SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Avaliação da incidência de cercosporiose em cultivares de cafeeiros em três regiões do Estado de Minas
    (Embrapa Café, 2015) Carvalho, Vicente Luiz de; Cunha, Rodrigo Luz da; Carvalho, João Paulo Felicori; Leite, Leonardo Silva Ferreira
    O uso de cultivares resistentes ou tolerantes às doenças é uma prática mais sustentável para a atividade agrícola, pois, além de reduzir custos, preserva a saúde do homem e o ambiente. Neste contexto, desenvolver cultivares que expressa produtividade, resistência à ferrugem e menor incidência de doença importante do cafeeiro como cercosporiose em ambientes diversos é de grande importância para sustentabilidade da cafeicultura. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a incidência de cercosporiose nas cultivares de cafeeiros lançadas pela EPAMIG e outras Instituições, em diferentes ambientes de cultivo. Os experimentos foram conduzidos nos anos de 2011 e 2012 em três regiões do Estado de Minas Gerais (Lavras/Sul de Minas, Patrocínio/Alto Paranaíba e Turmalina/Vale do Jequitinhonha), com delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições e parcelas constituídas por dez plantas. Foram avaliadas 10 cultivares, sendo oito pertencentes ao grupo das resistentes à ferrugem. Foi feita analisada conjunta dos três locais da incidência da cercosporiose através da Área Abaixo da Curva de Incidência da Doença. Os resultados demonstraram que as cultivares Catigua MG-3, Catigua MG-1, Catigua MG-2 e Paraíso apresentaram menor área abaixo da curva de progresso da incidência da cercosporiose (AACPIC) em relação as demais, nas três regiões avaliadas.
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    Influência do zinco na incidência de doenças do cafeeiro
    (2005) Carvalho, Vicente Luiz de; Cunha, Rodrigo Luz da; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Carvalho, João P.F.; Embrapa - Café
    Em cafeeiros, poucos estudos foram feitos relacionando aumento ou diminuição da resistência das plantas as doenças, com alteração dos níveis de nutrientes as plantas. Com este trabalho, teve-se o objetivo de estudar os efeitos do sulfato de zinco aplicado isoladamente e associado com fungicidas e ao cloreto de potássio sobre a ferrugem, cercosporiose e manchas foliares do cafeeiro. O trabalho foi desenvolvido em uma lavoura de café em produção, onde foram testados oxicloreto de cobre, triazol, sulfato de zinco + cloreto de potássio e sulfato de zinco e na subparcela foram concentrações de sulfato de zinco: ausência, 0,3%, 0,6% e 1,2%. Verificou-se que os tratamentos com cobre e triazol reduziram a incidência e severidade de ferrugem, a incidência de cercosporiose e de manchas foliares (phoma e ascochyta) e a desfolha independente das concentrações de sulfato de zinco. Concentrações de sulfato de zinco na faixa de 0,6% - 0,75% apresentaram menor severidade da ferrugem e o aumento nas concentrações de sulfato de zinco aumentou a incidência de cercosporiose e manchas foliares e a desfolha dos cafeeiros.
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    Efeitos de diferentes tratamentos químicos no controle de doenças sobre o fungo Cladosporium cladosporioides em frutos do cafeeiro
    (2005) Cunha, Rodrigo Luz da; Carvalho, Vicente Luiz de; Nogueira, Denismar Alves; Embrapa - Café
    A ocorrência do fungo Cladosporium sp. em frutos do cafeeiro é freqüente e coincide com o controle de doenças desta cultura. Este fungo tem sido relatado associado a cafés de boa qualidade, portanto, é importante que os fungicidas sejam seletivos aos agentes antagonistas de fungos deletérios à qualidade do café sendo o Cladosporium sp incluído neste grupo. Desta modo, o objetivo do presente trabalho foi testar a seletividade de alguns produtos utilizados visando o controle de doenças do cafeeiro sobre o fungo Cladosporium cladosporioides (Fres.) de Vries. O trabalho foi desenvolvido em uma lavoura da cultivar Acaiá Cerrado MG 1474, onde foram testados produtos preventivos a base de cobre e sistêmico aplicados isoladamente e associados. Foram empregados como produtos a base de cobre o oxicloreto de cobre (50% de cobre metálico) e Calda Viçosa comercial e como sistêmico o epoxiconazole. A avaliação da incidência de C. cladosporioides foi realizada através de notas subjetivas, em quatro épocas, registrando em porcentagem o nível de colonização dos frutos do cafeeiro pelo fungo. Verificou-se que enquanto nos tratamentos com fungicida epoxiconazole aplicados isoladamente ou associado ao fungicida cúprico o fungo apresentava-se inicialmente com baixa incidência, aumentando progressivamente a partir do mês de maio, nos tratamentos onde foi aplicado somente fungicidas cúpricos, a incidência do fungo mostrou-se elevada desde maio indicando não ter sido afetada e/ou mesmo favorecida por pulverizações anteriores do produto.
