USP - Dissertações

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    Santos das avenidas: a moradia burguesa no início do século XX
    (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo, 2007) Santos, Cynthia Regina de Araújo Evangelista dos; Lemos, Carlos Alberto Cerqueira
    Estudo da arquitetura das moradias da burguesia santista no período do auge da exportação do café - passagem do século XIX para o XX - até 1929. São analisadas em especial as residências localizadas nas avenidas Ana Costa e Conselheiro Nébias, novos eixos que partiram do núcleo colonial antigo e seguiram em direção às praias organizando a ocupação das novas áreas da cidade. Reconhecimento desse período como o momento em que a cidade passou por profundas transformações - econômicas, sociais e culturais - recebeu as ferrovias, foi urbanizada e saneada com sistema de canais e viu seu porto se transformar no maior exportador de café do país.
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    Novos instrumentos de financiamento do agronegócio brasileiro e uma análise das alternativas de investimentos para o CDA/WA
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2006) Silva, Gustavo de Souza e; Marques, Pedro Valentim
    O instrumento tradicional de financiamento é aquele utilizado pelo Sistema Nacional de Crédito Rural - SNCR e que possui como fonte o orçamento do governo, as exigibilidades bancárias, a poupança verde etc. Os instrumentos não tradicionais podem ser considerados os novos mecanismos com fonte de recursos privados e que pretendem substituir os instrumentos tradicionais no financiamento agropecuário. A Lei n o 11.076, de 30 de dezembro de 2004, oficializou cinco títulos de créditos que deverão ser utilizados pelos agentes do agronegócio para captarem recursos privados para o seu financiamento e aumentar o giro de capital dentro do próprio setor, além de dar nova redação à Lei n o 9.973, de 29 de maio de 2000, que dispõe sobre o sistema de armazenagem dos produtos agropecuários. Os novos instrumentos de financiamento do agronegócio são denominados de: Certificado de Depósito Agropecuário - CDA, Warrant Agropecuário - WA, Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio - CDCA, Letra de Crédito do Agronegócio - LCA e Certificado de Recebíveis do Agronegócio - CRA. O objetivo destes instrumentos é desvincular a concessão de crédito do sistema oficial e desenvolver um novo mecanismo de financiamento do agronegócio através de papéis lastreados em produtos depositados e títulos de dívidas agrícolas que deve ampliar o relacionamento entre o setor financeiro e o setor como um todo, devendo tornar o financiamento mais eficiente para o produtor e menos onerosos aos cofres públicos. Este trabalho define o cenário brasileiro onde estes novos títulos do agronegócio foram instituídos, apresenta as justificativas para a criação destes títulos e expõe os mecanismos atualmente utilizados pelo mercado para captar recursos da iniciativa privada, apresenta e discute a legislação desses novos instrumentos. E por último buscaram-se alternativas de investimento para estes papéis nos mercados físicos e futuros de seis produtos agrícolas de janeiro de 2005 a outubro de 2005: açúcar cristal, algodão, arroz, café arábica, milho e soja. Duas situações foram consideradas: especulações com o CDA e o WA, onde o investidor adquire o papel e especula com cada produto; e operação de spread, onde o investidor compra o CDA/WA (mercado físico) e trava o rendimento numa operação com o mercado futuro da Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F, sem ficar exposto a variações de preço. No caso do arroz apenas a análise dos preços físicos foi elaborada devido à ausência do mercado futuro para este produto na BM&F. A partir disso, concluiu-se que a especulação com os produtos agrícolas não teve um bom resultado no período. Já as operações de spread do mercado futuro da BM&F com o CDA/WA ofereceram boas oportunidades de rentabilidade ao investidor que conseguiu captar o momento correto para a operação.
