SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Desenvolvimento do cafeeiro submetido a diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de fertirrigação após recepa
    (2003) Clemente, Flávia Maria Vieira Teixeira; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Muniz, Joel Augusto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A poda no cafeeiro arábica é um assunto de grande interessse, visto que a maior parte das lavouras mantem-se em condições de livre crescimento, é então um vasto tema para pesquisas e um grande campo para a adoção de tecnologias, cita-se entre estas a irrigação como um recurso que possa imprimir um novo ritmo no desenvolvimento e produtividade das lavouras cafeeiras em todo o país. Buscando algumas destas respostas, foi instalado um experimento no campus da Universidade Federal de Lavras, no município de Lavras, Minas Gerais, que visou avaliar após uma recepa sem pulmão o crescimento de brotações, o diâmetro de caule e a relação existente entre o teor de massa seca e a produtividade anterior do cafeeiro cv. Topázio MG-1190, que foi submetido a diferentes lâminas de irrigação. Foram testadas três diferentes lâminas de irrigação e a testemunha (sem irrigação), caracterizadas como: L1 (40% ECA), L2 (80% ECA), L3 (120% ECA) e L0 (sem irrigação). A adubação para N e K foi parcelada em 4, 8 e 12 vezes por ciclo, via fertirrigação. O sistema de irrigação adotado foi o gotejamento, com o manejo baseado no percentual de evaporação do tanque "classe A" e reposto conforme os valores da ECA apresentados, com irrigações realizadas as terças e sextas-feiras. Concluiu-se então que em relação ao número de brotações ocorreu um crescimento contínuo em todos os tratamentos; observou-se um maior aumento no diâmetro de caule à medida que se aumentou a lâmina de irrigação, demonstrando em todos os casos uma excelente capacidade de regeneração. Quanto a relação entre a massa seca e a produtividade anterior observou-se um comportamento positivo pois, os tratamentos com as maiores produtividades também apresentaram um elevado teor de massa seca.
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    Desenvolvimento vegetativo e reprodutivo do cafeeiro (Coffea arabica L.) irrigado em diferentes épocas do ano
    (2003) Oliveira, Luiz Alexandre Moreti; Faria, Manoel Alves de; Alvarenga, Amauri Alves de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de épocas de irrigação no desenvolvimento vegetativo, florescimento, vingamento, maturação e produção do cafeeiro. O estudo foi conduzido no município de Lavras, MG, na área experimental do Departamento de Engenharia da UFLA, Lat. 21o 15’S, Long. 45o 00’W e Alt. 918m. Foram utilizados cafeeiros da cultivar Acaiá Cerrado MG-1474 com idade de 4 anos. Nestas plantas foram selecionados e marcados ramos nos quais as avaliações foram realizadas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 4 repetições e os tratamentos aplicados foram irrigação nos meses: Abril a Julho (E0), Abril a Junho (E1), Abril e Maio (E2), Maio e Junho (E3), Agosto e Setembro (4), ano todo (E5) e não irrigado (E6). O método de irrigação utilizado foi o gotejamento e o manejo da irrigação foi através do Tanque Classe "A". O momento de irrigar foi quando a evaporação do Tanque Classe "A" (ECA) menos a precipitação atingiu 40mm e foi reposta esta lâmina. A adubação foi aplicada via irrigação exceto para o tratamento não irrigado que foi manual, mas todos no mesmo período e com a mesma quantidade. Avaliou-se durante o experimento as seguintes características vegetativas: comprimento, no. de folhas, no. de internódios e no. de ramificações secundárias. No período de florescimento avaliou-se: no. de botões florais e no. de flores abertas. Na fase de maturação avaliou-se: no. de frutos verdes e no. de frutos maduros. Para a produção foram avaliados: peso de frutos na colheita, peso do café em coco, peso do café beneficiado e peso da casca. Os resultados obtidos permitiram concluir que as características vegetativas avaliadas nos tratamentos não apresentaram diferenças significativas. O florescimento apresentou diferença significativa entre os tratamentos sendo que os tratamentos E0, E1 e E2 emitiram 54,6% mais flores que os E3, E4, E5 e E6. O tempo de maturação sofreu influência da irrigação sendo o E6 e E4 os primeiros a serem colhidos. A taxa de vingamento floral apresentou diferenças entre os tratamentos sendo que os tratamentos E3, E4, E5 e E6 foram superiores em relação a E0, E1 e E2. Quanto a produção, de maneira geral, não foram constatadas diferenças significativas.
