SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Seleção de linhagens de café arábica derivadas de Icatu IAC 925 x Sarchimor IAC 1669-33 resistentes à ferrugem alaranjada e com ciclos precoce e tardio
    (Embrapa Café, 2019-10) Pereira, Carlos T. M.; Carducci, Fernando C.; Pereira, Nathan A. N.; Bortolato, Kawana S.; Costa, Cíntia O.; Shigueoka, Luciana H.; Souza, Lorena S. N. de; Sera, Tumoru; Sera, Gustavo H.
    O objetivo desse estudo foi selecionar linhagens F7 com resistência a ferrugem e com ciclo mais precoce que IPR 100. O experimento em campo foi instalado, em outubro de 2016 no IAPAR em Londrina, PR. O delineamento experimental utilizado foi em DBC com quatro repetições e oito plantas por parcela no espaçamento 2,75 x 0,55m. Foram avaliadas 17 linhagens F 7 de Icatu IAC 925 x Sarchimor IAC 1669-33, além de 3 cultivares (IPR 100, IPR 107 e Catuaí Vermelho IAC-99). IPR 107 foi o padrão de resistência à ferrugem, enquanto que IPR 100 e Catuaí foram os padrões de ciclo tardio e suscetível à ferrugem. Em março de 2019, foram avaliadas as variáveis: produtividade (sacas beneficiadas/ha), índice de desenvolvimento vegetativo (IDV), índice de nutrição foliar (INF), ciclo de maturação dos frutos (MAT) e resistência à doença ferrugem alaranjada (FA). Para IDV foi utilizada uma escala de notas de 1 a 10, sendo 1 para plantas raquíticas com troncos e ramos finos e baixa intensidade de ramificações plagiotrópicas e 10 para plantas grandes com troncos e ramos grossos e alta intensidade de ramificações plagiotrópicas. O INF foi avaliado por meio de uma escala de 1 a 10, onde 1 foram plantas com folhas amarelas e 10 para plantas com folhas verde escuras com aspecto brilhante. Para MAT foi utilizada uma escala de 1 a 5, onde 1 foram plantas com ciclo de maturação mais tardio e 5 para as mais precoces. Para FA foi utilizada uma escala de notas de 1 a 5, sendo 1 as plantas mais resistentes e 5 para as mais suscetíveis. Na análise estatística das variáveis, foi aplicado o teste de médias Scott-Knott a 5%. Para produtividade as 17 linhagens não diferiram estatisticamente das variedades comerciais, porém nas variáveis IDV e INF as 17 linhagens foram superiores e diferiram estatisticamente de IPR100, IPR 107 e Catuaí, indicando que provavelmente na próxima safra terão uma produtividade superior. Dessas 17 linhagens, 10 apresentaram resistência a ferrugem, não diferindo estatisticamente do padrão de resistência e 9 linhagens foram mais precoces que o IPR 100 e Catuaí. Foram selecionadas cinco linhagens mais precoces e resistentes à FA, além das quatro de ciclo tardio e resistentes à FA. Essas nove linhagens, apresentaram produtividade similar e maiores IDV e INF quando comparado às cultivares controles, e possuem uma grande chance de serem novas cultivares do tipo linha pura. A linhagem 10 é a que possui o maior potencial e apresentou resistência em homozigose.
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    Resistência parcial da cultivar IPR 103 e fosfito de cobre no controle integrado da ferrugem alaranjada do cafeeiro
    (Embrapa Café, 2019-10) Carducci, Fernando C.; Andreazi, Elder; Pereira, Carlos T. M.; Pereira, Nathan A. N.; Silva, Angelita G. da; Bortolato, Kawana S.; Shigueoka, Luciana H.; Sera, Gustavo H.
    Em cultivares de café arábica suscetíveis à ferrugem alaranjada, a principal medida de controle utilizada nas lavouras é o químico por meio do uso de fungicidas. É conhecido que os fosfitos de cobre podem auxiliar no controle dessa doença. Entretanto, até o momento não existem estudos que analisaram o controle da ferrugem, utilizando o fosfito de cobre, combinado com o controle genético das cultivares com resistência. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do fosfito de cobre em cultivar de café arábica com resistência parcial a ferrugem. O experimento em campo foi instalado no IAPAR (Londrina, PR, Brasil), em dezembro de 2013. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de cinco plantas. Foram avaliadas as cultivares Catuaí Vermelho IAC 99 e IPR 103, respectivamente, suscetível e moderadamente suscetível à ferrugem alaranjada. Nas duas cultivares foi aplicado o fosfito de cobre com nome comercial Inqui+ Cobre® a 0,25%, em conjunto com o adjuvante sintético não iônico TA 35® a 0,05%. Como controle, o fungicida Nativo® (trifloxistrobina + tebuconazol) a 0,25%, em conjunto com o TA 35® a 0,05%, foi aplicado na cultivar Catuaí. Também foi avaliado um tratamento do Catuaí, sem nenhum produto aplicado. Foram realizadas duas aplicações de Nativo® (20/ 01/ 2019 e 20/ 03/ 2019) e quatro aplicações de Inqui+ Cobre® (20/ 01, 20/ 02, 20/ 03 e 20/ 04/ 2019). Foram feitas duas avaliações da severidade da ferrugem, sendo uma (severidade inicial) antes da primeira aplicação dos produtos (20/ 01/ 2019), e outra (severidade final em 20/ 05/ 2019) 30 e 60 dias após a última aplicação, respectivamente, de Inqui+ Cobre® e de Nativo®. A porcentagem de controle foi calculada com base nas severidades inicial e final. O teste de médias Tukey a 1% foi aplicado nas variáveis severidade inicial, severidade final e porcentagem de controle. O Inqui+ Cobre® aplicado na cultivar suscetível Catuaí, mostrou controle intermediário, com menos eficiência do que o fungicida Nativo®. O fosfito de cobre controlou a ferrugem com eficiência similar ao fungicida trifloxistrobina + tebuconazol, quando foi combinado com o controle genético, utilizando a cultivar moderadamente suscetível IPR 103.