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    Análise de estratégias de hedging estáticas aplicadas a commodities agrícolas
    (Escola Politécnica - Universidade de São Paulo, 2008) Rossi, Cláudio Antonio; Ribeiro, Celma de Oliveira
    Dentre as diversas ferramentas disponíveis para gestão de risco no mercado financeiro, este trabalho analisa estratégias de hedging para commodities agrícolas, utilizando o mercado futuro. Isto posto, efetua-se uma revisão das diferentes estratégias apresentadas pela literatura e analisa-se sua aplicação para o mercado brasileiro. Ao construir uma estratégia de hedging no mercado futuro, busca-se determinar o número de contratos a ser adquirido ou vendido, de forma a reduzir o risco financeiro, resultante de oscilações adversas no preço dos ativos. Ou seja, considerando-se um portfólio composto por dois ativos, um no mercado à vista e outro no futuro, as diferentes medidas de desempenho – caracterizadas pelas diversas estratégias - conduzem a diferentes portfólios ótimos. Dessa forma, pretende-se analisar qual a melhor estratégia, determinando, implicitamente, qual a composição de portfolio mais adequada a um agente específico no mercado de commodities. São analisados o mercado do café, da soja, do açúcar e do álcool. Ativos financeiros, como o câmbio e o Ibovespa, também são considerados, a fim de averiguar eventuais diferenças de comportamento das estratégias, resultantes de peculiaridades do mercado de commodities. As estratégias estudadas foram: de mínima variância; de mínima variância condicionada ao período de carregamento, de maximização do índice de Sharpe; de maximização da utilidade esperada; de minimização do coeficiente de Gini estendido; de regressão linear; de regressão linear condicionada ao conjunto de informações e regressão linear condicinada ao conjunto de informações e ao período de carregamento. Apesar de o trabalho considerar somente estratégias estáticas, que se caracterizam por, uma vez determinado a quantidade de contratos a se posicionar no mercado futuro, não mais se alterar até o vencimento dos mesmos, adotou-se uma abordagem dinâmica para análise, presumindo que o portfólio pudesse ser reestruturado ao longo do tempo, de acordo com o comportamento do mercado, permitindo empregar uma abordagem mais próxima da realidade. Os resultados indicaram que as estratégias possuem diferenças, derivadas de sua estrutura, mas não variaram significativamente em função do tipo de commodity analisada. Não foi possível também identificar uma estratégia que fosse superior às demais, ou mais adequada, para uma commodity específica, do ponto de vista de resultado financeiro. Os resultados sugerem entretanto, que a seleção de uma estratégia por parte do investidor, deverá considerar as tendências de mercado, abrindo espaço para a incorporação desta informação nos modelos empregados.
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    Disposição a pagar pelo café orgânico: um estudo no município de São Paulo
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade São Paulo, 2006) Cunha, Christiano França da; Shitora, Ricardo
    O objetivo principal da presente pesquisa foi estimar a Disposição a Pagar (DAP) do consumidor do município de São Paulo (SP) pelo café orgânico. O método utilizado foi de valoração contingente, adotando-se o modelo de referendo com distribuição de probabilidade logística. O levantamento de dados foi realizado no período de 22 de setembro à 2 de outubro de 2006, realizando-se 498 entrevistas, as quais foram aproveitadas 478. Foram feitas duas amostras distintas: uma para o município de São Paulo, com a execução de 400 entrevistas e aproveitamento de 384, e uma para a feira orgânica (AAO), com a realização de 98 entrevistas e aproveitamento de 94. O valor médio da Disposição a Pagar para a amostra do município de São Paulo foi de R$ 7,69 ( para renda declarada) e R$ 7,69 (para renda estimada pelo IBOPE). Estes valores para a amostra da feira orgânica foram R$ 9,81 (com renda declarada) e R$ 9,81 (com a renda estimada). Com estes valores é possível determinar ou refinar melhor a viabilidade econômica da conversão do café convencional para orgânico, além de poder ser utilizado como instrumento para melhorar as políticas públicas neste setor. O estudo também levantou alguns motivos para o não aceite ao pagamento. O valor elevado sugerido em alguns questionários se destaca como o principal motivo para este não pagamento.
