SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    A irrigação e a fertirrigação sobre a classificação por tipo e por peneira do café Catuaí
    (2001) Coelho, Gilberto; Silva, Antônio Marciano da; Silva, Patrícia Angélica Marques; Coelho, Márcio Ronaldo; Coelho, Guilherme Silva; Freitas, Renato Azevedo de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Em experimento com a cultura de café Catuaí Vermelho (CH 2077-2-5-44) atualmente com 15 anos de idade, espaçamento de 3,5 x 0,8 m, em uma área útil de 2.240 m2, na Fazenda Múquem, de propriedade da FAEPE/UFLA, localizada em Lavras (MG), a uma altitude de 910 metros, latitude sul de 21o 14’ e longitude oeste de 45o 00’, foram avaliados os efeitos de diferentes parcelamentos de adubação e de épocas de irrigação sobre o número de defeitos, a porcentagem que estes representaram sobre a produção, e a classificação por peneiras. Os resultados foram submetidos à análise de variância e a teste de comparação de médias. Em se tratando do número de defeitos, houve efeito significativo para parcelamentos de adubação e para épocas de irrigação. Logo, os tratamentos que receberam 36 e 12 aplicações de fertilizantes via água de irrigação apresentaram 113 e 116 defeitos, respectivamente, sendo classificados como do tipo 6 – 20; o tratamento não-irrigado que recebeu 4 aplicações manuais com adubo convencional apresentou menor número de defeitos (83 defeitos), sendo classificado como do tipo 6. Já para a porcentagem que os defeitos representaram sobre a produção e a classificação por peneiras apenas houve efeito de épocas de irrigação. Com base nesses comentários, conclui-se que o número de aplicações e/ou a forma de aplicar o adubo (via água de irrigação ou manual) não interferiu de forma significativa na qualidade física do café. Assim, o produto foi classificado quanto ao tipo como do tipo 6-20, e quanto às peneiras, como grãos chatos médios; os defeitos representaram cerca de 14% da produção de grãos. A irrigação a partir de 01/06 propiciou produtividade maior, mas, em contrapartida, propiciou maior número de defeitos, representando cerca de 16% da produção total e sendo classificado quanto ao como um café de tipo igual a 7 e, menor tamanho dos grãos, embora tenha sido classificado também como café de grão chato médio.
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    Comportamento fisiológico do café sob diferentes condições hídricas e seu efeito na produção
    (2001) Silva, Antônio Marciano da; Lima, Edson Pereira; Coelho, Gilberto; Coelho, Márcio Ronaldo; Coelho, Guilherme Silva; Freitas, Renato Azevedo de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A irrigação é pratica essencial para se alcancar bons indices de produtividade, no entanto é necessário optar pela forma correta de indicar o momento exato de iniciá-la. O potencial de água na folha, medido antes do nascer do sol, é um parâmetro indicativo do armazenamento de água no solo, uma vez que há uma tendência do equilíbrio entre as condições hídricas da planta e do solo. Com isso acompanhou-se de 15 em 15 dias em 3 plantas/parcela de café da espécie Coffea arabica cv. Catuaí, com 14 anos de idade na Fazenda Muquem - FAEPE/UFLA na região de Lavras, sul de Minas Gerais, durante o periodo de fevereiro a outubro de 2000 às 6 e 12 h, o potencial hidrico foliar com auxílio de uma câmara de pressão "soil moisture" (Modelo 3005) e o teor relativo de água foliar que foi determinado retirando 05 discos de 10 mm de diâmetro da parte central de cada folha e pesados para obtenção do peso da matéria fresca. Em seguida, esses discos foliares foram colocados em recipiente de vidro, hermeticamente fechados, contendo água destilada, os quais foram levados para geladeira à temperatura de aproximadamente 5°C por 24 horas. Decorrido esse período, os discos foram levemente secados com lenços de papel e outra vez pesados, para obtenção do peso de matéria túrgida. Logo após a obtenção do peso de matéria túrgida, os discos foram colocados em estufa de circulação forçada de ar a + ou - 70ºC, onde permaneceram até atingirem o peso constante (+ ou - 48 horas), sendo novamente pesados, para a determinação do peso de matéria seca. Desta forma procurou com este trabalho relacionar algumas situações que diz respeito a determinadas variáveis de resposta, que influenciam na tolerância e resistência à baixa disponibilidade de água no solo, e funcionam ainda como indicadores do comportamento fisiológico da planta nas condições de estresse hídrico, e seus efeitos na produtividade e rendimento da safra 99/00, Das análises estatísticas, concluiu-se que irrigar o café a partir de junho proporcionou a melhor produtividade do que irrigar a partir de setembro, com o rendimento em ambas épocas sendo semelhantes e melhores do que o obtido em condições não irrigada. Com relação ao indicador do momento de se iniciar a irrigação, o potencial hídrico foliar mostrou-se mais sensível.
