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    A atuação das cooperativas na agricultura familiar do município de Nepomuceno-MG: integração ao modo de produção capitalista e perda de soberania alimentar
    (Universidade Federal de Minas Gerais, 2019-11-28) Vilas Boas, Lucas Guedes; Laschefski, Klemens Augustinus
    Nos últimos decênios, houve a ampliação da subordinação da agricultura ao modo de produção capitalista. A agricultura familiar não se absteve deste fenômeno, pois diversas estratégias, como a disseminação do crédito rural, o pagamento por produtividade e a dependência do setor urbano-industrial para a aquisição de insumos agrícolas, foram engendradas para a absorção dos agricultores e sua integração ao mercado. No município de Nepomuceno, cujo setor primário, principalmente a cafeicultura, se destaca na economia, é estreito o vínculo entre agricultura familiar e capitalismo. Desta maneira, o objetivo da tese é compreender o processo de incorporação da agricultura familiar nepomucenense ao modo de produção capitalista e sua integração ao agronegócio, discutindo suas principais características, como a atuação das cooperativas agropecuárias e a perda de soberania alimentar. Assim, foi necessária uma discussão conceitual distinguindo campesinato e agricultura familiar, de modo a evidenciar a definição de agricultura familiar adotada nesta pesquisa e identificar as principais características da produção agrícola nepomucenense. A pesquisa bibliográfica, a análise documental, o trabalho de campo, as entrevistas semiestruturadas e as caminhadas transversais foram os procedimentos metodológicos adotados no estudo. Para a avaliação da cafeicultura em Nepomuceno, construiu-se um breve histórico acerca da difusão da cultura cafeeira na porção sul do estado de Minas Gerais e no município de Nepomuceno, nos séculos XIX e XX. Posteriormente, foi discutida a situação atual da cafeicultura em Nepomuceno. Os resultados mostraram que a maioria dos cafeicultores locais vende sua produção para as cooperativas atuantes no município, as quais revendem os grãos colhidos pelos agricultores para o Brasil e outros países. Destarte, as cooperativas, por intermédio dos serviços ofertados aos associados, assumem o papel de agentes que promovem a inserção da agricultura familiar no modo de produção capitalista e constituem a expressão do agronegócio em Nepomuceno. A soberania alimentar no município está ameaçada, uma vez que a agricultura empresarial, caracterizada pela produção de commodities, torna os produtores mais dependentes do mercado e diminui sua autonomia, inserindo-os na acirrada concorrência capitalista e impelindo-os ao uso de insumos oriundos das corporações multinacionais e transnacionais que monopolizam o setor agroquímico. Ademais, os salários são pagos conforme a produtividade lograda e os contratos formais de trabalho são raros. Há uma falsa sensação de controle sobre o processo de produção, visto que apesar da posse formal dos imóveis agrícolas, muitos cafeicultores não possuem autonomia quanto às decisões relativas aos seus estabelecimentos. Os agricultores cuja produção é destinada somente ao autoconsumo, assim como aqueles que comercializam de forma autônoma os excedentes produzidos, oferecem uma alternativa e constituem resistências em relação à agricultura empresarial vigente no município. As formas e relações de trabalho e de produção dos trabalhadores da feira municipal de Nepomuceno, os quais vendem diretamente seus excedentes agrícolas aos consumidores, foram investigadas. No entanto, sua permanência está ameaçada pelo aumento do número de produtores agrícolas nepomucenenses cujo objetivo principal é a comercialização da produção por meio das cooperativas.
