SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Controle da cochonilha branca da roseta em café Conilon via pulverização foliar
    (2003) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Dentre os problemas que representam perda na produção e produtividade da cultura do café conilon no Espírito Santo, a cochonilha branca da roseta, Planococcus minor, vem tomando papel de praga-chave há alguns anos, em diversos municípios do Estado, principalmente nos anos de ocorrência de déficits hídricos acentuados. O inseto é citado na literatura em uma ampla variedade de hospedeiros, atacando a base dos frutos do cafeeiro, onde fica protegido dos inimigos naturais e da ação de defensivos. O ataque ocorre, inicialmente, em reboleiras, disseminando-se à medida que se observa um aumento de sua população, com consequente aumento da sucção de seiva e queda considerável de frutos ainda verdes. A incidência da cochonilha branca foi relatada por Fornazier et al (2000 e 2001) atacando café conilon nas regiões norte, central e sul do Estado do Espírito Santo, com incidência concentrada nas rosetas, estando presente desde a safra agrícola 94/95. Aloja-se nas raízes durante o inverno e se dissemina para a parte aérea através de formigas e por caminhamento próprio. Com o incremento na área atacada pela praga torna-se necessário o desenvolvimento de medidas emergenciais para seu manejo. Visando determinar a eficiência de produtos químicos no controle da cochonilha branca, aplicados através de pulverização foliar, foram instalados, nas safras agrícolas de 2000/2001 e 2001/2002, dois experimentos em lavouras adensadas e irrigadas de Coffea canephora, compostas por clones de maturação precoce, implantados no espaçamento de 2,0 x 1,5m. Os experimentos foram conduzidos em propriedade de agricultor, no município de Itarana/ES, a 300m de altitude, em lavouras de café conilon fertiirrigado por gotejamento com idade de 3 e 4 anos, respectivamente, onde previamente foi constatada a presença da praga-alvo no ano anterior. O delineamento experimental utilizado para os dois experimentos foi o de blocos casualizados, sendo que o primeiro experimento foi conduzido com 16 tratamentos e o segundo com 14, com quatro repetições. No experimento conduzido na safra 2000/2001, foram testados diversos produtos químicos em pulverização, assim como duas épocas de pulverização. No experimento da safra 2001/2002, procurou-se realizar o controle da praga de acordo com seu aparecimento e/ou ressurgência na lavoura. A aplicação dos produtos foi realizada com pulverizador costal manual e bico 12, com consumo de calda de 666,67 l/ha. Os produtos utilizados no experimento 1 foram: Acetamiprid, Clorpirifós+Betacyfluthrin, Dimethoate, Fenpropathrin, Imidacloprid, Spinosad, Thiacloprid, Thiamethoxan e Zetacypermethrin. No experimento 2, utilizou-se: Acetamiprid, Bifenthrin, Carbosulfan, Clorpirifós, Clorpirifós+Betacyfluthrin, Dimethoate, Fenpropathrin, Imidacloprid, Thiacloprid, Thiamethoxan e Zetacypermethrin. As eficiências de controle foram obtidas através da avaliação da percentagem de rosetas infestadas em 50 ramos de café tomados aleatoriamente na área útil das parcelas. A avaliação dos experimentos instalados na safra 2000/2001 foi realizada cerca de 30 dias antes da colheita do café, em maio/2001. Na safra 2001/2002, a primeira avaliação foi realizada em janeiro/fevereiro/2002 e a segunda em maio/2002. Os resultados mostraram-se bastante influenciados pelo potencial de infestação da lavoura, haja vista que os produtos testados na safra 2001/2002 apresentaram eficiências de controle muito superiores aos usados na safra 2000/2001. O número de pulverizações a ser realizada depende da infestação da praga no campo, devendo ser acompanhada para tomada de decisão. Na safra 2000/2001 testaram-se duas épocas de aplicação, em setembro e em setembro e dezembro, observando-se que nenhuma delas foi suficiente para promover controle satisfatório da praga próximo à colheita. Nessa safra a alta pressão de infestação da praga fez com que se observasse o caminhamento inicial da cochonilha da roseta a partir de agosto/setembro, época em que foi realizada a primeira pulverização. Na safra 2001/ 2002, as infestações foram mais tardias e com menor intensidade, provavelmente devido às chuvas que ocorreram na região. Os produtos que se destacaram foram o Clorpirifós, Clorpirifós + Betacyfluthrin, Dimethoate, Carbosulfan, Zetacypermethrin e Bifenthrin. Os nicotinóides aplicados via foliar não apresentaram eficiências satisfatórias no controle da praga. O fechamento das lavouras de café conilon, principalmente as implantadas em sistema de adensamento, pode se tornar um impecilho para a utilização de pulverizações foliares para o controle da cochonilha, embora, emergencialmente, o controle possa ser feito dessa forma, procurando-se observar o início das infestações e a ressurgência da praga após as aplicações. Deve-se também, evitar o uso continuado do mesmo grupo químico visando o não desenvolvimento de resistência pela praga.
