SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Fenóis totais nas folhas dreno e fonte de cafeeiro (Coffea arabica L.) com e sem produção
    (2005) Salgado, Paula Rodrigues; Favarin, Jose Laercio; Leandro, Roseli Aparecida; Embrapa - Café
    Os vegetais apresentam defesa natural contra os fatores externos por meio da síntese de compostos fenólicos no metabolismo secundário. Entretanto, pouco se sabe sobre a variação dos teores dessa substância em relação à idade da planta, estádios fenológicos do cafeeiro e a distribuição dentro da planta. A presente pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de verificar as concentrações foliares (folhas dreno e fonte) de fenóis totais em cafeeiro cv. Obatã 1669-20, em plantas com carga pendente e plantas sem produção, por meio de desbastes manuais. As quantidades de fenóis totais determinadas nas plantas com produção (17,40 mg 100 g-1 e 13,89 mg 100 g-1 folhas dreno e fonte, respectivamente) e sem produção de café (18,65 mg 100 g-1 e 12,76 mg 100 g-1 folhas dreno e fonte, nessa ordem) não variaram. No entanto, a concentração de fenóis totais na folhas novas (dreno) das plantas com e sem produção de café foi maior que a quantidade determinada nas folhas maduras (fonte), da ordem de 25 % e 46 %, respectivamente.
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    Fenóis totais nas fases de frutificação do cafeeiro
    (2005) Salgado, Paula Rodrigues; Favarin, Jose Laercio; Leandro, Roseli Aparecida; Embrapa - Café
    A resistência das espécies vegetais aos insetos e patógenos, mediante o acúmulo de substâncias tóxicas se dá por meio dos compostos fenólicos, avaliados como uma alternativa à suscetibilidade dos vegetais (Kosuge, 1969). De maneira geral, as plantas não ficam passivas as agressões que sofrem de vírus, viróides, fungos e bactérias (Bol et al., 1990) e insetos ou por agentes não-biológicos como a radiação solar, temperaturas extremas, poluição e outros. A resistência induzida trata-se de uma manifestação temporária de proteção, em que a planta é menos suscetível aos insetos e aos patógenos, devido ao estádio fenológico ou pela interação com as condições ambientais que podem, eventualmente, alterar a sua fisiologia. Esse trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o teor de fenóis totais de cafeeiro cv. Obatã 1669-20 durante o ciclo da planta nas fases de frutificação, em função das condições climáticas (radiação global e temperatura). A síntese de fenóis na fase de granação (14,68 mg 100 g-1) foi 31 % inferior em relação às quantidades determinadas na fase de maior produção dessas substâncias - fruto em maturação (21,24 mg 100 g-1). A metabolização de fenóis totais depende, indiretamente, da temperatura ( o C) e da radiação global (MJ m-2 dia-1), apresentando tendência inversa em relação a estas variáveis climáticas. A orientação do manejo fitossanitário deve levar em consideração as épocas em que há comprometimento da defesa natural da planta, em relação à produção de substâncias protetivas, como por exemplo os fenóis.