SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Efeitos de adubação nitrogenada de solo e folha, no inverno e verão, em cafeeiros em produção
    (2003) Freitas, Rupert Barros de; Alves, José Donizeti; Magalhães, Marcelo Murad; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nascimento, Marilza Neves do; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A literatura tem mostrado que para o cafeeiro, a substituição da adubação nitrogenada no solo pela nutrição via foliar não traz benefício adicional. Essas pesquisas, na maioria das vezes, são realizadas utilizando-se adubos como a uréia, nitrato de potássio ou cloreto de potássio na concentração de 2%. Os cálculos teóricos mostram que essa quantidade de nitrogênio aplicada é insuficiente para suprir a necessidade do cafeeiro. Uma vez que estudos anteriores mostraram que a pulverização do cafeeiro com nitrato de potássio em concentrações que variaram de 5 a 30% não provocou queima nas folhas, objetivou-se neste trabalho, verificar o efeito da adubação de 100 g de N/ano, divididos em três épocas (período de frio e/ou calor) em três modos de aplicação (folha e/ou solo) no desenvolvimento da planta, na atividade da redutase do nitrato, no teor foliar de clorofila de nitrogênio e na produção. As plantas que receberam a nutrição foliar na época de frio (abril, maio, junho, julho e agosto) ou de calor (outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro), foram pulverizadas com 10 g de N a cada 15 dias, enquanto que aquelas que foram pulverizadas nas épocas de frio e de calor o intervalo de aplicação foi mensal. Cada pulverização resultou na aplicação de solução de nitrato de potássio a 25%. A adubação via solo consistiu da aplicação de 10 g de N nas mesmas épocas citadas. Os tratamentos referentes à adubação combinada de solo e folha consistiram da aplicação de 2 g de N na folha e de 8 g de N no solo, nas mesmas épocas. A combinação de épocas e modo de aplicação totalizaram então, nove tratamentos que foram distribuídos em blocos ao acaso com quatro repetições de cinco plantas. Quarenta e oito horas após a aplicação dos tratamentos folhas e raízes foram coletadas e lavadas para as determinações da atividade da redutase do nitrato e teor de clorofila. O crescimento dos ramos, folhas e número de nós foi estimado mensalmente. No período de avaliação entre abril de 2002 a fevereiro de 2003, observou-se para todos os tratamentos, um acúmulo de solutos na superfície foliar na forma de um "pó branco" o que provocou uma ligeira queima das folhas que não ultrapassou a 10% da área foliar total da planta e não interferiu no teor de clorofila e na subseqüente brotação de folhas. A aplicação do nitrogênio via solo ou folha no período de frio, não aumentou a atividade da redutase do nitrato na folha. Este fato demonstra o efeito negativo das baixas temperaturas naquele período. Por outro lado, ao contrário da aplicação deste elemento no solo, a pulverização com o nitrogênio no verão estimulou a atividade foliar da enzima neste período. De maneira geral, a aplicação do nitrogênio no inverno ou no verão não afetou a atividade da redutase do nitrato nas raízes. Quanto ao desenvolvimento vegetativo, observou-se que a pulverização do nitrogênio no inverno, proporcionou uma maior retomada no crescimento de folhas, ramos e número de nós no período de verão. Em relação ao modo de aplicação do nitrato, foi verificado que a pulverização de inverno promoveu efeitos positivos no desenvolvimento da planta. A estes resultados serão acrescentados o dados de produção que aparentemente, não foram afetados pela pulverização foliar do nitrogênio em altas concentrações. Apesar da inviabilidade econômica de um grande número de pulverizações conforme as que foram realizadas neste experimento, os dados permitem concluir que, eventualmente, uma ou mais pulverizações com nitrato de potássio a 25% podem substituir eficientemente a adubação nitrogenada no solo.
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    Efeitos da pulverização de nitrato de potássio em altas concentrações na morfologia, na atividade da redutase do nitrato e no teor de nitrogênio total em folhas de cafeeiros
    (2003) Freitas, Rupert Barros de; Alves, José Donizeti; Magalhães, Marcelo Murad; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nascimento, Marilza Neves do; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A nutrição via folha com soluções de nutrientes que variam entre 1 a 2% é uma prática comum nas lavouras cafeeiras. Concentrações superiores a estes valores normalmente causam queima das folhas e brotações, limitando a nutrição com macronutrientes, uma vez que as quantidades aplicadas são insuficientes para suprir a planta. Entretanto, estudos preliminares mostraram que a pulverização ou o pincelamento de folhas de cafeeiros de três anos de idade com nitrato de potássio a 15%, não provocou nenhuma queima. Pelo exposto, objetivou-se neste trabalho verificar o efeito da pulverização de nitrato de potássio em altas concentrações na morfologia externa, na atividade da redutase do nitrato e no teor de nitrogênio total em folhas de cafeeiros Icatu de três anos de idade.Foram utilizadas soluções de nitrato de potássio a 0, 5, 10, 15, 20, 25 e 30% em um delineamento experimental em blocos ao acaso com cinco repetições de duas plantas. Vinte e quatro e quarenta e oito e setenta e duas horas após as pulverizações, que foram realizadas no período da manhã, coletaram-se folhas, que foram imediatamente lavadas com água destilada e em seguida submetidas ao ensaio enzimático. Neste período, observou-se para todos os tratamentos, um acúmulo de solutos na superfície foliar na forma de um "pó branco", sem no entanto, provocar nenhuma queima ou modificação na morfologia foliar. Apesar de não ter sido observado aumentos nos teores de nitrogênio total, para todos os tratamentos, verificou-se que a atividade da redutase do nitrato foi estimulada pela pulverização com nitrato de potássio, principalmente quando este foi aplicado a 25%.
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    Translocação de zinco aplicado via foliar em cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (2000) Malta, Marcelo Ribeiro; Furtini, Antônio Eduardo; Alves, José Donizeti; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nogueira, Francisco Dias; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de se estudar a absorção e translocação de zinco em cafeeiro (Coffea arabica L.), foi conduzido um experimento em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Mudas de café foram cultivadas em solução nutritiva sem zinco durante um período de quatro meses. Após esse período as plantas foram pulverizadas com sulfato de zinco em duas posições de aplicação (ápice ou base), sendo coletadas em diferentes tempos de absorção. Observou-se que o maior teor de zinco foi encontrado quando este foi aplicado na base, sendo que o teor deste elemento não diferiu estatísticamente ao nível de 5 % de probabilidade entre as folhas da base e o caule da base, no tempo de 72 horas após a aplicação. Ocorreu uma maior absorção do zinco pelo caule e folhas basais, o que se sugere que pelo menos até 72 horas após a pulverização, houve pequena translocação do zinco para outros órgãos da planta.