SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Incidência de Aspergillus da seção Circumdati em cafés arábica da região da Zona da Mata de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2013) Sousa, Thaiana Marinha de Almeida; Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sara Maria; Fassio, Larissa de Oliveira
    O Objetivo desse trabalho foi quantificar o percentual de fungos em grãos de café arábica, bebida dura e mensurar a contaminação por fungos do gênero Aspergillus da seção Circumdati. As amostras foram coletadas em uma cooperativa da cidade de Viçosa – MG, constando amostras de cinco cidades diferentes da região da Zona da Mata do estado de Minas Gerais. As amostras foram inoculadas em meio de cultura DRBC, por cindo dias à 25 C, posteriormente foi feita a contagem dos grãos contaminados e a identificação macroscópica dos fungos do gênero Aspergillus da seção Circumdati para mensurar a incidência dos mesmos.Os resultados foram significativos, com alto percentual de contaminação fúngica e relevante número de Aspergillus da seção Circumdati, sendo a cidade Paula Cândido a que teve maior ocorrência.
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    FUNGOS TOXIGÊNICOS EM GRÃOS DE CAFÉ ARMAZENADOS
    (2009) Borges, Josiane Gonçalves; Rezende, Elisângela de Fátima; Couto, Fabiana Aparecida; Silva, Daiani Maria da; Batista, Luís Roberto; Embrapa - Café
    Algumas espécies de fungos filamentosos, principalmente dos gêneros Aspergillus, Penicillium e Fusarium, são potenciais produtores de micotoxinas, que são metabólitos secundários, tóxicos ao homem e animais, mesmo em baixas concentrações. Este trabalho avaliou a presença de fungos do gênero Aspergillus produtores de ocratoxina A e aflatoxinas em grãos de café armazenado. Foram testados 115 isolados para o potencial ocratoxigênco e 14 para o potencial aflatoxigênico. Foram identificados como produtores de ocratoxina A as espécies A. ochraceus (27), A. ostianus (7), A. westerdjikae e como produtores de aflatoxina B1 e B2 as espécies A. flavus (11). A presença de espécie toxigênica não indica necessariamente a presença de micotoxinas nas amostras, mas que existe um risco em potencial. O conhecimento das espécies toxigênicas são essenciais para adoção de medidas de controle fitossanitárias e de segurança do café.
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    ATIVIDADE PECTINOLÍTICA DE FUNGOS FILAMENTOSOS ISOLADOS DE GRÃOS DE CAFÉ
    (2009) Rezende, Elisângela de Fátima; Couto, Fabiana Aparecida; Silva, Daiani Maria da; Batista, Luís Roberto; Embrapa - Café
    Pectinases (E.C. 3.2.1.15) é um grupo complexo de enzimas, que podem ser sintetizadas por bactérias, fungos e leveduras. A utilização de pectinases de origem fúngica aumenta progressivamente, apresentando grande destaque no setor de indústria de alimentos, agroindústria e na fermentação do cacau e café, podendo assim ser uma alternativa que minimizam ou reaproveitam os resíduos sólidos gerados nos diferentes processos industriais. Este estudo teve como objetivo avaliar semi-quantitativamente, a atividade pectinolítica de diferentes espécies fungos filamentosos isolados de grãos café de 10 cidades do Sul de Minas Gerais, 2 cidades da Zona da Mata (MG) e um do estado do Espírito Santo. 158 fungos filamentosos foram isolados, identificados e testados. Para detectar a atividade pectinolítica foi utilizado o meio de cultura rico em pectina cítrica em pH 5,0 (detecta a produção de poligalacturonase) e pH 7,0 (detecta a produção de pectato liase) e adicionou-se bromide hexadeciltrimetilamonio 1% que auxiliou a observação do halo de degradação da pectina. Do total de fungos testados apenas 11,39% apresentaram atividade pectinolítica. A maioria dos fungos produtores de pectinases foram da espécie Penicillium brevicompactum, 22,22% produtores de pectatoliase, 50% produtores de poligalacturonase e 27,77% produziram os dois tipos enzimáticos. Penicillium roquefortii também apresentou-se potencial produtor de poligalacturonase assim como Penicillium sp. e Aspergillus versicolor e Cladosporium cladosporioides. Já as espécies Penicillium funiculosum, Penicillium aurantiogriseum e Aspergillus sclerotiorum foram produtores de pectato liase. .P brevicompactum foi o maior produtor de pectinases com potencial biotecnológico assim como Aspergillus versicolor e C. cladosporioides.
