SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Infuência da cobertura vegetal do solo sobre o desenvolvimento e produtividade de cafeeiros conduzidos no sistema orgânico .II Cafeeiro em informação.
    (2007) Silva, Rogério Antônio; Alcântara, Elifas Nunes de; Reis, Paulo Rebelles; Mesquita, D.N.; Embrapa - Café
    Em cafezais, a presença de ervas infestantes desenvolvendo e florescendo em épocas adequadas podem fornecer abrigo e alimento aos inimigos naturais de pragas, contudo podem afetar negativamente o densenvolvimento inicial da cultura bem como de sua produtividade. Esta pesquisa objetivou avaliar os efeitos da presença e manejo de ervas infestantes, no desenvolvimento e produtividade do cafeeiro. O experimento esta sendo conduzido em cafezal, Coffea arabica c.v. Catucaí-amarelo, com espaçamento de 3,60 x 0,75m, em lavoura implantada em dezembro de 2003, localizada no Município de Santo Antônio do Amparo-MG, em uma área de 1,0 ha. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com os tratamentos constituídos de métodos de manejo de plantas infestantes, sendo: 1- Roçadas em ruas alternadas deixadas no mato, 2- Capina manual, 3- Roçada, 4- Capina manual em ruas alternadas deixadas no mato e 5- No mato. Os tratamentos foram aplicados na parte central das entrelinhas de cada parcela, numa faixa de aproximadamente 1,2 m de largura, em cinco repetições. As laterais das linhas de cafeeiros, numa faixa de 0,8 m de largura, na projeção da copa (“saia”), estão sendo mantidas no limpo, através de capina manual. Os resultados preliminares, em cafeeiros mantidos sempre trilhados, mostram que o tratamento Capina favoreceu um melhor desenvolvimento do cafeeiro em formação. Pelo maior desenvolvimento das plantas, o tratamento Capina, proporcionou uma maior produtividade, com média de 25,5 sacos de 60Kg de café beneficiado/ha, seguido do tratamento Roçada com 18,9 sacos.
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    Efeito de métodos de controle de plantas daninhas no desenvolvimento e rendimento de cafeeiros
    (2005) Alcântara, Elifas Nunes de; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Ferreira, Mozart Martins; Embrapa - Café
    O efeito do uso de roçadeira, grade, enxada rotativa, herbicida de pós e de pré-emergência, da capina manual e de uma testemunha sem capina, nas entrelinhas do cafeeiro vem sendo avaliado desde a implantação em um experimento, em Patrocínio, MG, juntamente com a aplicação de roçacarpa, de herbicida de pré e de pós-emergência e da capina manual na saia do cafeeiro. Após cinco anos consecutivos de avaliação observou-se que o uso de herbicida de pré e de pós-emergência e roçadeira nas entrelinhas (ruas) proporcionaram o melhor desenvolvimento do cafeeiro e as maiores produções em sacas de café beneficiado por ha. Dentre os tratamentos utilizados na saia do cafeeiro, destacaram-se o uso de herbicida de pré-emergência e, em alguns parâmetros, também a capina manual e o herbicida de pós-emergência como os de melhor efeito no crescimento do cafeeiro em formação. Os resultados relacionados com o desenvolvimento do cafeeiro, estabilizaram após o quinto ano de observação. Na produção, entretanto, o uso de herbicida de pré-emergência apresentou vantagem de uso, tanto na rua como na saia sobre os demais, devido ao controle do mato em pré-emergência o que evita a priori a concorrência por água, em relação aos demais tratamentos que são utilizados somente quando o mato já se estabeleceu e portanto o mato já competiu pelo fator água. Este estudo mostrou que evitar a concorrência do mato com o cafeeiro através do uso de herbicida de pré-emergência proporciona melhor desenvolvimento e maior produção do cafeeiro, quando comparado com os outros métodos de capina que são utilizados quando as plantas daninhas já exerceram a competição quando utilizados.