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    Avaliação do crescimento do cafeeiro (Coffea arabica L.) em diferentes critérios, momentos de irrigação e densidades de plantio
    (2003) Scalco, Myriane Stella; Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Colombo, Alberto; Paiva, Leandro Carlos; Ribeiro, Alexandre Antônio Sátiro; Faria, Manoel Alves de; Gomes, Rodrigo Abreu; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A aplicação correta da irrigação depende de critérios que, no caso particular da cafeicultura, ainda são apresentados de uma forma inconsistente na literatura. O crescimento do cafeeiro pode ser limitado em função da disponibilidade hídrica do solo, principalmente em lavouras com diferentes áreas de exposição do solo e quantidade de água transpirada em função da densidade populacional de plantas. Portanto, avaliações biométricas periódicas de parâmetros de crescimento podem ser um indicativo da necessidade de água em uma lavoura cafeeira.O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento vegetativo do cafeeiro (altura, diâmetro de caule, número de ramos plagiotrópicos e número de nós por ramo) ao final dos primeiro e segundo anos de plantio (13 meses e 25 meses de idade), submetido a diferentes critérios para início das irrigações em diferentes densidades de plantio. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos constam de cinco critérios para início das irrigações: -20kPa, -60kPa, -100kPa, -140kPa, manejo baseado no software SISDA3.5, uma testemunha sem irrigação e, cinco densidades de plantio 2.500 (4,0x1,0m), 3.333 (3,0x1,0m), 5.000 (2,0x1,0m), 10.000 (2,0x0,5m) e 20.000 (1,0x0,5m) plantas por hectare. Utilizou-se um sistema de irrigação por gotejamento, com gotejadores de vazão de 3,75 l/hora. A umidade do solo foi indiretamente monitorada através do uso de tensiômetros e blocos porosos.(Water Mark-IrrometerÒ). Os tensiometros e os blocos porosos foram instalados nas profundidades de 10, 25 e 40cm. A irrigação de cada subparcela ocorreu toda vez que a leitura média de tensão de água na profundidade de 25cm indicou a tensão de irrigação relativa àquele tratamento. As leituras para tensões até 60kPa foram feitas através de um tensímetro e, acima desse valor através de um leitor digital de resistência elétrico, calibrado para as tensões estudadas. As lâminas de irrigação foram calculadas, considerando-se leituras obtidas nos tensiometros e blocos porosos nas três profundidades de instalação. No manejo SISDA 3.5, os dados climáticos necessários foram monitorados diariamente utilizando-se uma estação meteorológica automática mMetosÒ instalada na área do experimento. Só houve interação significativa entre critérios de irrigação e densidade de plantio para a altura de plantas. O cafeeiro apresentou um crescimento significativamente menor sem o uso de irrigação ao final dos primeiro e do segundo ano de plantio. Os maiores crescimentos foram verificados com uso de irrigações segundo manejo SISDA3.5 e início das irrigações na tensão de 20kPa. Os efeitos de densidade ao final dos primeiro e do segundo ano foram significativos para todas as características avaliadas. O diâmetro de caule, altura, número de ramos aumentaram com o aumento da densidade de plantas por área, enquanto o numero de nós por ramos foi superior com menores populações de plantas por área. O numero de ramos plagiotrópicos/planta e o número de nós por ramos, ao final do segundo ano de plantio foram duas vezes maior que ao final do primeiro ano, independente da densidade e do critério de irrigação utilizado.
