SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    VESPAS PARASITÓIDES ASSOCIADAS A Coffea canephora NO NORTE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
    (2011) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Comério, Emerson Fraga; Valente, Fabrício Iglesias; Carvalho, Simão; Embrapa - Café
    O presente estudo teve como objetivo, levantar as famílias de parasitóides pertencentes à Ordem Hymenoptera, presentes em uma área cultivada com café conilon, Coffea canephora, no município de Sooretama, estado do Espírito Santo. Durante o período entre maio de 2009 e maio de 2010 foram instaladas, quinzenalmente, trinta armadilhas amarelas, que permaneceram ativas por 48 horas. Foram coletados 2971 exemplares de himenópteros parasitóides pertencentes a vinte e sete famílias de oito superfamílias. Encyrtidae, Mymaridae, Ceraphronidae e Scelionidae foram as famílias responsáveis, respectivamente, por 28,7%; 20,8%; 12,8 % e 8,7 % do total de parasitóides coletados.
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    INFLUÊNCIA DE PLANTAS INVASORAS NA DIVERSIDADE DE INSETOS ASSOCIADOS AO CAFEEIRO
    (2009) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Raga, Adalton; Embrapa - Café
    O presente estudo teve como objetivo, verificar a influência de plantas invasoras na ocorrência de insetos associados à cultura do café, Coffea arabica, no município de Jaboticabal, SP. Para o levantamento, foram delimitadas duas áreas, sendo uma mantida no limpo e outra com a presença de plantas invasoras. Em cada área instalaram-se cinco armadilhas de Moericke de cor amarela, efetuando-se coletas semanais durante um período de doze meses. As principais invasoras presentes na área foram: Leonotis nepetaefolia, Sonchus oleraceus, Solanum americanum, Emilia sonchifolia, Eupatorium pauciflorium, Borreria verticillata, Parthenium hysterophorus, Bidens pilosa, Amaranthus hybridus var. paniculatus e Ipomoea quamoclit. Do total de insetos coletados, cerca de 63,18% foi obtido da área com cobertura vegetal, representados pelas ordens: Hymenoptera (47,41%); Diptera (21,50% ); Hemiptera (20,94%); Coleoptera (8,65%); Neuroptera (1,41%), Dermaptera (0,07%), Thysanoptera (0,02%), e Mantodea (0,01%). Constatou- se maior incidência de famílias que agregam espécies predadoras e parasitóides de insetos pragas na área com a presença de plantas invasoras. Como insetos fitófagos, que podem causar danos ao cafeeiro, ocorreram as espécies Oncometopia fascialis, Ferrariana vittata, Macugonalia cavifrons, M. leucomelas, Dialibopterus costalimai (Hemiptera: Cicadellidae), transmissoras potenciais de Xylella fastidiosa. Dentro da família Coccinellidae (Coleoptera) foram identificadas as espécies: Cycloneda sanguinea, Eriopis connexa, Scymnus sp., Stethorus sp.e Azya luteipes.
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    EXIGÊNCIAS TÉRMICAS DE Prorops nasuta WAT. E Cephalonomia stephanoderis BETR. (HYMENOPTERA: BETHYLIDAE), PARASITÓIDES DA BROCA-DO-CAFÉ
    (2009) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Busoli, Antonio Carlos; Embrapa - Café
    Os parasitóides Prorops nasuta Wat.e Cephalonomia stephanoderis Betr. têm sido introduzidos da África para muitos países produtores de café, com o objetivo de serem utilizados em programas de controle biológico da broca do café. O estabelecimento ou colonização de inimigos naturais é um período crítico de ajustamento para os indivíduos introduzidos em uma determinada área, que depende da capacidade intrínseca das espécies e da interação de fatores físicos e bióticos. Este estudo foi desenvolvido em condições de laboratório, com o objetivo de determinar as exigências térmicas desses parasitóides. A constante térmica (K) para o ciclo biológico (ovo-adulto) de P. nasuta (304,88 graus dias) foi maior que a obtida para C. stephanoderis (270,27 graus dias), sendo as temperaturas base, similares para ambas as espécies, de 12,2 e 12,4o C, respectivamente.
