SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Custos de energia entre sistemas de irrigação por pivô central e gotejamento na cafeicultura irrigada para regiões do oeste da Bahia e Triângulo Mineiro
    (2001) Gonçalves, Roberta Alessandra Bruschi; Batista, R. O.; Mantovani, Everardo Chartuni; Faccioli, Gregório Guirado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de se fazer um estudo dos custos de energia entre os sistemas de irrigação por pivô central e gotejamento em áreas de cafeicultura irrigada, nas regiões do Triângulo Mineiro (Patrocínio) e Oeste da Bahia (Barreiras). Para a execução do trabalho, foram feitas simulações para ambas as regiões abrangendo cinco fases de desenvolvimento da cultura do café. Para as simulações, utilizou-se o programa computacional SEDA 3.5. O programa dispõe de uma série histórica de dados climáticos para diversas regiões do Brasil, permitindo, dessa forma, a realização de simulações para determinação da quantidade de água necessária à irrigação. Com base no tempo de irrigação, vazão, potência do motor elétrico e tarifas de energia, determinou-se os custos totais e por hectare das diversas fases de desenvolvimento da cultura. Através das simulações, concluiu-se que: a evapotranspiração da cultura do café irrigado por pivô central e por gotejamento em todas as fases de desenvolvimento foi maior na região do Oeste Baiano; portanto, ocorreu uma maior demanda de água nesta região, ocasionando um maior custo energético para irrigação em relação à região do Triângulo Mineiro. O custo de energia do sistema de irrigação por pivô central foi significativamente superior ao sistema de gotejamento para ambas as regiões. Todas as simulações também mostraram que o sistema com motor diesel apresentou custo energético sempre maior do que aquele que utiliza energia elétrica e que essa diferença de valores cresce com o número de horas de irrigação. Os resultados obtidos permitem concluir que o software SISDA 3.5 é um importante instrumental para estudo de planejamento em distintas regiões cafeeiras, definindo de forma objetiva as diferenças de consumo de água e energia, em cada sistema de produção.
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    Avaliação do efeito da irrigação e da fertirrigação com distintas fontes de nitrogênio e potássio na produtividade do cafeeiro
    (2001) Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Rena, Alemar Braga; Soares, Antônio Alves; Batista, R. O.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O trabalho foi desenvolvido na fazenda Laje, uma das "Áreas de Observação e Pesquisa em Cafeicultura Irrigada", implantada pela UFV em parceria com produtores da Zona da Mata do Estado de Minas Gerais, localizada a 15 km do centro do município de Viçosa, com latitude de 20o 75’ S, longitude de 42o 88’ W e altitude média de 648 m. O objetivo do trabalho consistiu em avaliar o efeito entre a fertilização tradicional e a fertirrigação na produtividade e no rendimento do cafeeiro, utilizando diversos produtos comerciais. Para isso, foram implantados cinco tratamentos na área experimental: T1 - testemunha não-irrigada e com adubação convencional manual, com o adubo formulado 20-05-20; T2 - irrigado e com adubação convencional manual, com o formulado 20-05-20; T3 -fertirrigação com fertilizantes específicos para aplicação via água de irrigação, de alta pureza e solubilidade, sendo utilizado nitrato de potássio e de cálcio; T4 - fertirrigação com o formulado Hidran Plus 19-04-19, produto de elevada solubilidade que vem sendo empregado na fertirrigação do cafeeiro em lavouras comerciais; e T5 - fertirrigação com adubos convencionais, sendo utilizados sulfato de amônio, uréia e cloreto de potássio. O tratamento T1, o qual não recebeu irrigação, foi o que apresentou os piores resultados para todas as variáveis analisadas, mostrando ser vantajoso o uso da irrigação para a região de Viçosa-MG, considerando que os anos em que foi conduzido o experimento foram atípicos quanto à distribuição das precipitações. Não houve diferença estatística entre os tratamentos fertirrigados com diferentes fontes de nutrientes para nenhum parâmetro avaliado.
