SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Composto de pilha estático não triturad na montagem, umedecido com bananeiras
    (2007) Araujo, João Batista Silva; Moreli, Aldemar Polonini; Embrapa - Café
    A compostagem é um dos processos mais importantes para a produção de adubo em propriedades orgânicas. Porém, na cafeicultura de base familiar, essa atividade é dificultada pela alta exigência de mão-de-obra, pela mecanização insuficiente ou pela pequena disponibilidade de matéria orgânica. No intuito de facilitar a compostagem, avaliou-se o efeito da bananeira para substituir a irrigação em composto com leira estática e a trituração com enxada rotativa acoplada a um microtrator, visando-se reduzir o transporte, a irrigação e o tempo gasto na trituração. Os tratamentos adotados foram: 1) composto padrão triturado com ensiladeira (CP); 2) composto não triturado na montagem com bananeira e irrigado (CNTb+i); 3) CNT com bananeira e não irrigado (CNTb); 4) CNT sem bananeira e irrigado (CNTi) e 5) CNT sem bananeira e não irrigado (CNT). Os materiais orgânicos utilizados foram: capim elefante, esterco de galinha, capim gordura, palha de café e palha de feijão. Os resultados da análise química dos compostos foram semelhantes em qualidade. A bananeira promoveu o umedecimento parcial da pilha, necessitando de irrigação complementar. A trituração com enxada rotativa acoplada ao microtrator de 11 CV foi 18% e 32% menos eficiente que a trituração com ensiladeira.
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    Biofertilizante e composto orgânico em cultivo orgânico do cafeeiro
    (2005) Araujo, João Batista Silva; Rocha, Aledir Cassiano da; Moreli, Aldemar Polonini; Embrapa - Café
    No sistema orgânico a produção e a obtenção de matéria orgânica são de fundamental importância para sua viabilização e a compostagem é uma forma de aumentar a produção de adubo incorporando materiais de alta relação C:N. Outra forma muito comum é a utilização de biofertilizantes aspergidos sobre o cafeeiro para fornecer nutrientes por via foliar e via solo. Para testar o efeito nutricional do composto orgânico e do biofertilizante de esterco bovino, implantou-se em janeiro de 2000 na Fazenda Experimental de Venda Nova do Imigrante, ES, numa lavoura de café arábica var. Catuaí-44 vermelho, um experimento em blocos casualizados com parcelas subdivididas e quatro repetições, com aplicação de composto, à base de matéria seca, nas doses de 0,0; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0; 7,5 e 9,0 t/ha nas parcelas e biofertilizante a 0% e 30% nas subparcelas, aspergido sobre as folhas dos cafeeiros em intervalos de 60 dias de janeiro a novembro e de 30 dias a partir de dezembro de 2000. Na adubação de plantio utilizou-se, por cova, 200 g de calcário, 300 g de fosfato natural e 1,55 kg de composto com a seguinte composição: 15 g/kg de N, 2,7 g/kg de P, 9,0 g/kg de K, 2,5 g/kg de Ca, 9,0 g/kg de Mg, 20 mg/kg de B, 45mg/kg de Cu, 3333 mg/kg de Fe, 438 mg/kg de Mn e 100 mg/kg de Zn. O composto aplicado após o plantio foi parcelado em duas doses colocadas sob a copa dos cafeeiros nos meses de março e outubro e apresentou a seguinte composição: 20 g/kg de N, 4,8 g/kg de P, 9,0 g/kg de K, 23,5 g/kg de Ca, 4,7 g/kg de Mg, 34 mg/kg de B, 63mg/kg de Cu, 5000 mg/kg de Fe, 520 mg/kg de Mn e 63 mg/kg de Zn. Em agosto de 2000, janeiro e maio de 2001 avaliou-se a altura de plantas (cm), o diâmetro do tronco (cm), o diâmetro da copa (cm) e o número de ramos dos cafeeiros. Observou-se que não houve efeito das doses de composto sobre o crescimento do cafeeiro durante o primeiro ano e que o biofertilizante aplicado a 30% induziu a um menor crescimento. A proximidade do experimento a uma estrada não pavimentada, de circulação intensa, levou a um acúmulo de poeira sobre as folhas, observando-se maiores crescimentos com o afastamento da estrada. Houve um provável efeito de redução da fotossíntese, provocada pela fixação do biofertilizante e da poeira sobre as folhas, tornando-se um obstáculo para a passagem da luz. A adubação com 1,55 kg de composto por cova, foi suficiente até o décimo sétimo mês após o plantio, sem interferência da adubação de cobertura. O efeito negativo do biofertilizante sobre o crescimento deve ser interpretado, isolando-se o efeito do acúmulo de poeira ocorrido no presente trabalho.
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    Teores foliares em café arábica, em sistema orgânico de cultivo
    (2001) Araujo, João Batista Silva; Rocha, Aledir Cassiano da; Prezotti, Luiz Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O biofertilizante supermagro obtido da fermentação de esterco bovino em água, acrescido de sais, leite, restos de fígado, açúcar e farinha de osso, foi testado nas diluições de 0,0; 1,5; 3,0; 6,0; 12,0; 24,0; e 48,0%, aplicadas em intervalos de 60 dias, em associação com doses de 7,5 e 3,75 t/ha de compostagem orgânica (composto), visando a nutrição do cafeeiro. Conduziu-se o experimento em lavoura em formação de café arábica var. Catuaí-81 vermelho, com delineamento em blocos casualizados, com parcelas subdivididas. Procedeu-se à análise foliar aos 16 meses após o início dos tratamentos. Observou-se, pelo teste F, que o composto contribuiu para elevação dos teores de nitrogênio (p<0,01) e redução dos teores de cálcio (p<0,05), cobre, zinco e ferro (p<0,01). O efeito do biofertilizante só foi observado para zinco através de análise de regressão, com elevação proporcional dos teores foliares em relação às diluições, encontrando-se, porém, abaixo dos teores adequados.
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    Levantamento de informações sobre o uso do biofertilizante supermagro em café
    (2000) Araujo, João Batista Silva; Mota, João A.; Antunes, Dirceu Godinho; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Devido aos efeitos nutricionais e fitossanitários, bem como ao baixo custo de produção do biofertilizante supermagro, o seu uso tem se disseminado, tornando-se uma técnica encontrada em propriedades orgânicas e não orgânicas. Visando obter resultados práticos e demandas para pesquisa, realizou-se 10 entrevistas sobre o biofertilizante supermagro, com agricultores que o utilizam, no município de São Domingos do Norte, no estado do Espírito Santo. Os agricultores relataram encontrar forte efeito nutricional do produto e controle de ferrugem, ácaro vermelho e cochonilha em café. As aplicações são feitas com pulverizador costal manual, em diluições de 5 a 7,5%, em intervalos de 30 a 60 dias e volume de 188 a 200 litros por 1000 plantas com 3 anos de idade. O equipamento manual limita a aplicação em maior área, por isso aplica-se prioritariamente nos cafezais mais novos. O efeito nutricional e fitossanitário, bem como o baixo custo do produto são indicados como vantagens e o forte odor e a dificuldade de coar como desvantagens, porém, sem levar a restrições de uso.