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    A irrigação e a fertirrigação sobre a qualidade química do café Catuaí
    (2001) Coelho, Gilberto; Silva, Antônio Marciano da; Silva, Patrícia Angélica Marques; Coelho, Márcio Ronaldo; Coelho, Guilherme Silva; Freitas, Renato Azevedo de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Em experimento com a cultura de café Catuaí Vermelho (CH 2077-2-5-44) atualmente com 15 anos de idade, espaçamento de 3,5 x 0,8 m em uma área útil de 2.240 m 2 , na Fazenda Múquem, de propriedade da FAEPE/UFLA, localizada em Lavras (MG), a uma altitude de 910 metros, latitude sul de 21º 14’ e longitude oeste de 45º00’, foram avaliados os efeitos de diferentes parcelamentos de adubação e de épocas de irrigação sobre os parâmetros de qualidade química, atividade da polifenoloxidase (U/min/g), acidez titulável (mL NaOH 0,1 N por 100 g de amostra), compostos fenólicos (%), açúcares redutores (%), açúcares totais (%) e índice de cor (densidade ótica a 420 nm). Os resultados foram submetidos à análise de variância e a teste de comparação de médias. A análise de variância mostrou de forma clara e concisa que houve diferença estatística significativa para os parâmetros aqui avaliados apenas entre os tratamentos que receberam épocas de irrigação. Os tratamentos que receberam parcelamentos de adubação classificaram-se de forma geral como café de bebida dura e de bebida mole/apenas mole. A subparcela A que foi irrigada a partir de 01/06 e que recebeu cerca de 388 mm de irrigação apresentou os menores resultados de atividade da polifenoloxidase, de açúcares redutores e totais e os maiores resultados de ácidez titulável e de índice de cor; com isso, este tratamento não apresentou resultados tão satisfatórios quanto os demais tratamentos que receberam épocas de irrigação, e mesmo os que não são irrigados apresentaram um café de bebida mole/apenas mole. Estas discussões levam a acreditar que o número de aplicações de fertilizantes e/ou a maneira de aplicá-los (manual ou via água de irrigação) não provocam mudanças significativas na qualidade de bebida dos grãos de café do cafeeiro Catuaí, classificando-os como café de bebida mole/apenas mole. A irrigação a partir de 01/06 propiciou produção satisfatória, mas, em contrapartida, proporcionou um café de qualidade inferior (bebida dura) ao conseguido irrigando-se a partir de 15/07 ou 01/09 e até mesmo não irrigando (bebida mole/apenas mole).
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    Avaliação do status hídrico do café sob efeito de irrigação através de algumas características fisiológicas
    (2000) Silva, Antônio Marciano da; Lima, Edson Pereira; Silva, Élio Lemos da; Coelho, Gilberto; Coelho, Márcio Ronaldo; Coelho, Guilherme Silva; Castro, Fabrício Ribeiro de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O momento ideal para efetuar a irrigação pode ser indicado diretamente pela planta, conseguindo desta forma resultados mais expressivos do que pelo solo. Assim, foram acompanhados de 15 em 15 dias em plantas de café da espécie Coffea arabica cv. Catuaí, com 13 anos de idade na Fazenda Muquem - FAEPE/UFLA na região de Lavras, Sul de Minas Gerais, durante o período de julho a dezembro de 1999 às 06:00h, o potencial hídrico foliar (yW) , e as 12:00 h além dessa característica, a resistência estomática e taxa de transpiração. Com a análise estatística, verificou-se que o yW mostrou-se adequado para indicar o déficit hídrico da cultura, e no período mais quente do dia a cultura sob efeito de irrigação proporciona uma menor resistência estomática e consequentemente uma maior taxa de transpiração do que tratamentos não irrigados, demonstrando o bom status hídrico do cafeeiro sob irrigação.
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    Efeito da radiação fotossintéticamente ativa (RFA) e déficit de pressão de vapor (DPV) sobre o comportamento estomático do café
    (2000) Silva, Antônio Marciano da; Lima, Edson Pereira; Silva, Élio Lemos da; Coelho, Gilberto; Coelho, Márcio Ronaldo; Coelho, Guilherme Silva; Castro, Fabrício Ribeiro de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Acompanhou-se o comportamento fisiológico do café irrigado visando subsidiar a cafeicultura irrigada, que tem se expandido de forma acentuada nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. Assim sendo, estudou-se os efeitos da radiação fotossinteticamente ativa, resistência estomática, taxas de transpiração e déficit de pressão de vapor, utilizando-se o Steady State Porometer modelo LI 1600, e as relações desses parâmetros ao longo de um mesmo período no dia. Como campo experimental, foi usado uma cultura de café catuaí com 13 anos de idade na Fazenda Muquem – FAEPE/UFLA localizada no município de Lavras-MG. Neste estudo, concluiu-se que a taxa transpiratória diminui com o aumento da resistência estomática desta cultura durante o dia; no período de maior demanda atmosférica, a cultura irrigada transpira sob uma taxa superior à da cultura não irrigada; a resistência estomática parece ter sido mais influenciada pela radiação durante o período inicial do dia, do que pelo DPV, uma vez que neste período ocorreram as maiores transpirações.