SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Produtividade de clones de café arábica de alto valor agronômico
    (Embrapa Café, 2019-10) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Matiello, José Braz; Ferreira, Saulo Roque; Silva, Maurício Bento da; Bartelega, Lucas; Menegucci, Bruno; Pereira, Maira Tavares; Prado, Annelisa Fernandes Ribeiro do; Hotz, Aline Lenzi
    O desenvolvimento de cultivares de Coffea arabica L. é um processo bastante longo, normalmente demandando cerca de 25 anos de trabalho para a liberação comercial de uma nova cultivar. Essa técnica permite a exploração da heterose em híbridos e a utilização de plantas com caracteres de grande interesse agronômico e comercial, mas que ainda estão em segregação. Visando reduzir a utilização de agrotóxicos e o custo de produção de café a Fundação Procafé, em parceria com a Embrapa Café, selecionaram plantas matrizes com resistência ao bicho- mineiro e à ferrugem, boa qualidade de bebida e alta produtividade. Essas plantas matrizes foram multiplicadas por embriogênese somática no laboratório de Biotecnologia da Fundação Procafé e os clones avaliados em ensaios agronômicos. Este trabalho relata a produtividade de clones em seis ensaios conduzidos no Sul de Minas Gerais. Os ensaios foram dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições e seis plantas por parcela. Os clones 3, 5, 12, 13, 14 e 21 possuem resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem e apresentaram produtividades semelhantes às de cultivares comerciais usadas como referência.
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    Crescimento de frutos e sementes das cultivares de café Arara e Siriema no sul de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2019-10) Prado, Annelisa Fernandes Ribeiro do; Pereira, Maira Tavares; Hotz, Aline Lenzi; Borato, Paloma Bequima; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de
    Frequentemente ocorrem alguns fenômenos climáticos adversos ao cultivo do cafeeiro, tais como temperaturas altas ou falta de chuvas, que afetam a produtividade das lavouras de café. As consequências desses eventos nem sempre são conhecidas ou quantificadas devido à carência de informações e à falta de um acompanhamento sistemático do crescimento vegetativo e reprodutivo do cafeeiro, o qual permitiria estimar as consequências desses eventos sobre as lavouras de café. Nesse contexto, estre trabalho objetivou estabelecer um acompanhamento permanente dos crescimentos vegetativo e reprodutivo do cafeeiro. Neste trabalho são apresentados os resultados de crescimento de frutos e sementes das cultivares Arara e Siriema e a média histórica do crescimento dos ramos de cafeeiros na região de Varginha, MG. Em média, ramos plagiotrópicos com frutos da porção mediana da planta crescem 7 nós por ano. A cultivar Arara, teve o ciclo de formação dos frutos 41 dias mais longo que o da Siriema. Durante a fase de granação as taxas de acúmulo de massa seca pelas sementes da Siriema foram 86 % maiores que as da Arara, embora o tamanho final da semente tenha sido semelhante. Não houve formação de novos nós em ramos produtivos a partir da fase de granação dos frutos.
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    Produtividade de clones de café arábicaa de alto valor agronômico
    (Embrapa Café, 2015) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Paiva, Ana Carolina SR; Ferreira, Iran Bueno; Matiello, José Braz; Ferreira, Saulo Roque; Silva, Maurício Bento da; Abreu, Mariana Pinto; Fernandes, Betel Silva; Oliveira, Tamiris Nilza de
    O desenvolvimento de cultivares de Coffea arabica L. é um processo bastante longo, normalmente demandando cerca de 25 anos de trabalho para a liberação comercial de uma nova cultivar. Uma forma de reduzir consideravelmente esse tempo é o desenvolvimento de cultivares clonais, cuja multiplicação é feita por propagação vegetativa via embriogênese somática. Essa técnica permite a utilização comercial de plantas que ainda não possuem todas as características de interesse fixadas, tais como híbridos. Visando reduzir a utilização de agrotóxicos e o custo de produção de café a Fundação Procafé, em parceria com a Embrapa Café, selecionaram plantas matrizes com resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem, boa qualidade de bebida e alta produtividade. Este trabalho relata a avaliação agronômica de clones em quatro ensaios conduzidos no Sul de Minas Gerais. Os ensaios foram dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições e seis plantas por parcela. Os clones foram produzidos por embriogênese somática no Laboratório de Cultura de Tecidos da Fundação Procafé. Após cinco colheitas, verificou-se que alguns clones apresentaram produtividades iguais ou superiores às de cultivares comerciais, usadas como referência. Os clones 3, 5, 12, 13 e 14 tiveram produções semelhantes às das cultivares Catucaí Amarelo 2SL e Catucaí Amarelo 20/15 cv 479. Não foram observadas plantas com variações somaclonais que afetassem significativamente a produtividade, indicando que é possível a utilização comercial de plantas propagadas por embriogênese somática. Os clones mais produtivos estão sendo testados em outras regiões e em breve deverão constituir uma cultivar clonal.
