USP - Teses

URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/3336

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    O emprego da análise harmônica no estudo da incidência da ferrugem alaranjada do cafeeiro O emprego da análise harmônica no estudo da incidência da ferrugem alaranjada do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk et Br) no estado de Minas Gerais
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1981) Duarte, Gilnei de Souza; Campos, Humberto de; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar uma equação para representar matematicamente a incidência da ferrugem alaranjada do cafeeiro no Estado de Minas Gerais. Os dados, porcentagem de infecção, foram obtidos das parcelas testemunhas de experimentos realizados em nove localidades do Estado de Minas Gerais: Ponte Nova, Alfenas, Jacutinga, São Gotardo, Santo Antônio do Amparo, Tres Pontas, São Sebastião do Paraíso, Machado e Nepomuceno, durante três anos; nas três primeiras localidades as observações se prolongaram até completar seis anos. Em cada local, foram obtidas médias mensais de porcentagem de infecção, durante os anos estudados, os quais se aplicou a análise harmônica de acordo com a m etodologia usual. A seguir foi esquematizado um modelo matemático a partir do qual foram deduzidas as somas de quadrados e os componentes de variância para a realização da análise harmônica conjunta. As análises individuais mostraram que em seis localidades o 1o. componente harmônico foi significativo; em duas apenas o 3o. componente e na localidade restante o 2o. componente foi o único a apresentar significância. Em todos os locais a interação de anos com o 1o. componente harmônico foi significativa o que indica que esta influência do 1o. componente harmônico varia de ano para ano. Para os locais onde as observações foram realizadas por seis anos, apenas o 1o. componente harmônico foi significativo, apesar de sua interação com anos persistir significativa. A análise conjunta para as localidades estudadas durante três anos, mostrou que os três primeiros componentes harmônicos foram significativos, nos fornecendo a equação: Yj = 18,4646 + 1,8853 . cos (30.j) - 13,6027 . sen (30.j) - 0,0899 . cos (60.j) + 0,7681 . sen (60.j) + 2,0922 . cos (90.j) + 1,4086 . sen (90.j). Este mesmo resultado foi obtido para a análise realizada corn as localidades do Sul de Minas, sendo a equação neste caso: Yj = 14,8241 + 2,6234 . cos (30.j) - 12,1097 . sen (30.j) - 0,1422 . cos (60.j) - 0,1060 . sen (60.j) + 1,9746 . cos (90.j) + 1,2502 . sen (90.j). No entanto quando se fez a análise conjunta para os locais onde as observações foram feitas por seis anos, apenas o 1o. componente harmônico foi significativo, sendo a equação que representa a incidência da ferrugem do cafeeiro, neste caso: Yj = 11,7232 - 0,5821 cos (30.j) - 11,2523 sen (30.j). Os resultados obtidos mostraram que o 1o. componente harmônico (onda anual) é o principal responsável pela variação na incidência de ferrugem do cafeeiro e também que o máximo desta incidência ocorre nos meses de maio e junho e o mínimo em novembro e dezembro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Espécies de cigarras (Homoptera - Cicadidae) associadas ao cafeeiro
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1985) Martinelli, Nilza Maria; Zucchi, Roberto Antonio; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    Com o objetivo de identificar as espécies de cigarras (Homoptera-Cicadidae) que atacam o cafeeiro e elaborar chaves de identificação para gêneros e espécies desses cicadídeos, foram realizados levantamentos em condições de campo nos municípios de Franca, Patrocínio Paulista, Itirapuã e Lençóis Paulista (Estado de São Paulo), São Sebastião do Paraíso e Alfenas (Estado de Minas Gerais). Além disto, foram solicitados exemplares de coleções das seguintes Instituições: EPAMIG, ESALQ, IAC e MZUSP. As identificações foram feitas com base na literatura e posteriormente confirmadas através de comparação com exemplares do British Museum (Natural History) pelo Prof. Dr. R. A. Zucchi e através das identificações do Dr. Michel Boulard do Muséum National D'Histoire Naturelle de Paris. Ao cafeeiro estão associadas 10 espécies de cigarras, as quais estão distribuídas em 1 família, 2 subfamílias e 4 gêneros. Estas espécies foram redescritas e com base em suas características taxonômicas foram elaboradas três chaves de identificação, com base em características gerais, genitália masculina e ovipositor. Elaborou-se ainda um mapa de distribuiçao geográfica das espécies. Os resultados obtidos permitem concluir que as espécies de cigarras infestando cafeeiros atualmente são: Quesada gigas (Olivier, 1790), Dorisiana drewseni (Stal, 1854), Carineta fasciculata (Germar, 1821), Fidicina pronoe (Walker, 1850), Dorisiana viridis (Olivier, 1790), Carineta matura (Distant, 1892) e Carineta spoliata (Walker, 1858), sendo que as quatro últimas são espécies constatadas pela primeira vez em cafeeiros, e as duas primeiras as que apresentam os maiores níveis populacionais. As espécies Quesada sodalis (Walker, 1850), Fidicina mannifera (Fabricius, 1803), Fidicina pullata (Berg, 1879) não estão relacionadas atualmente com as plantações de cafeeiros. Observações de campo revelaram que a emergência do adulto inicia-se em setembro-outubro (Q. gigas, F. pronoe e D. viridis), dezembro (D. drewseni) e fevereiro (C. matura e C. spoliata).