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    Efeito de métodos de controle de plantas daninhas sobre o solo, no desenvolvimento e rendimento de cafeeiro em formação
    (2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Diferentes tipos de manejo de plantas daninhas promovem alterações nas propriedades físicas, químicas e biológicas no solo. Dentre estas se destacam, a capacidade de retenção de água, predisposição do solo à erosão, adensamento, compactação e alteração no teor de matéria orgânica. O presente estudo avalia as alterações de alguns métodos de controle de plantas daninhas na qualidade física e química dos solos, e o rendimento de um cafeeiro em experimento instalado em Latossolo Vermelho Amarelo, em Patrocínio, MG. Os métodos de manejo de plantas daninhas, avaliados foram: roçadeira, grade, enxada rotativa, uso de herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência, capina manual comparado com uma testemunha sem capina, nas entrelinhas, e roçacarpa, herbicida de pré-emergência, capina manual e herbicida de pós-emergência aplicados na saia do cafeeiro. Como herbicida de pós-emergência utilizou-se o glyphosate, a 0,72g/ha, em aplicação dirigida, tanto na saia como na rua, desde a fase inicial de formação, e do mesmo modo no que se refere ao herbicida de pré-emergência, o oxyfluorfen a 1,08g/ha. Os indicadores físicos de qualidade do solo avaliados em amostras de solo coletadas nas entrelinhas são: densidade do solo e de partícula, argila dispersa em água, porosidade, estabilidade dos agregados, teor de matéria orgânica, e os químicos; pH, teores de P, K, Ca, Mg, Al, H+Al soma de bases, CTC, índice de saturação de Al e de bases, além da produção. Observou-se apenas algumas alterações nas propriedades físicas e químicas do LVA, que na grande maioria dos parâmetros não foram significativas. Devida ao período de tempo, é considerado curto. Estas alterações são dependentes de mudanças nos teores de matéria orgânica, com tratamentos apresentando tendência de aumento nos teores de matéria orgânica, como na testemunha sem capina e herbicida de pós-emergência e de redução desses teores no tratamento com herbicida de pré-emergência. Nesse tratamento, nota-se ainda, uma redução nos teores de argila dispersa em água, embora não significante. Apesar disso, o experimento apresentou, até aqui, significantes diferenças em fatores de desenvolvimento e na produção em sacas de café beneficiado, tanto no primeiro como no segundo ano, nos tratamentos aplicados na entrelinha, e na linha do cafeeiro. Os tratamentos que se destacaram em crescimento, em altura, diâmetro de copa e de caule, em vigor no período foram a roçadeira e o uso de herbicida de pré-emergência na entrelinha. Nas aplicações na linha sobressaiu também sobre os demais tratamentos o uso de herbicida de pré-emergência, tanto com relação aos fatores de crescimento quanto à produção. Estes resultados mostram, que apesar do uso de herbicida de pré-emergência na entrelinha, apresentar um inicio de encrostamento, impedindo a infiltração de água, a ausência de invasoras foi benéfica para a lavoura, por impedir a concorrência por água, durante o período seco, que ocorre de abril a setembro/outubro, que apresenta elevado déficit hídrico.
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    Efeito de métodos de controle de plantas daninhas em um latossolo distroférrico implantado com cafeeiro sobre as características químicas de qualidade do solo
    (2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Alterações nas propriedades químicas, físicas e biológicas do solo, dependem de seu manejo e do método de controle de plantas daninhas. Este trabalho enfoca os efeitos de alguns métodos de controle de plantas daninhas sobre ass características químicas do solo, que representam os indicadores de sua qualidade em um cafezal, de um experimento instalado em um Latossolo distroférrico, em cafezal durante o período de 1977 a 2000 em São Sebastião do Paraíso, MG. Os métodos de capinas comparados neste estudo são: roçadeira, grade, enxada rotativa, herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência, capina manual comparado com a testemunha sem capina nas entrelinhas, e a uma testemunha natural de mata também no mesmo solo da área experimental. O herbicida de pós-emergência utilizado foi o glyphosate, a 0,72g/ha, em aplicação dirigida nas entrelinhas, e o herbicida de pré-emergência, foi a mistura formulada de simazin + ametryn a 2,5kg/ha. As características químicas avaliadas foram: pH, K, P, Ca,, Al, Acidez, saturação de Al, CTC efetiva e no pH 7, soma de bases e saturação de bases. Observou-se ao longo dos 23 anos de condução deste estudo que os teores de matéria orgânica (M.O.) evoluiram de 2,8% em 1978 para 4,18% em 2000 no tratamento testemunha sem capina, em comparação com os teores de matéria orgânica encontrados no solo da mata nativa, adjacente à área experimental, que apresenta valores médios variáveis de 7,0%. O tratamento com herbicida de pré-emergência durante todos estes anos, não apresentou mudanças nos teores de matéria orgânica do solo, pois os valores de M.O. observados em 1978 foram de 2,10 e de 2,18% em 2000. Estas alterações, na matéria orgânica, apresentaram uma correlação direta com parâmetros químicos, ou seja: pH, P, K, Ca, Mg, CTC, acidez, soma de bases e saturação por bases e uma correlação inversa com o índice de saturação por Al e nos teores de Al. No tratamento testemunha sem capina o manejo que mais aumentou os teores de matéria orgânica na rua, demonstrando, por conseguinte, grande melhoria na qualidade química do solo. O uso de herbicida de pré-emergência não alterou os teores de M.O. em todo o período. Com os teores da M.O. inalterados, ocorreu uma redução na qualidade química do solo, devido ao decréscimo em todas as características químicas acima relatadas. Os demais métodos de controle, não apresentaram alterações consideráveis, quanto ao aspecto químico, que pode ser debitado aos menores teores de matéria orgânica. Os tratamentos com roçadeira e herbicida de pós-emergência, apresentaram uma supremacia sobre os demais métodos, indicando que estes são os métodos mais apropriados quando se visa a sustentabilidade da exploração. Os resultados mostram que a melhoria na qualidade química do solo, depende diretamente do aumento nos teores da matéria orgânica no solo.
