SPCB (01. : 2000 : Poços de Caldas, MG) – Palestras

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    Qualidade dos cafés do Brasil
    (2002) Mori, Emília Emico Miya; Embrapa - Café
    1. Introdução ...... 99 2. Avaliação da qualidade ...... 100 PEM - Programa de Educação do Mercado ...... 101 1. Introdução ...... 101 2. Qualidade global ...... 102 2.1. Avaliação da qualidade global ...... 102 3. Composição e requisitos ...... 103 3.1. Composição ...... 103 4. Estudos da influência de defeitos pretos, verdes e ardidos na qualidade do café de bebida dura e rio e de blends de café arábica com Conillon, defeitos PVA e café do governo com cafés de origem e cafés de marcas comerciais ...... 104 4.1. Influência dos defeitos pretos, verdes e ardidos na qualidade do café de bebida dura ...... 104 4.2. Influência dos defeitos pretos, verdes e ardidos na qualidade do café de bebida rio ...... 104 4.3. Comparação da qualidade entre bebidas de marcas comerciais e café de bebida mole ...... 105 4.4 Comparação da qualidade global dos blends de café arábica com Conillon, defeitos PVA e café do governo com cafés de origem e cafés de marcas comerciais ...... 105 Blends preparados e cafés comerciais avaliados pelo GTA/PEM ...... 105 Conclusões ...... 106 Referências bibliográficas ...... 107 INTRODUÇÃO O conceito atual de qualidade para competição abrange não apenas as características intrínsecas do produto, como também as características de seu processo produtivo, que deve ocorrer dentro dos princípios de preservação ambiental e de promoção humana, gerando produtos que apresentem qualidade total certificada (Lei n. 10481 de 29/12/99 da SAA do Estado de São Paulo). Conhecido pela quantidade de café que produz, o Brasil começa lentamente a marcar sua presença no mundo dos cafés de qualidade. O café produzido no Sul de Minas, foi destaque no ranking da Coffee Review, depois de ter seu aroma, acidez, corpo, sabor e "aftertaste" avaliados, recebeu média nove, ficando abaixo de apenas dois outros, ambos oriundos do Havaí. Isso mostra que o Brasil pode produzir cafés de alta qualidade, e que tem condições de superar qualquer outra origem produtora como os tradicionais países da América Central e a Colômbia. A descrição feita pelos julgadores para o café de Alfenas é a de um café encorpado, de sabor achocolatado, doce, e de acidez leve (Informações do Agronegócio de 07/08/00-Carlos Melles). Segundo Nelson Carvalhaes (1999) a qualidade do café do Brasil hoje, atende os mais diversos consumidores, porque o principal fator na bebida do café brasileiro para expresso é o corpo, pois como sabem o Brasil é tradicional produtor pelo sistema "sundry", estando muito bem estruturado para preparar estes cafés. O processo de secagem em terreiros, proporciona o corpo e dependendo da região com ou sem acidez. Um bom exemplo são os cafés da alta Mogiana em São Paulo, com excelente corpo, achocolatado e praticamente sem acidez. Em relação à qualidade há perspectivas fantásticas para o Brasil, pois temos os mais diversos cultivares, como o Mundo Novo, Acaiá, Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo, Bourbon, Icatu, Tupi e outras, formas diferentes de preparo, com cafés naturais, descascados e despolpados que não dependem de fatores climáticos, mas de mercado ou demanda, e temos todas as possibilidades de segmentação. Segundo o especialista Carlos Brando da P&A Marketing International, o Brasil é um País que produz diferentes tipos de cafés com qualidade, oferecendo cafés de latitudes, altitudes e climas diversos, bem como café das espécies arábica e robusta.