SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Proteção de mudas de cafeeiro contra Cercospora coffeicola por extratos vegetais
    (2007) Amaral, Daniel Rufino; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Ribeiro, Pedro Martins; Pádua, Moises A. de; Leod, Rodrigo E. Mac; Borel, Jerônimo Constantino; Embrapa - Café
    Este trabalho visou estudar a proteção de mudas de cafeeiro contra Cercospora coffeicola utilizando extratos vegetais, provenientes de matérias primas abundantes no estado de Minas Gerais, tais como cascas de frutos de café, folhas de eucalipto, folhas de café com ferrugem e ramos de lobeira (Solanum lycocarpum). Observou-se que extratos aquosos de folhas de café com ferrugem, de ramos de lobeira com vassoura de bruxa e de cascas de café proporcionaram os maiores níveis de proteção contra a cercosporiose do cafeeiro, quando comparados com acibenzolar S-methyl (ASM), um indutor de resistência padrão. Esses extratos proporcionaram diminuições na área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) de 37, 32 e 40% respectivamente, quando comparados com a testemunha inoculada. ASM proporcionou 41% de controle da doença.
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    Determinação da atividade de peroxidases e teor de lignina em mudas de café tratadas com extratos vegetais contra Cercospora coffeicola
    (2007) Amaral, Daniel Rufino; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Ribeiro, Pedro Martins; Pádua, Moises A. de; Leod, Rodrigo E. Mac; Borel, Jerônimo Constantino; Embrapa - Café
    Este trabalho visou estudar os mecanismos envolvidos na defesa de mudas de café tratadas com extratos de plantas contra Cercospora coffeicola. Para determinação dos mecanismos envolvidos, selecionaram-se os extratos que proporcionaram maior proteção de cafeeiro contra C. coffeicola em experimento previamente realizado, ou seja, extratos aquosos de folhas de café com ferrugem, de ramos de lobeira com vassoura de bruxa e de cascas de café. Observou-se que os extratos proporcionaram aumentos na atividade de peroxidases aos vinte dias após a pulverização, a exceção do extrato de vassoura de lobeira, o qual apresentou maior atividade aos 15 dias, semelhante ao indutor de resistência padrão acibenzolar S- metil (ASM). Quanto ao teor de lignina, observou-se maior acúmulo para o extrato de folhas de café infectadas com ferrugem.
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    Eficácia do silicato de potássio no controle da cercosporiose do cafeeiro
    (2005) Amaral, Daniel Rufino; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Resende, Renata S.; Camilo, Fabrício R.; Embrapa - Café
    O principal método de controle da cercosporiose do cafeeiro, cujo agente etiológico é o fungo Cercospora coffeicola Berkeley & Cooke, é o uso de fungicidas, no entanto, métodos alternativos, como a nutrição mineral, podem auxiliar no manejo da doença. Dentre os nutrientes minerais utilizados no manejo de doenças, o silício destaca-se por reduzir a severidade de importantes doenças em várias culturas. Neste trabalho, silicato de potássio foi testado nas doses de 0,75, 1,5, 3,0 e 6,0 mL/L de água em mudas de cafeeiro. Quando se comparou aplicações de silicato aos tratamentos adicionais, ASM (0,2 g/L) e testemunha absoluta, as doses de 0,75 e 1,5 mL/L não apresentaram diferença significativa, enquanto as demais doses foram significativas, com maiores valores de área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). A dose de 1,5 mL/L de água propiciou menor AACPD final, com diminuição de 47% na doença quando comparado a testemunha inoculada. A diminuição na doença com a utilização de ASM foi de 43% quando comparada a testemunha inoculada.
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    Proteção de mudas de cafeeiro contra Cercospora coffeicola pela utilização de extratos vegetais
    (2005) Amaral, Daniel Rufino; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Resende, Renata S.; Embrapa - Café
    A resistência induzida se caracteriza pela ativação dos mecanismos latentes de defesa de uma planta e pode ser obtida pelo tratamento com eliciadores abióticos ou bióticos. Este trabalho visou a proteção de cafeeiro contra Cercospora coffeicola utilizando extratos vegetais. Pode-se observar que os extratos aquosos folha de café infectada com ferrugem, extrato bruto aquoso (VLA) de vassoura de lobeira (Solanum lycocarpum) e extrato de casca de frutos de café proporcionaram a maior proteção de plantas de cafeeiro, comparados com acibenzolar S-metil, um indutor de resistência padrão. Estes extratos proporcionaram uma diminuição na área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) de 37, 32 e 40 %, respectivamente, quando comparado com a testemunha inoculada. Plantas tratadas com ASM apresentaram 41% menor AACPD que a testemunha inoculada.