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    Registro de Cephalonomia sp. (Hymenoptera: Bethylidae) parasitóide da broca-do-café no município de Jaboticabal, Estado de São Paulo
    (2005) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Busoli, Antônio C.; Embrapa - Café
    Amostras de frutos de café brocados foram coletadas durante os períodos: de agosto/03 a janeiro/04 e de agosto/04 a dezembro/04, em plantas de Coffea arabica e C. canephora em culturas localizadas nos municípios de Jaboticabal e Ribeirão Preto, estado de São Paulo, objetivando observar a ocorrência de inimigos naturais da broca-do-café. Constatou-se pela primeira vez, a presença do parasitóide, Cephalonomia sp, no município de Jaboticabal, o qual havia sido relatado anteriormente apenas no estado do Espírito Santo.
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    Influência de clones de Coffea canephora no ataque da broca-do-café
    (2005) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Vieira, Laerciana Pereira; Giacomin, Alexandre; Pessotti, Gilvane Vieira Nunes; Universidade Federal de Viçosa
    Hypothenemus hampei, broca-do-café é considerada a principal praga dos cultivos de Coffea canephora no estado do Espírito Santo, por causar danos desde o início da formação dos frutos, estendendo-se posteriormente, aos demais estádios de maturação. Nos frutos muito pequenos, cujo teor de umidade é elevado, o inseto não oviposita, entretanto, ao atacá-los, comprometem o seu desenvolvimento, provocando a sua queda. Com o objetivo de quantificar os índices de frutos de clones de C. canephora, com diferentes estádios de maturação que caem, devido ao ataque da broca, foram conduzidos ensaios em campo. As amostragens foram realizadas em vinte plantas dos clones com ciclos de maturação precoce, médio um, médio dois e tardio, sendo cada clone representado por cinco plantas. As plantas foram marcadas, colocando-se ao redor da copa de cada uma delas, um tecido plástico, visando conter os frutos que caíam diariamente. Estes eram recolhidos semanalmente e transportados ao laboratório, contados e separados os frutos brocados. As observações iniciaram-se em novembro estendendo-se até o mês de maio. As maiores médias de frutos caídos foram observadas no período de novembro a janeiro, sendo os maiores índices de frutos brocados caídos constatados no mês de maio, atingindo índices de 86,2; 71,3; 61,6 e 26,5 %, respectivamente para os clones de ciclo precoce, médio um, médio dois e tardio.
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    Captura de adultos da broca-do-café, Hypothenemus hampei (F., 1867) (Coleoptera: Scolytidae) com diferentes misturas de atraentes
    (2003) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Giacomin, Alexandre; Vieira, Laerciana Pereira; Pessotti, Gilvane Vieira Nunes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A broca-do-café destaca-se como uma das pragas de maior relevância, nas regiões cafeeiras onde está estabelecida. Ela ataca os frutos do café e sobrevive na lavoura mesmo após a colheita, em frutos pendentes nos ramos ou caídos ao solo, aguardando a frutificação da nova safra. Dentre as medidas básicas para reduzir a infestação da broca-do-café no ano seguinte recomenda-se a realização da colheita bem feita e do repasse, que consiste na retirada da lavoura do maior número possível de frutos que possam servir de alimento, local de reprodução e abrigo para o inseto. Entretanto, esta prática nem sempre é efetuada, seja pela dificuldade, seja pelo custo. A utilização de armadilhas para a captura de adultos da praga, principalmente no período pós-colheita permite a redução da sua população no cafezal. Além disso, elas podem ser usadas no monitoramento, possibilitando determinar o momento adequado de aplicação de outras medidas de controle. Com o objetivo de testar o modelo de armadilha IAPAR, de fácil confecção e baixo custo, para a captura de adultos da broca, com diferentes concentrações de álcoois como isca, instalou-se um ensaio em cultura de Coffea canephora. Foram utilizadas vinte e quatro armadilhas, instaladas a 1 metro do solo e distantes 30 metros uma da outra. O experimento constou de quatro tratamentos: etanol absoluto, metanol absoluto, etanol + metanol (1:1) e etanol + metanol (3:1), em 6 repetições. As coletas do material foram feitas semanalmente, durante um período de um ano (nov. /2001 à nov. /2002). O maior número de adultos coletados foi verificado no tratamento quatro, seguido do terceiro. A mistura etanol e metanol (3:1) coletou 2,3 vezes mais que a mesma mistura na proporção de 1:1, sendo o etanol absoluto, o atraente menos eficiente na captura dos adultos da broca. Os maiores picos populacionais foram observados depois da colheita, de junho a outubro, o que permite concluir que a utilização de armadilhas nesse período pode contribuir para a redução da população do inseto na lavoura.
