SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Avaliações preliminares da enxertia na produção do mutante IAC 045125 (Coffea arabica) com baixo teor de cafeína
    (Embrapa Café, 2015) Lobato, Mary Túlia Vargas; Silvarolla, Maria Bernadete; Saath, Reni; Giomo, Gerson Silva; Coelho, Daiana dos Santos; Guerreiro-Filho, Oliveiro; Alves, Ivanilda dos Santos
    Cultivares de café contendo reduzido teor de cafeína nos grãos pode constituir uma nova opção de cultivo para os produtores, uma vez que o valor agregado já vem do campo, resultante da sua constituição genética. Além disso, o produto de uma cultivar com este perfil seria uma nova opção para o grupo de consumidores que apreciam a bebida, mas possuem algum grau de sensibilidade ao alcalóide. Entre as diversas estratégias de trabalho possíveis, optou-se por lançar mão de um Banco de Germoplasma de C. arabica, buscando-se materiais com reduzido teor de cafeína nos grãos (Silvarolla et al., 2000). O resultado mais significativo deste trabalho foi a identificação de três plantas mutantes, denominadas AC1, AC2 e AC3. O mutante IAC 045125 (AC1) vem sendo utilizado no melhoramento convencional do cafeeiro do IAC em cruzamentos com cultivares elite visando reunir qualidade de bebida e melhor produção ao baixo nível de cafeína nos grãos. A outra linha é a clonagem deste mutante avaliando-se neste caso a técnica de enxertia alta. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do uso da técnica de enxertia alta do mutante IAC 045125 (C. arabica) sobre C. canephora, avaliando-se para tanto a produção e os teores de cafeína nos grãos. O experimento foi instalado no Centro Experimental do Instituto Agronômico, Centro de Café ‘Alcides Carvalho’, em Campinas/SP, Brasil, no ano de 2011. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e 12 repetições. Os tratamentos foram constituídos do mutante IAC045125 em pé franco e na condição de enxertia alta sobre Coffea canephora (AC1/C. canephora) e a cultivar Mundo Novo IAC376-4, em pé franco. Foi avaliada a produção da safra 2013/2014 e o teor de cafeína nos grãos. Os dados de produção obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 1% de probabilidade. Os resultados obtidos com as plantas enxertadas não diferiram estatisticamente daqueles obtidos com a cultivar Mundo Novo, evidenciando a eficiência da enxertia neste caso específico. O teor de cafeína não se alterou com o uso da enxertia. Considerando-se que os dados apresentados referem-se à primeira colheita e, sobretudo, porque no período ocorreu um forte stress de seca e calor, é possível supor que a enxertia, neste caso, mostrou-se positiva para aumento da produção, eventualmente podendo vir a constituir uma ferramenta útil ao melhoramento. Serão avaliados os dados de pelo menos mais três safras para se confirmar esta suposição e permitir seu uso mais amplo no melhoramento. A utilização da enxertia do mutante IAC 045125 em porta enxerto C. canephora mostrou-se eficiente no aumento na produção nas condições estudadas.
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    Restrição hídrica em plantas do genótipo BA-10 de Coffea arabica L.
    (Embrapa Café, 2015) Carmazini, Valéria Cristina Barbosa; Alves, Ivanilda dos Santos; Rodrigues, Lucas Mateus Rivero; Almeida, Julieta Andrea Silva de
    O objetivo deste estudo foi caracterizar respostas fisiológicas e morfológicas de plantas do genótipo BA-10 de Coffea arabica submetidas à restrição hídrica. Para tanto, utilizaram-se mudas mantidas individualmente em vasos de plástico, contendo 3 Kg de substrato, em casa de vegetação. O substrato consistiu da mistura de solo, areia e fibra de coco (3:1:1). Quando as plantas estavam em média com dez pares de folhas foram submetidas aos tratamentos de restrição hídrica e hidratação contínua, sendo aplicados em quatro ciclos, com intervalo de tempo entre cada um. Os tratamentos foram avaliados quanto à altura de planta, número de par de folhas, temperatura foliar, sintoma de murcha foliar, determinação das massas fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular. Além disto, analisou-se o conteúdo relativo de água (CRA) e o teor de umidade do solo. Dos resultados obtidos, verificou-se que em geral as plantas de BA-10 submetidas à restrição hídrica apresentaram redução de altura da parte aérea e do número de par de folhas em relação ao controle, ao longo dos quatro ciclos aplicados. O CRA variou entre os tratamentos, sendo que as maiores taxas foram verificadas nas plantas submetidas à restrição hídrica no primeiro e terceiro ciclos enquanto as menores taxas ocorreram no segundo e quarto ciclos de restrição hídrica. Por outro lado, observou-se que os sintomas de murcha foliar iniciaram mais cedo nas plantas submetidas aos dois primeiros ciclos de restrição hídrica e mais tardiamente nos dois últimos. Os resultados obtidos indicam que as alterações bioquímicas e fisiológicas nas plantas submetidas à falta de água parecem induzir nestas algum grau de tolerância à seca