SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Caracterização de propriedades cafeeiras com relação às boas práticas agrícolas: aplicação da análise de cluster
    (Embrapa Café, 2013) Pereira, Sergio Parreiras; Rosa, Beatriz Terezinha; Guimarães, Rubens José; Romaniello, Marcelo Márcio; Antonialli, Luiz Marcelo
    O sistema agroindustrial do café vem ao longo dos anos passando por significativas alterações, existindo por parte das grandes redes varejistas e dos consumidores uma crescente preocupação com a forma de produção em relação aos critérios socioambientais na cultura do café. Como consequência, existe uma demanda crescente por cafés sustentáveis e certificados, sendo o Brasil um dos países produtores capazes de atender esse segmento do mercado mundial. Para que se mantenha e possa expandir essa posição, faz-se necessária a implantação de políticas públicas e privadas no sentido de inserir novos cafeicultores nesse mercado de cafés diferenciados, exigindo ações que visem à adequação das propriedades agrícolas às Boas Práticas Agrícolas (BPAs). Essa adequação passa por programas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), que devem ser realizados de acordo com o perfil ou desempenho dos cafeicultores, em dada região produtora. Nesse sentido, a separação em “clusters” surge como uma estratégia para viabilizar a certificação em grupos. Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar a separação por cluster levando em consideração o desempenho de grupos de propriedades rurais em relação às BPAs no cultivo de café, visando à identificação de políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural, focadas nas necessidades desses agricultores. O objeto de estudo foi a Associação dos Agricultores Familiares de Santo Antônio do Amparo (AFASA). O diferencial desse estudo está justamente no uso de metodologias utilizadas pela área de Ciências Sociais Aplicadas, aliadas à análise do desempenho agronômico das propriedades avaliadas. A pesquisa foi realizada com 32 cafeicultores, entre os meses de maio e junho de 2009 por meio da aplicação de um questionário estruturado do tipo Survey. Por meio da análise dos dados e da identificação de clusters, observou-se a existência de diferenças significativas entre os grupos de propriedades, sendo possível a separação do conjunto de propriedades em dois grupos, com relativa superioridade. O cruzamento de dados que caracterizaram os grupos com algumas variáveis socioeconômicas possibilitou afirmar que os cafeicultores do Grupo 1, além de apresentarem melhor desempenho relacionado às BPAs no cultivo de café, possuem maior nível de instrução formal (escolaridade), menor tempo na atividade cafeeira, maior renda familiar, e realizam pesquisa de mercado de forma mais sistemática antes de comercializar seu café.
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    Preferência do consumidor no processo de compra de café: pesquisa de marketing no mercado paulista
    (2003) Luna, Rosemar Martins; Sette, Ricardo de Souza; Mario, Talestre Maria do Carmo; Boas, Luiz Henrique de Barros Vilas; Antonialli, Luiz Marcelo; Campos, Cláudia Aparecida de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O estudo de marketing buscou identificar as principais características do processo de compra de café em supermercados de São Paulo (SP), objetivando caracterizar o comportamento do consumidor de café no momento da compra, verificando o atual comportamento, a influência da marca, da origem do café e a percepção do consumidor em relação aos cafés de Minas Gerais e de outros estados. As referências teóricas focaram o marketing, o ambiente do café e o comportamento do consumidor. Utilizaram-se procedimentos metodológicos quantitativos e qualitativos, combinando métodos de observação do processo de compra e comunicação com os compradores por meio de entrevistas semi-estruturadas. Identificou-se um mercado restrito, formado por uma maioria feminina, casadas, das classes B e C, que compram preferencialmente o café em pó (torrado e moído). O conhecimento relativo às marcas foi alto, caracterizado por uma fidelidade de marca relativa, enquanto a marca suprir suas exigências em relação aos atributos físicos do café. Os atributos mais valorizados foram: o sabor, o aroma e a marca do café, coincidindo com pesquisas realizadas em outros mercados brasileiros. A marca mais lembrada pelos compradores foi uma das marcas mais compradas. Foi identificada uma concorrência mais acirrada entre as marcas mais vendida, pela preferência do consumidor, em relação a pesquisas feitas em outros mercados. O interesse relativo à certificação de origem foi alto no que se refere ao aumento da garantia de qualidade do café a ser consumido. Observou-se também uma grande valorização do café do Paraná como sendo o melhor café do Brasil, seguido do café de São Paulo e sul de Minas Gerais. Observou-se finalmente desinteresse e dificuldade no que se refere à comparação dos cafés ofertados no mercado da cidade de São Paulo com cafés de outras cidades e estados.
