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    Caracterização climática das séries temporais de temperatura e precipitação pluvial em Sete Lagoas, MG
    (Embrapa Milho e Sorgo, 2011-12) Ferreira, Williams Pinto Marques; Souza, Cecília de Fátima
    As incertezas sobre as impactos decorrentes das novas características do clima global e regional são fatos reais. Segundo o IPCC são decorrentes da variabilidade natural e, ou, atividades humanas, incluindo assim, as práticas agrícolas, que são atividades humanas fundamentais para a sobrevivência, e são dependentes do conhecimento da distribuição dos principais elementos meteorológicos. Desta forma, objetivou-se com o presente trabalho a identificação da tendência assim como os valores médios e extremos da temperatura do ar e da distribuição da precipitação total anual para a localidade de Sete Lagoas em Minas Gerais. Importante consideração foi dada a decomposição da precipitação média mensal nas suas componentes harmônicas a fim de definir um modelo a partir daquelas componentes com maior representatividade capaz de subsidiar estudos sobre mudança climática, bem como facilitar o planejamento das atividades agrícolas da região. Foi então utilizada a série de dados do ano 1930 até 2010, da Estação Meteorológica Convencional pertencente ao INMET, que está localizada no interior da área da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG. Com base nos resultados foi identificado que mais de 50% das chuvas da região concentram-se no verão, sendo que ocorre grande variabilidade, principalmente nos anos com os valores mínimos de chuva. O modelo composto pela síntese das três primeiras ondas harmônicas (anual, semestral e quadrimestral) estimou, baseado na média dos últimos 81 anos, com representatividade de 98,61%, a variação anual da chuva média mensal ao longo do ano para a localidade em estudo, e o clima local ao longo dos últimos 81 anos. O modelo apresentou variações no valor do índice de umidade, no potencial anual da evapotranspiração, no percentual do potencial acumulado da evapotranspiração no verão e no período de concentração da deficiência hídrica ao longo do ano. Apesar das variações ocorridas, ao longo das décadas, o clima de Sete Lagoas não apresentou mu- danças significativas em sua classificação climática.
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    As características térmicas das faces Noruega e Soalheira como fatores determinantes do clima para a cafeicultura de montanha
    (Embrapa Café, 2012-12) Ferreira, Williams P. M.; Ribeiro, Marcelo de Freitas; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; Souza, Cecília de Fátima; Castro, Caio César Rocha de
    Maior produtor mundial de café, o Brasil, devido à sua grande extensão territorial apresenta o uso de diferentes termos na cafeicultura, os quais, muitas vezes, têm seu emprego de modo inadequado. Esse é o caso do uso dos termos “Face Soalheira” e “Face Noruega”, que definem as faces quentes e ensolaradas a as faces frias e sombreadas na cafeicultura de montanha. Com mercado em franca expansão, os interesses da cafeicultura estão cada dia mais voltados para a produção de cafés de qualidade. Nesse sentido, o conhecimento das características térmicas das Faces Noruega e Soalheira como fatores determinantes do clima para a Cafeicultura de Montanha pode contribuir para a maior produção de cafés de qualidade nessas regiões. No presente documento são apresentadas informações e conceitos acerca das características térmicas do clima associado ao uso dos termos encosta, vertente ou face de exposição “Noruega”, também chamado de “Contra Face”, ou “Soalheira”. Mantendo um estilo didático com escrita de fácil compreensão a publicação que reúne conhecimentos da agrometeorologia é destinada a orientação de produtores, estudantes, técnicos e demais profissionais que se dedicam a incrementar a cafeicultura no Brasil. Gabriel Ferreira Bartholo - Chefe Geral.