SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/517

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Item
    Relações entre as densidades de parasitismo e do bicho mineiro no cafeeiro
    (2003) Silva, Flávio Marquini da; Picanço, Marcelo Coutinho; Demuner, Antônio Jacinto; Silva, Ézio Marques da; Moreno, Shaiene Costa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Dentre os fatores que influem a produtividade do cafeeiro está o ataque de insetos-praga as quais casam (causam) elevados danos à cultura. Assim, é de grande importância estudo dos fatores determinantes da intensidade de ataque das pragas para o planejamento de estratégias e táticas de manejo. Entre os principais fatores envolvidos em tal fenômeno estão os elementos climáticos, o controle biológico natural e fatores da planta. O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) constitui praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Este lepidóptero é uma praga monófaga, atacando somente o cafeeiro. Seu ciclo biológico varia de 19 a 87 dias (ovo: 5-10 dias, larva: 9-40 dias e pupa: 4-26 dias) e a longevidade do adulto é de 15 dias. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, o que causa redução da área fotossintetizante e senescência precoce das folhas atacadas causando grandes prejuízos na lavoura. O bicho-mineiro pode causar prejuízos na produção da faixa de 30%, prejuízos no rendimento e também na longevidade do cafeeiro. Nos cafezais o controle biológico do bicho mineiro é realizado por predadores e parasitóides e entomopatógenos. Os principais parasitóides são pertencentes a ordem Hymenoptera. Entre as principais espécies de parasitóides do bicho mineiro estão os Hymenoptera das famílias: Braconidae (Hymenoptera) Colastes letifer Mann e Mirax sp. e os: Eulophidae (Hymenoptera) Cirrospilus sp., Closterocerus coffeella Ihering, Horismenus sp. e Proacrias sp. Assim, este trabalho objetivou estudar a relação existente entre a densidade de parasitismo por himenópteros e o ataque do bicho-mineiro do café L. coffeella . Esta pesquisa foi realizada em plantação de café Catuaí no Campus da Universidade Federal de Viçosa. Verificou-se que o número médio de minas de L. coffeella no dossel das plantas de café foi decrescente durante o período de agosto de 2000 a agosto 2001. A redução no número de minas foi mais intensa nos meses de agosto de 2000 a março de 2001, passando de 2,9, 2,86 e 3,09 para 0,43, 0,24 e 0,36 minas por par de folhas no ápice, meio e na base das plantas de café, respectivamente. Do mês de março de 2000 até o final das avaliações em agosto de 2001, a redução no número de minas foi menor ou não ocorreu chegando a 0,48, 0,18 e 0,19 minas por par de folhas no ápice, meio e base das plantas de café, respectivamente. Verificou-se que as porcentagens médias de lagartas de L. coffeella parasitadas no dossel das plantas de café foram reduzidas do início das avaliações até o mês de fevereiro de 2001 chegando a 1,56, 8,10 e 0,00% de lagartas parasitadas no ápice, meio e na base das plantas de café, respectivamente. A partir de março de 2000 a agosto de 2001 verificou-se uma elevação nas porcentagens médias de lagartas de L. coffeella parasitadas chegando a 33,85, 33,45 e 56,81% de lagartas parasitadas no ápice, meio e na base das plantas de café, respectivamente. Não verificou-se correlações significativas entre as taxas de parasitismo e as intensidades de ataque do bicho mineiro ao cafeeiro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Atividade inseticida do mentrato (Ageratum conyzoides L) ao bicho-mineiro do cafeeiro, Leucoptera coffeellum (Lepidoptera: Lyonetiidae)
    (2000) Moreira, Márcio Dionízio; Picanço, Marcelo Coutinho; Demuner, Antônio Jacinto; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; Semeão, Altair Arlindo; Simão, Fúlvio Rodriguez; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O bicho-mineiro do cafeeiro, Leucoptera coffeellum é uma das pragas de maior importância da cultura do cafeeiro podendo causar prejuízos de até 80% da produção devido à redução da área fotossintética. Plantas com ação inseticida podem ser importantes provendo novas formas de controle de pragas nesta cultura. Folhas de Ageratum conyzoides foram submetidas à extração hexânica e fracionadas em coluna filtrante de sílica. Cristais formados no extrato bruto foram purificados. Avaliou-se a atividade inseticida das frações e do composto puro à L. coffeellum. Os dados de mortalidade dos insetos foram corrigidos em função da testemunha e submetidos à análise de variância e teste de Scott-Knott e P<0,05, para verificação do efeito inseticida de cada tratamento ao bicho-mineiro. As frações 5, 3 ,6 e o composto puro tiveram maior atividade, mortalidades 100,00; 82,14; 78,57 e 92,86% respectivamente. A fração 4, mortalidade 64,29% e fração 2, mortalidade 60,71% tiveram atividade intermediária. As frações 1, 9, 7 e 8 foram as menos ativas com as respectivas mortalidades 42,86; 28,57; 25,00 e 10,71%.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Atividade inseticida do mentrato (Ageratum conyzoides L.) à broca-do-café, Hypothenemus hampei (Coleoptera: Scolytidae)
    (2000) Moreira, Márcio Dionízio; Picanço, Marcelo Coutinho; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; Demuner, Antônio Jacinto; Semeão, Altair Arlindo; Barros, Emerson C.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A broca-do-café , Hypothenemus hampei é uma praga de grande importância na cultura do cafeeiro, atacando os frutos em qualquer fase do desenvolvimento no campo ou durante o período de armazenamento, ocasionando perdas significativas. Seu controle é feito com uso de inseticidas. Plantas com ação inseticida podem ser importantes para o controle de pragas nessa cultura provendo novas moléculas inseticidas ou outro método alternativo de controle. Folhas de Ageratum conyzoides foram submetidas à extração hexânica e fracionadas em coluna filtrante de sílica. Cristais formados no extrato bruto foram purificados. Avaliou-se a atividade inseticida das frações e do composto puro à H. hampei. Os dados de mortalidade dos insetos foram corrigidos em relação a testemunha e submetidos à análise de variância e teste de Scott-Knott e P<0,05, para verificação do efeito inseticida de cada tratamento. As frações9, 6, 4, 2, 5 e a cumarina tiveram baixa atividade inseticida em adultos da broca-do-café, com mortalidades de 14,4; 10,46; 5,31; 2,08; 2,08; e 5,31% em seis horas de exposição; 24 horas após a aplicação tópica, houve pequeno aumento da mortalidade, de 35,61; 17,23; 9,93; 13,06; 3,18; e 7,91% respectivamente.