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    Queda de frutos de Coffea canephora provocada pela broca-do-café
    (2003) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Pessotti, Gilvane Vieira Nunes; Vieira, Laerciana Pereira; Giacomin, Alexandre; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Hypothenemus hampei, broca-do-café é considerada a principal praga dos cultivos de Coffea canephora no estado do Espírito Santo, por causar danos desde o início da formação dos frutos, estendendo-se posteriormente, aos demais estádios de maturação. Nos frutos muito pequenos, cujo teor de umidade é elevado, o inseto não oviposita, entretanto, ao atacá-los, comprometem o seu desenvolvimento, provocando a sua queda. Ensaios foram conduzidos em campo, objetivando determinar e quantificar os índices de frutos que caem devido ao ataque da broca em cultura de C. canephora. Vinte plantas foram marcadas colocando-se ao redor da copa de cada planta, um tecido plástico, visando conter os frutos que caíam diariamente. Semanalmente, estes eram coletados e transportados ao laboratório, para contagem e separação dos brocados e demais caídos por outras causas. As avaliações foram efetuadas durante um período de vinte e nove semanas, do final de outubro/2001 a maio/2002. Constatou-se uma queda total de frutos mais elevada nos meses de novembro e dezembro, sendo os maiores índices de frutos caídos e brocados constatados nos meses de novembro e no mês de maio, próximo à colheita. A média de frutos que caíram durante todo o período, que estavam atacados pelo inseto foi de 8,0%, sendo a infestação média de frutos nas plantas de 20%, no mês de maio.
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    Incidência de parasitismo da broca-do-café por Cephalonomia sp. (Hymenoptera: Bethylidae) em Coffea canephora, no Norte do Espírito Santo
    (2003) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Vieira, Laerciana Pereira; Giacomin, Alexandre; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Cephalonomia sp. é um novo parasitóide da broca-do-café que ocorre naturalmente nas culturas de Coffea canephora, na região norte do Espírito Santo. Para estimar a sua importância como agente natural de controle da praga, instalou-se um ensaio no período de entressafra. Em agosto/2002, dois meses após a colheita, foram marcadas, ao acaso, dez plantas em uma lavoura de café conilon. Todos os frutos pendentes nos ramos e caídos ao solo, ao redor da copa foram coletados e transportados ao laboratório, onde se efetuou a contagem dos frutos sadios e brocados e dissecação destes para verificar a ocorrência da broca e da vespa. Observou-se uma média por planta, de 158,8 frutos caídos ao solo, com um índice de infestação pela broca de 60,3% e 30,3 frutos nos ramos, com 66,3% de brocados. Os índices de parasitismo por Cephalonomia sp. nos frutos do solo variaram de 0,0 a 17,9%, com uma média de 7,9%. Para os frutos remanescentes nos ramos, a variação desses índices foi de 5,7 a 46,2% e média de 26,7%. A média de descendentes da vespa por fruto foi de 3,6 e 3,1, e da broca, de 4,9 e 6,4 exemplares, respectivamente para os frutos coletados no solo e nos ramos. Pode-se concluir, que tanto a broca como este parasitóide sobrevivem vários meses após a colheita nos frutos que permanecem na lavoura, Assim, programas de manejo da praga devem considerar a atuação deste inimigo nessa época como fator de redução da sua população que vai atacar os frutos da próxima safra.
