UFPR - Dissertações
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Item Efeito da suplementação aguda com cafeína sobre o desempenho, percepção subjetiva de esforço, parâmetros fisiológicos e bioquímicos, durante um protocolo de sprints repetidos(Universidade Federal do Paraná, 2016-12-13) Okuyama, Alexandre Ricardo; Souza Junior, Tácito Pessoa deA cafeína é um alcaloide farmacologicamente ativo e estimulante do sistema nervoso central, amplamente consumido em todo mundo. Estudos demonstraram que o consumo de cafeína pode ter efeitos sobre o desempenho, parâmetros fisiológicos, além disso, tem sido apontado um possível poder antioxidante. A presente pesquisa teve como objetivo verificar os efeitos da suplementação aguda com cafeína sobre o desempenho, percepção subjetiva de esforço (PSE), parâmetros fisiológicos e bioquímicos durante um protocolo de sprints repetidos. Participaram do estudo doze voluntários do sexo masculino com 26,3 + 3,7 anos, 177,5 ± 6 cm de altura, 80,7± 7,6 kg de massa corporal e 14,4 ± 6 % de gordura corporal. Os participantes tinham ao menos um ano de experiência em treinamentos intermitentes. Foi aplicado um teste em ciclo ergômetro composto por 12 sprints de 6 s por 60 s de recuperação. Em dias distintos e de forma aleatória, os participantes consumiram 6 mg.kg -1 de cafeína (CAF) ou placebo (PLA), 1 hora antes do exercício. Os dados de potência média relativa (PMr), potência pico relativa (PPr) e PSE foram coletados a cada sprint. A frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PAS e PAD), glicemia (GL), foram coletadas 1 hora antes (Rep), imediatamente antes (Pré), imediatamente após (Pós) e 1 hora após (Pós60) o protocolo. Amostras de sangue foram coletas antes (Pré), 5 min após (Pós5) e 60 min após (Pós60) o exercício, para análise de ácido úrico (AU), óxido nítrico (NO), glutationa reduzida (GSH) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Todos os dados coletados foram analisados através de uma ANOVA de medidas repetidas. A cafeína contribuiu para o aumento da PPr e PMR no primeiro sprint, contudo, sem efeitos significativo nos sprints subsequentes. Os valores de FC, PAS e AU apresentaram mudanças somente entre os momentos, indicando uma resposta ao exercício. Já os valores de PAD, GL, GSH, NO e TBARS não apresentaram nenhuma mudança significativa. Nós concluímos que a cafeína foi capaz de modificar o desempenho apenas no primeiro sprint, sem provocar mudanças significativas na PSE, parâmetros fisiológicos e bioquímicos.