SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Variação do teor de sacarose em grãos crus de café robusta em função do ano de produção
    (Embrapa Café, 2015) Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Braghini, Masako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro Filho, Oliveiro; Barboza, Franciane Rueda; Zago, Cleide Mora Casante
    O café é uma bebida apreciada mundialmente pelo seu sabor, aroma e pela sua bioatividade. Das duas espécies de volume comercial significativo, a variabilidade da composição química do grão é maior em Coffea canephora (café robusta). Esta espécie é alógama, uma característica que amplia a possibilidade de variação sazonal da composição química do fruto para além das proporcionadas pelo clima. Devido à importância da sacarose presente no grão de café cru na geração de aroma, cor e sabor da bebida de café e à suscetibilidade da espécie C. canephora à variabilidade sazonal, neste trabalho foi quantificado em HPLC o teor de sacarose em grãos de 2 safras. A concentração de sacarose em grãos de cafeeiros colhidos em 2011 e 2014 e preparados pelo método natural variou entre 3,88% e 7,17% (bs). E em grãos de frutos colhidos em 2011 e 2013 preparados pelo método despolpado variou entre 4,22% e 8,72% (bs). Os resultados evidenciaram que em 95% dos genótipos avaliados houve variação do teor de sacarose em função do ano safra.
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    Teor de sólidos solúveis e de ácido 5-cafeoilquínico em grãos de Coffea canephora de dois anos de produção
    (Embrapa Café, 2015) Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro Filho, Oliveiro; Barboza, Franciane Rueda; Zago, Cleide Mora Casante; Braghini, Masako Toma
    Além do uso como café torrado e moído para bebida, os grãos de café encontram outras aplicações, que incluem a produção de café solúvel, de bebidas energéticas e de suplementos antioxidantes, podendo também ser explorados como fonte de cafeína, para emprego em indústrias farmacêuticas e alimentícias. As características de planta alógama da espécie C. canephora, em princípio, favorecem a diferença na composição química dos grãos em safras diferentes, e, consequentemente, nos rendimentos dos processo envolvidos na sua exploração comercial. Neste trabalho esta variação foi avaliada pela quantificação do teor de sólidos solúveis e de ácido 5-cafeiolquínico (5-ACQ) em grãos crus de colheitas de 2 safras. As quantificações foram feitas por método gravimétrico e cromatográfico, respectivamente. A concentração de sólidos solúveis nas amostras analisadas variou entre 33,42% (bs) e 26,81% (bs) e se mostrou menos dependente da safra do que a concentração de 5-ACQ. A concentração de 5-ACQ variou entre 6,78%(bs) e 4,93%(bs), e se mostrou bastante dependente da safra, tendo sido preponderantemente mais elevada na safra de 2010/2011.
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    Durabilidade da resistência à ferrugem de cafeeiros portadores do gene SH3
    (Embrapa Café, 2015) Braghini, Masako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro Filho, Oliveiro; Mistro, Júlio César; Eskes, Albertus Bernardus
    Antes da constatação da ferrugem alaranjada do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. et Br.) no Brasil, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC/APTA) introduziu, em 1953 e 1965, cafeeiros portadores de fatores genéticos de resistência vertical SH1, SH2, SH3 e SH4 oriundos da Índia e da África. Com o surgimento da raça II (v5) em 1970, as cultivares plantadas na ocasião, Bourbon, Mundo Novo e Catuaí portadoras do alelo SH5, mostraram-se suscetíveis à doença. A partir daquele ano, realizaram-se muitos cruzamentos entre os materiais indianos, africanos e brasileiros com o intuito de desenvolver cultivares resistentes à ferrugem. Os híbridos obtidos de porte alto e os de porte baixo foram plantados no município de Campinas, em 1972. Após alguns anos, surgiram novas raças fisiológicas com genes de virulência capazes de anular a resistência que os alelos SH1, SH2 e SH4 proporcionavam aos cafeeiros com estes genes. A partir de 1992, iniciaram-se as avaliações em relação à resistência destes materiais genéticos. O presente trabalho objetivou conhecer a evolução da doença e também caracterizar a constituição genética dos cafeeiros híbridos F1 desses experimentos. Constatou-se que, após 45 anos do surgimento da doença no Brasil, o alelo SH3 é o único gene ainda não superado pelo fungo nesses materiais. Dentre as introduções, as seleções BA 21 (IAC1107) e BA 10 (IAC 1110) da Índia, ainda continuam resistentes às raças de ferrugem presentes no Brasil. As progênies IAC 1110-8-5, IAC 1110-10 e IAC 1110-10-1 comportaram-se como homozigotas (SH3SH3) e as progênies IAC 1107-4, IAC 1107-4-1 e IAC 1107-5-6 como heterozigotas (SH3sh3) para essa característica. Atualmente, já foram desenvolvidas no país, cultivares e linhagens altamente produtivas portadoras do alelo SH3 e imunes às raças de ferrugem presentes nas plantações de café e apresentando baixa porcentagem de grãos do tipo concha. No IAC, está na fase final, a obtenção de duas cultivares de café (Catuaí SH3SH3 e Mundo Novo SH3SH3), portadoras do gene SH3 em homozigose.