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    Efeito de métodos de controle de plantas daninhas na produção de cafeeiro cultivado em um latossolo distroférrico
    (2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A matéria orgânica afeta todos os processos químicos, físicos e biológicos que ocorrem no solo. As alterações nestas propriedades do solo dependem de seu manejo e do controle de plantas daninhas, que estão diretamente relacionadas com os teores de matéria orgânica do solo. Espera-se que a produção, como um fator biológico, possa ser alterada em função das mudanças nos indicadores de qualidade do solo. Este trabalho avaliou o efeito dos métodos de capina na produção de café, em experimento instalado em um Latossolo distroférrico, durante o período de 1977 a 2000 em São Sebastião do Paraíso, MG. Os métodos de manejo de plantas daninhas, enfocados foram: roçadeira, grade, enxada rotativa, uso de herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência, capina manual comparado com uma testemunha sem capina, aplicados nas entrelinhas. Na linha das plantas, os cafeeiros foram sempre mantidos livres da concorrência das invasoras, através de herbicidas de pós e de pré-emergência ou capinas manuais. Como herbicida de pós-emergência utilizou-se o glyphosate, a 0,72g/ha, em aplicação na entrelinha, e como herbicida de pré-emergência, a mistura simazin + ametryn aplicado na dosagem de 2,5kg/ha. Observou-se ao longo de 23 anos que a melhoria nas propriedades químicas e físicas não influenciaram positivamente a produtividade do cafeeiro. Em 23 anos de condução, os melhores rendimentos em produção ocorreram no tratamento com herbicida de pré-emergência na entrelinha, e os menores rendimentos se observaram no tratamento testemunha sem capina. Os dados obtidos mostram que a deterioração do solo nas entrelinhas dos cafeeiros não afeta a produtividade. Isto se observa principalmente, quando o solo tornou-se encrostado ou impermeabilizado para entrada de água pelo uso de herbicida de pré-emergência, na entrelinha mas também para a perda de água durante os meses de elevado déficit pluviométrico, durante os meses de abril a setembro. Observou-se que a água oriunda da precipitação durante os meses de chuva se direciona para a linha de plantio, onde o solo não sofreu nenhuma alteração, permitindo ai um armazenamento de água, que provavelmente pode contribuir para minorar a falta de água para o cafeeiro durante os meses secos.
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    Efeito de métodos de controle de plantas daninhas em um latossolo distroférrico em cafeeiro adulto sobre os indicadores físicos da qualidade do solo
    (2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Em um solo agrícola as propriedades químicas, físicas e biológicas sofrem alterações em função manejo e do controle de plantas daninhas. Os fatores físicos tais como: capacidade de retenção de água, estrutura, predisposição à erosão, adensamento, compactação entre outros, hoje são identificados como indicadores físicos de qualidade do solo. Este trabalho avalia o efeito do uso de roçadeira, grade, enxada rotativa, herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência e capina manual comparado com uma testemunha sem capina, aplicados nas entrelinhas de cafeeiros implantados em Latossolo distroférrico e a uma testemunha de mata nativa sob o mesmo tipo de solo, sobre os indicadores físicos de qualidade do solo, no período de 1977 a 2000 em São Sebastião do Paraíso, MG. Como herbicida de pós-emergência foi utilizado o glyphosate, a 0,72g/ha, em aplicação dirigida na entrelinha, e o herbicida de pré-emergência, a mistura formulada de simazin + ametryn (50%+50%) aplicado na dosagem de 2,5kg/ha. Os indicadores de qualidade do solo que foram avaliados no solo das entrelinhas do cafeeiro são: densidade do solo e de partícula, argila dispersa em água, porosidade, estabilidade dos agregados, teores de matéria orgânica. Com passar dos anos observou-se, no tratamento com herbicida de pré-emergência, um aumento da densidade do solo, redução nos teores de argila dispersa em água, evidenciando uma erosão laminar, um encrostamento superficial devido a manutenção da superfície do solo sem cobertura vegetal, e diminuição do diâmetro médio geométricos, que evidencia a desestruturação do solo, além de redução do volume total de poros. Por outro lado, no tratamento sem capina nas entrelinhas, verificou-se uma redução na densidade do solo, um nível inalterado de argila dispersa em água, um diâmetro médio geométrico, compatível com o observado na mata nativa, mostrando portanto uma reestruturação do solo e aumento na porosidade. Constatou-se ainda, um aumento nos teores de matéria orgânica no tratamento testemunha sem capina a valores próximos do observado na mata nativa. Observou-se também, a formação de uma camada adensada subsuperficialmente com o uso constante de enxada rotativa. Os tratamentos, com roçadeira e herbicida de pós-emergência apresentaram melhorias nos indicadores físicos. A melhoria nos parâmetros físicos no tratamento testemunha sem capina, e o contrário no tratamento com herbicida de pré-emergência, ocorreu em função respectivamente, da elevação e decréscimo nos teores de matéria orgânica nos tratamentos, sem capina e com herbicida de pré-emergência.