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    Infestação de campo da broca-do-café, em café Conilon, no estado do Espírito Santo - Safra 2000/2001
    (2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Arleu, Renato José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com 6,7milhões de sacas beneficiadas, produzidas na safra agrícola 99/00, o Estado do Espírito Santo consolida sua importância como o segundo maior produtor brasileiro de café e como o primeiro produtor de café conilon, com 4,0 milhões de sacas. As condições de cultivo do café no Estado apresentam grande variação da região do conilon para a do arábica, propiciando as mais diferenciadas condições à ocorrência de pragas e patógenos. Pelos danos ocasionados, a broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), é considerada um dos principais problemas enfrentados pela cafeicultura de conilon nas regiões norte e sul do Espírito Santo. Procurou-se caracterizar a infestação da broca-do-café, em café conilon, visando fornecer subsídios à implantação de um programa estadual de manejo da praga. Em 60 municípios do Estado foram amostrados 30 talhões de café/município, demarcados ao acaso, com cerca de 5.000 plantas. A amostragem foi realizada coletando-se 1.000 frutos por talhão, nos meses de dezembro de 2000/janeiro e fevereiro/março de 2001. Foram considerados infestados os frutos que apresentavam formas vivas da broca ou com as suas sementes atingidas pela praga. Para agrupamento dos dados quanto à incidência da broca, utilizaram-se os índices de 3% e 5% de infestação, recomendados para controle. Os dados obtidos mostraram que a população da broca-do-café, na safra agrícola 2000/2001, se encontrava baixa, evidenciando que as perdas relativas à broca e os defeitos associados à sua ocorrência terão pequena importância na comercialização da safra 00/01. Somente nos municípios de Apiacá, Atílio Vivácqua, Ecoporanga, Mimoso do Sul, Muqui e Vila Velha foram encontradas maiores populações, tendo mais de 50% de talhões com infestação superior à recomendada para controle, mostrando a necessidade de interferência nesses municípios.
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    Infestação de campo da broca-do-café, em café arábica, no estado do Espírito Santo - Safra 2000/2001
    (2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Estado do Espírito Santo é o segundo maior produtor brasileiro de café, com cerca de 6,7 milhões de sacas (60 kg) beneficiadas, das quais 2,2 milhões são de arábica. A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), é considerada fator-chave para melhoria da qualidade do café no Programa de Sustentabilidade para o Café das Montanhas do Espírito Santo. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a população da broca-do-café, em café arábica, em diversas regiões do Espírito Santo, visando fornecer subsídios à implantação de um programa estadual de manejo da praga. Foram amostrados 30 talhões de café demarcados ao acaso/município, com cerca de 5.000 plantas, em 39 municípios do Estado. A amostragem foi realizada coletando-se 1.000 frutos por talhão, nos meses de janeiro e março-abril de 2001. Foram considerados infestados os frutos que apresentavam formas vivas da broca ou com as suas sementes atingidas pela praga. Para efeito de agrupamento de dados quanto à incidência da broca, utilizaram-se como parâmetros os índices de 3 e 5% de infestação, que são os recomendados para o seu controle. Os dados obtidos evidenciaram alta população da broca-do-café em todas as regiões do Estado. Nos municípios de Alegre, Apiacá, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Ecoporanga, Guaçuí, Ibatiba, Iúna, Muniz Freire, Muqui, Vargem Alta e Viana, foram encontradas as maiores infestações no mês de janeiro, tendo mais de 50% de talhões com infestação superior à recomendada para controle, evidenciando assim a necessidade de interferência nas áreas e de capacitação dos produtores para o correto manejo da praga.