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    Cultivar IAC Catuaí SH3, uma contribuição do IAC para a cafeicultura
    (Embrapa Café, 2015) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Guerreiro Filho, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Gonçalves, Wallace; Mistro, Júlio César; Gallo, Paulo Boller
    A ferrugem alaranjada do cafeeiro (Hemileia vastatrix) é a principal doença que afeta as plantações de café do Brasil e do mundo. Existem descritas pelo CIFC cerca de 45 raças de ferrugem. Até o presente, no Brasil, foram detectadas 17 raças fisiológicas de H. vastatrix. Novas raças fisiológicas do fungo poderiam, portanto, estar presentes nas plantações de café do Brasil. O objetivo deste trabalho foi o de obter uma cultivar de café arábica, com alta produtividade, porte baixo, frutos vermelhos, boas características agronômicas e tecnológicas, alta resistência à ferrugem e a tolerância à seca. Após vários anos de pesquisa no IAC obteve-se a cultivar IAC Catuaí SH3 derivada do cruzamento de H2077-2-5-46 com o acesso IAC 1110-8 (BA10) que apresenta alta produtividade, elevada resistência à ferrugem, alta tolerância à seca e ótima qualidade da bebida.
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    Avaliação de clones de café conilon e de robusta em Cafelândia, SP
    (Embrapa Café, 2015) Kameyama, Choshin; Savazaki, Edson; Soares, Luiz Carlos Rocha; Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Thomaziello, Roberto Antônio; Mattosinho, Paulo Sérgio Vianna
    Clones de café Conilon e de Robusta pertencentes à espécie Coffea canephora estão sendo plantados em larga escala no Brasil, principalmente nos estados do Espírito Santo, Bahia e Rondônia. No Estado de São Paulo, existe uma extensa área propicia ao plantio de café Conilon e de Robusta. Dessa maneira, é muito importante a avaliação desses clones neste estado. O objetivo do presente trabalho foi de avaliar, em Cafelândia/SP, o comportamento agronômico de 19 clones de café Conilon do INCAPER e dois clones de café do tipo Robusta (clones Ipiranga 501 e Ipiranga 502). Os resultados obtidos levaram às seguintes conclusões: 1) os dez clones mais produtivos de café Conilon do INCAPER foram EMCAPA 11, Conilon Vitória 3V, EMCAPA 75, EMCAPA 139, Conilon Vitória 2V e Conilon Vitória 13V, EMCAPA 120, Conilon Vitória 10V, Conilon Vitória 11V e EMCAPA 16 com produtividades médias de 63,2; 51,9; 48,3; 41,4; 39,7; 39,6; 34,6; 34,5; 32,0; e 32,0 sacas de café beneficiado hectare-1 ano-1, respectivamente; 2) as produtividades médias dos clones do tipo Robusta, Ipiranga 501 e Ipiranga 502, foram de 34,5 e 43,0 sacas de café beneficiado por hectare e por ano, respectivamente e 3) os dados deste estudo mostram a possibilidade de plantar com sucesso clones de café Conilon e de Robusta em São Paulo desde que os cafeeiros sejam mantidos sob irrigação.