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    Efeito de tratamentos químicos no controle da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk & Br.) e na preservação do enfolhamento do cafeeiro
    (2001) Cunha, Rodrigo Luz da; Chalfoun, Sára Maria; Carvalho, Vicente Luiz de; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito de agroquímicos no controle da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk & Br) e na preservação do enfolhamento do cafeeiro. O ensaio foi conduzido em uma lavoura de café do cultivar Acaiá Cerrado, no espaçamento de 2,0 x 0,6 m, localizada no Campus da UFLA, Lavras, MG. Os tratamentos foram: testemunha, oxicloreto de cobre (3 kg/ha em quatro aplicações), sulfato de cobre (5 kg/ha em quatro aplicações), epoxiconazole (0,6 L/ha, aplicado quando a ferrugem atingiu 5% de incidência e 60 dias após, uma aplicação de oxicloreto de cobre, 3 kg/ha), epoxiconazole (duas aplicações com intervalo de 60 dias, 0,6 L/ha e 0,4 L/ha, iniciando as aplicações com 5% de incidência) e epoxiconazole (0,6 L/ha com aplicação no início em janeiro, e 60 dias após, uma aplicação de oxicloreto de cobre, 3 kg/ha). Foi avaliada a incidência de ferrugem. Através da porcentagem de folhas infectadas, foi calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e a desfolha das plantas. As aplicações de epoxiconazole em janeiro e oxicloreto de cobre (60 dias após) proporcionaram o melhor controle da ferrugem. Considerando-se o aspecto de preservação do enfolhamento, o grupo de produtos contendo cobre em sua formulação, aplicados isoladamente ou em associação com produtos sistêmicos, foi o que apresentou os melhores resultados.
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    Comportamento de doenças do cafeeiro em sistema de plantio adensado
    (2001) Carvalho, Vicente Luiz de; Chalfoun, Sára Maria; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de avaliar o comportamento das doenças do cafeeiro em sistemas de plantio adensado, foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, em São Sebastião do Paraíso-MG, nos anos de 1997 e 1998, experimento com grupos de plantas (Mundo Novo e Catuaí). Avaliou-se, nos espaçamentos de 3,5 x 1,0 m (tradicional), 2,0 x 1,0 m (adensado) e 2,0 x 0,5 m (superadensado), a ocorrência das doenças ferrugem e cercosporiose. Os cafeeiros superadensados e adensados, no ano de 1997, apresentaram respectivamente 156% e 72% mais ferrugem em relação ao plantio tradicional na cultivar Catuaí e 95,9% e 50%, respectivamente, na cultivar Mundo Novo. No ano de 1998, apesar de as diferenças serem menores, manteve-se a mesma tendência. A incidência de cercosporiose no primeiro ano avaliado foi 66,6% e 68,7% menor nos sistemas de plantio superadensado e adensado, em relação ao sistema de plantio tradicional, na cultivar Catuaí. No ano de 1998, a incidência foi de 68,1% e 22,7% menor nos sistemas superadensado e adensado, respectivamente, em relação ao tradicional, na cultivar Catuaí, e de 62,6% e 25%, respectivamente, na cultivar Mundo Novo. Sistemas de plantios adensado e superadensado favorecem a incidência da ferrugem do cafeeiro, ao mesmo tempo que reduzem a incidência de cercosporiose.
