SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
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Item Crescimento vegetativo do cafeeiro arábica em função do número de ramos ortotrópicos oriundos do arqueamento da muda após o plantio(Embrapa Café, 2019-10) Verdin Filho, Abraão Carlos; Colodetti, Tafarel Victor; Rodrigues, Wagner Nunes; Volpi, Paulo Sérgio; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Maria Amélia Gava; Ferrão, Romário Gava; Comério, Marcone; Posse, Sheila Cristina Prucoli; Tomaz, Marcelo Antonio; Spadetto, José; Viçosi, David Brunelli; Martins, Lima Deleon; Christo, Bruno FardimObjetivou-se com o presente estudo avaliar o crescimento vegetativo do cafeeiro arábica em função do número de ramos ortotrópicos oriundos do arqueamento da muda após o plantio. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Experimental de Venda Nova (INCAPER), em altitude de 740 m. A lavoura onde se conduziu o experimento foi implantada em março de 2016, utilizando mudas de Coffea arabica L. da cultivar Catuaí IAC 81 e no espaçamento de 2,5 x 1,0 m. Após 270 dias do plantio, as mudas foram arqueadas para estimular as brotações e permitir o estabelecimento dos números de ramos ortotrópicos. O experimento foi conduzido com quatro tratamentos, sendo estes: um, dois, três e quatro ramos ortotrópicos por planta, em delineamento de blocos casualizados, com seis repetições. Aos 17 meses após o arqueamento das mudas, avaliou-se a altura das plantas, a área da copa das plantas, o diâmetro do caule, o número de ramos plagiotrópicos das plantas, o comprimento do ramo plagiotrópico e o número de nós no ramo plagiotrópico. Percebeu-se que o emprego da técnica do arqueamento da muda após o plantio se mostrou eficiente para o estabelecimento do número de ramos ortotrópicos no cafeeiro arábica. De modo geral, o crescimento vegetativo inicial do cafeeiro arábica foi influenciado pelo manejo do número de ramos ortotrópicos, sendo observados incrementos consideráveis na área da copa e na quantidade de ramos plagiotrópicos das plantas com o aumento do número de ramos ortotrópicos, o que certamente refletirá nas primeiras safras produtivas.Item Estimativa da bienalidade no cafeeiro arábica manejado com a poda programada de ciclo e diferentes números de ramos ortotrópicos(Embrapa Café, 2019-10) Verdin Filho, Abraão Carlos; Rodrigues, Wagner Nunes; Freitas, Silvio de Jesus; Volpi, Paulo Sérgio; Comério, Marcone; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Colodetti, Tafarel Victor; Tomaz, Marcelo Antonio; Baitelle, Diego Corona; Miranda, Guilherme Bessa; Zanoni Junior, Gilmar; Zanoni, katyele PereiraObjetivou-se com o presente estudo, estimar a bienalidade de produção do cafeeiro arábica conduzido com manejo de poda com adoção da Poda Programada de Ciclo (PPC), da limpeza dos ramos, e empregando números crescentes de ramos ortotrópicos por planta. O experimento foi realizado em campo, no município de baixo Guandu-ES, em uma lavoura de café arábica (Catuaí Vermelho IAC 81), recepada e conduzida com diferentes manejos de poda. O experimento seguiu delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições e cinco plantas por parcela experimental. Os cinco manejos de hastes e podas foram: 1 haste ortotrópica por planta e sem retirada de ramos plagiotrópicos após a colheita, 1 haste por planta e com retirada de ramos que produziram acima de 70%, 2 hastes por planta com retirada, 3 hastes por planta com retirada e 4 hastes por planta com retirada. Foram realizadas estimativas da bienalidade considerando a variação temporal por hectare das plantas como um todo e por haste ortotrópica, estudando as médias de produtividade dos anos de alta (2016 e 2018) e de baixa (2017 e 2019). Foi possível observar que a variação temporal da produtividade é modificada pela adoção do manejo de hastes do cafeeiro arábica com uso da PPC, da limpeza dos ramos plagiotrópicos e do aumento do número de hastes ortotrópicas por planta. O ganho de produtividade observado nas plantas com maior número de hastes ortotrópicas gera uma variação maior de produtividade por hectare. Sendo observados ganhos de produtividade mais elevados, durante os anos de alta carga pendente, e manutenção da produtividade superior à das plantas conduzidas com menos hastes nos anos de baixa. A estimativa da bienalidade com base na variação da produtividade por haste mostra uma tendência de efeitos negativos da bienalidade menores em plantas conduzidas com maior número de haste.Item Temperatura foliar e luminosidade ao longo do dossel de cafeeiro arábica em monocultura ou sistemas consorciados(Embrapa Café, 2019-10) Quintino, Renan Gonçalves; Silva, Pedro Henrique da; Santos, Rilary Xavier dos; Wruck, Kattiely; Torres, Cássio Fernandes; Olivas, Dionicio Belisario Luis; Colodetti, Tafarel Victor; Christo, Bruno Fardim; Rodrigues, Wagner Nunes; Tomaz, Marcelo Antonio; Amaral, José Francisco Teixeira doObjetivou-se, neste trabalho, avaliar o efeito de três sistemas de cultivo de cafeeiro arábica, com diferentes níveis de biodiversidade, sobre a temperatura foliar e a luminosidade ao longo do dossel. O experimento foi conduzido na localidade de Lagoa Seca, zona rural do município de