SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Resistência à broca em espécies e variedades de café
    (2005) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Ito, Dhalton Shiguer; Azevedo, José Alves de; Ribeiro, Claudionor; Mata, João Siqueira da; Cotarelli, Vinícius Messas; Doi, Deisy Saori; Embrapa - Café
    A broca (Hypothenemus hampei) do café Coffea spp. é uma das principais pragas da cafeicultura brasileira, provocando perdas na produção e na qualidade da bebida. Existem muitos estudos sobre o controle químico, biológico e cultural desta praga, entretanto, o controle genético não tem sido pesquisado por falta de fontes de resistência genética. O objetivo deste trabalho foi identificar fontes de resistência genética a H. hampei em diferentes espécies de café do banco de germoplasma do IAPAR, Londrina, PR. Foram realizadas avaliações preliminares de campo, sem repetição, e testes de confinamento e de livre escolha, em laboratório, com repetições, onde foi colocado um fruto por broca em placas de Petri. No teste de confinamento, utilizou-se como variável a porcentagem de frutos sem brocas sendo estas analisadas pelo teste de médias Scott-Knott. No de livre escolha, as comparações entre os genótipos foram realizadas através do teste de c 2 , usando como variável a porcentagem de frutos brocados. Os genótipos avaliados possuem genes das espécies de café, C. arabica, C. canephora, C. dewevrei, C. congensis, C. kapakata e C. eugenioides e de Psilanthus bengalensis. Foi observado que C. eugenioides, C. kapakata e P. bengalensis constituem importantes fontes de resistência à broca. Os dois primeiros podem apresentar substâncias voláteis repelentes à broca na casca e a resistência de P. bengalensis pode estar também no grão. É necessário transferir os genes destes três genótipos para as cultivares comerciais. Estes três genótipos precisam ser estudados nas diversas áreas de pesquisa do café para analisar: as substâncias voláteis, o uso dos genes de resistência para realizar transgenia, o uso das substâncias antagônicas como inseticidas ou repelentes botânicos, a possibilidade de usar genótipos mais atrativos em armadilhas de broca e a taxa de reprodução da broca.