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    Influência do processamento e defeitos do café na incidência e ocorrência de ocratoxina A
    (2005) Vargas, Eugênia A.; Silva, Francisco B.; Santos, Eliene A.; Souza, Sara Maria Chalfoun de; Souza, Sandra Elizabeth de; Corrêa, Tânia Barretto Simões; França, Regina Coeli A.; Amorim, Silésia S.; Pfenning, Ludwig Heinrich; Batista, Luís Roberto; Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Nogueira, Marcia Dimov; Nacif, Antonio de Pádua; Afonso, Paulo Cesar; Embrapa - Café
    762 amostras de café (1kg) - em sua maioria café arábica processado (beneficiado) oriundos de diferentes estágios da pré e pós-colheita - foram coletados em diferentes regiões do Brasil de acordo com um questionário sobre o histórico da amostra. 60 amostras, entre as 762, foram classificadas e separadas por defeitos, de acordo com a Classificação Brasileira, em 13-17 tipos de defeitos: preto, ardido, brocado, brocado azulado, malformado, concha e miolo de concha, verde, melado, dentre outros. Todas as 762 amostras e as frações de defeitos (446 subamostras) foram analisadas para ocratoxina A e a influência e o impacto do processamento do café e a presença de defeitos na contaminação de ocratoxina A foram determinados.
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    Predominância do gênero Penicillium em solos de cultivo de café pelo sistema orgânico
    (2005) Chalfoun, Sára Maria; Angélico, Caroline Lima; Batista, Luís Roberto; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - Café
    A crescente demanda por produtos mais saudáveis e livres de resíduos prejudiciais à saúde do consumidor promove o sistema orgânico como uma alternativa eficaz para essa necessidade. O objetivo do presente trabalho foi analisar a microbiota fúngica presente no solo dentro da área de cultivo e compará-la com a microbiota presente fora da área de cultivo, no sistema de produção de café orgânico, assim como identificar na comunidade fúngica presente, microrganismos benéficos a esse sistema no sentido de serem potenciais solubilizadores de fosfatos. Amostras de solo foram coletadas em duas propriedades com sistema de cultivo orgânico de café nas regiões Sul de Minas e Alto Paranaíba.
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    Fungos da seção Circumdati presentes em frutos e grãos de café derriçados no pano, "boia" e "varrição"
    (2003) Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto; Tsuchiya, Aline; Angélico, Caroline Lima; Pereira, Marcelo Cláudio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente estudo teve por finalidade estabelecer a microbiota associada a frutos e grãos da mistura resultante do processo de colheita por derriça no pano após a separação hidráulica (frutos cerejas e verdes) e as frações "bóia" e "varrição" e avaliar os riscos de desenvolvimento dos fungos e produção de micotoxinas, especificamente a ocratoxina A por fungos da Seção Circumdati principal produtora desta micotoxina. Para tanto amostras foram coletadas em diferentes frações de café colhidas durante o ano agrícola 2001/2002 em 5 propriedades de cada um dos seguintes municípios do Estado de Minas Gerais: Campos Gerais, Campestre, Boa Esperança, Cássia, Carmo do Rio Claro, Guaxupé, Machado, Monte Santo de Minas, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso. Os resultados obtidos indicaram a presença de fungos da Seção Circumdati em 5,4% dos frutos e em apenas 0,43% dos grãos. A presença desses fungos ainda foi detectada na fração "bóia" (fração resultante da separação hidráulica) em 22,5% dos frutos e 4,3% dos grãos e na fração varrição em 27,4% dos frutos e 3,44% dos grãos. Tais resultados demonstraram que: a) o café derriçado no pano e separado da fração "bóia" foi a fração que apresentou menores ocorrências interna e externa dos fungos b) a fração "bóia", que é constituída de frutos mal formados, chochos, verdoengos, brocados ou secos apresentou contaminações externa e interna maiores do que a mistura cereja e verdes e semelhante à da fração "varrição", considerada até o momento a fração que representa maior risco de contaminação por fungos inclusive os da Seção Circumdati.