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    Desenvolvimento de metodologia para o controle de Meloidogyne exigua em cafeeiro por produtos de origem fúngica
    (2003) Amaral, Daniel Rufino; Pantaleão, José Antônio; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Nunes, Alexandro S.; Borges, Daniella I.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os nematóides parasitas de plantas, conhecidos como fitonematóides, causam grandes prejuízos à agricultura, correspondendo a um dos maiores problemas fitossanitários para culturas de importância econômica como o café. Estima-se que somente na safra de 1998/1999 o Brasil tenha perdido em torno de R$ 1 bilhão devido à atuação desses fitoparasitas nos cafezais brasileiros. Tendo como meta o desenvolvimento de nova metodologia de controle de fitonematóides, este trabalho foi realizado com o objetivo inicial de identificar filtrados fúngicos produtores de substâncias tóxicas a Meloidogyne exigua Goeldi, 1887, que é amplamente disseminado pelos cafezais brasileiros, principalmente no sul de Minas Gerais. Logo, vinte e quatro isolados fúngicos, obtidos de diferentes fontes, foram cultivados em meio de cultura líquido. As misturas resultantes foram filtradas, dando origem a líquidos que foram denominados filtrados fúngicos. Estes foram submetidos a testes in vitro com juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua, o que permitiu observar que aqueles provenientes de Fusarium moniliforme Shelden e Cylindrocarpon Magnusianum (Sacc.) Wollenw apresentavam consideráveis efeitos tóxicos sobre o referido nematóide. A seguir, os filtrados de ambos os fungos foram submetidos a testes in vivo com mudas de café (Coffea arabica L. cv Catuaí), de seis meses de idade. Para isso, foram inoculados cerca de 2000 ovos de M. exigua por planta e, logo em seguida, aplicaram-se 20 mL dos filtrados. O delineamento empregado para o experimento foi de blocos casualisados, com 6 repetições e três testemunhas: 1) planta sem inoculação de ovos; 2) planta com inoculação de ovos; 3) planta com inoculação de ovos e aplicação do nematicida comercial Aldicarbe. Após 90 dias avaliou-se o número de galhas por sistema radicular, o que permitiu observar que o filtrado produzido por F. moniliforme proporcionou os melhores resultados. Logo, conclui-se que os metabólitos do fungo apresentam potencial para emprego no controle de M. exigua em cafeeiros.
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    Efeito de extratos de plantas sobre Meloidogyne exigua do cafeeiro
    (2003) Pantaleão, José Antônio; Amaral, Daniel Rufino; Nunes, Alexandro S.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Borges, Daniella I.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Meloidogyne exigua (Goeldi, 1887) é o nematóide mais danoso à cafeicultura de Minas Gerais. Apresenta grande distribuição nesse estado e está presente em várias outras regiões produtoras de café no Brasil, inclusive em áreas contaminadas com as espécies M. incognita e M. paranaensis. Apesar de haver diversas medidas para a exclusão ou diminuição da população desse nematóide no campo, o emprego destas em cafezais estabelecidos é bastante limitado, o que torna a utilização de nematicidas quase a única alternativa para combater o problema. Como o uso desses produtos tem causado contaminação do aplicador, da produção e das águas subterrâneas e superficiais, várias pesquisas vêm sendo realizadas para a obtenção de novas substâncias menos agressivas ao homem e ao meio ambiente. Sabendo-se do potencial de substâncias de origem vegetal para o controle de fitonematóides, este trabalho teve como objetivo identificar as espécies mais promissoras para o controle de M. exigua Inicialmente, obtiveram-se extratos vegetais pela maceração em água de cebola (Allium cepa L. cv. Pira ouro), guandu (Cajanus cajan (L.) Mill.), crotalária (Crotalaria juncea L.), figueira (Ficus elastica Roxb.), arruda (Ruta graveolens L.), estilosantes (Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw.), leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) Dewit.), braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.), vinca (Catharantus roseus G. Don), cravo-de-defunto (Tagetes minuta L.), mamona (Ricinus communis) e café (Coffea arabica L.). A seguir, mudas de café (Coffea arabica L. cv. Catuaí) de seis meses de idade foram inoculadas com 2000 ovos de M. exigua e tratadas com 20 mL dos referidos extratos. Como testemunhas empregaram-se: 1) planta não inoculada com ovos de M. exigua; 2) planta inoculada com ovos de M. exigua; 3) planta inoculada com ovos de M. exigua e tratada com o nematicida comercial Aldicarbe. O experimento foi montado com delineamento em blocos casualisados com 6 repetições por tratamento. Após 90 dias, contou-se o número de galhas por sistema radicular, o que permitiu observar que os melhores resultados foram obtidos com os extratos de cebola e de arruda. Em decorrência disto, pode-se concluir que essas duas plantas são potencialmente úteis para o controle de M. exigua em cafeeiros.