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    Siriema AS1, cultivar de cafeeiro com resistência à ferrugem e ao bicho mineiro
    (Embrapa Café, 2015) Matiello, Jose Braz; Almeida, Saulo Roque de; Silva, Mauricio Bento da; Ferreira, Iran Bueno; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de
    Os dois principais problemas de natureza fitossanitária em lavouras cafeeiras no Brasil têm sido a ferrugem e o bicho-mineiro, ambas causando desfolhas graves e prejudicando significativamente o crescimento e a produtividade das plantas. O controle químico da ferrugem e do bicho-mineiro é viável e econômico, porém não tem eficiência completa e aumenta os custos de produção do café. O uso de cultivares com resistência seria uma medida importante para reduzir as perdas e os custos, especialmente nas condições onde o controle químico é dificultado, como em regiões montanhosas e em pequenas propriedades, com menor nível tecnológico. Nesse contexto, a Fundação Procafé, em parceria com a Embrapa Café, tem trabalhado para o desenvolvimento de cultivares resistentes. Este trabalho relata o desenvolvimento de uma cultivar com resistência à ferrugem e ao bicho-mineiro, denominada de Siriema AS1. A Siriema AS1 apresenta porte baixo e maturação precoce, sendo indicada para regiões frias, a fim de escalonar a colheita. Devido à sua alta resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem, é recomendada para produtores localizados em regiões montanhosas, onde há dificuldade do controle químico de pragas. Esta é a primeira cultivar de C. arabica com resistência ao bicho-mineiro.
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    Comportamento agronômico de clones de café arábica produzidos por embriogênese somática
    (Embrapa Café, 2013) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Paiva, Ana Carolina SR; Ferreira, Iran Bueno; Matiello, José Braz; Ferreira, Saulo Roque; Fagundes, Alysson Vilela; Borato, Paloma Bequima; Souza, Danielle Silva; Marçal, Gabriella Alves; Marques, Bruna Nascimento
    O desenvolvimento de cultivares de Coffea arabica L. é um processo bastante longo, normalmente demandando cerca de 30 anos de trabalho para a liberação comercial de uma nova cultivar. Uma forma de reduzir consideravelmente esse tempo é o desenvolvimento de cultivares clonais, cuja multiplicação é feita por propagação vegetativa via embriogênese somática. Essa técnica permite a utilização comercial de plantas que ainda não possuem todas as características de interesse fixadas, tais como híbridos. Com o objetivo de desenvolver cultivares clonais a Fundação Procafé selecionou plantas matrizes com resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem, boa qualidade de bebida e alta produtividade, visando reduzir a utilização de agrotóxicos e o custo da produção de café. Este trabalho relata o comportamento agronômico de clones com resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem avaliados em Varginha e Boa Esperança, MG. Os resultados evidenciram que é possível obter produtividades superiores à de cultivares comerciais propagadas por sementes mediante a utilização de clones propagados por embriogênese somática. A qualidade da bebida dos clones 3, 5, 12, 13, 14 e 18 foi considerada muito boa, com valores acima de 80 pontos na escala da BSCA. Todos os clones apresentaram alta resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem. Não foram observadas plantas com variações somaclonais que afetassem significativamente a produtividade das plantas propagadas por embriogênese somática, evidenciando que é possível a utilização comercial de plantas propagadas por esta técnica.