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    Incidência de espécies de fungos filamentosos em grãos de café natural armazenados em embalagem de poliestireno e aniagem
    (2003) Silva, Cristina Ferreira; Schwan, Rosane Freitas; Batista, Luís Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A valorização dos cafés do Brasil inicia-se com o conhecimento de possíveis interferentes na qualidade da bebida, incluindo aqui os microrganismos. Estes já foram isolados e identificados em café desde frutos imaturos no pé até o armazenamento. Dentre os microrganismos pode-se citar a presença de fungos no processamento do café natural. Conduziu-se este trabalho visando-se conhecer as espécies de fungos filamentosos durante o armazenamento em dois diferentes tipos de embalagens. Frutos de café (Coffea arabica L. var. Acaiá) foram processados via seca, beneficiados e armazenados em sacos de aniagem (muito permeável) e poliestireno (pouco permeável) durante 136 dias à 3ºC e UR de 59. Destas amostras, fez-se diluições decimais em meios de cultura sintéticos e isolados de fungos foram identificados, seguindo-se metodologia padrão pré-estabelecidas para cada gênero. Aos 40 dias de armazenamento em embalagem de poliestireno identificou-se 11 isolados sendo: Aspergillus flavus (6 isolados), Penicillium chrysogenum (1), P. citrinum (1), P. corylophilum (1), e P. roquefortii (1). Em sacos de aniagem somente A. flavus foi identificado (1 isolado). Aos 84 dias em sacos de poliestireno identificou-se A. flavus (2), P. brevicompactum (1), P. viridicatum (1), e P. citrinum (1). Em sacos de aniagem detectou-se P. roquefortii (1), P. solitum (1), e P. citrinum (1). Maior diversidade de espécies foram detectadas em grãos em sacos de aniagem aos 132 dias de armazenamento sendo A. flavus (21), A. niger (13), P. citrinum (4), Cladosporium cladosporioides (2), A. dimorphicus (2), A. foetidius (1), Fusarium lateritium (1), P. implicatum (1), P. crustosum (1) e P. waksmanii (1).Opostamente, somente 4 espécies foram detectadas em embalagem de poliestireno: A. flavus (11), A. niger (9), P. citrinum (2) e F. lateritium (1). As diferenças de número de isolados e espécies podem ser reflexos da diferença da umidade dos grãos nestes 2 tipos de embalagens durante o armazenamento.
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    Biodiversidade de fungos associados a frutos e grãos de café gêneros Aspergillus e Penicillium
    (2003) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O café é um dos principais produtos agrícolas cultivados em países de clima tropical, tendo um importante papel na balança comercial destes países. Além de ser uma bebida muito apreciada pelo seu sabor, que é característico de uma determinada região o café possui também propriedades farmacológicas, prevenindo contra algumas doenças e sendo um excelente estimulante físico e mental. A Biodiversidade Microbiológica do café é de fundamental importância para sua qualidade e segurança. Dos fungos freqüentemente associados ao café, os gêneros Aspergillus e Penicillium estão entre os de maior importância na economia mundial, para a obtenção de alimentos, bebidas, enzimas, ácidos orgânicos e antibióticos. O grau de importância destes fungos depende principalmente da espécie e dentro de cada espécie a variação da produção de compostos químicos e bioquímicos. A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais no Centro de Pesquisa em Manejo Ecológico de Pragas e Doenças de Plantas (EcoCentro) vem desenvolvendo estudos visando a identificação de espécies de Aspergillus, Penicillium e de outros fungos associadas a frutos e grãos de café. Atualmente a Micoteca do EcoCentro possui 19 espécies de fungos do gênero Aspergillus totalizando 125 isolados, sendo que destas espécies 06 são produtoras de ocratoxina A (A. elegans, A. ochraceus, A. sclerotiorum, A. sulphureus, A. auricomus e A. ostianus) e 02 produtoras de aflatoxinas (A. flavus e A. parasiticus) além de 06 consideradas como produtoras de enzimas e antibióticos entre elas A. niger e A. nidullans. Do gênero Penicillium, já foram identificadas 14 espécies totalizando 45 isolados dentre as espécies: P. brevicompactum, P. citrinum, P. chrysogenum, P. corylophylum, P. expansum, P. aurantiogriseum, P. roqueforti, P. solitum, P. fellutanum e outros. A potencialidade da utilização destas espécies para a indústria será posteriormente estudada.