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito da temperatura na biologia de três raças de Meloidogyne incognita (Tylenchida - Meloidogynidae) em cafeeiro (Coffea arabica L.) e estimativa do número de gerações para o Estado de São Paulo
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1989) Jaehn, Anário; Lordello, Luiz Gonzaga E.; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
    A biologia das raças 1, 2 e 4 de M. incognita foi estudada em mudas de cafeeiro arábico 'Mundo Novo' 376/4. O ensaio para cada raça foi inteiramente casualizado com 5 tratamentos ou seja, 4 em temperaturas constantes em câmaras de crescimento a 20, 24, 28 e 32o C, e um em temperatura ambiente de campo (média de 21.9o C, com desvio padrão de 1,9o.C, mínima de 18,9o C e máxima de 26,5o C). O trabalho constou de 2 partes: uma sobre a viabilidade dos ovos das raças 'in vitro', nas mesmas condições e temperaturas citadas e, outra sobre a biologia propriamente dita. Para a biologia inocularam-se em média 5.000 ovos e eventuais larvas por recipiente. Aos 16 dias iniciou-se a coleta que continuou até aos 60 dias, à razão de duas repetições a cada 4 dias, por raça e temperatura, totalizando 360 plantas. Quanto à eclosão total de larvas 'in vitro' , para a raça foi observada eficiência acima de 80% em todas as temperaturas das câmaras de crescimento, diferindo apenas entre si quanto ao número de dias para o seu nascimento. Para as raças 2 e 4 a eficiência variou entre 70 e 80% nos intervalos de temperatura entre 20 e 28o C, e que também diferiram entre si quanto ao período de nascimento. Na temperatura de campo a eficiência de eclosão foi sensivelmente nmais baixa, sendo que seu período de incubação foi ainda mais longo. A porcentagem de nascimento total foi de apenas 67,74% para a raça 1; 46,6% para a 2; e 53,5% para a 4. Quanto à porcentagem de penetração do número de larvas nas raízes, as temperaturas mais baixas (20, 24o C e temperatura de campo), foram as mais favoráveis, enquanto que as mais elevadas (28 e 32o C ) reduziram o período de penetração. Quando comparados com a raça 1, a raça 2 teve 67% e a 4, apenas 52% de eficiêcia do número de larvas que penetraram nas raízes. Para o desenvolvimento do nematóides nas raízes as temperaturas de 28 e 32o C foram igualmente favoráveis para as raças 1 e 2 e, embora com menor tempo, também para a raça 4. Nestas temperaturas o período de crescimento foi sensivelmente reduzido. A exemplo da redução do período de desenvolvimento, o ciclo total também teve comportamento similar às temperaturas de 28 e 32o C para as 3 raças. No tocante à pré-postura, para as raças 1, 2 e 4 foram necessários 28, 32 e 36 dias, respectivamente. Para o tratamento de campo (Tc ) em função das oscilações de temperatura e necessidades da constante térmica (K) os períodos de postura prolongaram-se para 36, 40 e 52 dias, respectivanrente, para as raças 1, 2 e 4. As exigências térmicas (K ) das raças 1, 2 e 4 foram, respect ivamente, 534, 580 e 718 graus dias. A estimativa do número de gerações nas diferentes isotermas do Estado da São Paulo na profundidade do solo entre 5 e 40 cm, mostrou que a raça 1 pode reproduzir-se à razão de 6,0 a 12,3 gerações anuais; a raça 2, entre 5,5 a 11,7 e, a raça 4, entre 4,5 a 9,4. Foi concluido que as três raças estudadas embora tenham o melhor desenvolvimento na mesma faixa térmica (28-32o C ) apresentaram constantes térmicas diferentes. Portanto tambem são distintas em sua biologia pelo parâmetro temperatura.