Alegre (ES), em uma propriedade tipicamente produtora de café arábica, a uma altitude de 740 m, de topografia ondulada-acidentada, Latossolo Vermelho Amarelo. O clima da região, de acordo com a classificação de Köppen, é do tipo Cwa, caracterizado por ter verão chuvoso e inverno seco. Os dados experimentais foram obtidos em cafeeiro arábica cultivar Catuaí IAC-44, sob três sistemas de cultivo: cafeeiro em monocultivo (CM), cafeeiro consorciado com bananeira (CB) e cafeeiro consorciado com bananeira e palmeira juçara (CBP). Os cultivos se desenvolveram em condições de sequeiro e sem uso de controle químico para o manejo das pragas e doenças. As plantas daninhas foram controladas mecanicamente. Os dados de temperatura do ambiente foram coletados por estação meteorológica automática instalada no local de estudo e os dados de temperaturas foliares foram obtidos por meio de termômetro de infravermelho, medindo-se a temperatura foliar no terço médio da planta de cafeeiro. Os dados de luminosidade foram obtidos utilizando-se luxímetro digital, avaliando-se a luminosidade em três extratos da planta: terço superior, médio e inferior. O fluxo de luminosidade diminui à medida que a luz incidente atravessa a copa do cafeeiro, do terço superior até o inferior, independentemente do sistema de cultivo adotado. A intensidade do fluxo luminoso que incide sobre as plantas de café em monocultura (CM) é maior do que o observado nos sistemas consorciados com banana e palmeira juçara (CB e CBP), sendo cerca de 84,7 % mais intenso e a temperatura foliar tende a ser maior no cafeeiro em monocultura (CM) que no cafeeiro consorciado com banana e palmeira juçara (CB e CBP), principalmente em dias ensolarados, com temperaturas, em média, 3,9 oC mais elevadas.Item Severidade da ferrugem em genótipos de café arábica em cultivo adensado(Embrapa Café, 2015) Rodrigues, Wagner Nunes; Apostólico, Márcio Antonio; Tomaz, Marcelo Antônio; Colodetti, Tafarel Victor; Brinate, Sebastião Vinícius Batista; Martins, Lima Deleon; Jesus Júnior, Waldir Cintra de; Amaral, José Francisco Teixeira doEste estudo investigou a severidade da ferrugem alaranjada em genótipos de Coffea arabica L. cultivadas em sistema adensado na região do Caparaó-ES. O experimento foi realizado em um campo de competição, cultivado em sistema adensado (8.333 plantas por hectare), seguindo um delineamento em blocos casualizados, com 16 genótipos e quatro repetições. As plantas foram avaliadas durante colheitas consecutivas para estudar dois ciclos reprodutivos completos (2010-2012). Os dados foram obtidos para os estádios fenológicos de floração, granação, maturação e repouso vegetativo de cada ciclo. A severidade da ferrugem da folha (Hemileia vastratrix) foi avaliada por meio de escalas descritivas. Observou-se que os genótipos são capazes de manter um nível considerável de resistência à ferrugem da folha, quando cultivadas com o aumento da densidade. Os genótipos apresentaram variabilidade em relação severidade da ferrugem, o que indica a existência de níveis diferenciais de resistência entre eles. Para o cultivo adensado, os genótipos Katipó, Paraíso MG H419-1, H419-3-3-7-16-4-1-1, Araponga MG1, Catucaí Amarelo 24/137, Catiguá MG2, Sacramento MG1, Pau-Brasil MG1, Catiguá MG3, Oeiras MG 6851 e Tupi apresentam menor severidade para esse problema fitossanitário.Item Proporção de nós produtivos e tamanho de ramos plagiotrópicos de cultivares de café arábica cultivados com adensamento(Embrapa Café, 2013) Apostólico, Márcio Antonio; Tonoli, Adonis Lopes; Rodrigues, Wagner Nunes; Tomaz, Marcelo Antônio; Sobreira, Fabrício Moreira; Colodetti, Tafarel Victor; Fardim, Leonardo Christo; Martins, Lima DeleonO cultivo de café arábica (Coffea arabica L.) possui destaque no cenário econômico e social brasileiro, sendo uma espécie importante para a cafeicultura no Estado do Espírito Santo. O lançamento de novos planos estratégicos pelo governo do Estado, como o “Renovar Café Arábica”, tem enfatizado a necessidade de busca por informações sobre a diversidade de materiais genéticos passíveis de utilização para a renovação do parque cafeeiro. Desse modo, o presente trabalho objetivou avaliar a proporção de nós produtivos e as dimensões de ramos plagiotrópicos de genótipos de café arábica com potencial para emprego no sistema adensado de cultivo, na região do Caparaó-ES. As plantas foram instaladas em 2009, com espaçamento de 2,00 x 0,60 m, totalizando 8.333 plantas por hectare, configurando um cultivo adensado, seguindo delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições e seis plantas por parcela experimental. Existem diferenças entre os genótipos de café arábica cultivados sob adensamento na Região do Caparaó-ES, em relação às dimensões e a proporção de nós produtivos e ao comprimento dos ramos plagiotrópicos. O genótipo Catiguá MG2 apresenta ramos plagiotrópicos bem desenvolvidos, espessos, com grande número de gemas e elevada proporção de nós produtivos. Os genótipos Sacramento MG1 e H419-3-3-7-16-4-1-1 também se destacam por apresentarem médias superiores para a maioria das variáveis estudadas, apesar de serem ligeiramente inferiores ao Catiguá MG2 em relação a algumas características avaliadas.