SPCB (01. : 2000 : Poços de Caldas, MG) – Palestras
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Item Política estratégica para a cafeicultura brasileira(2002) Teixeira, Teotônio Dias; Embrapa - CaféIntrodução ...... 169 A Mobilidade de Capital e o Fator Trabalho ...... 169 A Agricultura Brasileira e Sua Competitividade ...... 170 A Cafeicultura Brasileira ...... 172 Objetivos do Estudo ...... 176 Organização do Estudo ...... 176 Os mercados e os problemas distributivos na cadeia agroindustrial de café no Brasil ...... 177 Ajustamentos requeridos pela cafeicultura brasileira ...... 181 Elementos Fora da Agricultura ...... 181 Mudanças na Importância Relativa de Produtos de Cafés ( Ajustamento da Demanda) ...... 181 Ajustamentos do lado da Oferta ...... 183 Elementos Dentro da Agricultura ...... 184 Política Econômica do Governo ...... 184 Estratégia para a sustentabilidade do setor cafeeiro nacional ...... 185 Organização Espacial e Mudança da Composição de Produção ...... 185 Imperfeição de Mercado ...... 188 Comitê de Cafeicultores ("Coffee Board") ...... 189 Referências bibliográficas ...... 192 INTRODUÇÃO O processo de desenvolvimento adotado pelo Governo Federal até então, principalmente após o estabelecimento do Plano Real, tem sido voltado não só para garantir a estabilização da moeda - o real - mas também para atender aos compromissos internacionais quanto à sua estabilização e ao pagamento de juros aos credores internacionais, tendo tal política na agricultura a sua principal âncora de estabilização da economia. Como reflexo dessa prioridade, a política econômica brasileira não tem sido neutra em relação à agricultura. Na verdade ela penaliza todo o setor agrícola. Como conseqüência dessa política, a agricultura brasileira tem sofrido acentuada queda de renda líquida, o que vem acarretando profundos ajustamentos em seus processos produtivos - em especial ajustamentos dentro da unidade de produção, colaborando com o crescimento ocorrido na taxa de desemprego na economia como um todo. Mais recentemente, contudo, pressões sociais têm ocorrido junto aos formuladores da política econômica para adoção de mecanismos que, pelo menos, amenizem a situação do elevado nível de desemprego existente na economia, colocando a geração de emprego como uma das prioridades principais. O objetivo desse estudo é analisar e caracterizar os mercados de insumos e de cafés existentes e os seus efeitos junto aos produtores de cafés, analisar e identificar os ajustamentos requeridos e possíveis do lado da oferta e da demanda na cafeicultura brasileira e, finalmente, estabelecer as diretrizes e proposições consideradas fundamentais para uma política estratégica sustentável para a cafeicultura brasileira.Item Marketing dos cafés do Brasil(2002) Brando, Carlos Henrique Jorge; Embrapa - CaféNosso tema é o Programa de Marketing Cafés do Brasil. Ao falarmos sobre este tema sempre há a tentação de dizer que só agora o Brasil fará marketing. Todavia dizer isto é uma grande injustiça. Uma grande injustiça com os nossos exportadores, com os nossos industriais de solúvel, com os nossos torradores e também com os nossos produtores. É injusto com os nossos exportadores, que tem uma participação tão expressiva no mercado mundial graças ao trabalho de marketing contínuo que fazem no dia a dia de suas operações, recebendo visitas, viajando para visitar clientes, participando de feiras e exposições, promovendo eventos. É injusto com nossos industriais de solúvel, que a exemplo dos exportadores de café verde controlam expressiva fatia do mercado mundial, também graças a um trabalho silencioso e contínuo de marketing. É injusto com os nossos torradores que habilmente e graças a um brilhante esforço de marketing conseguiram fazer com que o consumo doméstico de café passasse de 8 para 13 milhões de sacos em menos de 10 anos, transformando o Brasil no 2º maior consumidor do mundo. Finalmente é injusto com os nossos produtores que também promovem os seus cafés, participam em feiras e recebem visitas das mais variadas origens e que recentemente foram mesmo até a China promover os Cafés do Brasil. Este próprio evento em que aqui estamos pode ser entendido como uma atividade de marketing dos Cafés do Brasil. Na realidade o Brasil sempre fez e faz um marketing silencioso de seus cafés. O Programa de Marketing Cafés do Brasil visa a coordenar as atividades de marketing dos diversos setores e empresas e complementar as atividades da iniciativa privada e das entidades de classe. Portanto o que estamos agora iniciando é um período em que se praticará um marketing de maior visibilidade. Não estamos começando, pretendemos continuar, apoiar, complementar, coordenar, direcionar as atividades de marketing dos Cafés do Brasil. Sim, há algo novo no horizonte, que vem, porém se somar ao que já se faz. Em café o Brasil é um país com muitos sabores. O agronegócio Cafés do Brasil envolve muitos setores e é um negócio complexo mas muito bem estruturado. O Programa de Marketing Cafés do Brasil vem responder aos anseios e necessidades de marketing de todos os setores, principalmente dos 4 setores principais: a produção, a indústria de torrado e moído e solúvel e o comércio ou exportação. Atende ainda ao governo que é um participante importante no agronegócio café. Indiretamente atende aos fornecedores de insumos e serviços. Nosso plano de marketing tem várias linhas estratégicas. Por exemplo, ocupar maiores espaços no café verde em áreas estratégicas, usar o café solúvel como ponta de lança em mercados novos e consolidar os antigos, utilizar os cafés especiais para criar uma imagem de qualidade dos Cafés do Brasil, continuar a expansão do mercado interno, etc. Nesta ocasião eu quero falar de oportunidades, quero falar do reposicionamento dos Cafés do Brasil, que oferecem um leque de oportunidades para nós e para nossos clientes e parceiros. É evidente que o país aumenta sua produção e esperamos que aumentem também as oportunidades. Nosso país é único entre os fornecedores por sua diversidade de climas, diferentes variedades de café plantadas e nossa tecnologia, que permite processar o café de diferentes maneiras. O resultado desta diversidade é a nossa multiplicidade de sabores.