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    Microclimatologia de cafezais adensados: bases para a modelagem do consumo hídrico e do balanço de radiação
    (Embrapa Informática Agropecuária, 2011-12) Marin, Fábio Ricardo; Pilau, Felipe Gustavo; Angelocci, Luiz Roberto; Righi, Evandro Zanini
    A grande importância econômica e social do café para o Brasil contrasta com o investimento em pesquisa feito pelo país. A despeito de ser referência em algumas áreas do conhecimento, sem dúvida, o conhecimento produzido a respeito do cafeeiro está aquém das necessidades do setor no Brasil. Nesse sentido, uma das áreas mais carentes sobre a cultura é a que trata das bases físicas que descrevem os processos de troca de mas- sa e energia em agroecossistemas cafeeiros. Complicadores intrínsecos à cultura tornam os estudos mais complexos, lentos e caros, e essa é uma das razões para a relativamente baixa produção científica sobre a espécie. Uma das formas para sistematização do conhecimento disponível e de tor- ná-lo disponível à sociedade é pela confecção de modelos de simulação. Estes, por sua vez, baseiam-se em conhecimento básico sobre a cultura e o ambiente e, especialmente aqueles baseados em processos, não podem ser construídos sem informações teóricas e experimentais sobre o sistema a ser simulado. Este texto busca sistematizar o conhecimento disponível em uma das áreas do conhecimento essenciais à modelagem de sistemas agrícolas cafeeiros, juntando dados experimentais coletados pelos autores com informações da literatura. Os processos físicos na cultura e sua interação com processos fisiológicos são tratados aqui, com enfoque especial aos sistemas irrigados. Ao longo do texto, são apresentados e discutidos aspectos metodológicos relacionados à coleta de dados em diferentes escalas espaciais no cafezal, indo desde as técnicas para determinação do balanço de energia radiante dos renques, passando pela medida do fluxo de seiva como indicador da transpiração individual das plantas, e chegando a determinação da evapotranspiração dos cafezais com métodos micrometeorológicos. Kleber Xavier Sampaio de Souza - Chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária.
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    Caracterização climática das séries temporais de temperatura e precipitação pluvial em Sete Lagoas, MG
    (Embrapa Milho e Sorgo, 2011-12) Ferreira, Williams Pinto Marques; Souza, Cecília de Fátima
    As incertezas sobre as impactos decorrentes das novas características do clima global e regional são fatos reais. Segundo o IPCC são decorrentes da variabilidade natural e, ou, atividades humanas, incluindo assim, as práticas agrícolas, que são atividades humanas fundamentais para a sobrevivência, e são dependentes do conhecimento da distribuição dos principais elementos meteorológicos. Desta forma, objetivou-se com o presente trabalho a identificação da tendência assim como os valores médios e extremos da temperatura do ar e da distribuição da precipitação total anual para a localidade de Sete Lagoas em Minas Gerais. Importante consideração foi dada a decomposição da precipitação média mensal nas suas componentes harmônicas a fim de definir um modelo a partir daquelas componentes com maior representatividade capaz de subsidiar estudos sobre mudança climática, bem como facilitar o planejamento das atividades agrícolas da região. Foi então utilizada a série de dados do ano 1930 até 2010, da Estação Meteorológica Convencional pertencente ao INMET, que está localizada no interior da área da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG. Com base nos resultados foi identificado que mais de 50% das chuvas da região concentram-se no verão, sendo que ocorre grande variabilidade, principalmente nos anos com os valores mínimos de chuva. O modelo composto pela síntese das três primeiras ondas harmônicas (anual, semestral e quadrimestral) estimou, baseado na média dos últimos 81 anos, com representatividade de 98,61%, a variação anual da chuva média mensal ao longo do ano para a localidade em estudo, e o clima local ao longo dos últimos 81 anos. O modelo apresentou variações no valor do índice de umidade, no potencial anual da evapotranspiração, no percentual do potencial acumulado da evapotranspiração no verão e no período de concentração da deficiência hídrica ao longo do ano. Apesar das variações ocorridas, ao longo das décadas, o clima de Sete Lagoas não apresentou mu- danças significativas em sua classificação climática.
