SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Uso da própolis, fosfito e aminoácido no desenvolvimento e controle de ferrugem e cercosporiose no cafeeiro recém implantado
    (2007) Bregagnoli, Marcelo; Bregagnoli, Flávia Cecílio Ribeiro; Gratieri, Luiz Augusto; Monteiro, José Mauro Costa; Souza, Celso Antônio Spaggiari; Bócoli, Fabrício Casagrande; Martins, Alex Eduardo Alves; Embrapa - Café
    A utilização de produtos que favoreçam a proteção e o desenvolvimento das plantas têm sido prática eficaz e acessível a diversos produtores, em especial na cafeicultura, que busca a utilização de produtos de menor toxicidade, o que pode levar a uma significativa redução do custo de produção da lavoura. Avaliou-se o efeito da aplicação do extrato de própolis (meio etanólico), fosfito Bionex® e aminoácido, em diferentes dosagens e associações, na cultura do cafeeiro recém instalado, variedade Catuaí 144. O experimento foi realizado na Fazenda Grama, Guaxupé, MG, no período de 18/08/2006 a 01/03/2007, em esquema de blocos ao acaso, totalizando 16 tratamentos e 3 repetições. As características avaliadas foram a altura de plantas (AP - 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª avaliações), número de folhas (NF - 1ª, 2ª, 3ª avaliações), ramos plagiotrópicos (RP - 3ª, 4ª e 5ª avaliações), diâmetro caule (DC - 3ª, 4ª e 5ª avaliações) e infestação de pragas e doenças de acordo com sua ocorrência em todas etapas. Avaliou-se o desenvolvimento de duas doenças de maior infestação, Cercospora coffeicola (cercosporiose) e Hemileia vastratrix (ferrugem), assim como o efeito fitotóxico dos produtos utilizados e ocorrência de frio. Os resultados demonstraram que na 2ª avaliação ocorreu fitotoxidez nas maiores concentrações das soluções, sobretudo quando se utilizou a maior dosagem de aminoácido (0,5%), associado ou não ao fosfito e a própolis. Na 3ª avaliação, houve diferenças altamente significativas entre os produtos, concentrações e misturas, sobressaindo a solução com 0,15% de extrato de própolis + 0,15% fosfito + 0,25% de aminoácido (Tratamento 13), que mais favoreceu o desenvolvimento de folhas, ramos e do caule. Entre as 3ª e 4ª avaliações, os tratamentos sofreram forte influência do longo período chuvoso não apresentando diferenças significativas. Na ocasião da 5ª avaliação, foi verificado que a associação do fosfito com própolis inibiu o desenvolvimento da ferrugem e cercosporiose, diminuindo o número de lesões.