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    Tipificação do café arábica produzido no estado do Espírito Santo - Safra 99/00
    (2001) Muner, Lúcio Herzog De; Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Pagio, Vanildo; Oliveira, Gilmar Martinuzzo de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Estado do Espírito Santo vem, ao longo dos anos, consolidando-se como um dos maiores produtores brasileiros de café, tendo adquirido na atividade uma importância social e econômica, em razão da empregabilidade e geração de divisas agrícolas para o Estado. A qualidade do café é meta da Secretaria de Estado da Agricultura, através do Programa de Sustentabilidade para o Café das Montanhas do Espírito Santo, buscando agregação de valor ao café do Espírito Santo. Com o objetivo de dar suporte ao programa, foram amostrados 36 municípios produtores de café arábica, com um total de 315 amostras, de agosto a dezembro/2000, sendo estas referentes à safra 99/00, realizadas no café em estoque na propriedade rural. Quantificou-se o número de grãos sadios, pretos, pretos-verdes, verdes, ardidos, brocados e quebrados, de acordo com COB (Decreto Lei nº 27.173), calculando-se o tipo e as freqüências de ocorrência dos defeitos, por região. Procedeu-se à prova de xícara para se determinar a bebida das amostras. Observou-se que os maiores índices de defeitos foram observados na região de São Gabriel da Palha, seguido de Cachoeiro de Itapemirim, Vitória, Alegre, Centro-Serrana e Colatina. Os defeitos mais freqüentes foram: quebrados, ardidos, verdes, pretos-verdes, impurezas, pretos e brocados, em ordem decrescente. A freqüência da soma das ocorrências mostrou 28,24% das amostras com tipo 6 e superiores. A maior incidência foi de café tipo 7 (26,69%). Foram constatados 62% de presença de peneira 17 e acima, evidenciando um café de fava grande. A bebida rio foi a mais freqüente (43%), porém constatou-se 21% das amostras com bebida dura ou melhor.
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    Difusão e transferência de tecnologia para a cultura do cafeeiro no estado do Espírito Santo: manejo da broca-do-café
    (2001) Soares, Sammy Fernandes; Muner, Lúcio Herzog De; Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Silva, Antônio Elias Souza da; Salgado, José Sérgio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), é um dos principais problemas da cafeicultura no Estado do Espírito Santo, provocando perdas na produção e prejudicando a qualidade do produto. Com o objetivo de elaborar, operacionalizar e divulgar um programa de manejo da broca-do-café, foram realizadas ações de transferência de tecnologia, as quais são apresentadas no presente trabalho. A infestação pela praga foi o indicador adotado para fundamentar as ações do programa. Extensionistas foram treinados para fazer as amostragens, em todos os municípios produtores de café. As amostragens foram realizadas em 97,22% dos municípios do Espírito Santo, em 15 propriedades por município e em dois talhões por propriedade, totalizando 1.676 amostragens em 880 propriedades. Com os resultados obtidos nos levantamentos, foram estabelecidas ações de difusão e transferência de tecnologia e desenvolvido o programa de manejo da broca-do-café, no ano de 2000, sendo realizadas 880 visitas técnicas a propriedades de cafeicultores e 117 eventos de difusão e transferência de tecnologia, com o envolvimento de 10.880 participantes. A operacionalização do programa de manejo da broca-do-café possibilitou efetiva interação de pesquisadores e extensionistas do Incaper na busca de soluções para um dos principais problemas da cultura no Estado.
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    Infestação de campo da broca-do-café, em café Conilon, no estado do Espírito Santo - Safra 2000/2001
    (2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Arleu, Renato José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com 6,7milhões de sacas beneficiadas, produzidas na safra agrícola 99/00, o Estado do Espírito Santo consolida sua importância como o segundo maior produtor brasileiro de café e como o primeiro produtor de café conilon, com 4,0 milhões de sacas. As condições de cultivo do café no Estado apresentam grande variação da região do conilon para a do arábica, propiciando as mais diferenciadas condições à ocorrência de pragas e patógenos. Pelos danos ocasionados, a broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), é considerada um dos principais problemas enfrentados pela cafeicultura de conilon nas regiões norte e sul do Espírito Santo. Procurou-se caracterizar a infestação da broca-do-café, em café conilon, visando fornecer subsídios à implantação de um programa estadual de manejo da praga. Em 60 municípios do Estado foram amostrados 30 talhões de café/município, demarcados ao acaso, com cerca de 5.000 plantas. A amostragem foi realizada coletando-se 1.000 frutos por talhão, nos meses de dezembro de 2000/janeiro e fevereiro/março de 2001. Foram considerados infestados os frutos que apresentavam formas vivas da broca ou com as suas sementes atingidas pela praga. Para agrupamento dos dados quanto à incidência da broca, utilizaram-se os índices de 3% e 5% de infestação, recomendados para controle. Os dados obtidos mostraram que a população da broca-do-café, na safra agrícola 2000/2001, se encontrava baixa, evidenciando que as perdas relativas à broca e os defeitos associados à sua ocorrência terão pequena importância na comercialização da safra 00/01. Somente nos municípios de Apiacá, Atílio Vivácqua, Ecoporanga, Mimoso do Sul, Muqui e Vila Velha foram encontradas maiores populações, tendo mais de 50% de talhões com infestação superior à recomendada para controle, mostrando a necessidade de interferência nesses municípios.
