SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Plantas de cafeeiro submetidas a deriva simulada do herbicida glyphosate
    (Embrapa Café, 2019-10) Voltolini, Giovani Belutti; Guimarães, Rubens José; Alecrim, Ademilson de Oliveira; Netto, Pedro Menicucci; Paulino, Ricardo Nascimento Lutfala; Cunha, Bruno de Carvalho; Brito, Hugo Reis
    A interferência de plantas daninhas na cafeicultura é de grande importância, visto que as mesmas implicam em grande prejuízos, competindo com a cultura por recursos naturais como água, luz e nutrientes. Desta forma, o controle das mesmas se torna imprescindível, visando a não ocorrência da competição com as plantas de cafeeiro. Dentre os métodos de controle que podem ser utilizados ressalta-se o controle mecânico, por meio de roçadas, o controle físico, por meio de coberturas vegetais ou sintéticas, o controle cultural, por estratégias como o adensamento, adubação ou uso de plantas de cobertura, o biológico, por meio da utilização de organismos vivos para o controle das plantas daninhas e o controle químico, por meio da utilização de herbicidas. Contudo, destaca-se o controle químico, por sua alta eficiência e baixo custo. Entretanto, devido a falhas nas tecnologias de aplicação, são frequentes casos de fitotoxicidade pela deriva dos herbicidas. Visando a busca por ingredientes ativos seletivos ao cafeeiro, objetivou-se avaliar a seletividade do ingrediente ativo Glyphosate em plantas jovens de cafeeiros. O experimento foi realizado em casa de vegetação, com plantas de cafeeiro (Coffea arabica L.), cultivadas em vasos de 11 litros. Os tratamentos foram: 0%; 10%; 25% e 50% da dose comercial do herbicida Glyphosate. As avaliações foram realizadas aos 104 dias após a aplicação dos tratamentos. Foram avaliadas as características de crescimento: altura e área foliar; e também os possíveis sintomas de fitotoxicidade inerentes à aplicação do herbicida nas plantas de cafeeiro. A deriva do ingrediente ativo Glyphosate interferiu na altura e na área foliar dos cafeeiros. Não observou-se seletividade do herbicida à cultura e os sintomas observados foram evidenciados por clorose e afilamento do limbo foliar e superbrotamento.
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    Deriva de fluazifop-p-butyl no desenvolvimento inicial de mudas de café
    (Embrapa Café, 2015) Castanheira, Dalyse Toledo; Alecrim, Ademilson de Oliveira; Souza, Itamar Ferreira de; Voltolini, Giovani Belutti; Machado, Paulo Henrique; Gonçalves, Marcos Vinicius de Oliveira; Botelho, Renato Bottrel Rodrigues
    O cafeeiro é uma das culturas agrícolas de maior importância na economia do Brasil, sendo uma commodity internacional, gerando milhões de empregos em sua cadeia produtiva e renda para o país a cada ano. A interferência das plantas daninhas com a cultura do café causa grandes prejuízos à cultura, pois elas tem elevada capacidade competitiva por recursos do meio como, água, luz e nutrientes. Dentre os métodos de controle dessas plantas daninhas predomina o controle químico devido sua eficiência e em muitos casos, pela sua economia. Porém o manejo dessas plantas daninhas na linha de plantio do café é muito complicado, devido ao alto custo do controle manual, ocorrendo muitas vezes a impossibilidade de realiza-lo. Considerando que quase todos os herbicidas pós-emergentes registrados para a cultura do café são tóxicos para a cultura, torna-se fundamental a avaliação de herbicidas seletivos ao cafeeiro que possam ser utilizados na linha de plantio. com o presente trabalho objetivou-se avaliar o desenvolvimento inicial de mudas de café sob o efeito da deriva simulada do herbicida fluazifop-p-butyl. O experimento foi conduzido no Setor de Cafeicultura da Agência de Inovação do Café – INOVACAFÉ, na Universidade Federal de Lavas, Lavras – MG, no ano de 2014. Foi utilizado mudas de cafeeiro, (Coffea arabica L.), do cultivar Mundo Novo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com seis doses do herbicida fluazifop-p-butyl: D1 = 0 (apenas água); D2= 10% da dose recomendada (0,15 litros/ha); D3= 40% da dose recomendada (0,56 litros/ha); D4= 70% da dose recomendada (1,05 litros/ha); D5= 100% da dose recomendada (1,5 litros/ha); D6= 200% da dose recomendada (3,0 litros/ha), e quatro repetições, sendo cada parcela constituída por cinco plantas. As avaliações foram realizadas aos 45 dias após a aplicação do herbicida. Foram analisadas as seguintes características: altura da planta (cm), número de folhas, diâmentro do caule (mm), massa fresca e seca da parte aérea (g). Não houve efeito significativo das doses de fluazifop-p-butyl para altura de plantas, número de folhas, diâmetro de coleto, massa fresca e massa seca das plantas de café pelo fato do fluazifop-p-butyl ser um herbicida graminicida sistêmico já recomendado para a cultura do café no controle de gramíneas anuais e perenes. A aplicação de fluazifop-p-butyl para controle de plantas daninhas gramíneas em plantações de café em área total não afeta o desenvolvimento das plantas de café.