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    Desempenho agronômico de progênies de café arábica de porte baixo e resistentes à ferrugem oriundas do programa de melhoramento genético do IAC
    (Embrapa Café, 2013) Braghini, Masako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos; Mistro, Júlio César; Mantovani, Elaine Spíndola; Gallo, Paulo Boller; Darbello, Daniel de Menezes
    O objetivo do presente trabalho foi avaliar 86 progênies de Coffea arabica provenientes do Programa de Melhoramento Genético de Café do Instituto Agronômico. As características agronômicas e tecnológicas de sementes de 80 progênies de porte baixo resistentes à ferrugem e de seis cultivares utilizadas como controles foram avaliadas no Polo Regional do Nordeste Paulista (APTA Regional) em Mococa - SP, em experimento instalado em 2006, seguindo o delineamento de blocos ao acaso com três repetições e parcelas contendo sete plantas, espaçadas 3,50 m entre as linhas de plantio e 1,00 m entre as plantas. Foram realizadas cinco colheitas, de 2008 a 2013, exceto a de 2011. De acordo com o resultado da análise estatística da produtividade em sacas beneficiadas/ha/ano, os materiais genéticos foram classificados em dois grupos. Além da avaliação visual do vigor e maturação dos frutos, foram estudadas também as características de sementes (porcentagem de grãos dos tipos chato, moca e concha, massa de 100 sementes e peneira média) das progênies. As linhagens 56, 30, 78, 21, 65, 66, 23, 36, 43 e 74 foram os dez tratamentos mais produtivos do grupo. O tratamento 21 (IAC 5158-2) apresentou o melhor desempenho, pois além da produtividade também obteve ótimas características de sementes.
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    Avaliação de clones de café Arabusta (Coffea arabica x C. canephora DP), em Campinas, SP
    (Embrapa Café, 2013) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Mistro, Júlio César; Mantovani, Elaine Spindola; Fazuoli, Fabrício Rodrigues
    O presente trabalho relata a produtividade média de quatro colheitas em quilogramas de café beneficiado por hectare e por ano e diversas características agronômicas e tecnológicas de clones denominados Arabustas, que são híbridos F1 oriundos do cruzamento de cafeeiros de Coffea arabica com C. canephora com o número de cromossomos duplicados (Robusta DP e Guarini DP). Discute também a possibilidade de utilização destes clones em áreas apropriadas à espécie C. canephora efetuada com plantios de clones de Conilon e de Robusta. Analisou-se o experimento EP529D, no período 2009 a 2012, instalado em Campinas-SP, com 14 clones de café Arabusta, no delincamento em blocos ao acaso, três repetições, parcelas de quatro plantas. Os seis melhores clones de café Arabusta foram: H9880-9; H15210-1 Col Clone C155; H15199-1 Col Clone C164; H15198-14 Col Clone C184; H15199-2 Col Clone C165 e H15198-4 Col Clone C173 com produtividades médias de 75,47; 72,54; 69,03; 66,98; 66,69 e 55,28 sacas de café beneficiado por hectare e por ano, respectivamente. Os dados obtidos mostram a possibilidade de plantios experimentais de clones de café tipo Arabusta, com elevada produtividade, resistência à ferrugem e sementes com peneira média elevada.