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    Caracterização de municípios quanto à adoção de práticas agrícolas e de preparo do café (Coffea arabica L.) visando a preservação da qualidade
    (2003) Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Batista, Luís Roberto; Angélico, Caroline Lima; Tsuchiya, Aline; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A diversidade e desenvolvimento de microrganismos associados aos frutos e grãos de café e ao ambiente das lavouras varia de maneira significativa devido a diferenças geográficas e climáticas das áreas produtoras, associadas aos procedimentos de cultivo e preparo. Um conhecimento mais detalhado das propriedades, dos microrganismos causadores de deterioração e como as etapas de produção (cultivo, preparo, armazenamento e transporte) afetam estes microrganismos é necessário para o estabelecimento dos mecanismos e das condições através das quais a contaminação e o desenvolvimento desses microrganismos ocorrem. O presente estudo desenvolveu-se através da aplicação de questionários referentes a 5 propriedades com áreas cultivadas de café variáveis de 25 a 1200 ha e média de 198 ha, localizadas em 10 municípios cafeicultores do Estado de Minas Gerais a saber: Campos Gerais, Campestre, Boa Esperança, Cássia, Carmo do Rio Claro, Guaxupé, Machado, Monte Santo de Minas, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso. Alguns parâmetros indicadores das práticas culturais e de processamento capazes de conduzir à produção de plantas e frutos saudáveis, bem como as adoções de práticas adequadas no processamento pós-colheita dos frutos e grãos foram avaliadas. A análise dos resultados indicou índices altamente positivos, para todos municípios, quanto a práticas culturais e de processamento relevantes tais como adubação, tratos fitossanitários (controle de patógenos), método de colheita, separação hidráulica dos frutos, secagem em terreiros revestidos. Destacou-se a significativa participação do método de preparo via úmida (58,1% das propriedades) que pode ser atribuído à necessidade de agregação de valor ao produto final e à maior flexibilidade no processo de preparo do café através da introdução dos métodos de obtenção dos cafés despolpados mecanicamente e descascados. Outro ponto positivo do preparo via úmida é que, em relação à secagem do fruto integral (preparo natural), apresenta menor risco de desenvolvimento de microrganismos nos grãos que poderiam comprometer a qualidade organoléptica e de segurança do produto final, uma vez que esses agentes de deterioração e produtores de micotoxinas encontram-se inicialmente, localizados no mesocarpo.
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    Avaliação do potencial ocratoxigênico de espécies de Aspergillus da seção Circundati e Penicillium spp. associados a grãos de café (Coffea arabica L.) separados em peneiras
    (2001) Nasser, Patrícia Prado; Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o potencial ocratoxigênico das espécies de Aspergillus da seção Circundati e Penicillium spp. isolados de grãos de café beneficiados foram separados por peneiras. Através deste estudo avaliaram-se, pela técnica de Plug Agar, cinqüenta e cinco isolados de Aspergillus da seção Circundati e três isolados de Penicillium spp. quanto à capacidade de produzir ocratoxina A em meio YES, sendo testadas três espécies diferentes ( Aspergillus ocrhaceus, A. sulphureus e A. sclerotiorum) da seção Circundati e uma espécie de Penicillium (P. brevecompactum). Destes, 29 isolados (50%) foram produtores de ocratoxina A. A seleção dos grãos em diferentes peneiras mostrou-se eficaz na redução do número de isolados ocratoxigênicos associados aos grãos.