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    Vozes femininas e processos de formação humana: entre as flores do café e os espinhos da vida
    (Universidade Federal de Pernambuco, 2013) Tenório, Rosa Maria Farias; Freitas, Alexandre Simão
    A presente dissertação discute a experiência de mulheres que protagonizaram histórias de vida singulares durante a década de 1950, na zona rural do município de Brejão, no agreste pernambucano, em uma tessitura social marcada pelo coronelismo, patriarcalismo e machismo. As histórias das três mulheres abordadas em nossa pesquisa configuram-se como memórias vivas do cotidiano e do tratamento dado às mulheres naquele contexto. Inicialmente a ideia mais ampla consistia em compreender os processos de formação feminina no contexto cultural vigente no período em destaque. O objetivo amplo foi analisar indícios dos processos de subjetivação em narrativas produzidas por mulheres do município de Brejão - agreste de Pernambuco - com vistas a uma compreensão dos processos de formação humana vivenciados fora do ambiente escolar. Assim, traçamos como objetivos específicos: a) Delimitar o uso metodológico das narrativas de si como formas de ativação do princípio do cuidado de si, configurado no âmbito da estética da existência foucaultiana; b) Problematizar a relação entre narrativas de si, gênero e cuidado de si como eixos analíticos dos processos formativos vivenciados pelas mulheres do município de Brejão, durante os anos 1950, fora dos ambientes escolares formais. A pesquisa fundamenta-se na interpelação filosófica foucaultiana do cuidado de si, procurando compreender a percepção das mulheres em relação às suas trajetórias de vida. A investigação mobilizou a metodologia das narrativas de si, tratando da formação humana fora dos âmbitos escolares e na perspectiva de gênero, descrevendo analiticamente o que apreendemos terem sido aspectos relevantes nas histórias narradas. O olhar das mulheres sobre a sua própria história nos revelou uma tessitura que resulta de um contraste entre força e leveza, uma vez que elas contribuíram efetivamente para a formação das suas comunidades de pertencimento. Suas ações travadas nas duras atividades do campo conseguiram de algum modo ganhar asas, delineando com outras lentes uma história que ainda permanece mal contada por insistir justamente em colocar essas mulheres no âmbito da invisibilidade
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    MULHERES DO CAFÉ: percepções sobre o crescimento das mulheres no agronegócio café
    (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SUL DE MINAS – UNIS/MG, 2019) Osório, Gabriela Luciano; Caldeira, Lúcio
    A participação das mulheres está aumentando cada vez mais no agronegócio café, tanto na lavoura quanto nas diferentes atividades do ramo, tais como, na gestão em propriedades, degustação e classificação, agronomia, pesquisa, barismo e na participação ativa em cooperativas e associações. Dentro deste contexto, esta monografia tem como objetivo verificar como as mulheres ligadas ao café percebem o crescimento feminino nos vários setores deste segmento. Para essa análise, foram feitas entrevistas com sete mulheres de diferentes áreas da cafeicultura de Varginha. Os nomes das entrevistadas não são divulgados devido acordo prévio. As entrevistas buscaram entender de perto a realidade de mulheres que vivem nesse mercado em que a maioria dos cargos ainda são ocupados por homens. Foi observado que as entrevistadas encontram algumas dificuldades em seus postos de trabalho por serem mulheres, mas que de acordo com as mesmas, as diferenças estão diminuindo ao passar dos anos. Também foi possível perceber um aumento importante no destaque da mulher na cafeicultura através de associações que buscam mostrar o trabalho feminino na lavoura e que ressaltam suas contribuições no desenvolvimento e na qualidade do café. Consequentemente, as mulheres que não são produtoras também tiveram um aumento na visibilidade e valorização profissional nos últimos anos, mesmo com muitos obstáculos que ainda encontram no mercado.
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    O Império das Minas Gerais: café e poder na Zona da Mata mineira, 1853-1893
    (Universidade Federal Fluminense, 2008-10) Saraiva, Luiz Fernando; Guimarães, Carlos Gabriel
    A presente pesquisa aborda a formação da região da Zona da Mata mineira ao longo da segunda metade do século XIX, mais especificamente entre 1853 a 1893 em suas relações políticas e econômicas com o Império Brasileiro e também com o resto da província de Minas Gerais. O objetivo central é o de demonstrar como a montagem e expansão do complexo agro-exportador da cafeicultura pela região irá ocorrer concomitantemente ao aumento das disputas pelo poder político dentro da província de Minas e ainda na busca pelo poder junto ao Império Brasileiro representado pela corte no Rio de Janeiro. Na primeira parte apresentamos um breve relato da situação política das Minas Gerais no século XIX, apontando para os movimentos políticos que atravessaram a província e as formas como a Historiografia abordou os temas da regionalização, diversidade econômica e relações políticas dentro das Minas Gerais e em relação ao poder central no Rio de Janeiro. A segunda parte estuda a inserção da Zona da Mata mineira nestas relações de poder e da forma como a expansão da cafeicultura irá gerar uma classe consciente de seu papel de dirigentes no seio desta sociedade e que irá lutar pela hegemonia sobre a província no período final do estudo.
