SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Infecções microbianas e qualidade potencial da bebida de café obtida de grãos de frutos cereja
    (2003) Favarin, Jose Laercio; Villela, André Luís Gnaccarini; Moraes, Maria Heloísa Duarte; Chamma, Helena Maria Carmignani Pescarin; Costa, José Dias; Dourado, Durval; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Esse trabalho teve como objetivo verificar a influência das infecções microbianas que ocorrem naturalmente em frutos cereja, ainda na planta, e da ação continuada desses organismos com o tempo de exposição das cerejas em função do manejo pós-colheita, na qualidade potencial da bebida originada desses grãos. Assumiu-se que grãos de frutos cereja, recolhidos na planta, possuem potencial máximo para a qualidade da bebida, definido pela cultivar e condições climáticas locais. Com base nessa hipótese foram definidos os tratamentos (tempo de exposição às infecções microbianas) com e sem desinfecção por cloreto de benzalcônio, para avaliar a bebida do café por meio de testes rápidos e análise sensorial (padrão): (i) cerejas recolhidas na planta, infectadas naturalmente (Dt0: T1 e T2), (ii) cerejas recolhidas de uma mistura de frutos no pano (Dt1: T3 e T4, 1 hora após a derriça - AD), (iii) cerejas recolhidas da mistura de frutos ensacados (Dt2: T5 e T6, 6 horas AD) e (iv) cerejas recolhidas da mistura de frutos amontoados no terreiro (Dt3: T7 e T8, 12 horas AD). A qualidade potencial da bebida de café não foi afetada pelos grãos oriundos de frutos infectados ainda na planta e, também, pela exposição aos tempos de infecções avaliados nesse experimento. O teste de condutividade elétrica apresentou maior sensibilidade que o teste de lixiviação de potássio e, ambos, evidenciaram alterações nos grãos desses frutos após 6 horas de exposição às infecções microbianas. Os testes rápidos não se correlacionaram, nos períodos avaliados, com a análise sensorial da bebida (padrão). A desinfecção dos frutos diminuíu a infecção por Cladosporium sp, Penicillum sp e Alternaria sp após a primeira hora depois da imersão em cloreto de benzalcônio.
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    Características morfológicas e agronômicas de espécies de café
    (2003) Aguiar, Adriano Tosoni da Eira; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Favarin, Jose Laercio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As espécies de café distribuem-se, geograficamente, em uma ampla região do continente Africano, em Madagascar e regiões circunvizinhas. Apresentam enorme variabilidade em relação às características morfológicas de folhas, flores, frutos e sementes, caracteres agronômicos e bioquímicos. Além disso, constituem importantes fontes de resistência a agentes bióticos e abióticos as quais vêm sendo aproveitadas em programas de melhoramento. No entanto, para que a utilização de características de interesse possa ser potencializada pelos melhoristas torna-se necessário a prévia caracterização e avaliação desse germoplasma. O presente trabalho teve por objetivo a caracterização morfológica e agronômica de cafeeiros do Banco de Germoplasma do Instituto Agronômico de Campinas pertencentes às espécies Coffea canephora, C. congensis e híbridos interespecíficos entre elas. As plantas foram avaliadas quanto às características das folhas (comprimento, largura, cor do broto, cor das folhas adultas, forma, ondulação das bordas, intensidade da ondulação das bordas, domácia e pubescência) e de sementes (comprimento, largura, espessura, cor do endosperma, tonalidade e grau de aderência da película prateada), assim como agronômicas (ciclo de maturação, índice de avaliação visual e resistência a Hemileia vastatrix). Os resultados demonstraram a existência de variações significativas para as características foliares e ao índice de avaliação visual entre as cultivares de C. canephora e híbridos interespecíficos quando comparadas com C. congensis. Com relação às características de sementes, ciclo de maturação e resistência à H. vastatrix, estas variaram entre e dentro das cultivares e espécies analisadas. Outras características, como por exemplo resistência ao bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), a nematóides e químicas estão também sendo investigadas. Estes resultados foram documentados e incorporados ao acervo científico do Banco de Germoplasma de Coffea do IAC, possibilitando, de forma segura e confiável, a utilização das plantas de interesse em futuros programas de melhoramento.