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    Avaliação comparativa dos parâmetros de crescimento e a produção de cafeeiros cultivados em casa de vegetação e a céu aberto irrigados por gotejamento
    (2001) Teixeira, Marconi Batista; Mantovani, Everardo Chartuni; Ferreira, P. de A.; Batista, R. O.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Em regiões com elevado nível de precipitação pluviométrica torna-se difícil estudos básicos da influência de níveis e épocas de irrigação na uniformidade de floração e produtividade de cafeeiros. Este trabalho está sendo desenvolvido na Área Experimental da Irrigação e Drenagem do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, situada em Viçosa-MG, (latitude 20o 45 S e longitude 42o 52 W). Ele se encontra em fase de desenvolvimento, com as plantas de café tendo aproximadamente dois anos de plantio, e estão sendo avaliadas características morfológicas de crescimento para o cafeeiro em casa de vegetação e em condições naturais. O objetivo foi verificar possíveis alterações no desenvolvimento das plantas de café arábica, nos dois sistemas avaliados, que possam afetar os parâmetros de crescimento e a produtividade. A cultura do café ocupa uma casa de vegetação de 64 m 2 , com característica modular e cobertura de plástico polietileno na forma circular, e também uma área externa na mesma dimensão. Foi implantado um sistema de irrigação por gotejamento, e o manejo da irrigação está sendo feito com o suporte do software SISDA 3.0, que define a lâmina de água aplicada a partir da estimativa do balanço hídrico, e com dados meteorológicos diários coletados por uma estação meteorológica automática instalada na casa de vegetação. O plantio foi realizado no dia 10/07/1999, plantando-se 90 plantas de café do cultivar ‘Catuaí Vermelho’ CH 2077-2-5-99, no espaçamento de 1,70 x 0,65 m. Observou-se maior crescimento das plantas em ambiente protegido, sem, contudo, que essas diferenças influenciem significativamente a produtividade.
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    Efeito do déficit hídrico sobre a quebra da dormência na floração de um cultivar de café arábica irrigado por gotejamento
    (2001) Soares, Adilson Rodrigues; Rena, Alemar Braga; Mantovani, Everardo Chartuni; Soares, Antônio Alves; Batista, R. O.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho foi desenvolvido na fazenda Laje, uma das "Áreas de observação e pesquisa em cafeicultura irrigada" implantada pela UFV. Esta área está localizada a 15 km do centro do município de Viçosa (latitude 20 o 75’ S, longitude 42 o 88’ W e altitude média de 648 m). O objetivo deste trabalho consistiu em obter informações que possam auxiliar no conhecimento das relações existentes entre o déficit hídrico, expresso como potencial hídrico de antemanhã (Yam), e a abertura floral do cafeeiro, visando concentrar as floradas. Foram estudados os seguintes tratamentos: D1: não-irrigado; D2: irrigado sem interrupção; D3: irrigado com interrupção da irrigação por 30 dias (junho); D4: irrigado com interrupção da irrigação por 60 dias (junho e julho); D5: irrigado com interrupção da irrigação por 30 dias (julho); e D6: irrigado com interrupção da irrigação por 60 dias (julho e agosto). Os tratamentos continham um total de 50 plantas, das quais foram sorteadas oito ao acaso. Nestas plantas foram escolhidos aleatoriamente dois ramos plagiotrópicos do terço médio superior de cada planta, ramos nos quais foi feita a contagem do número de flores existentes. A contagem do número de flores em cada florada foi realizada no estádio 5 de desenvolvimento. Não houve quebra da dormência dos botões florais, para qualquer déficit imposto, mesmo quando o yam alcançou -0,8 Mpa, após 30 dias de déficit, e até mesmo -1,2 e -1,9 MPa após 63 e 90 dias, respectivamente, porque o déficit hídrico foi aplicado antes de o botão floral se tornar sensível. A quebra da dormência dos botões florais ocorreu para todos os tratamentos após ocorrência de precipitações, mesmo com o yam de -0,2 MPa. A quebra da dormência dos botões florais só ocorreu quando estes se encontravam no estádio 4 de desenvolvimento. Aparentemente existe sinergismo entre fatores climáticos, como precipitações, temperatura e déficit de vapor, agindo sobre o desenvolvimento do botão floral, levando a antese quando estes se encontram no estadio 4.