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    Relações sociais na sociedade escravista: cotidiano e criminalidade em Juiz de Fora – 1870 -1888
    (Universidade Federal de Juiz de Fora, 2011-11-28) Cardoso, Rosilene Costa; Oliveira, Mônica Ribeiro de
    O presente trabalho tem como objetivo analisar o cotidiano da comunidade escrava na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Através dos processos criminais nos quais os réus eram escravos, compreendidos entre 1870 e 1888, buscou-se analisar o cotidiano, as relações sociais, bem como as tensões e os conflitos inerentes ao sistema do qual os cativos faziam parte. Assim, a proposta é apurar se tais relações corroboraram para a decisão do júri, de maneira a absolvê-los ou a condená-los. Para tanto, analisamos a formação do município enquanto grande produtor de café e de posse de uma expressiva população escrava na segunda metade do século XIX que, por conseguinte, vivenciou as tensões do fim tráfico internacional de escravos. Analisamos os casos de violência entre escravos, feitores e senhores que caracterizaram os conflitos e as relações sociais, fossem elas horizontais ou verticais. Procuramos, ainda, analisar a ordem social e jurídica que compunha o cenário social, econômico e demográfico do município, entendendo a constituição da comunidade escrava e a ordem jurídica presente no contexto oitocentista.
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    Sobre la cafeina
    (Universidad Nacional de Colombia, 1946) Molano, Dora Turk; Banús, Antonio García; Universidad Nacional de Colombia
    Este trabajo tiene por objeto fijar las condiciones experimentales, bajo las que podrían utilizarse, industrialmente, algunos productos residuales, muy abundantes en Colombia, con el fin, no sólo de evitar la importación de ciertas drogas, farmacológicamente muy importantes, sino con la mira más amplia de convertir a nuestro país en un exportador de las drogas en cuestión. He fijado la atención en la cafeína, por razones obvias. Aunque la cafeína no es droga que se emplee en cantidades enormes, su consumo, sobre todo asociada a otros medicamentos, tiene un volumen notable; basta pensar en la cantidad de productos antineurálgicos patentados, a base de ácido acetilsalicílico, que se consumen en el país y a los que generalmente va asociada la cafeína, para comprender la ironía que supone que Colombia, cuyo producto agrícola más importante es el café, esté importando pura, o asociada, la cafeína. Además, un estudio somero de la bibliografía pertinente, hizo ver desde un principio, que la producción en escala industrial de este alcaloide, era una empresa relativamente sencilla, que exige poca maquinaria, mano de obra limitada y reactivos o productos auxiliares baratos y fáciles de conseguir en el país. Este trabajo no tiene la pretensión de ser ni original, ni trascendental; me he limitado al estudio experimental de los datos que se han encontrado en la bibliografía consultada, bastante numerosa, seleccionando los métodos que han parecido más convenientes para el fin que me había propuesto; corrigiéndolos, simplificándolos o ampliándolos, según dictaba la experiencia; y a pesar de la sencillez del programa trazado, y de los resultados, seguramente muy limitados que se han obtenido, no fueron pocas ni pequeñas las dificultades que tuvieron que vencerse, dadas las condiciones nada fáciles, en que pude trabajar. Tuve ocasión, aprovechando la ya relativamente bien surtida biblioteca que posee nuestra Facultad de Química, de consultar, como he dicho, una bibliografía bastante numerosa; por parecerme interesante, se resumió en este trabajo parte de la bibliografía estudiada, sin tener tampoco la pretensión de hacer una monografia completa sobre la cafeína, pues sólo recogí aquellos datos que pueden tener algún interés para su preparación, a partir de productos naturales, y para su manejo analítico. Este trabajo comprende los capitulos siguientes: I- Breve resumen histórico sobre la cafeína, prescindiendo exprofeso, de cuanto se refiere a su fórmula o constitución, ya que esto no tiene ningún interés para nuestro objeto y se encuentra en cualquier tratado elemental de Química Orgánica. II- Resumen de los productos naturales donde se encuentra la cafeína. III- Productos y caminos posibles que permiten sintetizar, o aislar, la cafeína. IV- Propiedades físicas y químicas de la cafeína. VI- Determinación cuantitativa de la cafeína. VII- Estudio de los productos residuales del café para el aprovechamiento de la cafeína. VIII- Estudio del té colombiano, como posible manantial de cafeína. IX- Anteproyecto de una planta de extracción de cafeína. V- Reacciones analíticas de la cafeína.
