SPCB (01. : 2000 : Poços de Caldas, MG) – Palestras

URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/518

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Nutrição mineral (e adubação) do cafeeiro - lavouras tradicionais, adensadas, irrigadas, arborizadas e orgânicas
    (2002) Malavolta, Euripedes; Lima, Oscar Fontão de; Embrapa - Café
    1. Introdução ...... 331 2. Lavouras tradicionais e adensadas ...... 334 3. Lavouras irrigadas ...... 342 4. Lavouras arborizadas (e sombreadas) ...... 344 5. Lavouras orgânicas ...... 346 6. Summary ...... 351 Referências bibliográficas ...... 352 1. INTRODUÇÃO A produtividade dos cafezais brasileiros tem aumentado no último quarto de século, embora lentamente, chegando hoje a pouco mais de 10 sacas café beneficiado por hectare (600 kg/ha). Há, entretanto, muita diferença entre um Estado e outro e dentro do mesmo Estado, como é o caso das quatro regiões cafeeiras de Minas Gerais de onde a faixa de variação começa em pouco mais de 10 e vai quase até 20 por sacas hectare. De um modo mais geral as variações encontradas são devidas à existência de produtores tecnificados que sustentam médias móveis de 4 anos de 40 sacas ou mais e, mais recentemente, à prática da irrigação em que o níve1 sobe para 60 sacas. Várias causas em conjunto ou isoladas explicam as baixas produtividades: (1) baixas densidades de plantio; (2) falta de práticas culturais adequadas e oportunas; (3) incidência de pragas e moléstias; (4) incertezas do clima (seca, geada); (5) falta de correção da acidez ou calagem mal feita; (6) adubação inadequada em um ou mais aspectos (doses, proporções entre os elementos, localização, época de aplicação). Estes aspectos negativos são discutidos por MALAVOLTA (1993, 2000 - a). É justo assinalar, de outro lado, um aspecto altamente positivo que começou a ocorrer nos últimos 10 anos aproximadamente - a preocupação crescente com a qualidade do café a qual, entretanto, ainda não está sendo acompanhada de um esforço comensurável de "marketing" interno e, principalmente externo, em parte porque o País continua amarrado a convênios e acordos que quase sempre beneficiam os competidores mais que ao Brasil. As lições de história mais recente do café, do inicio do século XX, já passado não foram assimiladas. Cuidados maiores na colheita e no beneficiamento têm contribuído para a melhoria da qualidade do café brasileiro o que já está preocupando concorrentes tradicionais. É oportuno mencionar que, no caso do café, diferentemente do que acontece com outras culturas exemplificadas pelos cítrus, quantidade e qualidade não são incompatíveis.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Relações hídricas no cafeeiro
    (2002) DaMatta, Fábio Murilo; Rena, Alemar Braga; Embrapa - Café
    Introdução ...... 9 Movimento estomático e Transpiração ...... 10 Assimilação do carbono ...... 13 Tolerância à seca ...... 15 Arborização e adensamento ...... 19 Crescimento vegetativo ...... 23 1. Parte aérea ...... 23 2. Sistema radicular ...... 25 Crescimento reprodutivo ...... 27 1. Floração ...... 27 2. Frutificação ...... 30 Conclusões ...... 31 Referências bibliográficas ...... 33 INTRODUÇÃO: O estudo das relações hídricas no cafeeiro é de particular interesse, uma vez que pequenas reduções na disponibilidade da água podem diminuir substancialmente o crescimento, ainda que não se observem murcha nas folhas ou quaisquer outros sinais visíveis do déficit hídrico. A redução no crescimento significa menor produção de nós disponíveis para a formação de flores, acarretando, por conseqüência, queda na produção de frutos. Desse modo, a compreensão das relações entre a água e o cafeeiro e suasimplicações ecofisiológicas pode fornecer subsídios, ao técnico e ao pesquisador, para a tomada de decisões mais fundamentadas sobre o manejo global da lavoura e desse caro e escasso componente da produção. Desconhece-se o número exato de espécies do gênero Coffea, mas, provavelmente, existem cerca de 90 espécies (Willson, 1999). Dessas, apenas C. arabica L. (café Arábica) e C. canephora Pierre (café Canéfora) têm importância econômica no mercado mundial. Provavelmente, em função de o café Arábica ser cultivado em maior extensão que o Canéfora, estudos têm sido centrados mais amiúde em Arábica. Implicitamente, a maior parte das informações abordadas neste capítulo diz respeito ao café Arábica, sem, contudo, excluir as informações concernentes ao café Canéfora (exceto quando explicitado, dados sobre Canéfora dizem respeito à sua variedade cultivada no Brasil, Kouillou, popularmente conhecida como Conilon). Ao longo dos últimos 25 anos, foram publicadas várias revisões abordando, com diferentes profundidade e escopo, as relações entre a água e o cafeeiro (Nunes, 1976; Maestri e Barros 1977; Barros et al., 1978; Kumar, 1979; Alvim, 1985; Cannell, 1985; Rena e Maestri, 1985, 1986, 1987; Rena et al., 1994; Barros et al. 1995, 1999; Maestri et al., 2001). No presente capítulo, faz-se um resumo das informações aí contidas e daquelas que se julgam relevantes, mas não abordadas nas revisões citadas ou, então, publicadas posteriormente.