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    Modelagem matemática para otimização da produção de cafés finos: um estudo de caso
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2008) Milan, Patricia; Caixeta Filho, José Vicente
    A cafeicultura é uma atividade agrícola histórica e tradicional no Brasil e que passa atualmente por uma reformulação em função das novas exigências qualitativas e sociais no mercado internacional. A importância da qualidade do café reside em atender o gosto do consumidor e em representar um fator bastante específico para sua apreciação. As características físicas e organolépticas da bebida do café são influenciadas pelos manejos pré e pós-colheita da cultura. Nesse contexto, a demanda por cafés finos torna necessário que os sistemas de produção adotem novas tecnologias, de manejo e gerenciais, que permitam o aumento da produtividade e a obtenção de um produto com elevada qualidade. O incremento da complexidade no setor torna maior a responsabilidade do produtor perante suas decisões administrativas, incentivando-o a buscar novas ferramentas de análise. A modelagem matemática apresenta-se como um auxílio nas tomadas de decisões cuja aplicação em problemas de otimização na agricultura é bem sucedida. Nesse sentido, esta dissertação tem como objetivo a otimização do gerenciamento de uma propriedade agrícola voltada para a produção de cafés. Para tanto, foi realizado um estudo de caso na Fazenda Santa Maria da Boa Vista, localizada no município de Cristais Paulista (SP), cujos dados empíricos da produção de café auxiliaram na elaboração e validação de um modelo matemático para a otimização da produção de cafés finos. Tal modelo matemático de programação linear multiobjetivo, composto por uma função multiobjetivo, três conjuntos de restrições contábeis, sete conjuntos restrições técnicas e dois conjuntos de variáveis endógenas, se mostrou capaz de auxiliar no planejamento da produção da propriedade, na programação do seqüenciamento de colheita das lavouras, determinando o volume ótimo de produção de cafés finos.
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    Comportamento dos cafeicultores perante o risco: uma análise de três sistemas de produção da região de Marília, SP
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2002-10) Pizzol, Silvia Janine Servidor de; Peres, Fernando Curi
    O setor primário da região de Marília tem passado por crises periódicas, em função do comportamento cíclico de preços e produção do café, sua principal atividade agropecuária. Com isso, a receita dos cafeicultores está sujeita a sensíveis oscilações a cada ano, sugerindo um elevado nível de risco econômico. Como parte do Projeto de Apoio à Competitividade Global da Cultura do Maracujazeiro na Região de Vera Cruz, SP – AFRUVEC/Bioex-CNPq essa dissertação tem como objetivo avaliar o comportamento dos cafeicultores da região de Marília na presença do risco. Uma vez que o grau de aversão ao risco dos agricultores é refletido na escolha dos planos de exploração agropecuária, inicialmente desenvolveu-se uma metodologia para identificar os sistemas de produção de café existentes na região. Essa identificação baseou-se na elaboração e análise de grupos focais e validação dos resultados através de análise discriminante. Assim, foram identificados os sistemas “monocultura de café”, “cafeicultura e pecuária” e “pequena propriedade diversificada”. Posteriormente, selecionou-se uma propriedade típica de cada sistema para o estudo do comportamento dos agricultores perante o risco. A programação linear foi a técnica utilizada na modelagem dos sistemas de produção. Para a geração das fronteiras de eficiência, que refletem o trade-off entre rendimento e risco, foi empregado o MOTAD. Os resultados dessa pesquisa indicam que o produtor do sistema cafeicultura e pecuária é mais averso ao risco do que o monocultor. Esse comportamento era esperado, pois as margens brutas da pecuária são negativamente correlacionadas com as do café, indicando que a combinação dessas atividades é eficiente do ponto de vista da redução do risco. No entanto, constatou-se que o pequeno produtor diversificado é menos averso ao risco do que o monocultor, contrariando as hipóteses iniciais do trabalho. Esse comportamento pode ser explicado pela estratégia de diversificação adotada pelo agricultor, que optou por investir em diversas espécies frutíferas e na cafeicultura. Grande parte das frutas possui maior grau de risco que o café e, além disso, muitas dessas atividades são positivamente correlacionadas, o que reduz a eficiência da diversificação na minimização dos riscos do sistema. Com isso, pode-se afirmar que o objetivo principal da diversificação da pequena propriedade é a elevação da margem bruta do sistema, pois somente com a cafeicultura o produtor não obteria renda suficiente para permanecer na atividade. A grande contribuição dessa pesquisa é mostrar e divulgar a situação dos pequenos cafeicultores, a importância da diversificação para os mesmos e abrir espaço para a realização de outros estudos na região de Marília. É muito importante que futuras pesquisas levantem alternativas de cultivo para elevar a renda dos pequenos produtores da região, considerando estudos de mercado e identificação de canais de comercialização. Por outro lado, também seria interessante aprofundar o estudo da situação dos pequenos produtores inseridos em outros sistemas que não incluam a cafeicultura, para se ter uma visão mais abrangente dos problemas enfrentados e definir ações efetivas para o desenvolvimento regional.