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    O comportamento dos consumidores de café: um desafio para ações mercadológicas
    (2003) Mario, Talestre Maria do Carmo; Sette, Ricardo de Souza; Antonialli, Luiz Marcelo; Luna, Rosemar Martins; Boas, Luiz Henrique de Barros Vilas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Objetivando-se identificar de que forma os instrumentos de marketing influenciam seu comportamento de compra do consumidor de café, realizou-se uma pesquisa de marketing, com análises exploratória e descritiva, de natureza quantitativa. Utilizou-se o survey, com questionários estruturados, aplicados junto a 800 consumidores (São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro), em hipermercados, durante o período de julho a dezembro de 2001. Os questionários foram tabulados e analisados, utilizando-se o software SSPS (v.10), com análises estatísticas descritivas e multivariadas. Com base nos dados obtidos detectou-se que os consumidores, em sua maioria, são do sexo feminino, casados, com idade entre 20 e 40 anos, pertencentes, grande parte, à classe social "B", tendo como escolaridade o 2º grau completo. Dentre os instrumentos de marketing, verificou-se que os atributos relacionados ao produto (sabor, aroma e qualidade) possuem maior percepção e influência sobre o comportamento do consumidor. O preço também assume um papel importante, levando-se em conta que uma parte da amostra pertence à classe social "C". Identificou-se que o consumidor não considerou relevante ferramentas como propaganda e embalagem, demonstrando-se fiel à marca. Ele mostrou-se indiferente aos apelos e anúncios das propagandas que, em sua maioria, não são muito atrativas.
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    Análise do planejamento estratégico de marketing de uma cooperativa de café
    (2003) Campos, Cláudia Aparecida de; Luna, Rosemar Martins; Antonialli, Luiz Marcelo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Diante da crise que a cafeicultura brasileira vem sofrendo, o cooperativismo aparece como um instrumento capaz de contribuir na busca de soluções sócio-econômicas de grupos de produtores. E um dos desafios é produzir um plano estratégico de marketing e reunir os recursos para executá-lo capaz de recuperar a imagem do café brasileiro no Brasil e no exterior. Neste sentido o presente trabalho teve como objetivo analisar o processo de planejamento estratégico de marketing de uma Cooperativa de Café e sua implementação; a) diagnosticando as variáveis do ambiente interno, identificando as forças e fraquezas, analisando o ambiente externo identificando as oportunidades e ameaças; b) identificando os insumos e ser viços oferecidos pela cooperativa aos seus cooperados; c) identificando os produtos que a cooperativa oferece ao mercado e d) identificando as estratégias de marketing adotadas pela cooperativa. Quanto a metodologia trata-se de uma pesquisa exploratória, com natureza das variáveis qualitativas, especificamente um estudo de caso. Conclui-se que a Cooperativa em estudo possui uma boa Reputação e imagem consolidada perante os dois ambientes. Dentro do ambiente interno pôde-se identificar os principais pontos fortes (boa imagem; credibilidade; segurança; serviços prestados a contento por profissionais treinados; ser uma cooperativa balizadora de preço na região; quantidade de vendas dentro do esperado pelos dirigentes; sucesso nas exportações atuais; fomento à qualidade e inovação em produção e armazenamento) e pontos fracos (pouca informação ao cooperado na transação de vendo do café; informações ao cooperado não são efetivas; na diversificação de insumos os cooperados não se sentem atendidos; falta no laboratório análise foliar; as taxas de comercialização da cooperativa são consideradas altas pelos cooperados; as promoções de insumos não são divulgadas a contento para os cooperados; pouca participação dos cooperados nas decisões administrativas e falta de tecnologia de informação), e no ambiente externo as principais oportunidades (boa imagem; opção de ampliar o mercado externo; opção de ampliar o mercado interno; criação do departamento "Divisão de cafés especiais"; busca constante de facilitar os processos administrativos e estar localizada em uma região propícia à produção de cafés de qualidade e especiais) e ameaças (tendência de baixa no preço do café; tendência em diminuir as vendas de insumos; falta de tecnologia adequada; e concorrência na região) da cooperativa. Os insumos oferecidos aos cooperados são aqueles que viabilizam a unidade produtiva do mesmo e os serviços são aqueles necessários para a condução da lavoura e comercialização da produção. Quanto aos produtos oferecidos ao mercado é especificamente o café verde (em grão) onde 80% é exportado e o restante permanece no mercado interno. E finalmente em relação as estratégias de marketing fica-se evidente que a cooperativa não possui um planejamento estratégico de marketing específico e sim ações isoladas sendo estas mais reativas do que pró-ativas, deixando de lado ações de marketing que podem surtir efeito a médio e longo prazo.