SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Efeito antibacteriano do café: concentração de cálcio em meio de cultura contendo dentes/biofilme expostos ao extrato aquoso de Coffea canephora
    (Embrapa Café, 2013) Meckelburg, Nicolli; Pinto, Karine Caldas; Farah, Adriana; Iorio, Natalia Lopes Pontes; Pierro, Viviane Santos da Silva; Santos, Kátia Regina Neto dos; Maia, Lucianne Cople; Antonio, Andréa G.
    Objetivou-se determinar as alterações da concentração de cálcio em meio de cultura contendo dentes/biofilme expostos ao extrato de C. canephora. Trinta blocos de esmalte foram fixados aleatoriamente em 2 placas de poliestireno com 24 poços contendo BHI (1485 μL/poço). Adicionou-se o inóculo de um pool de saliva humana (0,4 x 10^7 UFC/mL, 15μL/poço) ao sistema de placas, a fim de formar biofilme misto sobre os fragmentos (10 dias em microaerofilia - 37 ºC). As amostras (áreas expostas – 22 mm2) foram tratadas diariamente (50 μL, um minuto de exposição), por uma semana, de acordo com os seguintes grupos de tratamento (G,n =8 por grupo): G1– extrato de C. canephora a 20%; G2– água Mili-Q (controle negativo); G3 – antibiótico (controle positivo). Outros seis fragmentos representaram o controle branco (G4). O conteúdo de cálcio do meio de cultura foi verificado em triplicata no baseline, 4° e 7° dias, através de espectrofotometria de absorção atômica. Testes de microdureza transversal do esmalte foram realizados como indicador de desmineralização dentária. Houve um aumento da concentração de cálcio no meio após 4 e 7 dias de tratamento do G1 (3,80±1,3mg/mL e 4,93±2,1mg/L, respectivamente) e do G3 (4^0 - 5,7±1,8mg/mL; 7^0 - 6,7±3,5 mg/L), não havendo diferença (p>0,05) entre os grupos em todos os momentos avaliados. Houve queda da concentração de cálcio no meio do G2 após o mesmo período, sendo esta diferença significativa apenas quando os valores foram comparados ao G3 (p<0,05). O menor teor de cálcio, ao fim do experimento, foi apresentado no G4: 2,16±0,2 mg/ mL (p<0,05). Considerando nossos estudos anteriores em que o extrato de C. canephora apresentou efeito antibacteriano e antidesmineralizante, sugere-se que o aumento da concentração de cálcio no meio em que o extrato de C. canephora foi empregado deva-se ao seu efeito antibacteriano, que causou a lise bacteriana e conseqüente aumento da concentração do íon no meio.
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    Comparação dos teores de metilxantinas no café e em outras bebidas estimulantes comumente consumidas no Brasil
    (Embrapa Café, 2013) Lima, Juliana de Paula; Farah, Adriana
    O café tem sido, por décadas, o alimento mais comercializado no mundo. Embora hoje seja considerado por muitos como alimento funcional, devido a seus elevados teores de compostos antioxidantes, sua história foi cercada de preconceitos, devido ao efeito estimulante da cafeína. No entanto, é desconhecido por muitos que outros alimentos como chás e refrigerantes também contêm cafeína e outras metilxantinas estimulantes, e podem ser consumidos em quantidade e frequência superiores, quando comparados ao café. O objetivo do presente estudo foi comparar os teores de cafeína do café com o de outras bebidas estimulantes. Cinquenta e uma amostras comerciais de bebidas foram analisadas em triplicatas, usando sistema HPLC-DAD fase reversa. Organizando as bebidas de forma decrescente em relação aos teores de cafeína e considerando as porções tradicionalmente consumidas no Brasil e em várias partes do mundo, os teores médios de cafeína foram: bebidas energéticas (88±3mg de cafeína em 1 lata de 250mL), chá preto (47±29 mg em 1 xícara de 120mL, café filtrado (31±4 mg em 1 xícara de 60mL), chá verde (30±30 mg em 1 xicara de 120mL), refrigerante de cola (30±4 mg em 1 lata de 350mL), chá mate (28±2 mg em 1 copo de 300mL), chá branco (24±12 mg em 1 xícara de 120mL), iced tea (16±5 mg em 1 lata de 350 mL), achocolatados (10±2 mg em 1 xícara de 240mL), guaraná natural (8±8 mg em um copo de 290mL). Ressalta-se a necessidade do conhecimento desses dados por parte da população, pois dependendo da porção de consumo de cada bebida estimulante, o teor de cafeína pode ser similar ou até consideravelmente superior, quando comparado ao café. Um exemplo é a concentração de cafeína contida em uma porção de 200mL de café com leite (10% de café), que pode ser similar à concentração de cafeína em achocolatados.