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    Controle de plantas daninhas na cultura do cafeeiro com Glyphosate aplicado com Micro-herbi
    (2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Santos, Cláudio Costa dos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os efeitos de diferentes concentrações de glyphosate, aplicado com mícron-herbi, foram medidos através do potencial de controle em dois estádios de crescimento de plantas daninhas na cultura do cafeeiro. Foram utilizadas as concentrações, de 2,5, 5,0, 7,5, 10,0 e 15,0% de glyphosate, aplicadas com volume de 15 litros de calda/ha nos estádios de crescimento de 15 a 20 cm e 30 a 45 cm de altura das plantas daninhas nas entrelinhas do cafeeiro. Para efeito de comparação, foi utilizada uma testemunha capinada com enxada. A concentração de 2,5%, aplicada sobre as plantas daninhas nos dois estádios de crescimento, não controlou a erva quente (Spermacoce latifolia Aubl.), beldroega (Portulaca oleracea L.), capim pé-de-galinha (Eleusine indica L.) Gaertn], caruru (Amaranthus sp.) e leiteiro (Euphorbia heterophylla L.). Quando as plantas daninhas alcançaram o estádio de 15 a 20 cm de altura, o controle com glyphosate foi efetivo a partir de 5% de concentração, exceto para a erva quente. No estádio de 30 a 45 cm de altura, o glyphosate só proporcionou controle com aplicações de glyphosate em concentrações superiores a 7,5% de concentração. As plantas daninhas que apresentaram escape ao controle com glyphosate a 5% no estádio de 30 a 45 cm foram a erva quente, caruru e leiteiro. O aumento na concentração percentual de glyphosate apresentou uma resposta quadrática no controle de plantas daninhas, com estimativa de controle máximo de 96,6% e 98,1% para as concentrações de 12,7% e 12,9%, respectivamente, nos estádios de crescimento de 15 a 20 cm e 30 a 45 cm.
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    Avaliação de novo sistema de controle de plantas daninhas em cafeeiros em formação
    (2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Silva, Edson Marques da; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O controle de plantas daninhas em jardins recém formados, com tapetes de papel reciclado, é técnica em uso nos Estados Unidos. São tapetes, permeáveis à água e nutrientes e retém mais a umidade, e as plantas daninhas germinadas sobre os tapetes não enraízam e as que estão debaixo do tapete não sobrevivem. Apresentam relativa resistência à decomposição e por isso, são indicados para controle de plantas daninhas por períodos de 1, 5 e até 20 anos. Com o objetivo de verificar a viabilidade técnica destes tapetes, no controle de plantas daninhas e observar os seus efeitos no desenvolvimento dos cafeeiros em formação, foram instalados em fevereiro de 2001, em Machado, Patrocínio, Capelinha e Lavras, MG, um experimento, em blocos casualizados, com os seguintes tratamentos: três marcas comerciais de tapetes, denominados "Spin out", "Weed-X" e "WeedProof" mais três herbicidas (oxyfluorfen 1,08 kg.ha1, acetochlor a 3,6 kg.ha1, azafenidim a 0,32 kg.ha1) e uma testemunha capinada. O delineamento foi em blocos causalizados, com 3 repetições e portanto, com sete tratamentos. Cada parcela constituída de 12 plantas. "Spin Out" é o nome comercial de um látex com hidróxido de cobre, na concentração de 7,1 %. Tapete "Spin out", consiste de uma lâmina de papel reciclado, de 60 x 60 cm e espessura de 0,01cm, impregnado com "Spin Out'. Weed -x e WeedProof são materiais fornecidos em rolos com 90 cm de largura e respectivamente, com 18 e 36 m de comprimento e espessura inferior a 0,01 cm, e são fabricados e distribuídos por empresa especializada em jardins. Os experimentos foram instalados na implantação das lavouras cafeeiras. Os tapetes foram colocados na linha de plantio abrangendo uma faixa de 60 cm, e os herbicidas aplicados sobre as mudas logo após o plantio. O controle nas entrelinhas foi feito por meio de roçadeiras. As avaliações de controle de invasoras na linha, consistiram