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    [Interações competitivas entre Coffea arabica L. e espécies de árvores madeireiras de crescimento rápido para sombra]
    (CATIE, Costa Rica, 2003) Kanten, Rudolf Ferdinand Van; Beer, John W.; CATIE, Costa Rica
    RESUMO Foram estudadas as associações jovens de Coffea arabica com sombra de árvores (Eucalyptus deglupta, Terminalia ivorensis ou Erythrina poeppigiana) em uma propriedade rural da região sul de Costa Rica (640 m.a.n.m. e 3516 mm ano-1 de precipitação). O diâmetro do tronco, a projeção da copa e o nível de sombra foram maiores para T. ivorensis comparado com E. deglupta. O crescimento das plantas de café, com fertilização uniforme, foi maior que naquelas com fertilização localizada e foi maior na associação com E. deglupta, entretanto não houve influência pela proximidade da árvore madeireira de sombra. As plantas de café sob sombra de E. deglupta produziram mais frutos. As raízes finas das plantas de café e das árvores madeireiras (diâmetro < 2.0 mm) prevaleceram na faixa de fertilização das plantas de café em comparação com o lado oposto da faixa ou entre as fileiras de plantas de café. A longitude de raízes finas por volume (RLD) das plantas de café se distribuiu uniformemente nos 20 cm do solo superficial, contudo, a RLD das árvores prevaleceu nos primeiros 10 cm de profundidade do solo. De maneira progressiva, houve um incremento da RLD das plantas de café nas associações com E. deglupta com idades de 2 a 5 anos; nas plantas de café houve uma concentração perto de seus troncos e nas árvores se concentrou entre as fileiras. A competição inter-específica por nutrientes foi baixa, ainda que T. ivorensis foi o maior competidor em potencial com o café, enquanto que o café foi maior competidor que as árvores. O consumo diário de água pelas plantas de café foi similar nas plantas de café a pleno sol ou sob sombra, mas com magnitudes menores sob a sombra das árvores madeireiras. A transpiração das plantas de café e das árvores foi restringida pelos altos valores do déficit de pressão de vapor (DPV) na época seca, enquanto seguia o movimento da radiação fotossinteticamente ativa e a DPV na época chuvosa. Para as plantas de café, o consumo diário de água variou entre 0,38-1,72 litros m-2 de área foliar de café e para as árvores entre 47-104, 44-119 e 13-90 litros por árvore, respectivamente para Eucalyptus deglupta, T. ivorensis e Erythrina poeppigiana. Na época seca evidenciou-se a competição por água entre árvores e plantas de café. E. deglupta foi uma árvore madeireira mais promissora para a produção de café que a da T. ivorensis. RESUMEN Se estudiaron asociaciones jóvenes de Coffea arabica con árboles de sombra (Eucalyptus deglupta, Teminalia ivorensis o Erythrina poeppigiana) en una finca en el Sur de Costa Rica (640 m.s.n.m. y 3516 mm año-1 de precipitación). El diámetro del tronco, la proyección de la copa y el nivel de sombra fueron mayores en T. ivorensis comparado con E. deglupta. El crecimiento de los cafetos con fertilización uniforme fue mayor que en los con fertilización localizada y en la asociación con E. deglupta, pero no hubo influencia de la proximidad del árbol de sombra maderable. Los cafetos bajo sombra de E. deglupta produjeron más frutos. Las raíces finas de los cafetos y árboles maderables (diámetro < 2,0 mm) prevalecieron en la banda de fertilización de los cafetos en comparación con el lado opuesto de la banda o entre callejones. La longitud de raíces finas por volumen (RLD) de los cafetos se distribuye equitativamente en los 20 cm del suelo superficial, pero la RLD de árboles prevaleció en los primeros 10 cm de profundidad de suelo. De manera progresiva se incrementó la RLD de los cafetos y de E. deglupta en las asociaciones con edades de 2 a 5 años; en los cafetos se concentró cerca de sus troncos y en los árboles se concentró entre los