SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Otimização de componentes resultantes de subprodutos do processamento do café para a produção de silagem
    (Embrapa Café, 2015) Malta, Marcelo Ribeiro; Cirillo, Marcelo Angelo; Fassio, Larissa de Oliveira; Barcelos, Adauto Ferreira; Lima, Priscilla Magalhães de; Silva, Marina de Mesquita; Chagas, Rafael Mattioli Rezende
    Este trabalho teve como objetivo verificar o potencial de utilização da casca de café na produção de silagem visando à alimentação de ruminantes. Para atingir esse objetivo foram avaliados 13 tratamentos, resultantes da combinação da casca de café úmida (CCU), casca de café seca (CCS), com ou sem a utilização de melaço (M) e com ou sem a utilização do inoculante Lactobacillus plantarum (I). Em função desses componentes, diversas misturas foram propostas, as quais foram avaliadas por meio da técnica de otimização de respostas simultâneas. Concluiu-se que as proporções dos componentes a serem utilizadas na composição de silagem dadas por 76,40% de CCU, 18,77% de CCS, 4,83% de M e 0,0001% de I, resultam em respostas máximas para os atributos positivos, representados por matéria seca, proteína, extrato etéreo e digestibilidade in vitro da matéria seca.
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    Frações dos carboidratos na casca e na polpa desidratada de café (Coffea arabica L.) armazenadas em diferentes períodos
    (2001) Barcelos, Adauto Ferreira; Paiva, Paulo César de Aguiar; Santos, Vander Bruno dos; Cardoso, Roberto Maciel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de avaliar a casca e a polpa de café quanto às frações A, B1, B2 e C de carboidratos, conduziu-se o experimento utilizando as cultivares de café Catuaí, Rubi e Mundo Novo. A polpa foi obtida pela despolpa úmida em despolpador mecânico e, em seguida, seca ao sol até 13% de umidade. Os materiais foram armazenados em sacos de ráfia em ambiente coberto, ventilado e seco, com amostragem em triplicata a cada 90 dias. As equações utilizadas para determinação das frações foram realizadas conforme descrito no modelo do CNCPS. Houve acréscimo no teor da fração A e B1 e redução nas frações B2 e C, à medida que se aumentou o tempo de armazenamento. A cultivar Catuaí apresentou maior valor para a fração A, comparada a Rubi e Mundo Novo. A fração B1 foi maior nas cultivares Catuaí e Rubi, comparada a Mundo Novo, e esta apresentou maior valor para a fração B2. Não foi encontrada diferença significativa entre as cultivares na fração C. A casca de café apresentou maior valor para as frações A e B1 e menor para a fração B2, se comparada à polpa desidratada, ao passo que a fração C foi maior na polpa. O armazenamento por doze meses altera a proporção dos carboidratos, reduzindo as frações de degradabilidade lenta e não degradável, em detrimento da fração de degradabilidade rápida. A casca e a polpa são materiais com alta proporção de carboidratos indisponíveis, o que pode limitar a sua utilização em grandes quantidades para os ruminantes.
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    Determinação dos fatores antinutricionais da casca e da polpa desidratada de café (Coffea arabica L.) armazenadas em diferentes períodos
    (2001) Barcelos, Adauto Ferreira; Paiva, Paulo César de Aguiar; Perez, Juan Ramón Olalquiaga; Santos, Vander Bruno dos; Cardoso, Roberto Maciel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Foram avaliados os teores de cafeína, taninos, lignina e sílica na casca e polpa de café das cultivares Catuaí, Rubi e Mundo Novo. A polpa foi obtida pela despolpa úmida em despolpador mecânico e, em seguida, secada ao sol até 13% de umidade. Os materiais foram armazenados em sacos de ráfia, em ambiente coberto, ventilado e seco, com amostragem em triplicata a cada 90 dias. A regressão mostrou aumento quadrático de 11,7% no teor de cafeína ao longo de 360 dias de armazenamento. O teor de taninos reduziu-se linearmente durante o armazenamento. Os valores de taninos foram de 1,70%, comparado a 2,77% nos materiais sem armazenamento, com redução de aproximadamente 38,6% no período de um ano. Os teores de lignina reduziram linearmente em 2,6% para a porcentagem de lignina na MS (11,7 para 11,4%) e 5,8% na porcentagem de lignina da FDN (10,4 para 9,8%), nos materiais sem armazenagem, comparados a doze meses de armazenamento. Houve diferença significativa entre casca e polpa para a variável sílica. Maior valor de sílica na casca, comparado ao da polpa, pode ser decorrente da presença do pergaminho, uma vez que a polpa não o possui. A armazenagem da casca e polpa por um período de doze meses melhora as qualidades destes materiais, uma vez que reduziu os teores de taninos e lignina. Os teores de cafeína encontrados são limitantes na utilização de grandes quantidades desses materiais para ruminantes.
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    Composição química da casca e polpa desidratada de café (Coffea arabica L.) armazenadas em diferentes períodos
    (2001) Barcelos, Adauto Ferreira; Paiva, Paulo César de Aguiar; Perez, Juan Ramón Olalquiaga; Santos, Vander Bruno dos; Cardoso, Roberto Maciel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Foram utilizadas casca e polpa desidratada das cultivares de café Catuaí, Rubi e Mundo Novo. A polpa foi obtida pela despolpa úmida em despolpador mecânico e, em seguida, seca ao sol até 13% de umidade. O material foi armazenado em sacos de ráfia em ambiente coberto, ventilado e seco, por um ano; a cada 90 dias foi retirada uma amostra em triplicata para ser analisada. Os teores de MS, celulose e hemicelulose não variaram com o armazenamento, cultivar e material. A polpa apresentou maiores teores de PB, FDN e FDA e menor teor de EE, comparada à casca. A cultivar Mundo Novo apresentou maior teor de PB na casca e polpa do que as cultivares Catuaí e Rubi. O teor de FDN se reduziu linearmente com o tempo de armazenamento. As cultivares Catuaí e Mundo Novo apresentaram, respectivamente, maiores valores de cálcio e menores de fósforo, comparados aos da cultivar Rubi, enquanto esta apresentou menor teor de magnésio, seguida da Mundo Novo, em relação à cultivar Catuaí. A casca apresentou maior teor de potássio e cobre do que a polpa desidratada após um ano de armazenamento. A casca e a polpa desidratada de café são materiais com bom teor de proteína bruta, magnésio, zinco, cobre e manganês e podem ser armazenadas por um período de 12 meses sem sofrer alterações na composição química; são consideradas alimentos volumosos de qualidade média, mas a sua utilização na alimentação de bovinos deve ser limitada, tendo em vista os altos teores de potássio e ferro.