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    Infestação de campo da broca-do-café, em café arábica, no estado do Espírito Santo - Safra 2000/2001
    (2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Estado do Espírito Santo é o segundo maior produtor brasileiro de café, com cerca de 6,7 milhões de sacas (60 kg) beneficiadas, das quais 2,2 milhões são de arábica. A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), é considerada fator-chave para melhoria da qualidade do café no Programa de Sustentabilidade para o Café das Montanhas do Espírito Santo. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a população da broca-do-café, em café arábica, em diversas regiões do Espírito Santo, visando fornecer subsídios à implantação de um programa estadual de manejo da praga. Foram amostrados 30 talhões de café demarcados ao acaso/município, com cerca de 5.000 plantas, em 39 municípios do Estado. A amostragem foi realizada coletando-se 1.000 frutos por talhão, nos meses de janeiro e março-abril de 2001. Foram considerados infestados os frutos que apresentavam formas vivas da broca ou com as suas sementes atingidas pela praga. Para efeito de agrupamento de dados quanto à incidência da broca, utilizaram-se como parâmetros os índices de 3 e 5% de infestação, que são os recomendados para o seu controle. Os dados obtidos evidenciaram alta população da broca-do-café em todas as regiões do Estado. Nos municípios de Alegre, Apiacá, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Ecoporanga, Guaçuí, Ibatiba, Iúna, Muniz Freire, Muqui, Vargem Alta e Viana, foram encontradas as maiores infestações no mês de janeiro, tendo mais de 50% de talhões com infestação superior à recomendada para controle, evidenciando assim a necessidade de interferência nas áreas e de capacitação dos produtores para o correto manejo da praga.
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    Danos da broca-do-café em café Conilon, em nível de propriedade agrícola, no estado do Espírito Santo - Safra Agrícola 99/00
    (2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Oliveira, Gilmar Martinuzzo de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera, Scolytidae), é a praga-chave da cafeicultura capixaba, em razão de as condições climáticas que ocorrem no Espírito Santo propiciarem condições para sua ocorrência em infestações diferenciadas, causando consideráveis perdas à economia estadual. O objetivo do trabalho foi quantificar os danos causados pela broca em café armazenado da safra agrícola 99/00. Foi coletado um total de 368 amostras de café, em 44 municípios produtores de café conilon. A quantificação da incidência de grãos brocados foi realizada pela contagem do número de grãos sadios e brocados em 300 g de café pilado, subdividido em amostras de 100 g. Os resultados obtidos mostraram infestações de 1,00 a 22,38%, com média de 9,46% de grãos brocados, representando uma perda de cerca de 216,45 mil sacas beneficiadas de café conilon, num total de 4,5 milhões de sacas colhidas na safra 99/00. O defeito brocado representou 32,10% do total de defeitos do café conilon do Espírito Santo.
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    Danos da broca-do-café em café arábica, em nível de propriedade agrícola, no estado do Espírito Santo - safra agrícola 99/00
    (2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Arleu, Renato José; Pagio, Vanildo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera, Scolytidae), é a principal praga da cafeicultura na região das montanhas capixabas, pelo fato de as diferenciadas condições climáticas que ocorrem no Espírito Santo propiciarem condições para sua ocorrência, também, em infestações diferenciadas, levando a perdas consideráveis no setor primário estadual. O objetivo do trabalho foi quantificar os danos causados pela broca em café arábica armazenado da safra agrícola 99/00. Foi coletado um total de 315 amostras de café, em 36 municípios produtores de café arábica. A quantificação da incidência de grãos brocados foi realizada pela contagem do número de grãos sadios e brocados em 300 g de café pilado, subdividido em amostras de 100 g. Os resultados obtidos mostraram infestações de 0,44 a 29,23%, com média de 4,29% de grãos brocados, representando perda de cerca de 50 mil sacas beneficiadas de café arábica, num total de 2,2 milhões de sacas colhidas na safra 99/00. O defeito brocado representou 6,15% do total de defeitos do café arábica do Espírito Santo. A quantificação dos danos indiretos à qualidade ainda não foi estimada.