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    Fluidos digestivos como marcadores de biodisponibilidade e excreção de ácidos clorogênicos em humanos
    (2007) Farah, Adriana; Guigon, Fernando; Trugo, Luiz Carlos; Embrapa - Café
    O café é uma das maiores fontes de ácidos clorogênicos na natureza. Os ácidos clorogênicos são compostos fenólicos que têm recebido especial atenção nos últimos anos devido a propriedades biofarmacológicas observadas in vitro e in vivo, tais como hipoglicemiante e antioxidante. No entanto, pouco se sabe a respeito de sua biodisponibilidade em humanos. Este estudo objetivou investigar os fluidos digestivos de humanos como marcadores de biodisponibilidade e excreção dos ácidos clorogênicos. Os três isômeros principais dos ácidos cafeoilquínicos, responsáveis por cerca de 80% da composição do café torrado, foram identificados, na sua forma livre, em fluidos digestivos de mais de cem indivíduos após jejum noturno de 12 horas. Nossos resultados mostram que os ácidos cafeoilquínicos são absorvidos em humanos e circulam na corrente sanguínea, sendo parcialmente excretados via saliva e fluidos gastrintestinas.
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    Perfil farmacocinético de ácidos clorogênicos majoritários e metabólitos em plasma e urina de humanos após ingestão de café
    (2007) Monteiro, Mariana Costa; Farah, Adriana; Perrone, Daniel; Trugo, Luiz Carlos; Donangelo, Carmen M.; Embrapa - Café
    Apesar das propriedades farmacológicas dos ácidos clorogênicos relatadas na literatura, pouco se sabe sobre sua biodisponibilidade em humanos. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de distribuição dos principais isômeros de ácidos clorogênicos e seus metabólitos em plasma e urina de humanos, após a ingestão de café. Três isômeros dos ácidos cafeoilquínicos e três isômeros dos ácidos dicafeoilquínicos foram identificados no plasma de todos os indivíduos do estudo após a ingestão de café, enquanto os ácidos feruloilquínicos foram identificados em apenas um indivíduo. Os principais metabólitos dos ácidos clorogênicos identificados na urina foram os ácidos: isoferúlico, gálico, dihidrocafeico, p-hidroxibenzóico, vanílico, p-cumárico, sinápico, caféico e ferúlico. Uma grande variação inter-individual do perfil farmacocinético foi observada no plasma e na urina dos indivíduos. Nossos resultados demonstram que os principais isômeros dos ácidos clorogênicos do café são biodisponíveis em humanos.
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    Biodisponibilidade de ferro e zinco na bebida de café solúvel enriquecida
    (2007) Figueiredo, Renata; Farah, Adriana; Lima, Darcy Roberto Andrade; Donangelo, Carmen M.; Embrapa - Café
    O objetivo desse estudo foi avaliar a biodisponibilidade de ferro e zinco adicionados à bebida de café solúvel em mulheres saudáveis, utilizando a resposta da concentração plasmática desses micronutrientes em função do tempo (6 horas). Três tratamentos foram administrados: café solúvel; café solúvel enriquecido e solução de micronutrientes. A biodisponibilidade relativa foi determinada pela razão percentual da área abaixo da curva (AUC) do café solúvel enriquecido, corrigida pela AUC do café solúvel, e a AUC da solução de micronutrientes. O ferro e o zinco adicionados à bebida de café apresentaram biodisponibilidades relativas de 45% e 83%, respectivamente. Essa biodisponibilidade foi de magnitude comparável à observada para outros alimentos enriquecidos relatados na literatura.