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    Escalada tarifária e exportações brasileiras da agroindústria do café e da soja
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - Universidade de São Paulo, 2009) Rodrigues, Francine Rossi; Burnquist, Heloisa Lee
    A escalada tarifária, isto é, o emprego de tarifas de importação crescentes conforme o grau de processamento de um produto estimula a importação de produtos primários em detrimento dos processados nos mercados importadores que a exercem. O objetivo deste trabalho foi mensurar os ganhos ao Brasil da eliminação da escalada tarifária em produtos do café na UE, e da soja na China e na UE, e comparar com a redução da escalada proposta na Rodada Doha da OMC. Foram simuladas reduções tarifárias e quantificados os impactos comerciais através da modelagem de equilíbrio parcial segundo Laird e Yeats (1986). Pelos resultados, as negociações sob Doha podem reduzir a escalada tarifária incidente sobre os produtos analisados, no entanto, sem a eliminar, o que requereria maiores cortes nas tarifas de importação. Os impactos comerciais, que se mostraram mais expressivos na simulação de eliminação da escalada tarifária do que na de redução sob Doha, indicaram favorecimento das exportações brasileiras de produtos processados, relativamente às de primários. Na UE, o aumento no valor das importações dos produtos brasileiros processados do café e da soja seria 75,4% maior com a eliminação da escalada tarifária do que com a redução conforme Doha. Na China, a possibilidade de eliminação da escalada tarifária também acarretaria em resultados mais expressivos que os obtidos pela redução: 27,4% a mais de farelo, e cerca de 100% e 107% no caso do óleo de soja em bruto e refinado, respectivamente. O objetivo complementar desse trabalho foi verificar os impactos do Diferencial Tributário de Exportação como instrumento para compensar os desestímulos ao processamento doméstico de produtos da soja resultantes da escalada tarifária nos mercados importadores. Assim, foram construídos cenários nacionais de tributação combinados com a aplicação de escalada tarifária nos mercados da UE e da China para verificar os impactos em termos de variação na margem de esmagamento do setor. Pelos resultados, a margem de esmagamento da soja esteve ampliada nos mercados importadores devido às tarifas de importação em: US$ 4,89 por tonelada (ou em 13%) na UE e US$ 14,46 (ou em 37%) na China, em média, em 2007. Na simulação de manutenção da taxação nacional como antes da Lei Kandir, a margem de esmagamento no Brasil poderia ter sido elevada em média em US$ 5,74 (ou 15%) durante o período analisado. Esse aumento teria sido suficiente para contrapor os efeitos da escalada tarifária da UE, mas não da China. O DTE argentino também foi considerado. No período analisado, o aumento da margem interna de esmagamento não se mostrou suficiente para contrabalançar totalmente os efeitos da escalada tarifária da China e da UE. Ainda assim, o aumento de margem proporcionado pôde favorecer o exportador argentino de produtos processados em detrimento do brasileiro na situação corrente. Considerando que, no caso da soja, a Argentina consiste no principal concorrente do Brasil e mantém uma política tributária que favorece a indústria doméstica de processamento em detrimento dos competidores, cabe a defesa do disciplinamento do DTE internacionalmente, além da eliminação da escalada tarifária nos mercados importadores.
