USP - Dissertações

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    O desempenho dos mercados a termo : os casos do café, soja e boi gordo na bolsa de mercadorias de São Paulo
    (Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia e Administração, 1983) Tsunechiro, Alfredo; Melo, Fernando Homem de; Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia e Administração
    Os objetivos do presente estudo foram: a ) analisar o efeito da introdução dos mercados a termo de café, soja e boi gordo na Bolsa de Mercadorias de São Paulo sobre a variabilidade dos preços à vista; e b) avaliar o desempenho da função preço-antecipatória dos mercados a termo de café, soja e boi gordo. No primeiro teste empregou-se o coeficiente de variação e o teste F para medir o grau de variabilidade de preços entre os periodos sem mercado a termo e com mercado a termo. As amostras de período foram de 48 meses para café, 33 meses para soja e 27 meses para boi gordo. Os preços mensais reais recebidos pelos pndutores do Estado de São Paulo são publicados pelo Instituto de Economia Aqricola. Os resultados indicam que a variabilidade dos preços mensais de soja e de boi gordo diminuíram significativamete, enquanto a dos preços de café aumentou. A variabilidade intra-anual de preços de café não se alterou entre os períodos. No segundo teste utilizou-se de dois modelos: regressão linear e erro quadrático médio, ambos relacionando prqos no mes de vencimento e preços defasados. As amostras foram de 20 contratos de café, 12 contratos de soja e boi gordo. Os resultados sugerem que, nos casos de café e boi gordo, para as 4 primeiras defasagens,os preços dos respectivos mercados a termo são eficientes prognosticadores dos preços a vista esperados para a data de vencimento dos contratos. No caso da soja, os preços de contratos a termo são eficientes prognosticadores de preços para defasagem de até 12 meses.
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    Dris para cafeeiros podados
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1998) Nick, Josef Andreas; Dechen, Antônio Roque; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    As técnicas de poda são essenciais para atingir e manter alta produtividade nas lavouras de café. Dentre as diversas técnicas, a poda redutora do comprimento dos ramos. conhecida como poda tipo esqueletamento, rejuvenesce os cafeeiros, restabelecendo alta produtividade em curto espaço de tempo e a baixo custo. A nutrição durante o primeiro ano após a poda exerce grande influência sobre a produtividade do ano seguinte. Contudo, não existem padrões nutricionais específicos para melhor diagnosticar o estado nutricional nesta fase inicial. Por isso, neste estudo objetivou-se estabelecer padrões nutricionais (normas) para o Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS), específicas para diferentes cultivares e épocas do ano após a poda. Para determinar as normas DRIS a partir de talhões de café, localizados nos estados do Paraná e São Paulo, duas limitações metodológicas foram observadas. Primeiro, os talhões comerciais apresentam grande variabilidade quanto ao espaçamento e a condição da copa, o que mascara o efeito da nutrição sobre a produtividade. Segundo. a técnica DRIS, que consiste em diversas etapas de cálculo, apresenta várias opções de métodos para cada uma delas, sendo que a melhor combinação destes métodos ainda deveria ser estabelecida. Para resolver a primeira limitação metodológica, fez-se necessário realizar um estudo para desenvolver uma variável resposta alternativa, uma variável vegetativa, para ser usada em substituição a produtividade de grãos. Ramos e folhas de 117 talhões de café, na sua maioria dos cultivares Catuai Amarelo e Mundo Novo, foram amostrados em quatro épocas durante o ano vegetativo (Dezembro/96, Fevereiro. Abril e Julho/97). Determinaram-se os teores foliares para N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu. Fe. Mn e Zn. Determinaram-se também a evolução do número, comprimento e massa dos internódios dos ramos, e a partir destas variáveis, diversas outras foram calculadas. Através de uma análise das relações de causa e efeito, identificou-se o "comprimento específico do ramo" (mm g-1 matéria seca) como a variável resposta alternativa que melhor representou o potencial produtivo do ramo. Para resolver a segunda limitação. avaliaram-se métodos de três etapas de cálculo do DRIS. Primeiro, avaliaram-se dois metodos para a escolha da ordem da razão dos nutrientes, o Valor F e o Valor r. Segundo, testaram-se três métodos para o cálculo das funções das razões dos nutrientes, os de Beaufils, Jones e Elwali & Gascho. Finalmente, testaram-se ainda dois métodos para o somatório das funções das razões dos nutrientes, DRIS e DRIS modificado (M-DRIS). Os resultados indicaram que: (i) as normas DRIS definidas pelo Valor r, critério por nós desenvolvido, foram mais precisas que aquelas definidas pelo Valor F, desde que aplicadas a funções calculadas pelo método de Jones; (ii) o método de Jones resultou em indices DRIS e M-DRIS mais precisos que os gerados pelos outros dois métodos; e (iii) DRIS e M-DRIS geraram indices semelhantes. Uma vez definida a melhor variável vegetativa (comprimento específico do ramo) e a melhor combinação dos métodos de cálculo do DRIS (Valor r, Jones e, por opção, M-DRIS), definiram-se normas DRIS especificas para os dois principais cultivares e três épocas. Estas contribuições ao método e as normas DRIS se traduzem na melhoria dos instrumentos disponiveis aos produtores para diagnosticar problemas nutricionais em cafezais submetidos à poda.
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    Produção das variedades Caturra e Mundo Novo de café em função do espaçamento, número de plantas por cova e condução das plantas
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1997) Barros, Inácio de; Costa, José Dias; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    Com o objetivo de avaliar a influência da densidade de plantio, número de plantas por cova e do manejo de podas programadas sobre a produção das variedades 'Caturra' e 'Mundo Novo' de café, foram conduzidos dois experimentos no Centro Experimental do Instituto Agronômico em Campinas durante o período de 1963 a 1983. No primeiro experimento, foram estudadas cinco espaçamentos ( 1.62 x 0.62 m; 2.0 x 1,O m; 2,3 x 1,3 m; 2,79 x 1.79 m e 3,O x 2.0 m) combinados com uma ou duas plantas por cova e conduzidas sem podas, decotadas a 2m de altura e recepadas em esquema pré-determinado tipo Beaumont & Fukunaga, com as variedades 'Caturra' e 'Mundo Novo' pelo período de 17 colheitas. No segundo experimento foram estudados três espaçamentos (3.0 x 2.0; 2.5 x 1.5 e 2.0 x 1,Om). combinados com uma ou duas plantas por cova e conduzidos sem podas, decotadas a 2m de altura, recepadas em esquema fixo tipo Beaumont Fukunaga e recepadas em ruas alternadas após duas colheitas e em área total após sete colheitas com a variedade de 'Mundo Novo' pelo período de 12 colheitas. Os resultados demonstraram que altas densidades de plantio apresentaram elevadas produções nas primeiras safras com acentuado decréscimo após sete colheitas para as duas variedades, independentemente da aplicação de podas; a variedade 'Mundo Novo' manteve o potencial produtivo enquanto que 'Caturra' diminui sensivelmente a produção ao longo dos anos, evidenciando o baixo vigor da segunda. A utilização de duas plantas por cova favoreceu ao aumento na produção para plantio não adensado. A adoção de podas programadas não influenciou na produção das variedades estudadas.