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    Tipificação do café Conilon produzido no estado do Espírito Santo - Safra 99/00
    (2001) Muner, Lúcio Herzog De; Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Oliveira, Gilmar Martinuzzo de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Espírito Santo, onde são cultivadas as espécies de café arábica e conilon, é o primeiro produtor nacional da espécie Coffea canephora, com altitude de 450 m, sendo considerado o divisor de implantação das lavouras. O conilon, além de sua exportação como café verde, é utilizado na indústria do solúvel e para o mercado interno, na composição de blends, em diversas percentagens de mistura. Visando monitorar a qualidade do café conilon no estado, foram amostrados 44 municípios, em junho-julho/2000, sendo as amostras referentes à safra 99/00, realizadas no café em estoque na propriedade rural. Quantificou-se o número de grãos sadios, pretos, pretos-verdes, verdes, ardidos, brocados, quebrados e impurezas, calculando-se o tipo e a freqüência de ocorrência dos defeitos, por região. Observou-se que os maiores índices de defeitos foram verificados na região de São Gabriel da Palha, seguida de Linhares, Pinheiros, Vitória, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim, Alegre e Centro-Serrana. Os defeitos mais freqüentes foram grãos brocados, ardidos, verdes, quebrados, pretos, impurezas e grãos pretos-verdes, em ordem decrescente. Apenas 8,5% das amostras apresentaram tipo 6 e superiores. A maior incidência foi de amostras dos tipos 7/8, 6/7 e 7, respectivamente, com 28,5%, 22,0% e 18,5%. Cafés tipo 8 e AB8 somaram 22,5% das amostras. Quanto à formação do grão, observou-se que 61,65% dos grãos apresentavam classificação de chatos e 38,35%, de moka. Quanto ao tamanho da fava, 18,70% dos grãos apresentaram peneira 17 e acima; e 67,57%, peneira 15 e acima.
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    Tipificação do café Conilon produzido no estado do Espírito Santo - safra 98/99
    (2000) Fornazier, Maurício José; Muner, Lúcio Herzog De; Martins, David dos Santos; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Almeida, Luciano Firme de; Pagio, Vanildo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Espírito Santo cultiva as espécies de café arábica e conilon, sendo a altitude de 450m o seu divisor. O conilon é utilizado, além da exportação como café verde, para a indústria do solúvel e para o mercado interno. Visando monitorar a qualidade do café conilon no estado, foram amostrados 13 municípios, em março/2000, sendo as amostras referentes à safra 98/99, realizadas no café em estoque na propriedade rural. Quantificou-se o número de grãos sadios, pretos, verdes, ardidos, brocados e quebrados, calculando-se o tipo e a freqüência de ocorrência dos defeitos, por região. Observou-se que os maiores índices de defeitos foram observados na região Centro-Serrana, seguida de Cachoeiro de Itapemirim, Vitória e Colatina. Os defeitos mais freqüentes foram grãos ardidos, brocados, quebrados, verdes e pretos, em ordem decrescente. 17% das amostras apresentaram tipo 6 e superiores. A maior incidência foi de amostras tipo 7 e 7/8.
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    Tipificação do café arábica produzido no estado do Espírito Santo - safra 98/99
    (2000) Fornazier, Maurício José; Muner, Lúcio Herzog De; Martins, David dos Santos; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Pagio, Vanildo; Almeida, Luciano Firme de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cafeicultura capixaba vem, ao longo dos anos, consolidando-se como um dos maiores produtores brasileiros de café, tomando importância pela empregabilidade e geração de divisas agrícolas para o Estado. A qualidade do café é meta da Secretaria de Estado da Agricultura, através do Programa de Sustentabilidade para o Café das Montanhas do Espírito Santo, buscando agregação de valor ao café do Espírito Santo. Com o objetivo de dar suporte ao Programa, foram amostrados 16 municípios produtores de café arábica, em março/2000, sendo as amostras referentes à safra 98/99, realizadas no café em estoque na propriedade rural. Quantificou-se o número de grãos sadios, pretos, verdes, ardidos, brocados e quebrados, calculando-se o tipo e as freqüências de ocorrência dos defeitos, por região. Observou-se que os maiores índices de defeitos foram observados na região de Cachoeiro de Itapemirim, seguida de Alegre, Vitória, Centro-Serrana e Colatina. Os defeitos mais freqüentes foram grãos quebrados, verdes, ardidos, brocados e pretos, em ordem decrescente. A freqüência de ocorrência mostrou 18,7% das amostras com tipo 6 e superiores. A maior incidência foi de café tipo 7 (45,3%).