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    IAC 125 RN (IBC12), uma nova cultivar de Coffea arabica com resistência à ferrugem e às duas raças do nematoide Meloidogyne exigua
    (Embrapa Café, 2013) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Silvarolla, Maria Bernadete; Gonçalves, Wallace; Mistro, Júlio César; Guerreiro Filho, Oliveiro; Gallo, Paulo Boller; Almeida, Saulo Roque de; Grossi, José Carlos
    O objetivo deste estudo foi desenvolver uma cultivar de café de porte baixo e resistente à ferrugem (Hemileia vastatrix) e ao nematoide Meloidogyne exigua. O IAC recebeu, em 1971, as sementes híbridas CIFC H361 / 4 (cv. Villa Sarchí x Híbrido de Timor CIFC 832/2), na geração F2, que constituiu a base para a obtenção da cultivar IAC 125 RN. As sementes F2 do hibrido H361 / 4 receberam no IAC a sigla 1669. Na avaliação do experimento em Campinas, após vários anos de pesquisas verificou-se que a planta F2 IAC 1669-13 destacou-se entre as outras, devido à sua produtividade, tamanho das sementes e da resistência à ferrugem. A seleção foi feita em vários locais em gerações segregantes, e aos cafeeiros resultantes da progênie F6 IAC 1669-13 foi atribuída a designação de cultivar IAC 125 RN. Em Patrocínio, MG, esta cultivar recebeu a denominação IBC12, que era uma relação sequencial de progênies a serem testadas neste local. Portanto, a cultivar IAC 125 RN é conhecida também como IBC12. Em áreas irrigadas a produtividade média foi de cerca de 60-66 sacas de café beneficiado/ ha / ano, e em áreas não irrigadas 33,1-59,4 sacas / ha / ano. A análise dos tipos de sementes revelou que esta cultivar têm grãos grandes, com peneira média 17,4 e 90,2%, 8,0% e 1,8% dos tipos de grãos chatos, moca e concha, respectivamente. As folhas jovens são de cor verde. Seu porte é baixo e os frutos são grandes, vermelhos e com maturação precoce. Mudas de café desta cultivar foram testadas para a resistência ao nematoide M. exigua. raça 1. O índice de galhas foi 0,5 neste material, com pequenos engrossamentos, no entanto, sem galhas típicas. Na cv. Catuaí Vermelho IAC 144, o índice de galhas foi 4,5. As plantas foram testadas também para a raça 2 de M. exigua e foram resistentes. Estes resultados indicam que esta cultivar é altamente resistente ao nematoide M. exigua. No que se refere à reação à ferrugem, observou-se resistência à raça II de H. vastatrix e foi constatado que, em condições de campo, até agora, o material permanece resistente às raças prevalecentes nos locais onde a cultivar foi plantada. Recomenda-se seu plantio em solos com alta fertilidade e, principalmente, sob irrigação ou ferti-irrigação, uma vez que a cultivar IAC 125 RN é exigente em nutrientes e água. Devido à sua resistência múltipla à ferrugem e ao nematoide M. exigua, a cultivar IAC 125 RN também pode ser plantada em áreas infestadas com M. exigua, e é uma ótima opção para os cafeicultores brasileiros.
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    Seleção de cafeeiros híbridos F1 com tolerância à seca e resistência à ferrugem
    (Embrapa Café, 2013) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Silvarolla, Maria Bernadete; Almeida, Julieta Andrea Silva de; Fazuoli, Fabrício Rodrigues
    O objetivo deste trabalho foi de selecionar cafeeiros produtivos com tolerância à seca e resistência à ferrugem. As seleções foram efetuadas em híbridos F1 de porte baixo e de porte alto obtidos pelo cruzamento de plantas de cultivares de Coffea arabica, com introduções da Etiópia (Geisha e Wush-Wush) e de outras procedências. As avaliações foram feitas em condições de campo para tolerância à seca, por meio do Índice de Turgescência (IT) e para ferrugem utilizando-se uma escala de cinco pontos. Os resultados obtidos levaram às seguintes conclusões: 1) Os cafeeiros F1 H8089-1 e H8089-4, de porte baixo, derivados do cruzamento da cultivar Catuaí Vermelho IAC 24 com Geisha tiveram elevada tolerância à seca e ótima produtividade na média de 16 colheitas, (42,85 e 64,29 sacas/ha/ano, respectivamente. 2) Os cafeeiros F1 H8114-3 e H8114-8, de porte baixo, derivados do cruzamento da ‘Catuaí Vermelho IAC81’ com Wush-Wush tiveram alta tolerância à seca e elevada produtividade na média de 16 colheitas (70,48 e 58,57 sacas/ha/ano, respectivamente). 3) A cultivar Catuaí Vermelho IAC 81 apresentou excelente tolerância à seca e produtividade de 37,62 sacas de café beneficiado por hectare e por ano, na média de 16 colheitas). 4) O cafeeiro H8421- 5, de porte alto, derivado do cruzamento da cv Mundo Novo IAC 471-5 com BA10, apresentou boa tolerância à seca, alta resistência à ferrugem e excelente produtividade (44,29 sacas/ha/ano). 5) O cafeeiro H8187-3, de porte alto, derivado do cruzamento da ‘Acaiá IAC 474-7’ com BA10, apresentou boa tolerância à seca, elevada resistência à ferrugem e ótima produtividade (50,00 sacas/ha/ano).