SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Captura de adultos da broca-do-café, Hypothenemus hampei (F., 1867) (Coleoptera: Scolytidae) com diferentes misturas de atraentes
    (2003) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Giacomin, Alexandre; Vieira, Laerciana Pereira; Pessotti, Gilvane Vieira Nunes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A broca-do-café destaca-se como uma das pragas de maior relevância, nas regiões cafeeiras onde está estabelecida. Ela ataca os frutos do café e sobrevive na lavoura mesmo após a colheita, em frutos pendentes nos ramos ou caídos ao solo, aguardando a frutificação da nova safra. Dentre as medidas básicas para reduzir a infestação da broca-do-café no ano seguinte recomenda-se a realização da colheita bem feita e do repasse, que consiste na retirada da lavoura do maior número possível de frutos que possam servir de alimento, local de reprodução e abrigo para o inseto. Entretanto, esta prática nem sempre é efetuada, seja pela dificuldade, seja pelo custo. A utilização de armadilhas para a captura de adultos da praga, principalmente no período pós-colheita permite a redução da sua população no cafezal. Além disso, elas podem ser usadas no monitoramento, possibilitando determinar o momento adequado de aplicação de outras medidas de controle. Com o objetivo de testar o modelo de armadilha IAPAR, de fácil confecção e baixo custo, para a captura de adultos da broca, com diferentes concentrações de álcoois como isca, instalou-se um ensaio em cultura de Coffea canephora. Foram utilizadas vinte e quatro armadilhas, instaladas a 1 metro do solo e distantes 30 metros uma da outra. O experimento constou de quatro tratamentos: etanol absoluto, metanol absoluto, etanol + metanol (1:1) e etanol + metanol (3:1), em 6 repetições. As coletas do material foram feitas semanalmente, durante um período de um ano (nov. /2001 à nov. /2002). O maior número de adultos coletados foi verificado no tratamento quatro, seguido do terceiro. A mistura etanol e metanol (3:1) coletou 2,3 vezes mais que a mesma mistura na proporção de 1:1, sendo o etanol absoluto, o atraente menos eficiente na captura dos adultos da broca. Os maiores picos populacionais foram observados depois da colheita, de junho a outubro, o que permite concluir que a utilização de armadilhas nesse período pode contribuir para a redução da população do inseto na lavoura.
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    Queda de frutos de Coffea canephora provocada pela broca-do-café
    (2003) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Pessotti, Gilvane Vieira Nunes; Vieira, Laerciana Pereira; Giacomin, Alexandre; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Hypothenemus hampei, broca-do-café é considerada a principal praga dos cultivos de Coffea canephora no estado do Espírito Santo, por causar danos desde o início da formação dos frutos, estendendo-se posteriormente, aos demais estádios de maturação. Nos frutos muito pequenos, cujo teor de umidade é elevado, o inseto não oviposita, entretanto, ao atacá-los, comprometem o seu desenvolvimento, provocando a sua queda. Ensaios foram conduzidos em campo, objetivando determinar e quantificar os índices de frutos que caem devido ao ataque da broca em cultura de C. canephora. Vinte plantas foram marcadas colocando-se ao redor da copa de cada planta, um tecido plástico, visando conter os frutos que caíam diariamente. Semanalmente, estes eram coletados e transportados ao laboratório, para contagem e separação dos brocados e demais caídos por outras causas. As avaliações foram efetuadas durante um período de vinte e nove semanas, do final de outubro/2001 a maio/2002. Constatou-se uma queda total de frutos mais elevada nos meses de novembro e dezembro, sendo os maiores índices de frutos caídos e brocados constatados nos meses de novembro e no mês de maio, próximo à colheita. A média de frutos que caíram durante todo o período, que estavam atacados pelo inseto foi de 8,0%, sendo a infestação média de frutos nas plantas de 20%, no mês de maio.
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    Incidência de parasitismo da broca-do-café por Cephalonomia sp. (Hymenoptera: Bethylidae) em Coffea canephora, no Norte do Espírito Santo
    (2003) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Vieira, Laerciana Pereira; Giacomin, Alexandre; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Cephalonomia sp. é um novo parasitóide da broca-do-café que ocorre naturalmente nas culturas de Coffea canephora, na região norte do Espírito Santo. Para estimar a sua importância como agente natural de controle da praga, instalou-se um ensaio no período de entressafra. Em agosto/2002, dois meses após a colheita, foram marcadas, ao acaso, dez plantas em uma lavoura de café conilon. Todos os frutos pendentes nos ramos e caídos ao solo, ao redor da copa foram coletados e transportados ao laboratório, onde se efetuou a contagem dos frutos sadios e brocados e dissecação destes para verificar a ocorrência da broca e da vespa. Observou-se uma média por planta, de 158,8 frutos caídos ao solo, com um índice de infestação pela broca de 60,3% e 30,3 frutos nos ramos, com 66,3% de brocados. Os índices de parasitismo por Cephalonomia sp. nos frutos do solo variaram de 0,0 a 17,9%, com uma média de 7,9%. Para os frutos remanescentes nos ramos, a variação desses índices foi de 5,7 a 46,2% e média de 26,7%. A média de descendentes da vespa por fruto foi de 3,6 e 3,1, e da broca, de 4,9 e 6,4 exemplares, respectivamente para os frutos coletados no solo e nos ramos. Pode-se concluir, que tanto a broca como este parasitóide sobrevivem vários meses após a colheita nos frutos que permanecem na lavoura, Assim, programas de manejo da praga devem considerar a atuação deste inimigo nessa época como fator de redução da sua população que vai atacar os frutos da próxima safra.