes Rios, cujo objetivo foi avaliar, junto às famílias dos produtores de café e outros cafeicultores das comunidades, as diferenças quantitativas e qualitativas do produto final em relação aos diferentes graus de maturação. Foram colhidos e separados “a dedo” grãos de café com diferentes colorações para compor lotes de 10 litros cada um, nos seguintes graus de maturação: boia, passa, maduro(+), maduro (-), verde cana, verde e derriça (mistura proporcional dos graus de maturação), que foram pesados separadamente. Foi feita nova pesagem depois de seco (umidade de 11 a 12%, não diferenciando mais do que 0,2 % entre os lotes de uma mesma unidade demonstrativa) quando se verificou o peso e volume de cada lote em coco. Determinou-se também o volume e o peso do café beneficiado. Foram classificados por peneira e tipo (determinada a porcentagem de catação) de acordo com a Classificação Oficial Brasileira. Os lotes foram degustados por dois degustadores, visando efetuar a análise sensorial. Constatou-se um decréscimo no volume e no peso dos diferentes lotes, quando comparados com o café da roça, em todas as repetições. O peso do café beneficiado teve um decréscimo médio de 33,25 % entre o grau de maturação mais avançado e o menos avançado (passa e o verde respectivamente). Na classificação por tipo houve variação entre as repetições, sendo que em alguns municípios o melhor tipo foi o boia, em outro o maduro (+) e em outro, o maduro (-). O pior tipo foi o verde em todas as repetições, ficando todos abaixo da classificação. Quanto à porcentagem da cata, considerando a diferença entre a porcentagem de cata no derriça total e no maduro (+), no derriça houve, em média, 20% a mais de cata. Na classificação por peneira, observou-se que não há relação direta do grau de maturação com o tamanho dos grãos. Na degustação, os lotes passa, em todas as repetições, foram as melhores bebidas seguido do lote maduro (+). Os lotes boia de Figueira apresentou xícaras rio. Na qualidade da bebida e na nota utilizando a Folha de Prova da Associação Brasileira de Cafés Especiais na média, houve uma queda linear entre o grau de maturação passa até o verde.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Composição de ácidos graxos em grãos de café (Coffea arabica L.) resistentes à ferrugem cultivados em dois ambientes de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2015) Fassio, Larissa de Oliveira; Malta, Marcelo Ribeiro; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Lima, Priscila Magalhães de; Pimenta, Carlos José
    O objetivo deste trabalho foi identificar e quantificar os ácidos graxos nos grãos de café de cultivares resistentes à ferrugem, e verificar se existem alterações nesta composição, em função das condições ambientais. Para tanto se avaliou a composição de ácidos graxos de 7 cultivares de C. arabica portadores de resistência a ferrugem desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento Genético coordenado pela Epamig em parceria com a UFV e a UFLA e duas cultivares suscetíveis (Bourbon Amarelo e Topázio MG1190) como testemunhas para padrão de bebida em dois ambientes de cultivo: Lavras, na região Sul de Minas e Patrocínio, na região Cerrado de Minas. Houve diferença significativa entre as cultivares avaliadas para a maioria dos ácidos graxos, exceto para os ácidos esteárico e oleico. O conteúdo de ácido palmítico, palmitoleico, linoleico e linolênico permitiu a diferenciação dos ambientes estudados a partir do teste F a p<0,05, e houve diferença significativa também para as interações entre as nove cultivares e os dois ambientes. Identificou-se a presença de um ácido graxo incomum para café, o ácido gamma-linolênico (C18:3 ω-6).