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    Identificação e caracterização morfológica de uma espécie de Ascochyta na região cafeeira do sul de Minas Gerais e do Alto Paranaíba
    (2001) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Angélico, Caroline Lima; Carvalho, Vicente Luiz de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As lesões foliares causadas por fungos dos gêneros Phoma e Ascochyta são muito semelhantes quando identificadas visualmente, sendo algumas vezes confundidas. Em estudos anteriores realizados na EPAMIG-EcoCentro já havia a hipótese de que tais lesões poderiam ser provocadas por mais de uma espécie de fungos pertencentes a estes gêneros. Este estudo teve como objetivo identificar as espécies de Ascochyta responsáveis pela doença mancha de Ascochyta em cafezais localizados nas cidades de Patrocínio e Machado, MG. A partir das folhas lesionadas com manchas características de Ascochyta, foi identificado o fungo Ascochyta pellucida, sendo comum em ambas as localidades.
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    Ocorrência e caracterização do fungo Phoma sp. na região cafeeira do sul do estado de Minas Gerais
    (2000) Chalfoun, Sára Maria; Carvalho, Vicente Luiz de; Angélico, Caroline Lima; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O fungo Phoma sp., agente causal de doença que incide sobre folhas, rosetas florais, frutos e ramos dos cafeeiros, produz lesões necróticas de vários tamanhos e coloração castanho escura e, provoca queda de folhas, flores e frutos. Quando incide nos ramos, inicia o seu ataque pelas brotações novas acarretando seca total dos tecidos (seca dos ponteiros). Este fungo foi detectado inicialmente na Colômbia com a característica de não necessitar de ferimentos para a sua penetração e infecção. Na Costa Rica foi descrito como uma nova espécie denominada Phoma costarricensis, porém com a característica de penetrar e causar infecção através de ferimentos no tecido vegetal. No Brasil, pesquisas foram desenvolvidas e o fungo isolado foi identificado como Phoma sp. Estudos de identificação do fungo foram iniciados através de amostras apresentando sintomas de seca de ramos e lesões foliares e nos frutos provenientes de várias localidades da Região Sul de Minas Gerais. Testes de patogenicidade e identificação através de características morfológicas dos isolados indicaram que a espécie de Phoma que ocorre na região cafeeira no Sul de Minas Gerais não necessita de ferimentos nos tecidos para penetração e infecção e difere morfologicamente da Phoma costarricensis.
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    Identificação, epidemiologia e controle dos fungos Ascochyta coffeae, Phoma sp. e Phoma costarricensis na região cafeeira do sul do estado de Minas Gerais
    (2000) Chalfoun, Sára Maria; Carvalho, Vicente Luiz de; Angélico, Caroline Lima; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Ensaios de campo vem sendo conduzidos nas Fazendas Experimentais da EPAMIG, nos municípios de Machado e Três Pontas, Região Sul do Estado de Minas Gerais. No Brasil e em outros países cafeicultores tem sido relatada a ocorrência dos fungos Phoma costarricensis, Phoma sp. e Ascochyta coffeae incidindo sobre os cafeeiros causando sintomas semelhantes e que podem ser confundidos através de identificações visuais. A sintomatologia das lesões foliares causadas pelos fungos A. coffeae e Phoma sp. apresentam um quadro bastante semelhante quando identificadas visualmente, podendo ser diferenciada através da observação, em laboratório, das estruturas morfológicas dos fungos. Em pesquisas anteriores verificou-se que a necessidade da presença de ferimentos nos tecidos para a penetração e infecção do fungo era uma característica de diferenciação o fungo Phoma sp. e P. costarricensis. No presente estudo verificou-se que o fungo A. coffeae a exemplo de Phoma sp. não necessita de ferimento para penetração sendo esta uma característica adicional utilizada na diferenciação dos fungos. Para a diferenciação dos fungos A. coffeae e Phoma sp. também utilizou-se a ausência ou presença de septação dos picnidiosporos.