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    Custo de produção de mudas clonais de café arábica produzidas por embriogênese somática
    (Embrapa Café, 2013) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Paiva, Ana Carolina SR; Souza, Danielle Silva; Silva, Elizani Quintino; Custódio, Aline Aparecida; Borato, Paloma Bequima; Marçal, Gabriella Alves; Marques, Bruna Nascimento
    A produção de mudas clonais de café pode ser feita de diferentes formas. Entretanto, a produção por embriogênese somática é a que tem despontado como a mais promissora. A embriogênese somática permite a produção de mudas em larga escala a partir de folhas usadas como explantes. Plantas obtidas por esse processo apresentam comportamento semelhante ao de plantas oriundas de sementes, não havendo limitação para a sua utilização comercial. A produção de mudas clonais de café é realizada em laboratórios de cultura de tecidos adaptados para a produção em escala industrial, denominados de biofábricas. Todavia, a produção de mudas clonais via embriogênese somática é uma técnica que ainda não foi explorada comercialmente no Brasil e não existe uma estimativa do custo de produção de mudas clonais de café arábica. Assim, o objetivo no presente trabalho foi calcular o custo de produção de mudas clonais de café em uma biofábrica de pequeno porte, tendo-se como base o protocolo desenvolvido pela Fundação Procafé/Embrapa Café, com a colaboração de pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento, CIRAD, França. Este trabalho apresenta também uma relação dos equipamentos e materiais necessários para a produção de mudas de café in vitro. O custo de produção de uma muda foi de R$0,97 para uma produção anual de 400.000 mudas, utilizando-se o plantio de embriões pré-germinados diretamente em tubetes. Caso a etapa de produção de plântulas em potes in vitro seja utilizada, o custo de produção passa a ser de R$1,34.
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    Desenvolvimento de cultivares de café com resistência ao bichomineiro
    (Embrapa Café, 2013) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Matiello, José Braz; Almeida, Saulo Roque de; Bento, Maurício Antonio; Ferreira, Roque Antonio; Ferreira, Iran Bueno; Padilha, Lilian
    Dentre as principais pragas da cultura de café no Brasil, destaca-se o bicho mineiro por causar grande redução na produtividade das lavouras, principalmente em áreas de Cerrado. A principal forma de controle do bichomineiro é mediante a aplicação de pesticidas químicos, os quais oneram o custo de produção e apresentam risco de contaminação ambiental. Alternativamente ao controle químico, vários programas de melhoramento têm trabalhado para a obtenção de cultivares resistentes. A linha de trabalhos que mais tem progredido é a que teve origem no cruzamento entre C.arabica e C.racemosa obtido no Instituto Agronômico de Campinas. A população com resistência ao bicho-mineiro que tem sido trabalhada no programa de melhoramento genético da Fundação Procafé recebeu nome de Siriema. Esta população tem também resistência à ferrugem do cafeeiro, a qual foi incorporada através de um cruzamento com Catimor. Este trabalho avaliou o comportamento de famílias Siriema cultivadas em regime de sequeiro e sob irrigação e a evolução da percentagem de plantas resistentes ao bicho-mineiro durante o processo de melhoramento. Em janeiro de 2004 foi instalado em Coromandel, MG um ensaio para estudar o comportamento de 50 famílias F5 derivadas da população Siriema cultivadas com e sem irrigação por gotejamento. Verificou-se que a frequência de plantas com resistência ao bicho-mineiro não tem aumentado mesmo após quatro gerações de seleção (Tabela 1), permanecendo, em média, próxima a 35%, embora algumas famílias apresentem frequências mais elevadas (Tabela 2) e que as plantas irrigadas e as cultivadas em sequeiro apresentaram a mesma percentagem de plantas resistentes ao bicho-mineiro, 33,5%. Duas famílias apresentaram produtividades consideradas satisfatórias e possuem, respectivamente, 70% e 50% das plantas com alta resistência ao bicho-mineiro, indicando que é possível a obtenção de uma cultivar produtiva com resistência ao bicho-mineiro.