callejones. La competencia inter-específica por nutrimientos fue baja, aun cuando T. ivorensis fue el competidor potencial más fuerte, mientras que los cafetos fueron los competidores más fuertes. El consumo diario de agua por los cafetos fue similar en cafetos a pleno sol o bajo sombra, pero con magnitudes menores bajo la sombra de los maderables. La transpiración de los cafetos y los árboles fue restringida por altos valores de diferencia de presión de vapor (DPV) en la época seca, mientras seguía el patrón de la radiación fotosinteticamente activa y la DPV en la época lluviosa. Para los cafetos, el consumo diario de agua variaba entre 0,38-1.72 litros m-2 de área foliar de los cafetos y para los árboles entre 47-104, 44-119 y 13-90 litro por árbol, respectivamente para Eucalyptus deglupta, T. ivorensis y Erythrina poeppigiana. En la época seca hubo evidencia de competencia por agua entre árboles y cafetos. E. deglupta fue un árbol maderable de sombra más prometedora para la producción de café que T. ivorensis.
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    Efecto del DMSO sobre la absorción del hierro en el cafeto
    (Instituto Interamericano de Ciencias Agricolas, 1970) Zumbado, Antonio Zumbado; Muller, Ludwig E.; Instituto Interamericano de Ciencias Agricolas
    El dimetil sulfóxido, sustancia de propriedades poco usuales como solvente, agente penetrante y de transporte fue evaluado en el presente trabajo para averiguar sus efectos sobre la absorción de hierro, mezclándose con diferentes compuestos de este elemento y aplicándolo, en plantas de café con deficiencias de hierro. Se realizaron dos ensayos, uno bajo condiciones de campo y el outro en el invernadero. En el experimento de campo se utilizaron varios compuestos de hierro, todos en las concentraciones de 250 y 500ppm de hierro elemental. Estos compuestos fueron el sulfato ferroso, el sulfato ferroso de amonio, el sulfato férrico de amonio, el citrato férrico yel versene. Los tratamientos aplicados corresponden a soluciones de estos compuestos de hierro con y sin el dimetil sulfóxido en la proporción de un dos por ciento. En el ensayo de invernadero se provocó la deficiencia de hierro en plantas de café, al colocarlas en una solución nutritiva de Hoagland, pero sin hierro. Cuando la deficiencia estuvo muy desarrollada y uniforme se aplicaron los diferentes tratamientos de acuerdo al diseño. Los compuestos de hierro fueron el sulfato ferroso, el citrato férrico y el versene, todos en la concentración de 500ppm de hierro. Estos compuestos se aplicaron con el dimetil sulfóxido en um dos por ciento y sin él. Tanto en el experimento de campo en el de invernadero se adicionó un adherente en un 0,08% en cada uno de los tratamientos. La evaluación del efecto del dimetil sulfóxido con los diferentes compuestos de hierro se hizo a través de los resultados de hierro soluble, hierro total y contenido de clorofilas de las clorofilas de las plantas tratadas, mediante el análisis químico cuantitativo. Se pudo constatar en esta investigación que el dimetil sulfóxido en combinación con los diferentes compuestos de hierro no logró aumentar el contenido de hierro soluble en las plantas tratadas en ambos experimentos. El sulfato ferroso, el citrato férrico y el versene em conjunto con el dimetil sulfóxido lograron aumentar el contenido de hierro total en las plantas tratadas. Mientras que el sulfato ferroso y el citrato férrico provocaron aumentos significativos en ambos ensayos, el versene sólo tuvo efecto en el experimento de campo. En el ensayo de campo los distintos compuestos de hierro con y sin el dimetil sulfóxido, no lograron aumentar estadísticamente el contenido de clorofilas en las plantas tratadas. Pero en el ensayo de invernadero el dimetil sulfóxido interaccionó con el sulfato ferroso y el citrato férrico, incrementando el contenido de clorofilas de las plantas tratadas.