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    As características térmicas das faces Noruega e Soalheira como fatores determinantes do clima para a cafeicultura de montanha
    (Embrapa Café, 2012-12) Ferreira, Williams P. M.; Ribeiro, Marcelo de Freitas; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; Souza, Cecília de Fátima; Castro, Caio César Rocha de
    Maior produtor mundial de café, o Brasil, devido à sua grande extensão territorial apresenta o uso de diferentes termos na cafeicultura, os quais, muitas vezes, têm seu emprego de modo inadequado. Esse é o caso do uso dos termos “Face Soalheira” e “Face Noruega”, que definem as faces quentes e ensolaradas a as faces frias e sombreadas na cafeicultura de montanha. Com mercado em franca expansão, os interesses da cafeicultura estão cada dia mais voltados para a produção de cafés de qualidade. Nesse sentido, o conhecimento das características térmicas das Faces Noruega e Soalheira como fatores determinantes do clima para a Cafeicultura de Montanha pode contribuir para a maior produção de cafés de qualidade nessas regiões. No presente documento são apresentadas informações e conceitos acerca das características térmicas do clima associado ao uso dos termos encosta, vertente ou face de exposição “Noruega”, também chamado de “Contra Face”, ou “Soalheira”. Mantendo um estilo didático com escrita de fácil compreensão a publicação que reúne conhecimentos da agrometeorologia é destinada a orientação de produtores, estudantes, técnicos e demais profissionais que se dedicam a incrementar a cafeicultura no Brasil. Gabriel Ferreira Bartholo - Chefe Geral.
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    Fenologia do cafeeiro: condições agrometeorológicas e balanço hídrico do ano agrícola 2004–2005
    (Embrapa Café, 2009-12) Meireles, Elza Jacqueline Leite; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Pezzopane, José Ricardo Macedo; Thomaziello, Roberto Antônio; Fahl, Joel Irineu; Bardin, Ludmila; Santos, Júlio César Freitas; Japiassú, Leonardo Bíscaro; Garcia, Antônio Wander Rafael; Miguel, Antônio Eustáquio; Ferreira, Roque Antônio
    Durante todas as fases fenológicas do cafeeiro, o clima exerce grande influência sobre a incidência de pragas e doenças e, consequentemente, atua sobre a produtividade do cafeeiro e a qualidade da bebida. Adversidades climáticas, como acentuada deficiência hídrica e extremos de temperatura do ar, podem resultar em redução drástica de produtividade do cafeeiro, embora os efeitos dependam da duração e da intensidade dessas adversidades, e também do estádio fenológico da planta. O monitoramento agrometeorológico da cultura do café é um recurso precioso para avaliar como esses elementos climáticos interferem diretamente na fenologia e na incidência de pragas e doenças no cafeeiro. Nesse monitoramento, devem ser caracterizados os períodos com excedente e com deficiência hídrica, ao longo do ano, por meio do balanço hídrico sequencial, que é feito utilizando- se uma das seguintes bases: diária, decendial (com frequência de 10 dias), semanal e mensal. Também devem ser analisadas as condições termopluviométricas do período em questão, segundo as fases fenológicas da planta, assim como deve ser considerado o levantamento de pragas e doenças no decorrer do ciclo do cafeeiro. Para dar continuidade ao trabalho iniciado no ano agrícola 2002–2003, este documento interpreta os balanços hídricos e as condições termopluviométricas referentes ao ano agrícola 2004–2005, de algumas regiões cafeeiras dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. A importância desse monitoramento está no suporte técnico que ele oferece a tomadores de decisão, graças à disponibilização de informações agrometeorológicas históricas, relacionadas ao cafeeiro arábica produzido nessas regiões. Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca - Gerente Geral da Embrapa Café.