SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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Resultados da Pesquisa

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    Interação de tipos de poda x ambientes para café arábica
    (Embrapa Café, 2019-10) Krohling, Cesar Abel; Sobreira, Fabricio Moreira; Alixandre, Fabiano Tristão; Souza, Douglas Gonzaga de; Rocha, Wendy de Andrade; Souza, Matheus Fonseca de; Lima, Túlio Luís Borges de; Guarçoni, Rogério Carvalho; Fornazier, Maurício José
    A prática da poda das lavouras de café vem sendo aplicadas em maior escala e com maior frequência como elemento no manejo dos tratos culturais dos talhões para diminuir custos e facilitar a colheita. O trabalho teve como objetivo avaliar a interação de diferentes tipos de poda de esqueletameto e decote médio em café arábica em diferentes ambientes, na Região das Montanhas e Caparaó Capixaba. Foram testados diferentes tipos de poda em quatro municípios com diferentes condições de cultivo. O delineamento experimental para os quatro locais foi em blocos ao acaso, seis tratamentos (Marechal Floriano e Iuna) e sete tratamentos (Brejetuba e Domingos Martins), três repetições de três linhas com sete plantas/linha. Os resultados mostraram diferenças entre os tratamentos nos municípios e destes para com as características agronômicas avaliadas. Conclui-se que a poda do tipo Esqueletamento convencional apresentou resultados igual ou superior à testemunha para as características de vigor, número de nós, ferrugem, produtividade e tamanho de peneira nos quatro municípios, a poda do tipo Decote médio mostrou resultados igual ou superior para as características de vigor, número de nós e produtividade.
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    Percepção de Q-Graders russos e brasileiros sobre cafés fermentados
    (Embrapa Café, 2019-10) Pereira, Lucas Louzada; Guarçoni, Rogério Carvalho; Mokusunova, Valentina; Debora, Danieli Grancieri; Brioschi Júnior, Dério; Sousa, Luiz Henrique Bozzi Pimenta de; Marcate, João Paulo Pereira; Moreira, Tais Rizzo; Moreli, Aldemar Polonini
    O processo de análise sensorial é uma das etapas de validação da qualidade do café em todo o mundo, sendo que neste caso, a aplicação de provadores treinados se faz presente em quase todas as empresas que possuem processos de compra, venda, industrialização e distribuição de cafés para consumidores. O programa de formação de Q-Graders constitui-se numa metodologia mundialmente reconhecida, como base no amplo espectro de formação dos profissionais, que são submetidos a diversos testes de calibragem, olfato, tato e palato. Neste estudo, quinze amostras de cafés oriundos do grupo de arábica e conilon, foram submetidas a processos de fermentação e apresentas a oito Q-Graders, em dois países distintos, Rússia e Brasil, para que fosse possível avaliar o nível de calibragem dos profissionais em relação aos cafés que sofreram modificações em seus processos de pós-colheita. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado. As médias dos diferentes níveis de qualidade de aplicações Q-Graders Russos e Brasileiros foram comparadas usando o teste de 5% a probabilidade. Foi elaborada uma análise de similaridade entre os cafés e entre os degustadores, com uma matriz com as variáveis e, posteriormente, foram construídos dendrogramas utilizando a distância euclidiana média. Os resultados indicam que os profissionais possuem uma percepção sensorial com nível elevado de calibragem, todos os provadores observaram defeitos em um único café, indicando consistência da metodologia. Por fim, os resultados indicam que para o café conilon, as fermentações promoveram notas sensoriais próximas ao café arábica e em alguns cenários, notas superiores.
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    Avaliação da aceitação por consumidores de café “tipo rio” tratados quimicamente
    (Embrapa Café, 2015) Pereira, Lucas Louzada; Passos, Marise Lira; Guarçoni, Rogério Carvalho; Caten, Carla ten; Brioschi Junior, Dério; Silva, Daniela Viana da; Cardoso, Wilton Soares
    Diariamente, milhares de pessoas consomem café ao redor do mundo, o café carrega consigo diferentes nuances e características que fazem desta bebida única. Na cadeia produtiva do café, a qualidade final da bebida, está intimamente ligada a diversas variáveis que muitas vezes são complexas e nem sempre podem ser controladas. Com a hipótese que existe a possibilidade de melhorar ou minimizar os efeitos organolépticos presentes no café tipo rio, que apresentam sabor mais acentuado de iodofórmio, este tipo de café mesmo após a torrefação manter sabor e odor característico. Sabe que na torrefação é que acontece a reação de Maillard, reação responsável pelo desenvolvimento da cor, sabor e aroma dos grãos de café torrado. Com intuito de avaliar potencial de melhoria do café rio através da alteração ou potencialização das reações de Maillard que envolve a formação de sabor, cor e aroma dos grãos de café durante a torrefação, este trabalho testou dois tratamento químico em cafés tipo rio e após os tratamentos essas amostras e outros cafés, utilizados como comparação e testemunhas, seguiram para uma análise sensorial, a fim de verificar se seria possível haver uma diferença significativa nos cafés tratados quimicamente com ácido lático a 1 e 5%, por 12 horas. A análise sensorial seguiu um teste de aceitação em uma escala hedônica de nove pontos, dos 5 diferentes cafés em relação a um conjunto de atributos: aroma, sabor, cor e impressão global, por 58 consumidores. Os resultados indicaram que com os consumidores não treinados, não foi possível encontrar diferença significativa entre os café tratados quimicamente e as testemunhas, o café rio sem tratamento e blend (café rio e café conilon 1:1), consumidores não treinados dificilmente conseguem distinguir pequenas nuances de qualidade em cafés, apesar de que as médias do café conilon foram inferiores as medias dos demais tratamentos para as características aroma, sabor e impressão global.
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    O efeito da interação entre provadores no momento da degustação de cafés especiais
    (Embrapa Café, 2015) Pereira, Lucas Louzada; Cardoso, Wilton Soares; Guarçoni, Rogério Carvalho; Caten, Carla Schwengber ten; Sousa, Luiz Henrique Bozzi Pimenta; Brioschi, Dério; Viana, Daniela
    O café é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo, onde diariamente milhares de pessoas apreciam suas diversas características. Grande parte dos fatores determinantes da qualidade está associada aos processos de colheita, processamento, secagem e armazenamento e influenciam diretamente a qualidade final no momento da prova de xícara. Desta forma, a complexidade de avaliação de atributos qualitativos é uma tarefa que deve ser realizada por julgadores treinados. No Brasil, a prova de xícara é tida como a referência para determinação da qualidade sensorial do café. Geralmente este processo está a cargo de provadores profissionais que possuem experiência para de avaliação de cafés. Os concursos de cafés especiais refletem o zelo da produção de qualidade e é neste momento que os produtores são postos a prova, quando suas amostras são avaliadas por referees, a fim de se determinar quais são os melhores cafés ao final de cada safra. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da interação entre provadores durante um concurso de cafés especiais, principalmente observando se a conversação entre eles exerce influência na avaliação sensorial. Para realização do estudo foram utilizadas 20 amostras participantes da etapa final de um concurso de cafés especiais na região Serrana do Estado de Espírito Santo. O estudo foi conduzido com quatro provadores com experiência em análise sensorial de café, que provaram as amostras no primeiro dia e no segundo dia, respectivamente, sem e com interação entre eles. Os resultados indicam que a interação entre os provadores influenciam significativamente as avaliações e que as interações geram ruídos sobre os resultados, demonstrando que o protocolo de provas da SCAA deve ser seguido rigorosamente, a fim de se evitar equívocos/distorções nos procedimentos de análise sensorial.