SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Ocorrência e severidade da contaminação de grãos de café (Coffea arabica L.) por fungos do gênero Aspergillus em diversas propriedades do sul de Minas Gerais
    (2000) Freitas, Renil Franklin de; Pfenning, Ludwig Heinrich; Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto; Maia, Terezinha de Jesus Abenassiff Ferreira; Santos, Angela de Fátima Carvalho; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Muitos fungos infectam os grãos de café alterando a qualidade quanto ao sabor e aroma. Várias espécies do gênero Aspergillus tem a habilidade de produzir toxinas deletérias à saúde humana como a ocratoxina. Um total de 68.000 grãos de café foram analisados com o objetivo de estudar a ocorrência e a severidade de contaminação por espécies do gênero Aspergillus. Amostras de 200 grãos de café coletadas em 170 propriedades localizadas na região sul de Minas Gerais foram desinfestadas com hiplocrito de sódio a 1%, permitindo assim a identificação de fungos contaminantes do interior dos grãos. Os grãos de café foram incubados segundo a técnica blotter test. As colônias formadas na superfície dos grãos foram expressas pelo Índice de Severidade de Contaminação (ISC) de acordo com uma escala de notas. Foram identificadas as espécies Aspergillus niger, Aspergillus tamarii, A. flavus, A. parasiticus, Aspergillus ochraceus, A. sclerotiorum, A. sulphureus e A. melleus. Entre os isolados do grupo do Aspergillus glaucus foram identificados os teleomorfos Eurotium herbariorum e Eurotiorum amstelodami. A diferenciação dos Aspergillus foi baseada na coloração e no aspecto visual das colônias. Todos os isolados de esporulação marrom café a negra foram identificados como A. niger. Todos isolados de esporulação marrom esverdeado foram identificados como A. tamarii. Para estas duas espécies houve correspondência entre a leitura direta das colônias formadas nos grãos de café. Colônias com massa de conídios amarelos formaram o grupo de A. ochraceus, as de conídios verdes o grupo do A. flavus e as de conídios de cor cinza o grupo A. glaucus. A espécie A. niger apresentou maior severidade de contaminação interna dos grãos de café com valor médio de 14,76%, em seguida os grupos de A. glaucus e de A. ochraceus, com 2,81% e 1,83%, respectivamente. Ocupando menores ISC interna aparece o grupo de A. flavus com 0,36% e a espécie A. tamarii com 0,26%. Foi determinada diferença altamente significativa (p<0,001) com relação à contaminação de Aspergillus niger, espécies do grupo A. ochraceus e do A. glaucus, podendo dizer que existe influência do efeito do local de cultivo. Houve diferença entre os períodos de colheita com relação aos ISC da espécie A. niger, das espécies do grupo A. ochraceus e do grupo A. glaucus. A espécie A. niger e o grupo A. ochraceus tiveram maiores ISC durante o período de seca. O grupo A. glaucus teve maior ISC na fase inicial do período de colheita C/S, quando comparada com outras fases as chuvas.