SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Comportamento fisiológico do café sob diferentes condições hídricas e seu efeito na produção
    (2001) Silva, Antônio Marciano da; Lima, Edson Pereira; Coelho, Gilberto; Coelho, Márcio Ronaldo; Coelho, Guilherme Silva; Freitas, Renato Azevedo de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A irrigação é pratica essencial para se alcancar bons indices de produtividade, no entanto é necessário optar pela forma correta de indicar o momento exato de iniciá-la. O potencial de água na folha, medido antes do nascer do sol, é um parâmetro indicativo do armazenamento de água no solo, uma vez que há uma tendência do equilíbrio entre as condições hídricas da planta e do solo. Com isso acompanhou-se de 15 em 15 dias em 3 plantas/parcela de café da espécie Coffea arabica cv. Catuaí, com 14 anos de idade na Fazenda Muquem - FAEPE/UFLA na região de Lavras, sul de Minas Gerais, durante o periodo de fevereiro a outubro de 2000 às 6 e 12 h, o potencial hidrico foliar com auxílio de uma câmara de pressão "soil moisture" (Modelo 3005) e o teor relativo de água foliar que foi determinado retirando 05 discos de 10 mm de diâmetro da parte central de cada folha e pesados para obtenção do peso da matéria fresca. Em seguida, esses discos foliares foram colocados em recipiente de vidro, hermeticamente fechados, contendo água destilada, os quais foram levados para geladeira à temperatura de aproximadamente 5°C por 24 horas. Decorrido esse período, os discos foram levemente secados com lenços de papel e outra vez pesados, para obtenção do peso de matéria túrgida. Logo após a obtenção do peso de matéria túrgida, os discos foram colocados em estufa de circulação forçada de ar a + ou - 70ºC, onde permaneceram até atingirem o peso constante (+ ou - 48 horas), sendo novamente pesados, para a determinação do peso de matéria seca. Desta forma procurou com este trabalho relacionar algumas situações que diz respeito a determinadas variáveis de resposta, que influenciam na tolerância e resistência à baixa disponibilidade de água no solo, e funcionam ainda como indicadores do comportamento fisiológico da planta nas condições de estresse hídrico, e seus efeitos na produtividade e rendimento da safra 99/00, Das análises estatísticas, concluiu-se que irrigar o café a partir de junho proporcionou a melhor produtividade do que irrigar a partir de setembro, com o rendimento em ambas épocas sendo semelhantes e melhores do que o obtido em condições não irrigada. Com relação ao indicador do momento de se iniciar a irrigação, o potencial hídrico foliar mostrou-se mais sensível.