UFRN - Dissertações

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    Eficiência e razão de Hedge: uma análise dos mercados futuro brasileiros de boi, café, etanol, milho e soja
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-09-08) Nogueira, Cinthya Muyrielle da Silva; Mól, Anderson Luiz Rezende
    Esta pesquisa objetivou investigar a eficiência e razão ótima de hedge para os mercados futuro de boi, café, etanol, milho e soja. Este trabalho tratou a razão ótima e efetividade de hedge através de modelos GARCH multivariados com termo de correção de erro, atentando para o possível fenômeno de diferenciais de razão ótima de hedge nos períodos de safra e entressafra. A razão ótima de hedge deve ser maior na entressafra devido à maior incerteza com relação a um possível choque de oferta (LAZZARINI, 2010). Dentre os contratos futuros tratados nesta pesquisa, os contratos de café, etanol e soja ainda não foram objeto de investigação desse fenômeno. Além disso, os contratos futuros de milho e etanol ainda não foram objeto de pesquisas que tratam de estratégias de hedge dinâmico. Este trabalho se diferencia ainda por incluir o mecanismo de correção de erro na modelagem GARCH, o que nunca foi considerado ao se investigar possíveis diferenciais de razão ótima de hedge nos períodos de safra e entressafra. Foram utilizadas como preço futuro das commodities as cotações das mesmas no mercado futuro da BM&FBOVESPA e como preço à vista o índice CEPEA, no período de maio de 2010 a junho de 2013 para boi, café, etanol e milho e até agosto de 2012 para a soja, com frequência diária. Foram obtidos resultados semelhantes para todas as commodities. Há relação de longo prazo entre os mercados à vista e futuro, bicausalidade entre os preços à vista e futuro do boi, café, etanol e milho, e unicausalidade do preço futuro da soja sobre o preço à vista. A razão ótima de hedge foi estimada a partir de três diferentes estratégias: regressão linear por MQO, modelo BEKK-GARCH diagonal e modelo BEKK-GARCH diagonal com dummy de entresssafra. O modelo de regressão por MQO apontou para a ineficiência de hedge, tendo em vista que as razões ótimas apresentadas foram muito baixas. O segundo modelo, que representa a estratégia de hedge dinâmico, captou variações temporais na razão ótima. A última estratégia de hedge não detectou diferencial de razões ótimas de hedge entre os períodos de safra e entressafra, logo, ao contrário do que se esperava, o investidor não precisa aumentar seu investimento no mercado futuro durante a entressafra.