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    Comportamento de cultivares de café em áreas infestadas com Meloidogyne exigua
    (Embrapa Café, 2013) Lacerda, Gabriel Reis; Garcia, André Luíz A.; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Padilha, Lilian
    A utilização de variedades resistentes é a forma mais eficiente e sustentável para o manejo do M. exigua em áreas infestadas com esta praga. Além disto, tem sido retirados do mercado os principais produtos químicos registrados para a cultura do café, no que diz respeito ao controle de pragas como o nematóide. Este trabalho teve o objetivo de ampliar o conhecimento sobre os materiais comerciais, avaliando-se cultivares susceptíveis e resistentes implantadas em áreas com comprovada presença do M. exigua. Em Carmo da Cachoeira e Três Pontas, foram implantadas lavouras de 10 cultivares de cafeeiro arábica, as quais foram submetidas ou não ao controle químico do M. exigua com Terbufós. A partir da primeira produção, anualmente, foram realizadas avaliações da produtividade e do rendimento dos frutos colhidos nas parcelas. Na média de três anos de avaliações, pôde ser observado que todas as cultivares apresentaram níveis de produtividade semelhantes, com exceção do Siriema. Em Três Pontas, o nematicida favoreceu o aumento de produtividade das cultivares avaliadas.
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    Avaliação da produção de ramos ortotrópicos em genótipos de cafeeiro catucaí amarelo e siriema clonados in vitro
    (Embrapa Café, 2015) Bueno, Iran Ferreira; Carli, Juliano Rodrigues de; Fernandes, Betel; Angelo, Paula Cristina da Silva; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de
    Recentemente, o enraizamento de estacas tem sido aplicado também à propagação vegetativa de cafeeiros arabica. Os objetivos do trabalho foram estimar o número de brotações e segmentos nodais produzidos por plantas de cafeeiro de um genótipo Catucaí e de nove genótipos de Siriema clonados in vitro e avaliar a influência do genótipo e da idade das plantas sobre estas variáveis. As plantas foram levadas a campo nos anos de 2008 e 2009 e são mantidas a pleno sol com tratos culturais convencionais e o esqueletamento ocorreu seis meses antes da coleta dos dados. As variáveis analisadas foram o número de ramos ortotrópicos por planta (ramos por planta), o número de segmentos nodais em ramos ortotrópicos por planta (segmentos nodais por planta) e o número médio de segmentos nodais por ramo ortotrópico (segmentos nodais por ramo), contados de três plantas por genótipo, com exceção do clone 10 e 10/6 em que apenas uma planta sobreviveu do plantio e dos clones 4 e 6/38 com duas sobreviventes. As variáveis foram submetidas à análise de variância, teste de médias e teste de Student e agrupamento por parsimônia, utilizando os aplicativos SigmaPlot e Phylip. O efeito dos fatores genótipo e idade da planta sobre o número de ramos ortotrópicos por planta e segmentos nodais planta foi detectado. No entanto, o efeito destes mesmos dois fatores sobre o número de segmentos nodais por ramo ortotrópico não foi claramente detectado. Inferiu-se que, para a estimativa da produção de estacas dos genótipos avaliados, o número de ramos ortotrópicos, que determina o número de segmentos nodais por planta, são variáveis mais importantes que o número de segmentos nodais em cada ramo.
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    Produção de mudas por estaquia em cafeeiros siriema
    (Embrapa Café, 2015) Matiello, José Braz; Ferreira, Iran Bueno; Almeida, Saulo Roque de; Silva, Mauricio Bento da; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de
    O material genético de cafeeiros, denominado Siriema, tem origem na hibridação entre C. arabica e C. racemosa, e cruzamentos com a cultivares Mundo Novo e Catimor, visando incorporar resistência à ferrugem, fixar o porte baixo e aumentar o vigor e a produtividade. O desenvolvimento da população Siriema foi iniciado pela equipe do ex-IBC na década de 1970 e tem tido continuidade na Fundação Procafé, nos campos experimentais localizados em Varginha, Coromandel e Varjão de Minas. Atualmente as progênies Siriema encontram-se em geração F6 e, em geral, apresentam boas características agronômicas. No entanto, ainda há segregação para resistência ao bicho-mineiro e a produtividade não é satisfatória. Deste modo, estão sendo executadas duas linhas de trabalho no melhoramento genético de Siriema. A primeira linha continua derivando gerações para obtenção de cultivares para reprodução por semente, e a segunda procura adequar tecnologias para a reprodução vegetativa das melhores plantas matrizes. Este trabalho relata que a propagação de cafeeiros Siriema por estaquia é altamente eficiente e que tem grande potencial para ser usada na produção de mudas em larga escala.