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    Medidas de risco e custos de transação: estudo de caso com tradings e processadoras de café e soja
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 2002) Bignotto, Edson Costa; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    Com o objetivo de avaliar se a utilização de medidas de risco financeiro que vêm sendo propostas recentemente, como o Value at Risk - VaR, contribui para reduzir custos de transação associados à racionalidade limitada e ao oportunismo em empresas agroindustriais, mais especificamente nas tradings e processadoras de café e soja, foram realizados: levantamento de riscos envolvidos na atividade produtiva, caracterização formal do processo de cálculo do VaR utilizado pelo mercado e identificação de procedimentos de decisão financeira nas organizações envolvidas e suas necessidades quanto ao gerenciamento de risco. Além disto, a revisão bibliográfica foi desenvolvida sempre apresentando exemplos e situações práticas do ambiente econômico. A formulação da medida VaR baseou-se na literatura e em derivações das equações e dos conceitos envolvidos. A parte empírica da pesquisa envolveu levantamento qualitativo de informação, através de dados primários coletados a partir de entrevistas com profissionais ligados, direta ou indiretamente, aos processos de tomada de decisão financeira nos setores de processamento e de trading de café e soja. As empresas foram tipificadas, por motivos didáticos, em duas categorias, procurando, de forma. geral, modelos representativos de propriedade e de administração dos negócios: (a) empresas familiares com gestão financeira pelos donos (EFGFD); e (b) empresas com gestão financeira por profissionais contratados (EGFPC). Desta forma, possibilitou-se aproximar as exportadoras de caf6 às EFGFD e as processadoras de soja às EGFPC. Os resultados obtidos sugerem que as EFGFD estão mais expostas a custos de transação associados à racionalidade limitada, pois as decisões quanto às operações financeiras, muitas vezes, independem de embasamento formal, sendo realizadas pelos próprios donos. Há pouco interesse pela utilização de medidas formais de quantificação do risco nas EFGFD. Já, as EGFPC, por possuírem a direção separada dos operadores, estão mais expostas aos custos de transação associados ao oportunismo, além dos custos relacionados à racionalidade limitada. As EGFPC procuram combater esses problemas aprimorando o gerenciamento dos riscos envolvidos. Dessa forma, a utilização de medidas, como o VaR pode servir, apesar das limitações existentes, como instrumento adicional no gerenciamento dos riscos incorridos por essas empresas, além de permitir acompanhamentos mais acurados das operações e dos subordinados. A pesquisa realizada constatou, de fato, um maior interesse das EGFPC pelos mecanismos de monitoramento de risco, em muitos casos envolvendo o VaR. Isso pode sugerir que a importância relativa dos custos de transação associados ao oportunismo, no ambiente em que as transações são realizadas, pode ser percebido como maior para as empresas que os associados à racionalidade limitada.
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    O desempenho dos mercados a termo : os casos do café, soja e boi gordo na bolsa de mercadorias de São Paulo
    (Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia e Administração, 1983) Tsunechiro, Alfredo; Melo, Fernando Homem de; Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia e Administração
    Os objetivos do presente estudo foram: a ) analisar o efeito da introdução dos mercados a termo de café, soja e boi gordo na Bolsa de Mercadorias de São Paulo sobre a variabilidade dos preços à vista; e b) avaliar o desempenho da função preço-antecipatória dos mercados a termo de café, soja e boi gordo. No primeiro teste empregou-se o coeficiente de variação e o teste F para medir o grau de variabilidade de preços entre os periodos sem mercado a termo e com mercado a termo. As amostras de período foram de 48 meses para café, 33 meses para soja e 27 meses para boi gordo. Os preços mensais reais recebidos pelos pndutores do Estado de São Paulo são publicados pelo Instituto de Economia Aqricola. Os resultados indicam que a variabilidade dos preços mensais de soja e de boi gordo diminuíram significativamete, enquanto a dos preços de café aumentou. A variabilidade intra-anual de preços de café não se alterou entre os períodos. No segundo teste utilizou-se de dois modelos: regressão linear e erro quadrático médio, ambos relacionando prqos no mes de vencimento e preços defasados. As amostras foram de 20 contratos de café, 12 contratos de soja e boi gordo. Os resultados sugerem que, nos casos de café e boi gordo, para as 4 primeiras defasagens,os preços dos respectivos mercados a termo são eficientes prognosticadores dos preços a vista esperados para a data de vencimento dos contratos. No caso da soja, os preços de contratos a termo são eficientes prognosticadores de preços para defasagem de até 12 meses.