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    Avaliação do potencial hídrico foliar em cafeeiros sobre diferentes níveis de irrigação
    (2003) Oliveira, Paulo Marinho de; Botelho, Rebeca belens Ferreira; Matsumoto, Sylvana Naomi; Guimarães, Rubens José; Faria, Manoel Alves de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    No município de Anagé - Bahia, caracterizado por incidência de chuvas exclusivamente no período de fim da primavera e início de verão (novembro a janeiro), foi realizado um estudo que teve por objetivo avaliar o estado hídrico em folhas de cafeeiros, cultivar Catuaí Vermelho, e no solo de cultivo, sobre diferentes níveis de irrigação. O período de estudo iniciou-se em julho de 2001, com término em dezembro de 2001, sendo caracterizadas seis épocas distintas de coleta de dados. (E1, E2, E3, E4, E5 e E6). Os tratamentos utilizados foram ausência de irrigação de dois em dois dias (T1), ausência de irrigação de quatro em quatro dias (T2), ausência de irrigação de seis em seis dias (T3), ausência de irrigação de oito em oito dias (T4) e ausência de irrigação de dez em dez dias (T5). Após os intervalos sob ausência de irrigação, os tratamentos foram submetidos a suprimento hídrico até a capacidade de campo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, contendo 5 tratamentos, com 4 repetições. Folhas foram coletadas em ramos localizados no terço superior da copa de cafeeiros para determinação do potencial hídrico foliar (È f ), no período ante-manhã, utilizando-se a bomba de Scholander. A partir da massa seca destas mesmas folhas foi determinado o teor de prolina, de acordo com a metodologia descrita por Bates (1973) sem a adição de tolueno. O potencial hídrico do solo (È s ) foi determinado por meio de um tensiômetro, a profundidade de 20 cm da superfície do solo. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Variação significativa foi observada para Ès apenas na época 02, onde valores superiores a T5 foram verificados apenas em T1. Os valores de Èf atingiram valores entre -0,46 MPa (T1) a -0,66 MPa (T5). Apenas em E3 o Èf comportou-se de maneira semelhante ao Ès . Valores de potencial hídrico foliar superiores ao T5 foram observados em T1. O acúmulo do aminoácido prolina foi alterado em função dos tratamentos em duas épocas. Em E4, T3 apresentou um acúmulo significativo deste aminoácido em relação aos outros tratamentos; em E6 um acúmulo significativo de prolina nas folhas foi observado em T1 em relação aos demais tratamento. Devido às características edafoclimáticas da região, não foi verificada correspondência de comportamento entre potencial hídrico foliar antemanhã, prolina foliar e potencial hídrico do solo, nas cinco épocas avaliadas.
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    Produtividade, rendimento e qualidade do café cv. Topázio MG 1190 em função da irrigação e do parcelamento da fertirrigação
    (2003) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O uso da irrigação em conjunto com a fertirrigação na cultura do cafeeiro está aumentando a cada dia e necessita-se de um estudo mais aprofundado, principalmente na área de fertirrigação. Sendo assim, avaliou-se a produtividade, rendimento e qualidade do café irrigado com diferentes lâminas e parcelamentos de fertirrigação. O trabalho foi desenvolvido na área experimental da Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, em uma lavoura cafeeira de 28 meses de idade da cultivar Topázio MG-1190 com espaçamento 1,80 x 0,70 m. O sistema de irrigação utilizada foi por gotejamento. Formou-se uma faixa molhada próximo ao tronco do cafeeiro e os emissores estavam distanciados a 40,0 cm entre si com vazão de 4 L/H. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados em esquema de parcela subdividida com 4 repetições. Utilizou-se 4 níveis de lâmina d’água nas parcelas (0, 40, 80 e 120 % da evaporação do tanque "Classe A") e três níveis de parcelamento de nutrientes N e K (4, 8 e 12 vezes) nas sub-parcelas. Cada parcela foi composta de 24 plantas sendo 18 úteis. Verificou-se o rendimento da safra 98/99 e 99/00 pela análise de variância e, quando significativo, utilizou-se regressão para variável quantitativa e teste de média Scott-Knott para variável qualitativa, bem como a qualidade sensorial e química para verificar o padrão de aceite do produto para exportação. Os resultados mostraram que a produtividade e o rendimento melhorou com o aumento da lâmina, verificando-se uma tendência linear nas duas safras. O parcelamento não influenciou significativamente em nenhuma das variáveis. A qualidade ficou dentro dos padrões para exportação, com tendência de melhora no segundo ano avaliado.