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    Isolados bacterianos potencialmente úteis para o controle de Meloidogyne exigua em cafeeiro
    (2003) Amaral, Daniel Rufino; Pantaleão, José Antônio; Nunes, Alexandro S.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Conselho, Márcio A. B.; Borges, Daniella I.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os nematóides perfazem um grande grupo de animais, sendo que até o momento existem cerca de 15000 espécies descritas. Dentre estas espécies, podemos destacar as presentes no gênero Meloidogyne, considerado o de maior importância econômica. Neste gênero, pode-se destacar a espécie Meloidogyne exigua Goeldi (1887), que é o nematóide de maior distribuição pelos cafezais brasileiros. Estima-se que somente na safra de 1998/1999 o Brasil tenha perdido algo em torno de R$ 1 bilhão devido a estes fitoparasitas. Tendo como meta o desenvolvimento de nova metodologia de controle de fitonematóides, este trabalho foi realizado com o objetivo inicial de identificar isolados rizobacterianos produtores de substâncias tóxicas a M. exigua. Logo, diversas rizobactérias, provenientes das rizosferas de várias plantas foram cultivadas em meio de cultura líquido Tryptic Soy Broth (TSB) e, após remoção das células bacterianas por centrifugação (10.000g), obtiveram-se os sobrenadantes que foram submetidos a testes in vitro com juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua. Com isso, observou-se que 10 isolados produziam metabólitos consideravelmente tóxicos ao referido nematóide. Em decorrência, foram empregadas em testes in vivo com mudas de café (Coffea arabica L. cv. Catuaí) de seis meses de idade. Para tanto, inocularam-se as mudas com aproximadamente 2000 ovos de M. exigua e, em seguida, aplicaram-se 20 mL dos sobrenadantes. O experimento foi montado com delineamento em blocos casualisados. Empregaram-se 6 repetições e três testemunhas: 1) planta sem inoculação de ovos; 2) planta com inoculação de ovos; 3) planta com inoculação de ovos e aplicação do nematicida comercial Aldicarbe. Após 90 dias avaliou-se o número de galhas de M. exigua nos sistemas radiculares das mudas, o que permitiu observar que os menores valores foram obtidos com os isolados bacterianos denominados 84-19 e 54-06. Esse resultado permite concluir que os dois isolados bacterianos apresentam grande potencial para emprego no controle de M. exigua em cafeeiros.
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    Efeitos de extratos vegetais sobre a motilidade, mortalidade e patogenicidade de Meloidogyne exigua
    (2001) Amaral, Daniel Rufino; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Carvalho, Douglas Antônio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A perda anual brasileira causada por fitonematóides na produção de café é da ordem de R$ 1 bilhão, o que indica uma considerável necessidade de desenvolvimento de métodos mais eficientes para o controle desses fitoparasitas nos cafezais brasileiros. Para isso, uma possibilidade promissora consiste no emprego de produtos de origem vegetal, menos tóxicos ao homem e meio ambiente. Assim, buscou-se neste trabalho identificar extratos vegetais com atividades tóxicas a Meloidogyne exigua, que é um fitonematóide de ampla distribuição nos cafezais brasileiros. Foram preparados extratos metanólicos de 12 diferentes espécies vegetais para serem submetidos a testes in vitro de motilidade e mortalidade de juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua. Os melhores resultados foram obtidos com o extrato de Allium cepa. Este extrato também foi empregado em teste in vivo com mudas de café inoculadas com ovos de M. exigua. O referido extrato acarretou considerável redução no número de galhas, sem qualquer efeito fitotóxico sobre as mudas. Após concentração do extrato de A. cepa sob vácuo, obteve-se resíduo que foi submetido a partição líquido-líquido e lavagens com solventes de diferentes polaridades, para dar origem a diferentes frações. As frações foram submetidas aos testes in vitro com J2, o que permitiu verificar que, aparentemente, essa atividade se deve à presença de duas ou mais substâncias de alta polaridade, tóxicas ao referido nematóide.
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    Filtrados fúngicos com ação tóxica sobre Meloidogyne exigua
    (2001) Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Amaral, Daniel Rufino; Silva, Geraldo Humberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os fitonematóides representam um dos maiores problemas fitossanitários para a cultura do café no Brasil, o que torna consideravelmente alta a demanda por novas metodologias de controle desses fitoparasitas nos cafezais. Uma possibilidade promissora para satisfazer essa necessidade consiste no uso de fungos produtores de substâncias tóxicas a fitonematóides. Assim, para identificar aqueles com potencial para serem empregados no controle de Meloidogyne exigua, que é um fitonematóide de ampla distribuição nos cafezais brasileiros, 17 isolados fúngicos foram cultivados em meio filtrado Czapek-Dox durante 15 dias, a 27 o C. Após filtração das misturas resultantes em papel-filtro, submeteram-se os líquidos obtidos a testes in vitro de motilidade e de mortalidade de juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua. A maior parte dos filtrados fúngicos avaliados teve algum efeito tóxico sobre M. exigua, sendo os melhores resultados obtidos com Paecilomyces variotii, que apresentou valores próximos de 100% tanto para J2 imóveis quanto para J2 mortos.