no número de operações para manter o cafeeiro livre de invasoras, e o desenvolvimento pela medição da altura das plantas, diâmetro de caule e de copa e vigor, além da primeira produção que será efetuada no corrente ano, e do número de operações necessárias para condução da linha de livre de concorrência. No período, de janeiro de 2001 a fevereiro de 2003 foram feitas três aplicações de herbicidas de pré-emergência e cinco capinas manuais. O tapete Weed-x se decompôs no período de três meses, segurando um pouco a infestação. Os demais tapetes "Spin out" e Weedproof, apresentaram maior durabilidade no campo, controlando a infestação das plantas daninhas além de fevereiro de 2003 em todos os locais da implantação. Os tapetes Spin out e WeedProof já estão mantendo a linha livre de plantas daninhas além de 2,0 anos. Os tratamentos com herbicidas até fevereiro de 2003, exigiram 3 aplicações e a capina manual 7 operações. Os tratamentos com os tapetes "Spin Out" e "WeedProof" tem proporcionado, além de maior desenvolvimento do cafeeiro em todas as carcterísticas avaliadas, apresenta ainda, a linha de plantio livre de invasoras, em comparação com os tratamentos com herbicidas e a testemunha capinada, no período avaliado. O melhor desenvolvimento em crescimento tem sido atribuído à manutenção de maior umidade durante o período seco.
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    O controle de plantas daninhas e o desenvolvimento de cafeeiros com o tapete "spin out"
    (2001) Alcântara, Elifas Nunes de; Silva, Edson Marques da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O uso do tapete "spin out" está surgindo como uma nova ferramenta para controle de plantas daninhas em cafeeiros em formação. É uma alternativa que já é utilizada para controle de plantas daninhas em jardins. Este tapete consiste de um tecido produzido de papel reciclado, impregnado de solução de hidróxido de cobre. Esse material está sendo testado em cafeeiro novo no controle de plantas daninhas, em comparação com oxyfluorfen e uma testemunha capinada. O tratamento com o tapete "spin out" após 17 meses não exigiu nenhuma outra operação de controle das plantas daninhas, ao passo que foram necessárias nove capinas manuais na testemunha capinada e três aplicações de oxyfluorfen (3,0 l do produto comercial/ha) no tratamento com herbicida. O cafeeiro apresentou, desde o início, maior crescimento em altura de plantas, diâmetro de caule e de copa, com o uso do tapete "spin out", quando comparado com os tratamentos com o herbicida oxyfluorfen e testemunha capinada.
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    Efeito de métodos de controle de plantas daninhas no desenvolvimento e rendimento de cafeeiros em formação
    (2001) Alcântara, Elifas Nunes de; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Estudou-se o efeito da roçadeira, grade, enxada rotativa, do herbicida de pós e de pré-emergência, da capina manual e de uma testemunha sem capina na rua de cafeeiro novo, combinado com aplicação da roçacarpa, de herbicida de pré e de pós-emergência e da capina manual na saia, para o controle do mato sobre o desenvolvimento de cafeeiros recém-plantados. O experimento foi implantado na Fazenda Experimental de Patrocínio, em fevereiro de 1999, em esquema de parcelas subdivididas, com sete tratamentos na rua, quatro na saia e três repetições. O uso de herbicida de pré e de pós-emergência e roçadeira na entrelinha (rua) proporcionou o melhor desenvolvimento do cafeeiro e a maior produção em sacas de café beneficiado por ha. Dentre os tratamentos utilizados na saia do cafeeiro, destacaram-se o uso de herbicida de pré-emergência e, em alguns parâmetros, também a capina manual e o herbicida de pós-emergência como os de melhor efeito no crescimento do cafeeiro em formação. Na produção, o uso de herbicida de pré-emergência na saia sobressaiu em número de sacas beneficiadas por ha, sem porém mostrar diferença estatística da capina manual e do uso de herbicida de pós-emergência.